Avaliando o Aprendizado - Aula 08

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AULA 8 – DIREITOS HUMANOS
(AVALIANDO O APRENDIZADO)
		1.
		O ano de 1968, "o ano que não acabou", ficou marcado na história mundial e na do Brasil como um momento de grande contestação da política e dos costumes. O movimento estudantil celebrizou-se como protesto dos jovens contra a política tradicional, mas principalmente como demanda por novas liberdades. O radicalismo jovem pode ser bem expresso no lema "é proibido proibir". Esse movimento, no Brasil, associou-se a um combate mais organizado contra o regime: intensificaram-se os protestos mais radicais, especialmente o dos universitários, contra a ditadura. Por outro lado, a "linha dura" providenciava instrumentos mais sofisticados e planejava ações mais rigorosas contra a oposição. O Ato Institucional nº 5 (AI-5), baixado em 13 de dezembro de 1968, durante o governo do general Costa e Silva, foi a expressão mais acabada da ditadura militar brasileira (1964-1985). Vigorou até dezembro de 1978 e produziu um elenco de ações arbitrárias de efeitos duradouros. Definiu o momento mais duro do regime, dando poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados. A Constituição de 1988 que marca a redemocratização do Brasil, prevê um sistema de crises que legalmente contempla através de dois institutos, a supressão temporária de direitos fundamentais, e que em nada se assemelha ao mencionado instrumento arbitrário que foi o AI5. Na vigência do estado de sítio só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas, exceto:
		
	
	
	
	
	suspensão da liberdade de reunião e busca e apreensão em domicílio;
	
	
	intervenção nas empresas de serviços públicos e requisição de bens;
	
	 
	restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações , inclusive restrições a difusão de pronunciamentos que parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas mesmo que liberada pela respectiva Mesa;
	
	
	quanto ao sistema estabelecido no curso do estado de sítio, para enfrentar os períodos de crise política nos quais a ordem constitucional e o próprio Estado se vêm ameaçados, está previsto o uso excepcional das forças armadas.
	
	
	obrigação de permanência em localidade determinada e detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
	 Gabarito Comentado
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		2.
		O Estado de Defesa, como exceção a regra de ¿direitos e liberdade¿, visa preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Assim, ele é:
		
	
	
	
	 
	Um instituto de direito de crise cuja restrição de direitos fundamentais é legitimada pelo próprio texto constitucional.
	
	
	Um instituto de direito de crise que forma uma ordem flexível que relaciona em numerus clausus todas as medidas de coerção passíveis de serem aplicadas pelo Estado.
	
	
	Um instituto de direito pleno onde não há restrição de direitos fundamentais, já que é legitimado pelo próprio texto constitucional.
	
	
	Um instituto de direito de crise decretado pelo Conselho da República e pelo Conselho de Defesa Nacional.
	
	
	Um instituto de direito de crise decretado pelo simples e auto convencimento do Presidente da República, sem necessidade de qualquer parecer.
	 Gabarito Comentado
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		3.
		Sobre o sistema constitucional de emergência, assinale a alternativa correta:
		
	
	
	
	
	Dentre as restrições a direitos decorrentes do Estado de Defesa destaca-se a possibilidade de se proceder à busca e apreensão em domicílio.
	
	
	O Estado de Sítio e o Estado de Defesa somente poderão ser decretados após a aprovação do Congresso Nacional.
	
	
	A decretação e a manutenção do Estado de Sítio e do Estado de Defesa prescindem de qualquer manifestação do Congresso Nacional.
	
	 
	O Estado de Defesa tem por escopo restabelecer a ordem pública ou a paz social em locais restritos e determinados.
	
	
	O tempo de duração do Estado de Sítio e do Estado de Defesa não poderá ser superior a 30 dias improrrogáveis.
	 Gabarito Comentado
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		4.
		Com relação ao prazo de vigência do estado de sítio e do estado de defesa, é CORRETO afirmar que:
		
	
	
	
	 
	O prazo máximo de duração do estado de defesa é de 30 dias, admitindo-se apenas uma prorrogação, pelo mesmo prazo.
	
	
	Não há disposição constitucional acerca do prazo máximo de duração do estado de defesa e do estado de sítio, haja vista serem medidas excepcionais e imprevisíveis.
	
	
	O prazo máximo de duração do estado de sítio pleno é de 30 dias, admitindo-se apenas duas prorrogações.
	
	
	O prazo máximo de duração do estado de sítio restrito é de 30 dias, admitindo-se apenas uma prorrogação, pelo mesmo prazo.
	
	
	O prazo máximo de duração do estado de sítio pleno é de 30 dias, admitindo-se sucessivas prorrogações, pelo mesmo prazo.
	 Gabarito Comentado
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		5.
		Acerca do estado democrático de direito excepcional, analise as afirmativas abaixo e assinale a resposta CORRETA: I) A comoção grave de repercussão nacional é pressuposto de fato para a decretação do estado de sítio pleno. II) A ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa é pressuposto de fato para a decretação do estado de sítio restrito ou atenuado. III) A resposta à agressão armada estrangeira é pressuposto de fato para a decretação do estado de sítio pleno.Somente é CORRETO o que se afirma em:
		
	
	
	
	
	II
	
	
	I e II
	
	
	I, II e III
	
	 
	II e III
	
	
	I e III
	 Gabarito Comentado
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		6.
		Com relação ao estado excepcional de direito, analise as assertivas abaixo e assinale a resposta CORRETA: I. A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, do estado de defesa ou de estado de sítio. II. Na hipótese do Congresso estar em recesso, deverá ser convocado extraordinariamente, no prazo de cinco dias, para apreciar o decreto devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.
		
	
	
	
	
	As duas assertivas são falsas e assertiva I justifica a assertiva II.
	
	
	As duas assertivas são falsas.
	
	
	A assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira.
	
	
	A assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa.
	
	 
	Ambas assertivas são verdadeiras.
	 Gabarito Comentado
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		7.
		Indique, dentre as hipóteses abaixo, pertinentes ao estado de defesa e de sítio, a proposta CORRETA
		
	
	
	
	
	Para a decretação do estado de sítio pelo Presidente da República, com o objetivo de prover a defesa do Estado e das instituições democráticas, carece de audiência dos Conselhos da República e de Defesa Nacional, é dispensável a autorização prévia do Congresso Nacional
	
	
	O Estado de Sítio Restrito ou Atenuado se faz necessário para restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na naturezados seguintes acontecimentos
	
	 
	Para a decretação do Estado de Defesa o Presidente da República deve, antecipadamente, tomar conhecimento dos pareceres emitidos pelo Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional
	
	
	O Estado de Defesa deve ser decretado em caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira
	
	
	Os atos praticadospelo executor da medida, durante o Estado de Defesa, não estão sujeitos, de vez que resultantes da instauração de um sistema de legalidade extraordinária, ao controle judicial
	 Gabarito Comentado
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		8.
		No que se refere à defesa do Estado e das instituições democráticas, é correto afirmar:
		
	
	
	
	
	As hipóteses de casos em que se poderá decretar o estado de defesa estão previstas de forma exemplificativa na Constituição Federal.
	
	
	A defesa das instituições democráticas caracteriza-se pela preponderância de um grupo de poder sobre o outro, com a imposição de uma legalidade extraordinária para restabelecer a ordem violada.
	
	
	A decretação do estado de defesa pelo Presidente da República deve ser precedida da autorização do Congresso Nacional.
	
	
	Em situações de calamidades naturais de grandes proporções, o estado de defesa poderá ser decretado por prazo indeterminado.
	
	 
	O controle político sobre a decretação do estado de defesa, pelo Presidente da República, deve ser realizado pelo Congresso Nacional.