Relatório Estagio Ensino Fundamental anos iniciais.

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PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
THAYNÁ NASCIMENTO DE MELO
PETRÓPOLIS
 MAIO 2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Prática De Ensino E Estágio Supervisionado Em Docência Das Séries Iniciais Do Ensino Fundamental
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil sob a orientação da Professora Marcia de Souza Borges.
Curso: Pedagogia
PETRÓPOLIS
2017
AGRADECIMENTOS
	Agradeço a Deus por ter me dado forças quando achei que já havia desistido. Obrigada Senhor por me proporcionar as alegrias vividas neste Estágio, aumentando e reafirmando a minha vontade de ser pedagoga. 
Agradeço aos Mestres da Universidade Estácio de Sá que ao longo do curso me motivaram. A estes que continuam me auxiliam formando a profissional que desejo ser. Obrigada a todos.
 “Não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”
 (Paulo Freire) 
SUMARIO
	1. INTRODUÇÃO
	6
	2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA
	7
	2.1 Caracterização da Escola
	7
	2.2 Caracterização da Turma e Aspectos a Serem Observados
	10
	3. DESENVOLVIMENTO E ANALISES DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
	12
	4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	 15
	5. REFERÊNCIAS
	 16
1. INTRODUÇÃO
	Este relatório elaborado pela aluna Thayná Nascimento de Melo, cursando Pedagogia 5° período, para relatar as observações do estágio supervisionado de Ensino Fundamental, na Escola Santa Maria Goretti, no primeiro semestre de 2017. O estágio foi iniciado em 08/05/2017 a 22/05/2017, acompanhado por uma Pedagoga que atua na turma do 5° ano do Ensino Fundamental. 
A direção da escola não se negou a prestar quaisquer informações sobre a estrutura ou conduta pedagógica, proporcionando liberdade para que as observações fossem realizadas. O referido estágio é de suma importância para instrumentalizar o estudante de pedagogia e futuro profissional da educação, para que o mesmo se familiarize com a prática pedagógica na sala de aula, com o convívio com os alunos e professor em um ambiente escolar e com seus problemas, desafios e dificuldades, mas também repletos de alegrias e realizações. Este relatório consta de caracterização da escola e turma observada, desenvolvimento e análise das atividades observadas e realizadas considerações finais, referências. O presente estágio tem por objetivo, ajudar a formar pedagogos preparados para a realidade escolar, através da inserção na instituição escolar, onde poderá refletir sobre a relação estabelecida entre a teoria e a prática e apropriar-se de conhecimentos com a interação de profissionais experientes.
2.	CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA OBSERVADA
2.1	Caracterização da Escola
A escola Santa Maria Goretti está situada na Rua Paulo Hervê nº 1539 Bingen, Petrópolis, RJ. Durante vários anos, os moradores sentiram necessidade de uma boa escola no lugar, e por iniciativa do Frei Matias Heidemann, um terreno foi cedido pela província, para que ela fosse construída. E assim, a Escola foi fundada em 1º de setembro de 1951, a partir de uma coleta de fundos feita com os moradores do bairro. No início de suas atividades a escola possuía somente o ensino fundamental, atualmente as atividades atendem alunos até o ensino fundamental II, atendendo em turno matutino o ensino fundamental segundo segmento e no vespertino o ensino fundamental primeiro segmento e educação infantil.
O bairro é basicamente residencial, tendo ao longo do tempo desenvolvido um comércio bastante ativo e também uma área industrial de muito valor, visto a localização do mesmo, a proximidade ao Terminal Rodoviário faz com que a unidade atende até alunos de fora do bairro, muitas vezes oriundos de bairros que mantem linhas interligadas do 1º distrito. Outra característica é a acessibilidade o que faz a Escola se destacar ao número de atendimento escolar e a inclusão. A comunidade é bastante homogênea, abastecida pela rede de águas e esgoto de Águas do Imperador, o bairro também é servido por transporte público, posto policial e coleta de lixo diariamente o que faz do bairro um lugar de qualidade para viver.
A estrutura física da unidade é muito boa, um pátio externo com estacionamento amplo e murado, pátio interno arborizado calçado, quadra de esportes estruturada, gradeada com acessibilidade, parquinho que atende aos alunos da educação infantil, além de:
 01 secretaria;
 16 salas de aula com ventiladores de teto;
 01 sala de leitura;
 01 sala de vídeo;
 01 cozinha grande; 
 01 refeitório grande;
 01 despensa;
 06 banheiros para alunos;
 01 banheiro para funcionários.
Dispostos um prédio antigo e conservado de 3 pavimentos, que ao longo do tempo sofreu algumas modificações e ampliações mas que mantem a fachada original desde a sua construções.
 Em relação ao corpo discente, foi observado que os alunos atendidos são em grande maioria de classe média baixa, de população e trabalhadores salariados. No que se refere à higiene e organização, a escola mantém uma boa estrutura em todos os espaços, onde além de contar com os profissionais que trabalham para manter o asseio da instituição, as professoras e os alunos auxiliam mantendo suas salas de aula limpa. A escola possui um total de 510 alunos matriculados, e um corpo docente de 42 funcionários assim distribuído:
1 Diretora geral graduada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia
2 Diretoras adjuntas graduadas em Pedagogia
2 Orientadoras educacionais graduadas em Pedagogia e pós-graduadas em Psicopedagogia
30 Professoras graduadas em Pedagogia
01 Secretária
10 Funcionários de apoio (auxiliar de serviços gerais, cozinheiras, zelador, inspetor).
 	A escola já contou com a parceria do Programa Mais Educação, que é uma estratégia do governo federal para promoção da educação integral no Brasil. A proposta que este programa quer evidenciar é de uma educação que busque superar o processo de escolarização tão centrado na figura escola. A escola de fato é um lugar de aprendizagem legítimo dos saberes curriculares e oficiais na sociedade, mas não devemos toma-la como única instância educativa. Deste modo integrar diferentes saberes, espaços educativos, pessoas da comunidade, conhecimentos... é tentar construir uma educação que, pressupõe uma relação da aprendizagem para a vida, uma aprendizagem significativa da qualidade cidadã.
O Projeto Político Pedagógico da escola tem o objetivo de formar cidadãos felizes e conscientes da sua importância na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Possui sintonia com a LDB, Diretrizes e PCN’s. Sua proposta possui clareza e objetividade.
No contexto da proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais se concebe a educação escolar como uma prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excludente. (PCN’s – vol. 1-1997 p.33).
O projeto político pedagógico é coerente com a realidade na qual a escola está inserida, tendo a intenção de traduzir o exercício permanentede reflexão de uma comunidade escolar, sobre a sua realidade e necessidade, e a partir destas apontar ações e estratégias conjuntas, que favorecem uma prática educativa humanizada e comprometida com reais princípios de cidadania e bem comum.
O projeto político pedagógico é realizado de maneira coletiva, envolvendo toda equipe escolar. Neste documento consta que acreditam que a construção do conhecimento e valores que garantem uma compreensão crítica e transformadora da realidade em que os alunos estão inseridos. Consta também neste documento que o princípio e finalidade do ensino cabem ao professor/as, funcionários/as, e especialista a tarefa de garantir a circulação do conhecimento, da multiplicidade de pensamento, bem como humanização nas relações decorrentes dos processos de ensino e de aprendizagem.
A qualidade da atuação da escola não pode depender somente da vontade de um ou outro professor”. É preciso a participação conjunta dos profissionais (orientadores, supervisores, professores polivalentes e especialistas) para tomada de decisões sobre aspectos da prática didática bem como sua execução. (PCN’s vol.1 -1997 pág.36).
 A Proposta Curricular do Projeto Político pedagógico é:
Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem;
Diminuir o índice de reprovação;
Garantir e ampliar o acesso à permanência na escola;
Dar condições para que o aluno se aproprie da leitura e da escrita;
Desenvolver no aluno o gosto pela escola e o interesse pelos estudos;
Colaborar com a formação integral, social, física, cognitiva, ética, sexual e ecológica dos alunos;
Incentivar atividades de cooperação e liderança;
Tornar o aluno corresponsável pelo processo educativo;
Promover a inclusão social;
Promover o contato e conhecimento das novas mídias e tecnologias;
Favorecer e estimular a participação de pais na vida escolar dos filhos;
Incentivar e motivar a participação dos alunos em diversas atividades como: concursos, olímpiadas, feiras, exposições entre outros.
2.2 Caracterização da Turma e Aspectos a Serem Observados
 	O referido estágio foi realizado em uma turma de 5º ano do ensino fundamental, no turno da tarde de uma escola municipal, com funcionamento de 12:45 às 17:00, com intervalo de 14:40 às 15:00.
A sala do 5º ano é ampla 3,50 x 7,00 metros, clara. Constam 2 ventiladores de teto e 2 portáteis, porém, ainda muito quente, já que neste horário o sol é constante, 4 janelas, cortina. O mobiliário é simples, porém, conservado. São 2 armários, uma mesa com uma cadeira para o professor, 5 fileiras de carteiras individuais para os alunos em um espaço satisfatório para a movimentação dos mesmos. Ainda neste espaço murais adornam as paredes porém pouco utilizados pela turma. A sala fica localizada em uma varanda no 2º piso da ala lateral, uma área recentemente construída para melhor atender os alunos.
A turma do 5º ano têm 32 alunos, 19 meninas e 13 meninos, a turma é interessada e tranquila, necessitando apenas de algumas intervenções feitas pela professora, para direcionar atenção e o silencio, mas de modo geral a turma não apresenta grandes alterações. Foi possível observar que a idade média da turma é de 10 anos, com apenas dois alunos que destoam dos demais, por estarem já com 14 anos completos no processo de repetência continua. Os alunos permanecem a maior parte do tempo em suas carteiras e se dirigem à professora de maneira afetuosa e com respeito. Foi observado que na maioria dos dias do referido estágio, não houve mudanças de comportamento da turma. O habito de montar seu canto para estudar, também foi observado, eles chegam colocam estojos e cadernos e garrafinhas de água em suas mesas e sentem-se muito à vontade.
Os alunos que estão fora do padrão normal da idade, não parecem muito diferentes dos demais, somente um deles tem um comportamento arredio e não é receptivo aos estímulos da turma. Outro aspecto que vale ressaltar é a hora do intervalo. Os alunos se colocam em fila e aguardam o sinal ser acionado, o que faz o ambiente se tornar ruidoso e alegre. Outras turmas se reúnem e são 20 min de brincadeiras e turmas reunidas. Vale ressaltar que a grande maioria dos alunos da turma observada, têm aparelhos celulares, de modelos até bastante modernos que ficam restritos a serem utilizados somente no horário do intervalo. E ao observar grupos se formam e a única coisa que pude ver, crianças conectadas a celulares, alguns com internet e outros com jogos de vídeo games, seleto são os grupos que brincam de bola ou correm pelo pátio em brincadeiras de crianças. 
A professora observada XXXX, é formada em Pedagogia desde 2002, com pós em educação religiosa e extensão e AEE (atendimento educacional especializado). Leciona na rede desde 2005, no primeiro turno faz atendimentos na sala de recursos e sala de leitura da referida escola. A professora é calma e se dirige aos alunos de forma carinhosa, se colocando sempre à disposição e com atitudes que permitem aos alunos dialogo e analises de suas atitudes. O vocabulário usado é claro, com voz pausada e tranquila, com palavras que os alunos estão habituados, sem metáforas e palavras rebuscadas. 
Por meio de um vocabulário simplificado, acompanhado de ilustrações fartas, quase sempre a expor professores e alunos sorridentes, um pressuposto básico é exaustivamente repetido: os problemas educacionais sempre podem ser resolvidos, bastando para isso que cada um “faça sua parte” (BUENO, p.303, 2007)
DESENVOLVIMENTO E ANÁLISES DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
A professora observada é calma e direciona as aulas de maneira tranquila, segue uma rotina diária de acolhida aos alunos e inicia as atividades do dia de acordo com o planejamento. E é nesse sentido que o trabalho do professor, ainda que não seja insubstituível, é enriquecedor. (CARVALHO, 1996). 
O planejamento é feito mensalmente em reuniões pedagógicas, que são realizadas quinzenalmente, em conjunto com a equipe de orientação pedagógica. A metodologia aplicada inclui ensino e atividades de português, matemática, ciências, história, geografia, educação física, educação religiosa e artes ao longo da semana, em alguns dias específicos até 3 matérias são apresentadas. A rotina diária da turma se dá com a acolhida de boa tarde e a apresentação das atividades planejadas para o referido dia. O conteúdo é explicado e passado no quadro, fazem uso também do livro didático e os exercícios de fixação apresentados para que os alunos copiem em seus cadernos e efetuem as atividades. Todas as atividades são explicadas aos alunos de maneira clara, em seguida iniciam as mesmas, muitas vezes buscando o auxílio da professora, para logo em seguida serem corrigidas. A professora relata que a prática de atividades de casa é comum e a turma responde bem a esta prática. 
O método de avaliação é continuada, onde a cada bloco de conteúdo finalizado é feita uma avaliação prévia, o que facilita a fixação do conhecimento para os alunos. O que segundo a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB), aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Da mesma forma, os resultados obtidos pelos alunos ao longo do ano escolar devem ser mais valorizados que a nota da prova final.
A rotina segue o horário das aulas e as matérias diárias, são três blocos de aula de 50 min em média, divididas segundo a carga horária exigida no currículo e uma vez por semana educação física que é feita pela própria professora, uma vez que a escola não dispõe de professor para esta matéria.
 	A primeira semana do referido estágio pude observar, aulas de português, matemática, ensino religioso, ciências e geografia, participei também de algumas aulas de educação física. As aulas de português observei e participei de alguns conteúdos específicos, com interpretação de texto, leitura, encontro consonantal, frases interrogativas, sinais e pontuação. A estas atividades a professora vai explicando,em seguida aplicando os devidos exercícios, e solucionando as dúvidas a medida que elas vão surgindo. Os alunos se dirigem à sua mesa, e muitas vezes a professora segue até os alunos que apresentam mais dificuldades. Está prática observei em relação a todas as matéria lecionadas. 
As aulas de matemática iniciou com apresentação de sistema de numeração decimal: 
Com registro, leitura e escrita numérica de grandes quantidades, onde a professora utiliza a algumas figuras para a ilustração da aula, fazendo com que os alunos reconheçam quantidades, possíveis de conhecimento. São criadas em sala situações-problemas envolvendo as quantidades para que os alunos solucionem e representem as mesmas. Durante a semana pude observar, atividades envolvendo as quatro operações e o sistema monetário brasileiro, composição e decomposição. As aulas são dinâmicas e agitadas.
O ensino religioso me pareceu a menina dos olhos da professora, visto que possui formação especifica nesta disciplina. Aula esta que todos os alunos participam. Ao questionar a professora sobre a diversidade de religião dos alunos, fui informada que os mesmos não questionam e os responsáveis estão cientes que este conteúdo não propõe orações e nem interferências em suas próprias religiões.
Quanto às aula de geografia, os alunos já estavam realizando um mini projeto segundo me foi relatado, sobre área urbana e rural, baseado na observação da paisagem do bairro da escola e a compreensão da dinâmica dos espaços urbanos. Os alunos reproduziram através de cartazes a paisagem dos entornos da escola, o que demandou as duas semanas de observação.
As aulas de história se concentram praticamente na história de Petrópolis, com a fundação da cidade além de datas comemorativas, pontos turísticos e curiosidades da nossa histórica cidade. Conteúdo este que se estendeu por todo estágio.
As aulas de ciências por mim observada foi o ponto alto do estágio. Os alunos ficam eufórico com as aulas. Nesta primeira semana o tema abordado pela professora foi a continuação do conteúdo magnetismo. As propriedades e características dos imãs naturais e artificias, funções do campo magnético, e metais. O que me levou em conjunto com a professora, que já havia pensado nesta possibilidade, a elaborar a oficina que foi aplicada junto aos alunos.
 A partir do interesse que os alunos demonstraram sobre a imantação, planejamos uma experiência onde produzimos uma geleca caseira magnética, de cola branca, corante, bórax, pó de ferro e palha de aço. O bórax é um tetraborato de sódio, um mineral, que ao entrar em contato com a cola branca e o pó de ferro forma uma massa de modelar gelatinosa que crianças adoram. Ao adicionar o pó de ferro automaticamente a massa passa a atrair pequenos objetos de metal, o que demonstramos aos alunos. Após a criação da massa colocamos pequenas quantidades de palha de aço e assim a massa atraía os pedaços, muitas vezes até engolindo o objeto, o que gerou uma euforia total. Durante a oficina tivemos o cuidado de manusear o bórax somente eu e a professora, e só então dar aos alunos a mistura pronta para que pudessem entender o processo e não correrem nenhum tipo de risco. Cabe ressaltar que o entendimento foi imediato e durante as aulas correntes os alunos somente queriam falar sobre esta experiência.
Para finalizar o relato das matérias por mim observadas, a educação física aula esta que não tem um professor específico e é função da professora. Em dias de sol as aulas são ao ar livre, na quadra externa da escola com atividades de bola, queimada, e atividades de movimento do corpo, sem muito esforço os alunos se divertem, entretanto a dinâmica é um pouco extenuante para a professora. Nos dias em que à chuva ou tempo fechado que não possibilite a ida à quadra, esta aula é suspensa e substituída por alguma das matérias relacionadas acima. Vale ressaltar que todos os alunos inclusive participam de todas as atividades.
A observação da turma e da professora me fez perceber particularidades importantes, mesmo diante de todas as dificuldades o trabalho é executado de maneira tranquila e dentro do planejamento feito. Durante o estágio houve duas reuniões, uma pedagógica de planejamento onde observei as colocações da equipe de orientação escolar, o que foi muito produtivo. E outra reunião do bimestre com os pais, a qual não participei, mas foi relatada no planejamento das aulas. A proposta curricular da escola é dita construtivista, mas demonstra mais tradicionalismo do que é pretendida. Os resultados tidos como satisfatórios, embora ao perguntar qual a posição da escola quanto ao IDEB, não fui informada, ficou para depois e não foi mencionado. Quanto a evasão escolar da escola, fui informada que no segundo segmento ela é pouco relevante e que o primeiro segmento tem uma grande procura inclusive.
 
 O estágio foi finalizado em 22 de maio do ano de 2017.
 “O estágio tem como finalidade o processo de formação do aluno, futuro profissional, de modo a considerar o campo de atuação como objeto de análise, de investigação e de interpretação crítica, a partir dos nexos com as disciplinas do curso.” (PIMENTA, 2004, p. 24)
4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório foi realizado com o objetivo de registrar o tempo de prática e vivência da aluna do curso de pedagogia da Universidade Estácio de Sá, inserido em um ambiente escolar, mais especificamente em uma sala de aula do Ensino Fundamental. Sendo de total importância sua análise, observação vivencia e participação das atividades envolvidas na escola e turma escolhida. Foi uma experiência incrível! Foram dias de muito esforço, aprendizado, tomada de decisão, escolhas e atitudes que me fizeram não só uma aluna da Pedagogia, mas uma pessoa mais realista, decidida, e me ver o quanto é preciso ser mais compreensiva e tolerante.
Com esta turma aprendi também a lançar um olhar mais humano para o professorado, e reconhecer que suas ações são certamente as maiores responsabilidades. Sigo afirmando o quanto este estágio contribuiu para minha vida pessoal e para minha formação acadêmica e principalmente para minha vida profissional. Este contato direto com a escola e tudo o que envolve suas características superou minhas expectativas iniciais, visto que minha prática maior é com a Educação Infantil. Onde eu pretendo me especializar e aprofundar meus conhecimentos. Entretanto este estágio me possibilitou ver novos horizontes, mesmo sendo um caminho árduo esta etapa da educação. 
Percebo que a atuação como educador consciente é importante, a responsabilidade que nos cabe na formação dessas, que representam o futuro, é fundamental, mesmo sabendo que nem sempre temos o reconhecimento e o valor que esta profissão merece, devemos cumprir com eficiência o nosso papel em busca de uma educação de qualidade.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacional: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica: Brasília (DF), 1997 Vol. 1, p. 33, 36. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf Acesso em 11 mai. 2017.
BUENO, Sinésio Ferraz. Semicultura e educação: uma análise crítica da revista Nova
Escola. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 12, n. 35, ago. 2007. Disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v12n35/a10v1235.pdf Acesso em 15 mai. 2017.
CARVALHO, Nelly de. Publicidade: a linguagem da sedução. São Paulo: Ática, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, Rio de Janeiro, vol 3, n 3 e 4, maio 2005/2006. Disponível em: www.revistas.ufg.br/poiesis/article/download/10542/7012. Acesso em 17 mai. 2017