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RESUMO PSICOLOGIA JURÍDICA

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RESUMO - PSICOLOGIA JURÍDICA
- a “missão” do Direito é exatamente a de harmonizar as relações sociais intersubjetivas, ou seja, pacificar conflitos.
=> MECANISMOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
=> CONCILIAÇÃO
- apoiada na figura do conciliador, que induz as partes a comporem a solução propondo sugestões para o acordo, indicando mutuas concessões. A sua natureza é contratual, podendo ainda ser convencional ou regulamentada (justiça do trabalho).
- o conciliador procura mostrar as vantagens de um acordo, que, muitas vezes com concessões mútuas, evita maiores prejuízos (demora, custo, incerteza, desgaste emocional etc.)
=> MEDIAÇÃO
- mediação tem uma fineza, uma sutileza, uma sofisticação de comportamento, com o afetivo, com o pessoal, com o subjetivo, com a personalidade da pessoa, muito maior do que a conciliação.
- o conciliador pode interferir mostrando as vantagens e guiando as partes em relação a acordar. Na mediação as partes têm ainda maior autonomia para construírem um acordo.
- mediador, que é escolhido de comum acordo pelas partes, serve de canal de comunicação entre os litigantes visando a uma decisão em que prevaleça a vontade das partes, e nunca a sua. Explora o conflito para identificar os interesses. Não decide, não sugere soluções, mas trabalha para que os envolvidos as encontrem, atua ajudando.
- a mediação é muito mais livre, leve e solta, muito mais aberta, muito mais informal que a conciliação.
- a mediação esta o tempo todo aberta para as questões de fundo psicológico. Ela é menos técnica, ela é menos formal, ela é menos jurisprudencial. 
- Mediação é o caminho para o crescimento psicológico.
- Características:
a) VOLUNTÁRIA. 
b) JUDICIAL ou EXTRAJUDICIAL - ela pode ocorrer antes ou depois de instalada a controvérsia. 
c) CONFIDENCIAL - se houver observadores, o mediador deve assumir compromisso de confidencialidade. O mediador não pode ser testemunha. Até para que ele possa, atuando como mediador, ter a maior, a mais construtiva liberdade para tentar o sucesso da empreitada que é a mediação e não o julgamento.
d) IMPARCIAL. A posição do mediador deve ser a mais plena, a mais absoluta imparcialidade. 
=> NEGOCIAÇÃO
- o conciliador ta usando, ta fazendo negociação o tempo todo, o mediador ta fazendo negociação o tempo todo.
- 1ª) etapa para se preparar uma negociação é a conscientização (deixar clara as vantagens da negociação, procedimento estratégico, importantíssimo, explicar resultados possíveis, indicar os riscos e ônus do litígio, mostrar que a via negociada não representa de modo algum qualquer indício de fraqueza ou subordinação)
- 2ª) etapa - ação (concentrar no objetivo, criar uma atmosfera favorável para o diálogo - fugir, do erro fatal, o mau hábito de brigar: Preparar, Negociar, Fechar,Concluir)
- Como é que funciona, didaticamente, uma boa negociação? Ela nasce de uma boa inferência, com uma boa inferência, eu sou capaz de fazer um bom mapeamento de interesses, entender um pouquinho o que eu estou colocando, quais são as minhas cartas, que cartas eu vou descartar, que cartas o adversário vai descartar, um bom mapeamento de interesses produz uma boa MASA (melhor alternativa sem acordo - como se fosse um plano B), entender bem a minha MASA e a MASA adversária. Com uma boa MASA , estou conscientizado, fiz uma boa preparação, muito provavelmente vou fazer uma boa negociação, um bom acordo, um bom fechamento. 
- se conhece bem a tua MASA e a do teu adversário você pode fechar um acordo muito mais conveniente pra você
=> Dano moral
- por exclusão, define-se dano moral aquele a que não correspondam as características de dano patrimonial.
=> ASSÉDIO MORAL
- relaciona-se com ao assédio no ambiente de trabalho.
- a conduta abusiva manifesta-se através de comportamentos, palavras, atos que possam trazer danos à integridade física ou psíquica (mais comumente), gerando sofrimento e degradando o ambiente de trabalho.
=> ASSÉDIO SEXUAL
- incitações sexuais, inoportunas e indesejadas, propostas, solicitações ou outras manifestações de mesma índole, verbais ou físicas, com maior ou menor emprego de violência, criando situação ofensiva, hostil, de abuso ou de intimidação.
- a Lei 10.224/01 que regula ser necessário para configurar o assédio sexual: posição de ascendência, relação de poder, a parte ativa tem que ser superior hierárquico (nem sempre é homem assediando mulher, o contrário pode acontecer, ou pessoas do mesmo sexo), o assediado tem que demonstrar que não tem interesse na relação, pode até ter havido uma atração, mas ele tem que deixar claro que aquilo não o interessa.
=> Relação do Juiz com a sociedade
- as expectativas no mundo civilizado em relação ao juiz são grandemente esperançosas.
- sociedade espera que o juiz compreenda o quadro das aspirações sociais, não pode ser alienado, ele precisa está enfrentando aquilo tudo, com toda a coragem para enfrentar o desconhecido, errando muitas vezes, o erro vai promovendo o crescimento, realizando trabalho de notável competência técnica, mas não basta ser esse positivista, não basta ter essa competência técnica, ela é indispensável, mas não apenas isso, que se imprima nas decisões convicção, valores, lucidez, capaz de ultrapassar os postulados positivistas. 
- A interconexão entre mídia e poder judiciário é positivo quando se consolidam mutuamente. A imprensa pode ser esteio para assegurar a independência do judiciário, e este pode ser o ponto de sustentação para o exercício de liberdade de imprensa. Quando isso funciona as coisas funcionam muito bem. 
- Duas áreas, dois poderes de consolidação da democracia, se desafiam, se sinergizam e cria um sistema de correlação interna que os valorizam mutuamente. 
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