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COLEÇÃO 
MAGISTÉRIO
PROF. Ana Vital
CURSOMAGISTERIO@YAHOO.COM.BR
WWW.CONCURSOVIRTUAL.COM.BR
• Educação Básica, demanda primeira 
das sociedades democráticas, seja 
prioridade nacional como garantia 
inalienável do exercício da cidadania 
plena. 
• Educação Básica, constituída pela 
Educação Infantil, Fundamental e 
Média, como exposto em seu Artigo 
6º 
• Lei Maior consigna a progressiva 
universalização do Ensino Médio 
(Constituição Federal, art. 208, II), e a Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (Lei 9.394/96, de 20 de 
dezembro de 1996), afirma a progressiva 
extensão da obrigatoriedade e gratuidade 
do mesmo. 
• Por isto o indivíduo não pode 
renunciar a este serviço e o poder 
público que o ignore será 
responsabilizado, segundo o art. 208, 
§2º da CF. 
• as dimensões do ser humano: o
singulus, o civis, o socius ou seja, a 
pessoa em suas relações individuais, 
civís e sociais. 
• Princípios da igualdade, da liberdade, do 
reconhecimento do pluralismo de idéias e 
concepções pedagógicas, da convivência 
entre instituições públicas e privadas 
estão consagrados.
• Valorização dos professores e da gestão 
democrática do ensino público com garantia 
de padrão de qualidade. 
• arts. 205 e 206 da Constituição 
Federal, que baseiam o fim maior da 
educação no pleno desenvolvimento da 
pessoa, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
• A Educação Infantil, da qual trata a LDB, 
arts. 29 a 31, quanto a Educação Especial, 
arts. 58 a 60, devem ser consideradas no 
âmbito da definição das Diretrizes 
Curriculares Nacionais, guardadas as 
especificidades de seus campos de ação e 
as exigências impostas pela natureza de 
sua ação pedagógica. 
• A flexibilidade na aplicação de seus 
princípios e bases, de acordo com a 
diversidade de contextos regionais 
Antecedentes das Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o Ensino 
Fundamental 
• currículos e seus conteúdos mínimos (art. 
210 da CF/88), propostos pelo MEC (art. 
9º da LDB), terão seu norte estabelecido 
através de diretrizes. 
• a proposição das diretrizes será feita em 
colaboração com os outros entes 
federativos (LDB, art. 9º). 
• Tal compromisso da Câmara pressupõe, 
portanto, que suas "funções normativas e 
de supervisão" (Lei 9131/95), 
reconhecendo a flexibilidade na articulação 
entre União, Distrito Federal, Estados e 
Municípios como um dos principais 
mecanismos da nova LDB. 
• Não pode ser reduzida a um 
instrumento de ocultação da 
precariedade ainda existente em 
muitos segmentos dos sistemas 
educacionais. Assim flexibilidade e 
descentralização de ações devem ser 
sinônimos de responsabilidades 
compartilhadas em todos os níveis. 
• Definindo ainda um paradigma 
curricular para o Ensino Fundamental, 
que integra a Base Nacional Comum, 
complementada por uma Parte 
Diversificada (LDB, art. 26), a ser 
concretizada na proposta pedagógica 
de cada unidade escolar do País. 
• Em bem lançado Parecer do ilustre 
Conselheiro Ulysses de Oliveira 
Panisset, o de nº 05/97 da CEB, 
aprovado em 07/05/97 e homologado 
no DOU de 16/95/97.
• DEFINIR a partir de suas próprias 
propostas pedagógicas, definem seus 
calendários e formas de 
funcionamento, e, por conseqüência, 
seus regimentos tal como disposto na 
LDB, arts. 23 a 28. 
NORTEAMENTO
• "a fim de garantir que, respeitadas as 
diversidades culturais, regionais, étnicas, 
religiosas e políticas que atravessam uma 
sociedade múltipla, estratificada e 
complexa, a educação possa atuar, 
decisivamente, no processo de construção 
da cidadania, tendo como meta o ideal de 
uma crescente igualdade de direitos entre 
os cidadãos, baseado nos princípios 
democráticos. 
SISTEMA DE 
AVALIAÇÃO
• Sistema de Avaliação da Educação Básica, o MEC 
cria um instrumento importante na busca pela 
eqüidade, para o sistema escolar brasileiro, o que 
deverá assegurar a melhoria de condições para o 
trabalho de educar com êxito, nos sistemas 
escolarizados. A análise destes resultados deve 
permitir aos Conselhos e Secretarias de 
Educação a formulação e o aperfeiçoamento de 
orientações para a melhoria da qualidade do 
ensino. 
As Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Ensino 
Fundamental
• Diretrizes Curriculares Nacionais são o 
conjunto de definições doutrinárias sobre 
princípios, fundamentos e procedimentos 
na Educação Básica, que orientarão as 
escolas brasileiras dos sistemas de ensino, 
na organização, na articulação, no 
desenvolvimento e na avaliação de suas 
propostas pedagógicas. 
• Conselho Nacional de Educação estabelece as seguintes 
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: 
• I - As escolas deverão estabelecer, como norteadores 
de suas ações pedagógicas: 
• a)os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, 
da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; 
• b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de 
Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à 
Ordem Democrática; 
• c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da 
Criatividade, e da Diversidade de Manifestações 
Artísticas e Culturais.
• Deverão fundamentar as práticas 
pedagógicas das escolas, pois será 
através da Autonomia, da 
Responsabilidade, da Solidariedade 
e do Respeito ao Bem Comum, que a 
Ética fará parte da vida cidadã dos 
alunos. 
• Da mesma forma os Direitos e Deveres de 
Cidadania e o Respeito à Ordem Democrática, 
ao orientarem as práticas pedagógicas, 
introduzirão cada aluno na vida em sociedade, que 
busca a justiça, a igualdade, a equidade e a 
felicidade para o indivíduo e para todos. O 
exercício da Criticidade estimulará a dúvida 
construtiva, a análise de padrões em que direitos 
e deveres devam ser considerados, na formulação 
de julgamentos 
• II- Ao definir suas propostas 
pedagógicas, as escolas deverão 
explicitar o reconhecimento da 
identidade pessoal de alunos, 
professores e outros profissionais e 
a identidade de cada unidade escolar 
e de seus respectivos sistemas de 
ensino. 
ABORDAGEM 
SOCIOCONSTRUTIVISTA
• reconhecimento das diversidades e 
peculiaridades básicas relativas ao gênero 
masculino e feminino, às variedades étnicas, de 
faixa etária e regionais e às variações 
sócio/econômicas, culturais e de condições 
psicológicas e físicas, presentes nos alunos de 
nosso país. Pesquisas têm apontado para 
discriminações e exclusões em múltiplos contextos 
e no interior das escolas, devidas ao racismo, ao 
sexismo e a preconceitos originados pelas 
situações sócio-econômicas, regionais, culturais e 
étnicas. 
CONSCIÊNCIA 
DEMOCRÁTICA
• As propostas pedagógicas e os 
regimentos escolares devem acolher, 
com autonomia e senso de justiça, 
o princípio da identidade pessoal e 
coletiva de professores, alunos e 
outros profissionais da escola, como 
definidor de formas de consciência 
democrática. 
• III - As escolas deverão reconhecer que 
as aprendizagens são constituídas na 
interação entre os processos de 
conhecimento, linguagem e afetivos, como 
conseqüência das relações entre as 
distintas identidades dos vários 
participantes do contexto escolarizado, 
através de ações inter e intra-subjetivas;
• As diversas experiências de vida dos 
alunos, professores e demais participantes 
do ambiente escolar, expressas através de 
múltiplas formas de diálogo, devem 
contribuir para a constituição de 
identidades afirmativas, persistentes e 
capazes de protagonizar ações solidárias e 
autônomas de constituição de 
conhecimentos e valores indispensáveis à 
vida cidadã. 
• É indissociável a relação entre 
conhecimentos, linguagem e afetos, como 
constituinte dos atos de ensinar e 
aprender. Esta relação essencial, expressaatravés de múltiplas formas de diálogo, é 
o fundamento do ato de educar, 
concretizado nas relações entre as 
gerações, seja entre os próprios alunos ou 
entre eles e seus professores. 
• Desta forma os diálogos expressos através 
de múltiplas linguagens verbais e não 
verbais, refletem diferentes identidades, 
capazes de interagir consigo próprias e 
com as demais, através da comunicação de 
suas percepções, impressões, dúvidas, 
opiniões e capacidades de entender e 
interpretar a ciência, as tecnologias, as 
artes e os valores éticos, políticos e 
estéticos. 
• Neste caso, a diretriz nacional proposta, 
prevê a sensibilização dos sistemas 
educacionais para reconhecer e acolher a 
riqueza da diversidade humana desta 
nação, valorizando o diálogo em suas 
múltiplas manifestações, como forma 
efetiva de educar, de ensinar e aprender 
com êxito, através dos sentidos e 
significados expressos pelas múltiplas 
vozes, nos ambientes escolares. 
DOCENTES
• As equipes docentes deverão ter a 
sensibilidade de integrar estes aspectos 
do comportamento humano, discutindo-os e 
comparando-os numa atitude crítica, 
construtiva e solidária, dentro da 
perspectiva e da riqueza da diversidade da 
grande nação brasileira, como previsto no 
art. 3º, inciso I, da LDB. 
Neste ponto seria esclarecedor 
explicitar alguns conceitos, para melhor 
compreensão do que propomos:
• a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, 
quais sejam: 
• currículo formal (planos e propostas pedagógicas),
• currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas 
salas de aula e nas escolas),
• currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto 
professores trazem, carregado de sentidos próprios criando 
as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas 
de aula). 
• Organizar princípios Éticos, Políticos e Estéticos que 
fundamentam a articulação entre Áreas de Conhecimentos e 
aspectos da Vida Cidadã. 
• b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de 
conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento 
articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo 
com o art. 26. Por ser a dimensão obrigatória dos 
curriculos nacionais – certamente âmbito 
privilegiado da avaliação nacional do rendimento 
escolar – a Base Nacional Comum deve 
preponderar substancialmente sobre a dimensão 
diversificada. 
• c) Parte Diversificada: envolve os 
conteúdos complementares, escolhidos por 
cada sistema de ensino e estabelecimentos 
escolares, integrados à Base Nacional 
Comum, de acordo com as características 
regionais e locais da sociedade, da 
cultura, da economia e da clientela, 
refletindo-se, portanto, na Proposta 
Pedagógica de cada Escola, conforme o art. 
26. 
• É indispensável considerar, para cada 
segmento (Educação Infantil, 1ª. à 4ª. e 
5ª. a 8ª. séries), ou ciclos, que aspectos 
serão contemplados na intercessão entre 
as áreas e aspectos relevantes da 
cidadania, tomando-se em conta a 
identidade da escola e seus alunos, 
professores e outros profissionais que aí 
trabalham. 
• Base Nacional Comum será contemplada em 
sua integridade, e complementada e 
enriquecida pela Parte Diversificada, 
contextualizará o ensino em cada situação 
existente nas escolas brasileiras. 
Reiteramos que a LDB prevê a 
possibilidade de ampliação dos dias e 
horas de aula, de acordo com as 
possibilidades e necessidades das escolas 
e sistemas. 
• IV- Em todas as escolas, deverá ser 
garantida a igualdade de acesso dos 
alunos a uma Base Nacional Comum, de 
maneira a legitimar a unidade e a qualidade 
da ação pedagógica na diversidade nacional; 
• Visa estabelecer a relação entre a 
Educação Fundamental com: 
• a Vida Cidadã, através da articulação entre 
vários dos seus aspectos como: 
– a Saúde; 
– a Sexualidade; 
– a Vida Familiar e Social; 
– o Meio Ambiente; 
– o Trabalho; 
– a Ciência e a Tecnologia; 
– a Cultura; 
– as Linguagens; com,
• as Áreas de Conhecimento de: 
– Língua Portuguesa; 
– Língua Materna (para populações indígenas e migrantes); 
– Matemática; 
– Ciências; 
– Geografia; 
– História; 
– Língua Estrangeira; 
– Educação Artística; 
– Educação Física; 
– Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB).
• A Educação Religiosa, nos termos da 
Lei, é uma disciplina obrigatória de 
matrícula facultativa no sistema 
público (art. 33 da LDB). 
Finalidades e Objetivos
• Considerando que as finalidades e 
objetivos dos níveis e modalidades de 
educação e de ensino da Educação 
Básica são, segundo o Art. 22 da LDB: 
• · desenvolver o educando; 
• · assegurar-lhe a formação comum 
indispensável ao exercício da 
cidadania; 
• · fornecer-lhe meios para 
progredir no trabalho e em estudos 
posteriores.
ENSINO Fundamental 
• visa à formação básica do cidadão mediante: 
• o desenvolvimento da capacidade de aprender, 
tendo como meios básicos o pleno domínio da 
leitura, da escrita e do cálculo; 
• a compreensão do ambiente natural e social, do 
sistema político, da tecnologia, das artes e dos 
valores em que se fundamenta a sociedade, 
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, 
do fortalecimento dos vínculos de família, dos 
laços de solidariedade humana e de tolerância.
• Sem um olhar sobre o instituído, criamos 
lacunas, desfiguramos memórias e 
identidades, perdemos vínculo com a nossa 
história, quebramos os espelhos que 
desenham nossas formas. A modernidade, 
por mais crítica que tenha sido da tradição, 
arquitetou-se a partir de referências e 
paradigmas seculares. 
• A articulação do instituído com o 
instituinte possibilita a ampliação dos 
saberes, sem retirá-los da sua 
historicidade e, no caso do Brasil, de 
interação entre nossas diversas 
etnias, com as raízes africanas, 
indígenas, européias e orientais. 
• . Nada mais significativo e importante, 
para a construção da cidadania, do que a 
compreensão de que a cultura não existiria 
sem a socialização das conquistas humanas. 
• Além disso, a existência dos saberes 
associados aos conhecimentos científicos e 
tecnológicos nos ajuda a caminhar pelos 
percursos da história, mas sua existência 
não significa que o real é esgotável e 
transparente. 
• a importância dos processos formativos 
desenvolvidos nos movimentos sociais, nos 
organismos da sociedade civil e nas manifestações 
culturais, apontando, portanto, para uma 
concepção de educação relacionada com a invenção 
da cultura; e a cultura é, sobretudo, o território 
privilegiado dos significados. Sem uma 
interpretação do mundo, não podemos entendê-lo. 
A interpretação é uma leitura do pensar, do agir e 
do sentir dos homens e das mulheres. 
• O significado que atribuímos à Vida Cidadã
é o do exercício de direitos e deveres de 
pessoas, grupos e instituições na 
sociedade, que em sinergia, em movimento 
cheio de energias que se trocam e se 
articulam, influem sobre múltiplos 
aspectos, podendo assim viver bem e 
transformar a convivência para melhor 
Dentro do que foi proposto, três observações 
são especialmente importantes: 
• a) A busca de definição, nas 
propostas pedagógicas das escolas, 
dos conceitos específicos para cada 
área de conhecimento, sem desprezar 
a interdisciplinaridade e a 
transdisciplinaridade entre as várias 
áreas. 
• Integrar bases teóricas que favoreçam a 
organização dos conteúdos do paradigma 
curricular da Base Nacional Comum e sua Parte 
Diversificada: Tudo, visando ser conseqüente no 
planejamento, desenvolvimento e avaliação das 
práticas pedagógicas. É absolutamente necessário 
ter claro que o processo de ensinar e aprender só 
terá êxito quando os objetivos das intenções 
educacionais abrangerem estes requisitos. 
• c) A cautela em não adotar apenas uma 
visão teórico-metodológica como a única 
respostapara todas as questões 
pedagógicas. 
• Formação docente: Psicologia, 
Antropologia, Sociologia, Psico e Sócio-
Linguística e outras Ciências Humanas, 
Sociais e Exatas para evitar os modismos 
educacionais, suas frustrações e 
resultados falaciosos. 
• V – As escolas deverão explicitar, em 
suas propostas curriculares, 
processos de ensino voltados para as 
relações com sua comunidade local, 
regional e planetária, visando à 
interação entre a Educação 
Fundamental e a Vida Cidadã.
• VI - As escolas utilizarão a Parte 
Diversificada de suas propostas 
curriculares, para enriquecer e 
complementar a Base Nacional 
Comum, propiciando, de maneira 
específica, a introdução de projetos e 
atividades do interesse de suas 
comunidades (arts. 12 e 13 da LDB) 
• VII - As Escolas devem, através de suas 
propostas pedagógicas e de seus 
regimentos, em clima de cooperação, 
proporcionar condições de funcionamento 
das estratégias educacionais, do espaço 
físico, do horário e do calendário escolar, 
que possibilitem a adoção, a execução, a 
avaliação e o aperfeiçoamento das demais 
Diretrizes, conforme o exposto na LDB 
arts 12 a 14. 
• Assim, desde a discussão e as ações correlatas 
sobre interdisciplinaridade e 
transdisciplinaridade, decisões sobre sistema 
seriado ou por ciclos, interação entre diferentes 
segmentos no exercício da Base Nacional Comum e 
Parte Diversificada, até a relação com o bairro, a 
comunidade, o estado, o país, a nação e outros 
países, serão objeto de um planejamento e de uma 
avaliação constantes da Escola e de sua proposta 
pedagógica. 
PARAMETROS 
CURRICULARES
• Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem 
um referencial de qualidade para a educação no 
Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é 
orientar e garantir a coerência dos 
investimentos no sistema educacional, 
socializando discussões, pesquisas e 
recomendações, subsidiando a participação de 
técnicos e professores brasileiros, 
principalmente daqueles que se encontram mais 
isolados, com menor contato com a produção 
pedagógica atual.
• Natureza aberta, configuram uma proposta 
flexível, a ser concretizada nas decisões regionais 
e locais sobre currículos e sobre programas de 
transformação da realidade educacional 
empreendidos pelas autoridades governamentais, 
pelas escolas e pelos professores. Não 
configuram, portanto, um modelo curricular 
homogêneo e impositivo, que se sobreporia à 
competência político-executiva dos Estados e 
Municípios, à diversidade sociocultural das 
diferentes regiões do País ou à autonomia de 
professores e equipes pedagógicas.
• Entretanto, se estes Parâmetros 
Curriculares Nacionais podem funcionar 
como elemento catalisador de ações na 
busca de uma melhoria da qualidade da 
educação brasileira, de modo algum
• pretendem resolver todos os problemas 
que afetam a qualidade do ensino e da 
aprendizagem no País. 
Breve histórico
• Até dezembro de 1996 o ensino fundamental esteve 
estruturado nos termos previstos pela Lei Federal n. 5.692, 
de 11 de agosto de 1971. Essa lei, ao definir as diretrizes e 
bases da educação nacional, estabeleceu como objetivo 
geral, tanto para o ensino fundamental (primeiro grau, com 
oito anos de escolaridade obrigatória) quanto para o ensino 
médio (segundo grau, nãoobrigatório), proporcionar aos 
educandos a formação necessária ao desenvolvimento de 
suas potencialidades como elemento de auto-realização, 
preparação para o trabalho e para o exercício consciente da 
cidadania.
• Essas propostas foram, na sua maioria, 
reformuladas durante os anos 80, segundo as 
tendências educacionais que se generalizaram 
nesse período.
• Em 1990 o Brasil participou da Conferência 
Mundial de Educação para Todos, em Jomtien, na 
Tailândia, convocada pela Unesco, Unicef, PNUD e 
Banco Mundial. Dessa conferência, assim como da 
Declaração de Nova Delhi — assinada pelos nove 
países em desenvolvimento de maior
• contingente populacional do mundo
resultaram posições consensuais na 
luta pela satisfação das necessidades 
básicas de aprendizagem para todos, 
capazes de tornar universal a 
educação fundamental e de ampliar as 
oportunidades de aprendizagem para 
crianças, jovens e adultos.
• Plano Decenal de Educação para Todos 
(1993-2003), concebido como um conjunto 
de diretrizes políticas em contínuo 
processo de negociação, voltado para a 
recuperação da escola fundamental, a 
partir do compromisso com a eqüidade e 
com o incremento da qualidade, como 
também com a constante avaliação dos 
sistemas escolares, visando ao seu contínuo 
aprimoramento.
• A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 
Federal n. 9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, 
consolida e amplia o dever do poder público para com a 
educação em geral e em particular para com o ensino 
fundamental. Assim, vê-se no art. 22 dessa lei que a 
educação básica, da qual o ensino fundamental é parte 
integrante, deve assegurar a todos “a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-
lhes meios para progredir no trabalho e em estudos 
posteriores”, fato que confere ao ensino fundamental, ao 
mesmo tempo, um caráter de terminalidade e de 
continuidade.
Dayane
Realce
• O currículo, tanto para o ensino fundamental 
quanto para o ensino médio, deve obrigatoriamente 
propiciar oportunidades para o estudo da língua 
portuguesa, da matemática, do mundo físico e 
natural e da realidade social e política, 
enfatizandose o conhecimento do Brasil. Também 
são áreas curriculares obrigatórias o ensino da 
Arte e da Educação Física, necessariamente 
integradas à proposta pedagógica. O ensino de 
pelo menos uma
• língua estrangeira moderna passa a se 
constituir um componente curricular 
obrigatório, a partir sexto ano do ensino 
fundamental (art. 26, § 5o). Quanto ao 
ensino religioso, sem onerar as despesas 
públicas, a LDB manteve a orientação já 
adotada pela política educacional 
brasileira, ou seja, constitui
• disciplina dos horários normais das escolas 
públicas, mas é de matrícula facultativa, 
respeitadas as preferências manifestadas pelos 
alunos ou por seus responsáveis (art. 33).
• O ensino proposto pela LDB está em função do 
objetivo maior do ensino fundamental, que é o de 
propiciar a todos formação básica para a 
cidadania, a partir da criação na escola de 
condições de aprendizagem para:
• “I - o desenvolvimento da capacidade de 
aprender, tendo como meios básicos o pleno 
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
• II - a compreensão do ambiente natural e 
social, do sistema político, da tecnologia, das 
artes e dos valores em que se fundamenta a 
sociedade;
• III - o desenvolvimento da capacidade de 
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de 
conhecimentos e habilidades e a formação de 
atitudes e valores;
Dayane
Realce
• IV - o fortalecimento dos vínculos de 
família, dos laços de solidariedade 
humana e de tolerância recíproca em que 
se assenta a vida social” (art. 32).
• Verifica-se, pois, como os atuais 
dispositivos relativos à organização 
curricular da educação escolar caminham 
no sentido de conferir ao aluno, dentro 
da estrutura federativa, efetivação dos 
objetivos da educação democrática.
A PROPOSTA DOS PARÂMETROS 
CURRICULARES NACIONAIS EM FACE DA 
SITUAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL
• Durante as décadas de 70 e 80 a tônica da política 
educacional brasileira recaiu sobre a expansão das 
oportunidades de escolarização, havendo um aumento 
expressivo no acesso à escola básica. Todavia, os altos 
índices de repetência e evasão apontam problemas que 
evidenciam a grande insatisfação com o trabalho realizado 
pela escola. Indicadores fornecidos pela Secretaria de 
Desenvolvimento e Avaliação Educacional (Sediae), do 
Ministérioda Educação e do Desporto, reafirmam a 
necessidade de revisão do projeto educacional do País, de 
modo a concentrar a atenção na qualidade do ensino e da 
aprendizagem.
• Para compreender a natureza dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais, é 
necessário situá-los em relação a 
quatro níveis de concretização 
curricular considerando a estrutura 
do sistema educacional brasileiro. 
Dayane
Realce
Dayane
Realce
• Primeiro nível de concretização curricular. São 
uma referência nacional para o ensino 
fundamental; estabelecem uma meta educacional 
para a qual devem convergir as ações políticas do 
Ministério da Educação e do Desporto, tais como 
os projetos ligados à sua competência na formação 
inicial e continuada de professores, à análise e 
compra de livros e outros materiais didáticos e à 
avaliação nacional. 
• Assim, além de conter uma exposição sobre seus 
fundamentos, contém os diferentes elementos curriculares 
— tais como Caracterização das Áreas, Objetivos, 
Organização
• dos Conteúdos, Critérios de Avaliação e Orientações 
Didáticas —, efetivando uma proposta articuladora dos 
propósitos mais gerais de formação de cidadania, com sua 
operacionalização no
• processo de aprendizagem.
• Apesar de apresentar uma estrutura curricular completa, os 
• Parâmetros Curriculares Nacionais
• O segundo nível de concretização diz 
respeito às propostas curriculares dos 
Estados e Municípios. Os Parâmetros 
Curriculares Nacionais poderão ser 
utilizados como recurso para adaptações 
ou elaborações curriculares realizadas 
pelas Secretarias de Educação, em um 
processo definido pelos responsáveis em 
cada local.
• O terceiro nível de concretização refere-se à 
elaboração da proposta curricular de cada 
instituição escolar, contextualizada na discussão 
de seu projeto educativo.
• Esse processo deve contar com a participação de 
toda equipe pedagógica, buscando um 
comprometimento de todos com o trabalho 
realizado, com os propósitos discutidos e
• com a adequação de tal projeto às características 
sociais e culturais da realidade em que a escola 
está inserida 
• O quarto nível de concretização
curricular é o momento da realização da 
programação das atividades de ensino e 
aprendizagem na sala de aula. É quando o 
professor, segundo as metas estabelecidas 
na fase de concretização anterior, faz sua 
programação, adequando-a àquele grupo 
específico de alunos. 
• Ao contrário de uma concepção de ensino e aprendizagem 
como um processo que se desenvolve por etapas, em que a 
cada uma delas o conhecimento é ―acabado‖, o que se propõe 
é uma visão da complexidade e da provisoriedade do 
conhecimento.
• ―complexo‖ de fato e reduzi-lo seria falsificá-lo; de outro, 
porque o processo cognitivo não acontece por justaposição, 
senão por reorganização do conhecimento. 
• ―provisório‖, uma vez que não é possível chegar de imediato 
ao conhecimento correto, mas somente por aproximações 
sucessivas que permitem sua reconstrução.
• Volumes dos Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª
• Introdução aos PCN
• Língua Portuguesa
• Matemática
• Ciências Naturais
• História e Geografia
• Arte
• Educação Física
• Temas Transversais - Apresentação e Ética
• Temas Transversais - Meio Ambiente e Saúde
• Temas Transversais - Pluralidade Cultural e Orientação 
Sexual 
• Volumes dos Parâmetros Curriculares Nacionais – 5ª a 8ª
• Introdução aos PCN
• Língua Portuguesa
• Matemática
• Ciências Naturais
• Geografia
• História
• Arte
• Educação Física
• Língua Estrangeira
Segundo os PCN, quais são os OBJETIVOS 
GERAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL?
• Compreender a cidadania como participação 
social e política, assim como exercício de direitos 
e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no 
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e 
repúdio às injustiças, respeitando o outro e 
exigindo para si o mesmo respeito;
• Posicionar-se de maneira crítica, responsável e 
construtiva nas diferentes situações sociais, 
utilizando o diálogo como forma de mediar 
conflitos e de tomar decisões coletivas;
• Conhecer características fundamentais do Brasil nas 
dimensões sociais, materiais e culturais como meio para 
construir progressivamente a noção de identidade 
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País;
• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio 
sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais 
de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer 
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe 
social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras 
características individuais e sociais;
• Perceber-se integrante, dependente e agente 
transformador do ambiente, identificando seus 
elementos e as interações entre eles, contribuindo 
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo 
e o sentimento de confiança em suas capacidades 
afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de 
inter-relação pessoal e de inserção social, para 
agir com perseverança na busca de conhecimento 
e no exercício da cidadania;
• Conhecer e cuidar do próprio corpo, 
valorizando e adotando hábitos 
saudáveis como um dos aspectos 
básicos da qualidade de vida e agindo 
com responsabilidade em relação à 
sua saúde e à saúde coletiva;
• Utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, 
gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, 
expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir 
das produções culturais, em contextos públicos e privados, 
atendendo a diferentes intenções e situações de 
comunicação;
• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos 
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;
• Questionar a realidade formulando-se problemas e 
tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento 
lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise 
crítica, selecionando procedimentos e verificando sua 
adequação‖
A prática escolar distingue-se de outras 
práticas educativas, como as que 
acontecem na família,no trabalho, na mídia, 
no lazer e nas demais formas de convívio 
social, por constituir-se uma ação 
intencional, sistemática, planejada e 
continuada para crianças e jovens durante 
um período contínuo e extenso de tempo. 
• A instituição escolar garanta um conjunto 
de práticas planejadas com o propósito de 
contribuir para que os alunos se apropriem 
dos conteúdos de
• maneira crítica e construtiva. A escola, por 
ser uma instituição social com propósito 
explicitamente educativo, tem o 
compromisso de intervir efetivamente para 
promover o desenvolvimento e a 
socialização de seus alunos 
• Essa função socializadora remete a dois 
aspectos: o desenvolvimento individual e o 
contexto social e cultural : indivíduos se 
constroem como pessoas iguais, mas, ao 
mesmo tempo, diferentes de todas as 
outras. Iguais por compartilhar com outras 
pessoas um conjunto de saberes e formas 
de conhecimento que, por sua vez, só é 
possível graças ao que individualmente se 
puder incorporar. 
Os Parâmetros Curriculares 
Nacionais, na explicitação das 
mencionadas capacidades,
• A partir deles são definidos os Objetivos 
Gerais de Área, os dos Temas 
Transversais, bem como o desdobramento 
que estes devem receber no primeiro e no 
segundo ciclos, como forma de conduzir às 
conquistas intermediárias necessárias ao 
alcance dos objetivos gerais. Um exemplo 
de desdobramento dos objetivos é o que se 
apresenta a seguir.
• • Objetivo Geral do Ensino Fundamental: utilizar 
diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, 
plástica, corporal — como meio para expressar e 
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das 
produções da cultura.
• • Objetivo Geral do Ensino de Matemática: analisar 
informaçõesrelevantes do ponto de vista do 
conhecimento e estabelecer o maior número de relações 
entre elas, fazendo uso do conhecimento matemático 
para interpretá-las e avaliá-las criticamente.
• Objetivo do Ensino de Matemática para 
o Primeiro Ciclo: identificar, em 
situações práticas, que
• muitas informações são organizadas em 
tabelas e gráficos para facilitar a 
leitura e a interpretação, e
• construir formas pessoais de registro 
para comunicar informações coletadas.
CONTEUDOS
• Neste documento, os conteúdos são 
abordados em três grandes 
categorias: conteúdos conceituais, 
que envolvem fatos e princípios; 
conteúdos procedimentais e 
conteúdos atitudinais, que envolvem a 
abordagem de valores, normas e 
atitudes.
• Conteúdos conceituais referem-se à 
construção ativa das capacidades 
intelectuais para operar com 
símbolos, idéias, imagens e 
representações que permitem 
organizar a realidade. 
• A aprendizagem de conceitos se dá por 
aproximações sucessivas. Para aprender sobre 
digestão, subtração ou qualquer outro objeto de 
conhecimento, o aluno precisa adquirir 
informações, vivenciar situações em que esses 
conceitos estejam em jogo, para poder construir 
generalizações parciais que, ao longo de suas 
experiências, possibilitarão atingir 
conceitualizações cada vez mais abrangentes.
• A aprendizagem de conceitos permite organizar a 
realidade, mas só é possível a partir da 
aprendizagem de conteúdos referente a fatos 
(nomes, imagens, representações), que ocorre, num 
primeiro momento, de maneira eminentemente 
mnemônica. A memorização não deve ser 
entendida como processo mecânico, mas antes 
como recurso que torna o aluno capaz de 
representar informações de maneira genérica
• — memória significativa — para poder 
relacioná-las com outros conteúdos.
Avaliação 
• A avaliação, ao não se restringir ao 
julgamento sobre sucessos ou fracassos do 
aluno, é compreendida como um conjunto 
de atuações que tem a função de alimentar, 
sustentar e orientar a
• intervenção pedagógica. Acontece contínua 
e sistematicamente por meio da 
interpretação qualitativa do conhecimento 
construído pelo aluno. 
Critérios adotados para a 
eleição dos Temas 
Transversais
• Urgência social
• Esse critério indica a preocupação de 
eleger como Temas Transversais questões 
graves, que se apresentam como obstáculos 
para a concretização da plenitude da 
cidadania,
• afrontando a dignidade das pessoas e 
deteriorando sua qualidade de vida.
• Abrangência nacional
• Por ser um parâmetro nacional, a eleição dos 
temas buscou contemplar questões que, em maior 
ou menor medida e mesmo de formas diversas, 
fossem pertinentes a todo o
• país. Isso não exclui a possibilidade e a 
necessidade de que as redes estaduais e 
municipais, e mesmo as escolas, acrescentem 
outros temas relevantes à sua realidade. 
• • Possibilidade de ensino e aprendizagem 
no ensino fundamental Esse critério 
norteou a escolha de temas ao alcance da 
aprendizagem nessa etapa da escolaridade. 
A experiência pedagógica brasileira, ainda 
que de modo não uniforme, indica essa 
possibilidade, em especial no que se refere 
à Educação para a Saúde, Educação 
Ambiental e Orientação Sexual, já 
desenvolvidas em muitas escolas.
Favorecer a compreensão 
da realidade e a 
participação social
• A finalidade última dos Temas Transversais se expressa 
neste critério: que os alunos possam desenvolver a 
capacidade de posicionar-se diante das questões que 
interferem na vida coletiva, superar a indiferença e intervir 
de forma responsável. Assim os temas eleitos, em seu 
conjunto, devem possibilitar uma visão ampla e consistente 
da realidade brasileira e sua inserção no mundo, além de 
desenvolver um trabalho educativo que possibilite uma 
participação social dos alunos.
A transversalidade
• São debatidos em diferentes espaços 
sociais, em busca de soluções e de 
alternativas, confrontando 
posicionamentos diversos tanto em 
relação à intervenção no âmbito social 
mais amplo quanto à atuação pessoal. 
• São questões urgentes que interrogam 
sobre a vida humana, sobre a realidade que 
está sendo construída e que demandam 
transformações macrossociais e também 
de atitudes pessoais, exigindo, portanto, 
ensino e aprendizagem de conteúdos 
relativos a essas duas dimensões.

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