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4 Resenha Wood

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RESENHA 
WOOD, Thomaz. Fordismo, Toyotismo e Volvismo: Os caminhos da indústria em busca do tempo perdido. São Paulo: Revista de Administração de Empresas, 1992. 12p.
Aluno(a): Patrik Anderson Menezes Rios Matrícula: 2013942762
	 O artigo aborda três métodos de produção da indústria automobilística, o Fordismo, com a produção em massa, o Toyotismo com a ascensão da produção flexível e o sistema de produção Volvismo, com a flexibilidade criativa.
O autor dá ênfase a diversos feitos que Henry Ford tenha conseguido com seus conceitos de produção. Alegando que essa evolução esteja ligada ao desenvolvimento do pensamento gerencial e das escolas administrativas.
Ford, no final do século XX, introduziu um sistema que se destacou dentre os demais, e ainda com o advento de novas tecnologias mecanizadas, não utilizou uma mão-de-obra especializada, fazendo com que os operários tivessem baixas expectativas na carreira.
Ford conquistou bons resultados como, reduzir consideravelmente o tempo de preparação das máquinas, aumentar a produtividade, diminuir os custos e melhorar a qualidade dos produtos. Colocando a Ford na posição de maior indústria automobilística do planeta.
A produção flexível, criada por Eiiji Toyoda e seu especialista em produção Taiichi Ohno, foi implementada na empresa japonesa Toyota em meados da década de 50, pós Segunda Guerra Mundial. Mesmo a produção flexível não sendo característica da produção em massa de Henry Ford, a ideia de que algo precisasse de ser diferente na produção da indústria japonesa, partiu de uma visita de Eiiji Toyoda a empresa automobilística Ford, que ao ter a percepção de que o modelo de produção em massa não funcionaria bem no Japão, entendeu que deveria ser criado um novo modelo de produção na indústria de seu país.
A seguir o autor destaca o sucesso da produção flexível, que buscava uma maior variabilidade de produtos para alcançar os consumidores e ao mesmo tempo reduzir custos e evitar o desperdício de recursos dentro da organização, produzindo em quantidades menores.
O toyotismo optou pela mão-de-obra qualificada e menos especializada, onde os trabalhadores eram preparados para conhecer todos os processos de produção na empresa, para ter a possibilidade de trabalhar em diversas áreas da produção e visualizar sistematicamente o processo para que nenhum erro prejudica-se a linha de produção final. A implementação deste modelo durou cerca de 20 anos para se completar, tendo no fim, êxito nas metas de produtividade, qualidade e velocidade de resposta ao mercado e sua demanda.
Já na Volvo, o autor fala de sua estratégia que tem dois princípios fundamentais: a internacionalização da produção e a democratização da vida no trabalho. Sendo o modo de produção volvo caracterizado por ter flexibilização funcional e o alto grau de automação, gerando alta qualidade.
Os corpo de funcionários é muito bem treinado por um longo prazo para obter conhecimento de toda linha de produção, inclusive para montar até um veículo sozinho. A Volvo também se preocupa com a qualidade das condições de trabalho dos seus empregados, inclusive com melhorias contínuas na ergonomia da empresa e no 5S.
Com o objetivo de aumentar a produtividade, reduzir custos e produzir com qualidade, a organização do trabalho é repartida em grupos, sendo cada grupo responsável por montar um veículo em 2 horas.
As revoluções administrativas tratadas no artigo de Wood nos traz a ideia de administração do futuro, onde basicamente um simples fator altera completamente os meios e os modos de produção industrial.
O autor compara os modelos de produção falando que o Fordismo tinha objetivos quantitativos de produzir o máximo em menos tempo, visando a lucratividade, já o Toyotismo usou a ideia de mais variabilidade e qualidade total de seus produtos, e a Volvo utiliza mão de obra altamente qualificada e variedade de seus automóveis em sua produção.
Para concluir, o autor faz elogios para a administração, que se preocupa cada vez mais com a qualidade dos produtos e dos trabalhadores e cita comparações, uma com uma orquestra, falando de especialização e sincronismo e outra comparando a administração com uma banda de jazz falando de improvisação individual e coletiva pela valorização da execução.
O artigo foi escrito com clareza em seu objetivo, caracterizou de forma detalhada cada modelo fazendo um comparativo entre os três usando um bom conteúdo histórico. Wood usou citações coerentes e fez afirmações defendendo o estudo feito em cima de Ford, Toyota e Volvo.
Palavras-chave: Fordismo. Toyotismo. Volvismo. Comparação. Modelo. Qualidade. Especialização.

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