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REVISAO DIREITO PENAL IV

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REVISÃO DIREITO PENAL IV
PARTE 1 – JULGUE OS ITENS ABAIXO:
Se um farmacêutico injeta drogas em uma pessoa sem que haja prescrição médica para tanto, pratica tráfico ilícito de entorpecentes, consubstanciado na conduta típica ministrar. 
Mário, jovem de 20 anos de idade, está injetando em sua namorada, que tem 18 anos de idade, uma dose de cocaína que ele adquiriu e preparou para ambos utilizarem juntos. Nessa situação, apenas ele comete infração penal. 
Foi aberto inquérito, na polícia federal, para investigar a participação de um célebre ator de televisão em crime de tráfico de substância entorpecente. Sabendo que essa investigação atrairia a atenção da mídia, um agente de polícia federal informou jornalistas das suspeitas existentes contra o referido ator, mostrando a eles os autos do inquérito policial em curso. Nessa situação, o referido agente de polícia comete infração penal. 
Carlos foi preso em flagrante delito pelo crime de tráfico de entorpecentes. Nessa situação, será presumida a culpa de Carlos, desde que ele não prove ser inocente. 
Não constitui tráfico ilícito de entorpecente a cessão gratuita e eventual de pequena quantidade de substância entorpecente. 
Aquele que, no mesmo contexto fático e sucessivamente, importa, transporta, mantém em depósito, expõe e, finalmente, vende a mesma substância entorpecente, responderá por concurso material de delitos. 
Diniz era proprietário de um barco, no qual foram encontrados e apreendidos cerca de oitenta quilos de cocaína, apanhada em Belém – PA para ser levada para o Suriname, onde parte seria vendida; a outra parte do entorpecente seguiria para os Estados Unidos da América e a Europa. A substância entorpecente pertencia a Diniz. Nessa situação, Diniz responderá pelo crime de tráfico internacional de entorpecente, com circunstância especial de aumento de pena, sendo a justiça federal competente para processar e julgar a ação penal. 
Pedro efetuou a postagem, nos correios, de dois embrulhos contendo cinquenta gramas de maconha, que seriam remetidos a Miguel para consumo. A droga foi interceptada ainda na agência dos correios e apreendida antes da remessa ao destinatário. Nessa situação, e conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Pedro responderá pelo crime de tráfico ilícito de entorpecente, na forma consumada. 
Cláudio adquiriu, no comércio da cidade argentina de Paso de Los Libres, quinhentos frascos do produto conhecido como lança-perfume, cuja composição contém a substância cloreto de etila, introduzindo-os no território nacional com a finalidade de revenda. No momento em que adentrava no município de Luziânia – GO transportando o entorpecente, Cláudio foi preso em flagrante. Nessa situação, e de acordo com o entendimento majoritário do STJ, Cláudio responderá perante a justiça federal pelo crime de tráfico internacional de entorpecente. 
Sinval, agente de polícia, tomou conhecimento, por meio de um informante, que João, traficante, detinha no interior de sua residência, em depósito, grande quantidade de cocaína para ser comercializada no município. Sem mandado de busca e permissão dos moradores, Sinval adentrou na residência e apreendeu dez quilos de cocaína, acondicionada em pequenos sacos, efetuando a prisão em flagrante de João. Nessa situação, a apreensão da droga e a prisão de João foram lícitas, uma vez que a diligência prescindia de mandado judicial. 
O crime de associação para o tráfico ilícito de entorpecentes foi revogado pela Lei dos Crimes Hediondos. 
Um indivíduo que seja preso em flagrante pelo delito de tráfico ilícito de substância entorpecente poderá ser beneficiado com a liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança. 
Considere a seguinte situação hipotética. Após consumir, por inteiro, um cigarro contendo substância entorpecente, um indivíduo foi preso por policiais e levado à delegacia mais próxima. Nessa situação, deverá ser lavrado auto de prisão em flagrante pela prática do crime de porte de drogas. 
O tráfico ilícito de entorpecentes e a tortura, considerados crimes hediondos, são insuscetíveis de fiança ou anistia. 
Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são todos aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua gravidade e crueldade. 
O STF admite, em casos excepcionais, a fixação de regime integralmente fechado para o cumprimento da pena de condenados por crimes hediondos. 
Nos casos de crimes hediondos, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, prática de tortura e terrorismo, o prazo máximo da prisão temporária é de 30 dias, prorrogável por igual período; nos demais crimes em que esse tipo de prisão é cabível, o prazo é de 15 dias, prorrogável por igual período. 
O latrocínio é considerado crime hediondo somente em sua forma consumada; caso reste comprovada apenas a tentativa delituosa, a referida conduta poderá ser suscetível de fiança, graça ou indulto, não se aplicando, nessa hipótese, os dispositivos da lei dos crimes hediondos. 
Conforme a Carta Magna federal, é sonegado às pessoas condenadas por crimes hediondos o acesso, apenas, aos benefícios da fiança e da graça. 
O homicídio simples, na forma tentada, inclui-se entre os crimes hediondos, se praticado em atividade típica de grupo de extermínio. 
A delação premiada não constitui causa especial de redução de pena. 
Em face da prática de crime hediondo, a lei pertinente veda a liberdade provisória com ou sem fiança e a apelação em liberdade. 
O homicídio qualificado-privilegiado não é delito hediondo. 
Permitida nos casos de prática do crime de tortura, a progressão de regime não alcança os crimes hediondos, o tráfico ilícito de entorpecentes e o terrorismo, segundo orientação do STF.
Considere que um policial civil tenha em sua casa uma arma de fogo de uso permitido sem registro do órgão competente, a qual foi encontrada, por acaso, pela autoridade policial hierarquicamente superior ao servidor, no interior de um guarda-roupa, em condições de ser disparada. Nessa situação, a autoridade policial deverá apreender o armamento e responsabilizar o policial pela posse irregular de arma de fogo de uso permitido.
Considere a seguinte situação hipotética. Alfredo, imputável, transportava em seu veículo um revólver de calibre 38, quando foi abordado em uma operação policial de trânsito. A diligência policial resultou na localização da arma, desmuniciada, embaixo do banco do motorista. Em um dos bolsos da mochila de Alfredo foram localizados 5 projéteis do mesmo calibre. Indagado a respeito, Alfredo declarou não possuir autorização legal para o porte da arma nem o respectivo certificado de registro. O fato foi apresentado à autoridade policial competente. Nessa situação, caberá à autoridade somente a apreensão da arma e das munições e a imediata liberação de Alfredo, visto que, estando o armamento desmuniciado, não se caracteriza o crime de porte ilegal de arma de fogo.
Um PRF identificou que um motorista portava irregularmente uma arma de fogo de uso permitido. Nesse caso, o motorista não comete crime, pois, enquanto a posse irregular de arma de fogo de uso restrito é uma infração penal, a posse irregular de arma de fogo de uso permitido é mera infração administrativa.
Assustado com o aumento do número de roubos em sua região, Haroldo, que vive em uma fazenda situada no interior do estado do Amazonas, decidiu adquirir de seu vizinho Moacyr uma arma de fogo de uso permitido. A arma de Moacyr é devidamente registrada e Haroldo pretende mantê-la no interior de sua casa, com finalidade de proteger-se contra eventuais agressores. Nessa situação, a compra da referida arma efetuada por Haroldo precisa ser previamente autorizada pelo Sistema Nacional de Armas (SINARM).
De acordo com o posicionamento do STJ, comete crime de porte ilegal de arma de fogo o agente que porta revólver, ainda que desmuniciado, sem a devida autorização da autoridade competente.
Incorre nas mesmas penas previstas paraa posse ou o porte ilegal de arma de fogo aquele que, sem autorização legal, recarrega munição para uso próprio, mesmo que em arma devidamente registrada.
Os delitos de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo são inafiançáveis, salvo quando a arma estiver registrada em nome do agente.
O Estatuto do Desarmamento, Lei 10.826/2003, prevê como crime autônomo o porte de arma branca (faca).
Recentemente, a jurisprudência do STF e do STJ pacificou-se no sentido de que não constitui crime o porte de arma desmuniciada por faltar-lhe potencial lesivo nessas condições.
A conduta de Carlos, condutor de veículo automotor, que após ser parado em blitz de trânsito faz gesto obsceno em direção aos policias militares que realizaram a abordagem constitui crime de desacato.
A conduta de exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de concussão
Equipara-se a funcionário público aquele que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública
Aquele que permite mediante fornecimento de senha o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública responde pelas penas cominadas ao crime de violação de sigilo funcional
Na corrupção passiva exige-se que a solicitação de vantagem indevida, em razão da função, parta do próprio funcionário, inadmitindo-se interposta pessoa
No peculato culposo, a reparação do dano pelo agente, se precede a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade
No que concerne aos crimes hediondos e equiparados, é correto afirmar que não pode ser classificado como de tal natureza a extorsão qualificada pela lesão grave.
Nos crimes hediondos o livramento condicional poderá ser concedido após o cumprimento de 3/5 (três quintos) da pena.
Dentre os crimes hediondos não se inclui o estupro de vulnerável e o homicídio simples.
A progressão de regime nos crimes hediondos darse-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 2/3 (dois terços), se reincidente específico em crime da mesma natureza.
Os condenados por crime de tortura, em qualquer modalidade, deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
A figura do chamado tráfico privilegiado, prevista no art. 33, § 4 o , da Lei n o 11.343/06, obsta a conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos.
O tráfico privilegiado constitui causa de diminuição da pena, podendo o juiz levar em conta a natureza e a quantidade da droga apreendida na escolha do redutor.
O agente que, em ensejo único, prepara e mantém um depósito para vender, algumas porções de cocaína, sem autorização legal ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar ou regulamentar, mas é preso em flagrante antes da prática do ato de comércio, comete o crime de tentativa de tráfico.
Na corrupção passiva, crime cometido contra a administração pública, o agente patrocina interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.
Ao exigir vantagem indevida, ainda que fora da função, mas em razão dela, o agente comete o crime de corrupção ativa.
Apropriar-se o servidor público, com violência, de dinheiro ou valor, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo implica no crime de concurssão.
A conduta de iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria tipifica o crime de contrabando.
A conduta de solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de prevaricação.
João da Silva faz uso de seu revólver legalmente registrado, disparando duas vezes em avenida com grande movimento de pessoas e automóveis. Neste caso, João responde pelo crime tipificado no artigo 132 do Código Penal (perigo para a vida ou a saúde de outrem).
O prazo da prisão temporária em caso de homicídio qualificado é igual ao de um homicídio simples.
Nos crimes hediondos, em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, independentemente de fundamentação do juiz.
É possível o relaxamento da prisão por excesso de prazo nos crimes hediondos.
O rol dos crimes enumerados na Lei n. 8.072/1990 não é taxativo.
Considere que um indivíduo, reincidente, seja condenado, definitivamente, a quinze anos de reclusão em regime inicial fechado, devido à prática de crime hediondo. Nessa situação, é correto afirmar que esse indivíduo somente progredirá de regime do cumprimento da pena após cumprir nove anos de reclusão
O homicídio qualificado, para ser considerado crime hediondo, deve ser consumado e não simplesmente tentado.
O condenado pela prática de crime hediondo cumprirá a pena em regime integralmente fechado, podendo o juiz, excepcional e motivadamente, sendo o agente primário e as condições judiciais favoráveis, admitir a progressão do regime após cumprimento de dois quintos da pena.
Em caso de sentença penal condenatória por prática de crime hediondo, não poderá o juiz conceder o direito de recorrer em liberdade.
A progressão de regime, no caso dos condenados pela prática de crimes hediondos ou equiparados, ocorre após o cumprimento de dois quintos da pena, se o apenado for primário, e de dois terços, se for reincidente.
Crimes hediondos são os previstos como tal na lei específica, e crimes assemelhados a hediondos são todos aqueles delitos que, embora não estejam previstos como tal na lei, causem repulsa social, por sua gravidade e crueldade.
A Lei dos Crimes Hediondos prevê, como requisito objetivo para a progressão de regime, o cumprimento de um sexto da pena caso o réu seja primário.
Em caso de sentença condenatória, o réu não poderá apelar em liberdade, haja vista a gravidade dos crimes elencados na referida legislação.
É previsto, para a prisão temporária, nos crimes hediondos, o prazo, improrrogável, de trinta dias. 
A nova Lei dos Crimes Hediondos afasta a obrigatoriedade de cumprimento de pena em regime integralmente fechado
De acordo com a nova redação da Lei dos Crimes Hediondos, a pena será sempre cumprida em regime inicialmente fechado, cabendo a progressão de regime após o cumprimento de dois quintos da pena, se o apenado for primário.
Em 28/7/2007, Maria foi presa e autuada em flagrante delito pela prática de um crime hediondo. Concluído o inquérito policial e remetidos os autos ao Poder Judiciário, foi deferido pelo juízo pedido de liberdade provisória requerido pela defesa da ré. Nessa situação, procedeu em erro a autoridade judiciária, pois os crimes hediondos são insuscetíveis de liberdade provisória.
Estende-se aos demais crimes hediondos, a admissibilidade de progressão no regime de execução da pena aplicada ao crime de tortura.
O STF admite, em casos excepcionais, a fixação de regime integralmente fechado para o cumprimento da pena de condenados por crimes hediondos.
Nos casos de crimes hediondos, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, prática de tortura e terrorismo, o prazo máximo da prisão temporária é de 30 dias, prorrogável por igual período; nos demais crimes em que esse tipo de prisão é cabível, o prazo é de 15 dias, prorrogável por igual período.
O latrocínio é considerado crime hediondo somente em sua forma consumada; caso reste comprovada apenas a tentativa delituosa, a referida conduta poderá ser suscetível de fiança, graça ou indulto, não se aplicando, nessa hipótese, os dispositivos da lei dos crimes hediondos.
 Conforme a Carta Magna federal, é sonegado às pessoas condenadas por crimes hediondos o acesso, apenas, aos benefícios da fiança e da graça.
Hugo é um agente de polícia civil que realizou interceptação de comunicação telefônica sem autorização judicial. Nessa situação, o ato de Hugo, apesar de violar direitos fundamentais, não constitui crime hediondo.O participante de crime hediondo cometido por bando ou quadrilha que denunciar à autoridade seus comparsas, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida.
PARTE 2 - SUBJETIVAS
João da Silva, funcionário da empresa prestadora de serviço de exploração e manutenção de rodovia estadual, na qual trabalhava como cobrador do pedágio, ao final de seu horário de trabalho, aproveita a saída da sala do chefe de operações da praça do pedágio para ingressar no escritório deste. Verifica que o chefe, única pessoa que detém a chave do cofre onde é guardada toda a quantia recebida a título de tarifa no pedágio durante todo o dia, havia deixado a referida chave em cima de sua mesa. João, então, pega a chave, abre o referido cofre toma para si parte do valor nele contido, com finalidade de levar o dinheiro para casa como se fosse seu. João da Silva, no caso em tela, praticou que crime? Por quê?
Divino estava em casa, em um sábado à noite, quando o Oficial de Justiça Jarbas bateu-lhe à porta. Munido de um mandado de citação, o servidor buscava encontrar a esposa do morador, Alice, com o objetivo de comunicar-lhe sua situação como ré em uma ação de cobrança. Divino disse a Jarbas que Alice estava fora do país e que por tal motivo, não poderia atendê-lo. Ponderou também que já eram nove e meia da noite de um sábado e estaria sendo incomodado pelo fato de aquela diligência ser tão tarde. Jarbas, por sua vez, mostrou-lhe o mandado, em que constava expressamente a ressalva do art. 172§2º do CPC, que possibilitava a diligência em fim de semana. Ato contínuo, com a veemente negativa de Divino em franquear-lhe a entrada em sua residência, Jarbas disse estar desconfiado de que Alice estava de má-fé, buscando evitar a citação. Alegou ainda estar investido de seu dever funcional e acabou forçando a entrada. Divino, assim, deu-lhe um empurrão, o que fez com que Jarbas caísse na calçada. Ao final, soube-se que Alice estava em casa e de fato pretendia evitar a citação, tendo Divino praticado a conduta ciente desse fato, responda, justificadamente, se a conduta de Divino é criminosa. Responda de forma objetiva e fundamentada.
Leonardo e Cláudio, policiais militares, no dia 05 de abril de 2009, por volta das 23h, no exercício das suas funções em uma blitz, foram ameaçados mediante violência física exercida pelo emprego de faca por Claudionor, tendo sido Leonardo ofendido em sua integridade física, tendo sofrido, desta forma, lesões corporais de natureza leve, bem como xingados de vagabundos pelo agente, ao opor-se à execução de ato de prisão em flagrante por trazer consigo 40 g de cannabis sativa sem autorização e em desacordo com determinação legal. Do fato, Claudionor restou denunciado como incurso nas sanções dos artigos 129, caput, 329 e 331 do Código Penal e art. 28, caput, da Lei nº. 11.343/06, na forma do art. 69, caput, do Código Penal. Ante o exposto, com base nos estudos realizados Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes praticados por particular contra Administração Pública em geral é possível o concurso de crimes entre os delitos previstos nos art. 329 e 331, ambos do Código Penal? Responda de forma objetiva e fundamentada a partir do confronto entre os delitos de desacato e resistência.
Carlos importou mercadoria e deixou de recolher os tributos referentes à importação, cujo valor perfazia o montante de R$200,00. No caso de ser movida uma ação penal em face de Carlos, qual crime praticado por ele? Qual a tese defensiva a ser elaborada em seu favor? Responda de forma objetiva e fundamentada.

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