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01/10/2015 
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MORMO 
Histórico 
• 200 a 300 anos a.C → Vegetius : doença de equinos sintomas = mormo 
 ↓ 
 ..... longo da história relatos de doença 
nos equinos e humanos (ocupacional) 
 
• Brasil → suposição início séc. XIX: (Portugal ) 
 → 1ºs casos = Ilha Marajó 1811 
 ↓ (disseminação) 
 morte de animais (catarro – cancro nasais) 
 
• 1870-1890 : ↑ relatos doença cavalo X homem 
 1896 → surto (isolamento bactéria) 
 1908/09 → epidemia exército = (mortes homens e animais) 
 1910 : 1º escola Veterinária (E. V. Exército) 
 
• déc 30: ↓casos – introdução bondes (tração mecânica) 
 
 
Introdução 
Desconhecida por veterinários (1968-99) → sem registros ...extinto!?? 
 - exclusão dos cursos Med. Vet. 
 
 → Zona da Mata prevalecimento! 
 → surtos epizoóticos 
 → 1 notificação 12/1999 
 ↓ 
 levantamento sorológico 
 ↓presença 
 
 após isso 
 
 
 
 
 introdução de novos casos 
 
 
• Instrução Normativa Nº 24, de 5 de Abril de 2004 
 
RESOLUÇÃO SAA - 19, de 15/04/2013, da defesa agropecuária do estado de São Paulo, que 
determina no: 
Artigo 2° - Todos os equídeos em trânsito no Estado de São Paulo, independentemente da 
origem, do destino e da finalidade, deverão estar acompanhados da Guia de Trânsito 
Animal (GTA) e dos documentos zoossanitários abaixo relacionados 
Introdução 
Ministério de Agricultura – MAPA 
http://www.agricultura.gov.br/ 
Manual de Preenchimento para Emissão de Guia de Trânsito Animal de Equídeo: 
http://www.agricultura.gov.br/animal/mercado-interno/transito 
• O Programa Nacional de Sanidade de Equídeos - PNSE – 
 Propor estratégias para vigilância epidemiológica e sanitária das 
principais doenças dos equídeos, visando a profilaxia, o controle e a 
erradicação destas doenças em todas as Unidades Federativas. 
Epidemiologia 
Sinonímia: catarro de burro 
 catarro do mormo 
 lamparrão (cutânea) 
 
• todos os mamíferos → equídeos + sensíveis que outros mamíferos 
 (> muares e asininos) 
 
 
• relacionada 
 - pobreza (reemergente) 
 - necessidade (máquinas?) 
 - aglomerações 
 - higiene 
 - comum 
 (trabalhos extenuantes) 
 
Epidemiologia 
Animais saudáveis também são acometidos 
Contato!! 
 
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Epidemiologia 
Distribuição : cosmopolita 
 
Brasil: ocorrências notificadas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
letalidade 
 → 95% casos = asininos e muares 
 → cavalos + resistentes (muitos sem sintomas) ou → respiratórias leves 
Doença ↑ infectocontagiosa 
 
 
Apresentação + comum: 
• forma aguda: asininos e muares 
• crônica: equinos - áreas endêmicas 
 
 
 
Epidemiologia 
Agente → bactéria: Burkholderia mallei 
 
 
 
 
 
• Bastonetes Gram – 
• Cápsula de polissacarídeo (virulência) – fuga de MO 
• Imóveis 
• Não hemolítico (anemias( 
• Aeróbio TR* 
• Pouco resistente à dessecação, à luz, ao calor e aos desinfetantes 
químicos 
• Sobrevive no máximo até 2 meses no meio ambiente 
 
Lista B: 
Enfermidades transmissíveis, importantes para a economia nacional desde o 
ponto de vista sócio-econômico e/ou de saúde pública e que não podem ser 
consideradas no comércio internacional de animais e POA. 
Epidemiologia 
Susceptibilidade: > parte desinfetantes químicos comuns 
 - iodo 
 - hipoclorito de sódio (500 ppm cloro ativo) 
 - etanol a 70% 
 - glutaraldeído 
 - sensível a dessecação: - 10 min a 55 ºC 
 - 24 hs luz U.V. 
Resistentência: fenólicos 
- sobrevivência 6 semanas a meses ambiente 
 ↑ ambientes úmidos 
- viabilidade água torneira → (mínimo 1 mês) 
 
 
 
 
PI variável: rota entrada 
 intensidade dias a meses 
 fatores intrínsecos 
Transmissão 
Eliminação: secreções e excreções de animais contaminados 
 * - nasal 
 * - supuração de abcesos 
 - urina 
 - fezes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PE: - oral * 
 - mucosa nasal 
 - soluções continuidade (- comum) 
MT: - cochos 
 - bebedouros 
 - fômites 
 - aerosóis 
 - carne (carnívoros) 
Sintomatologia 
 Relação com localização da lesão primária 
 comumente 3 formas: - nasal 
 - pulmonar 
 - cutânea 
 
 Correlação com o curso da doença 
 agudo → (burro) 
 crônico → (cavalo) 
 
 nasal e pulmonar morte (1-4 semanas) 
 
Obs: pode ainda pode manifestar-se: 
 - forma superaguda → (estado do animal) 
 óbito 1-2 dias estresse e 
 imunidade 
 - latência: pequenas leões pulmão 
 manifestação 
Forma Pulmonar: 
 
- febre 
- dispneia 
- tosse paroxística ou seca persistente 
- diarreia 
- poliúria 
 sintomas típicos pneumonia 
 ↓ 
 evolução pleurisia 
 c/ ou s/ aderências 
 
 
 
podem acontecer 
 ↓ 
piora do quadro (hidratação!) 
 
Sintomatologia 
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Sintomatologia 
Forma Nasal: 
- ↑ febre = (perda de apetite) 
- tosse, dif. respiratória 
- descarga nasal mucopurulenta 
 ↓ 
 amarelo esverdeada, viscosa 
 ↓ 
 crostas nas narinas 
- descarga ocular (ocasional) 
 
 
 
 
 
- úlceras (patognomônico) 
- necrose e hemorragia mucosa (septo) 
- cicatrizes na mucosa nasal 
 
Sintomatologia 
Sintomatologia 
Aumento volume linfonodo e vasos linfáticos 
 ↓ 
 aspecto de rosário (lamparões) 
 
Abcessos subcutâneos- Forma cutânea: insidiosamente (isolado ou associado a respiratória) 
Associado a 
processos 
debilitantes 
Sintomatologia 
Edema e ulcerações 
 longo do linfático 
 
 
 
 
Orquite 
Lesões baço 
Lesões no fígado 
Lesão pulmão 
 
 
tem sido associado 
• ulcerações > m. posteriores 
• claudicação (crônica)?? 
Diagnóstico 
Clínicos → sintomatologia ... úlceras nasais* 
 nunca suficientes!! 
 
Código Zoosanitário Internacional : 
 
• FC: - especificidade alta 
 - sensibilidade baixa (primeiros dias infecção) 
 obs: pode dar falso negativo 
 porém não falso positivo 
 
• Maleína (PPD): - intradermo palpebral 
 - extrato de colônias da bactéria 
 - após 48 hs inspeção (edema conjuntivite purulenta 
 e fotossensibilidade 
 - retestado 45-60 dias 
 
Testes Positivos: = interdição sacrifício 
 
Diagnóstico 
Outros: 
• teste aglutinação placas rosa bengala (Rússia) 
• ELISA (placa e membrana) não diferencia B mallei da B. pseudomallei 
Identificação do agente: 
• PCR 
• inoculação em animais de laboratório 
• características culturais + morfologia da bactéria 
Material para exame: 
- Soro 
- lesões ou seções destas - resfriadas (enviadas gelo) 
 + 
 - sol. tamponada 10% 
 
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Diagnóstico 
Diferencial 
• Garrotilho (Streptococcus equi) 
• Linfangite Ulcerativa (Corynebacterium pseudotuberculosis) 
• Botriomicose 
• Esporotricose (Sprortrix schenkii) 
•Pseudotuberculose (pseudotuberculosis Yersinia) 
• Linfangite Epizoótica (Histoplasma farciminosum) 
• Varíola Equina 
• Tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) 
• Traumas e Alergias 
 
Tratamento 
Não indicado: → resultados duvidosos 
 → portador (FI) 
 
 
Humanos: doxiciclina, ceftrazidime, gentamicina, estreptomicina combinações de sulfazine 
ou sulfamonomethoxine com trimetoprim 
 
Profilaxia: 
- detecção (exames) e eliminação 
- quarentena eficaz 
áreas surtos: 
 - limpeza 
 - desinfecção 
 - destino materiais (queimados enterrados) 
 
Proibido: legislação 
Zoonose → > x fatal 
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/
noticia/2014/04/aumenta-o-numero-de-casos-
de-mormo-no-brasil.html

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