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Prova documental Art. 405 a 438 cpc

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A definição de prova, trata-se daquilo que atesta a ''veracidade'' ou ''autenticidade'' de algo, tornando o evidente, ou seja, claro, aceitável, indiscutível pela incontestabilidade; indubitável, patente, irrefutável. No que se refere às provas, temos vários meios, entre eles, destacamos a documental.
Embora a doutrina diga que o atual legislação brasileira, tenha adotado o princípio do livre convencimento do juiz, quando se trata de prova há uma presunção relativa a priori, pois há diversos dispositivos que se referem a esse assunto. 
Da prova documental.
Prova documental é toda e qualquer prova vinda ao processo mediante um documento, público ou privado. Documento é a forma representativa e permanente de um fato, definição que compreende também o fato documentado eletronicamente.
Artigo: 405) Documento público é o feito por oficial público competente e com a observância das formalidades legais. O documento público faz prova dos fatos que o oficial público declara ocorridos em sua presença.
Artigo: 406) Nos casos em que a lei exige um documento público específico, este não poderá ser suprido por outro meio de prova.
Artigo: 407) Terá eficácia probatória de documento particular, aquele que feito por oficial público incompetente ou sem ter obedecido as formalidades legais. Em outras palavras, sendo subscrito pelas partes, mesmo sendo um documento público, terá sua validade como se particular fosse.
Artigo: 408) As declarações constantes de documento particular fazem quando assinado, faz prova contra quem assinou, no entanto quando o documento se tratar da ciência de um fato, prova a ciência e não o fato em si, cabendo ao interessado provar sua veracidade (art. 408, caput [3]). Contudo, o documento particular não comprova a ocorrência de fato de que o signatário declarou ter ciência. “Se alguém declara que viu o marido agredir a mulher e registra essa declaração num documento, a eficácia probatória se limita ao fato de o sujeito ter feito a declaração e não ao fato de ter ocorrido a agressão”.
Artigo: 409) Em havendo dúvida ou impugnação sobre a data do documento particular, poderá ser provado por todos os meios admitidos em direito. Aqui mais uma vez, fica claro o princípio do livre convencimento motivado pela valoração da prova.
O parágrafo único, trata da data do documento particular perante terceiros, que é presumida:
I - no dia em que foi registrado;
II - desde a morte de algum dos signatários;
III - a partir da impossibilidade física que sobreveio a qualquer dos signatários;
IV - da sua apresentação em repartição pública ou em juízo;
V - do ato ou do fato que estabeleça, de modo certo, a anterioridade da formação do documento.
Artigo: 410) O autor do documento particular é quem o constituiu e assinou, ou daquele que ordenou que fosse feito quando não é costume assinar. 
Artigo: 411) Considera-se autêntico o documento com firma reconhecida por tabelião ou com autoria identificada por qualquer meio legal de certificação ou que não houver impugnação da outra parte, ou seja, documento não impugnado, presumir-se-à, autentico.
Artigo: 412) Quando não há dúvidas da autenticidade do documento, darão como verdadeiras as informações nele atribuídas ao autor. Vale ainda destacar que o documento particular é indivisível, ou seja, não pode apresentar o documento, e querer dali extrair somente o que lhe favorece, a menos que os demais fatos não ocorreram, tendo no caso que provar.
Artigo: 413) O telegrama, o radiograma ou qualquer outro meio de transmissão tem a mesma força probatória do documento particular se o original constante da estação expedidora tiver sido assinado pelo remetente.
Parágrafo único. A firma do remetente poderá ser reconhecida pelo tabelião, declarando-se essa circunstância no original depositado na estação expedidora.
Artigo: 414) Nos envios dos documentos do artigo anterior, o aviso de recebimento, escrito ou digital, serve como comprovante da data do recebimento.
Artigo: 415) As cartas e registros domésticos, também são considerados documentos particulares( bilhetes, fotografias com anotações no verso, entre outros). Tais documentos, podem ser usados, cabendo ao juiz do caso, aceitar e valorar de acordo com seu livre convencimento.
Artigo: 416) Anotações feitas pelo credor em qualquer parte de documento representativo de obrigação, mesmo que não assinada serve como prova em favor do devedor.
Artigo: 417) Livros comerciais são presumidamente desfavoráveis ao comerciante, cabendo a ele o ônus da prova em contrário.
Artigo: 418) Quando o litígio se der entre comerciantes, os referidos livros, podem ser utilizados em favor do autor.
Artigo: 419) Neste artigo, trata dos livros contábeis, no entanto, assim como no artigo 412, o documento deve ser considerado como um todo.
Artigo: 420) Cabe também a parte requerer as provas que lhe são necessárias, podendo requerer ao juiz que ordene que se apresente os livros comerciais e contábeis, nos casos de liquidação de sociedade, na sucessão por morte de sócio ou quando a lei assim determinar.
Artigo: 421) Ainda sobre os livros contábeis e comerciais, o juiz pode de oficio ordenar que estes ou outros meios de prova que julgar necessário para solução do litígio, sejam apresentadas ao processo.
Artigo: 422 – Sobre a força probante de reproduções mecânicas como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica ou de oura espécie digital, se estiver de acordo com as originais. Se impugnadas devendo ser apresentada a respectiva autenticação ou perícia. Quando se tratando de jornal ou revista será exigido exemplar original quando impugnada veracidade pela outra parte.
Artigo: 423 - Quando certificados por escrivão ou chefe de secretaria os documentos que estiverem em conformidade com o original valem com certidões.
Artigo: 424 – Cópia de documentos tem o mesmo valor que o original quando conferidos e certificados por escrivão.
Artigo: 425 – Mesma prova que os originais
Artigo: 426 – O juiz apreciará fundamentadamente a fé que deva merecer o documento. 
Artigo: 427 – Quando cessa a fé do documento publico declarada judicialmente sua falsidade
Artigo: 428 – Quando cessa a fé do documento particular.
Artigo: 429 – O ônus da prova.
Da Arguição da falsidade
Artigo: 430 – A Falsidade deverá ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo.
A falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida com questão principal.
Artigo: 431 – A parte expõe os motivos e meios que provará a falsidade.
Artigo: 432 – Ao fim do prazo da outra parte (15 dias) para resposta, será determinada prova pericial.
Artigo: 433 – Com o dispositivo da sentença fará coisa julgada (automaticamente) material.
Artigo: 434 – A parte instrui a petição inicial ou a contestação quando o documento consistir em reprodução (mecânica), a parte deverá trazê-lo, mas a reprodução será em audiência, devendo as partes serem intimadas previamente.
Artigo: 435 – Prevalece o entendimento jurisprudencial (STJ) no sentido de admitir juntada de documentos novos no processo até o 2º grau de jurisdição, desde que haja respeito ao contraditório e inexista má-fé.
Artigo: 436 – A parte intimada a falar sobre documento constante dos autos poderá:
Faculta à parte impugnar a admissibilidade da prova (atacando a inadequação do momento da juntada do documento), impugnar a autenticidade (não foi produzido pela pessoa indicada) do documento, arguir a falsidade do documento (conteúdo não verossímil) e manifestar-se sobre o conteúdo do documento (pertinência para a prova).
Artigo: 437 – Manifestação do réu na contestação sobre os documentos anexados prazo de 15 dias e o autorna replica sobre os documentos anexados a contestação.
Artigo: 438 – Requisições de documentos

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