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Sistema tegumentar

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Sistema tegumentar:
- Tecido (órgão) característica; constituição (quais células?)
O Sistema Tegumentar é formado por pele e suas estrutures anexas: (pêlos, unhas e glândulas). Este órgão forma o revestimento completo do corpo. Reveste também as mucosas do sistema respiratório, digestivo e urogenital e suas aberturas exteriores (boca, nariz, ânus, uretra e vagina).
Para que o sistema possa e exercer suas funções de integração e coordenação, comandando contínuos ajustamentos que fazem necessários para o perfeito funcionamento do organismo, é preciso que cheguem até ele informações provenientes dos meios interno e externo. Estes informes originam-se como estímulos que são captados por órgãos específicos, denominados sensoriais que, no seu conjunto, constituem o sistema sensorial. O elemento primário de qualquer órgão sensorial é o receptor que pode ser único ou consistir de um agregado de unidades. Assim, temos os órgãos relacionados com a sensibilidade geral (éxteroceptiva e próprioceptiva). Os órgãos sensoriais diretamente relacionados com a olfação e gustação, que são fundamentais na vida do indivíduo. Na extremidade encefálica, entretanto, desenvolvem-se órgãos sensoriais altamente complexos, encarregados de captar o estímulo luminoso e o sonoro: são os órgão da visão e vestíbulo-coclear. Os órgão olfatórios e os órgãos do gosto também fazem parte desse sistema dos sentidos, e que serão relatados neste trabalho.
2.0- SISTEMA TEGUMENTAR
2.1.- Pele
Duas camadas são reconhecidas na pele: a epiderme, mais superficial, e a derme, subjacente a ela; ambas apresentam complexa estrutura microscópica.
2.1.1.- Epiderme
É uma camada delgada de células epiteliais estratificadas, dispostas em estratos característicos que mostram as fases pelas quais passam as células produzidas nos estratos mais profundos, sofrem uma corneificação à medida que atingem os estratos mais superficiais e são chamados respectivamente (de dentro para fora), germinativo ou basal, espinhoso, granuloso, lúcido e córneo.
O estrato germinativo como o nome indica é formado por células que se multiplicam constantemente, para compensar a perda de células na superfície da epiderme. O estrato espinhoso é formado por células germinativas que parecem estar conectadas por prolongamentos protoplasmáticos muito finos, O estrato granuloso, como o nome indica, apresenta grânulos no interior das células. No estrato lúcido, as células parecem ter perdido seus núcleos e seus limites, formando uma camada translúcida. No estrato córneo, que constitui a maior parte da epiderme, em muitas áreas as células modas se descamam continuamente (diariamente desprendem - se 9g de escamas superficiais) e vão sendo substituídas por células procedentes do estrato germinativo. E o estrato córneo que garante a impermeabilidade da pele. E a camada morta que garante a vida.
Na realidade a pele é um tecido incansável que apresenta atividade cíclica; a divisão de suas células é maior em determinados períodos; durante o dia para os animais de hábitos noturnos e durante a noite para o Homem.
A pigmentação da pele depende do grau de atividade dos melanócitos, derivados das cristas neurais do embrião e localizados na derme, junto à epiderme. Sob a influência do hormônio melaninostimulante do lobo anterior da Hipófise, estas células produzem o pigmento melanina. Esta é distribuída a algumas células epidérmicas do estrato germinativo da epiderme. O pigmento é ainda visível em células que subiram para o estrato espinhoso, mas desaparece com o início da queratinização.
A coloração da pele é o resultado da mistura genética dos matizes de pigmentos normalmente encontrados na pele. Pele realmente branca só se encontra no albino, pessoa congenitamente desprovida de pigmentos cutâneos. O caroteno, pigmento amarelo, dá à pele um aspecto básico amarelo, sempre modificado pelo tom avermelhado do sangue capilar da derme para o matiz básico rosa - carne. Os tons, amarelo - castanho, castanho, castanho - negro, azul - negro e negro da maior parte da humanidade refletem o grau de variabilidade da coloração cutânea básica conseqüente às diferentes quantidades de melanina.
2.1.2.- Derme
A derme é uma densa rede de tecido fibroso e elástico ricamente vascularizado que confere à pele sua capacidade de distender-se quando tracionada, voltando ao estado original desde que cesse a tração e está situada sob a epiderme. Nela situam - se as glândulas e folículos pilosos, além das ramescências nervosas e vasculares, sanguíneas e linfáticas da pele. Na derme distinguem - se duas camadas: a papilar, junto à epiderme, e reticular, mais profunda. A camada papilar constituída de tecido frouxo, que invade a epiderme formando papilas dérmicas abundantes que variam de 50 a 250 por mm2, conforme a região. Nas papilas há conectivo frouxo com fibras nervosas e capilares, algumas também com receptores tácteis encapsulados, bem junto à epiderme. Dado que a epiderme não possui vasos, seus nutrientes e oxigênio chegam-lhe por difusão através do líquido tissular. Em ceifas regiões, palmas e plantas principalmente, há cristas papilares e cristas dérmicas, estas salientes em alças e vórtices, irregularmente paralelas, que facilitam o toque e a apreensão de objetos. A disposição destas cristas é característica para cada indivíduo, usadas por isto para a identificação, como impressões digitais, palmares e plantares.
A camada mais profunda da derme é a reticular, os feixes colágenos e elásticos formam rede entrelaçada mais densa; os colágenos são mais grosseiros na profundidade da derma. A transição desta para a tela subcutânea (hipoderme) é indica pela gordura e disposição dos feixes colágenos perpendicularmente à superfície. Estes feixes unem a pele às fáscias, permitindo-lhe deslizamento maior ou menor, segundo a região, sobre os planos mais profundos.
Com o avançar da idade e elasticidade deste tecido perde - se e aparecem as rugas. A pele do abdome é mais distensível e a gravidez pode estirá-la e romper as fibras elásticas da derme deixando cicatrizes chamadas estrias gravídicas.
2.1.3.- Hipoderme
A pele assenta-se sobre uma membrana de tecido conjuntivo frouxo, onde se distingue uma colcha de gordura entre duas lâminas de tecido fibroso; essa é a hipoderme ou tela subcutânea.
A espessura desta capa é dependente da quantidade de gordura que ela abriga, que por sua vez depende do estado de nutrição do indivíduo. Há regiões onde nunca se acumula tecido gorduroso, como é o caso da pálpebra e pênis. Há outras, onde a gordura é permanente como nas palmas das mãos, plantas dos pés e região glútea. A tela compõe - se de três estratos ou camadas. A primeira é areolar, segue-se a fáscia superficial e essa assenta-se sobre a camada mais profunda que é a lamelar.
2.2 - Anexos
2.2.1.- Pêlos
Os pêlos são uma característica fundamental dos mamíferos e cobrem considerável parte da pele, embora estejam ausentes em algumas regiões do corpo, como a palmar e plantar. Os pêlos que se desenvolvem inicialmente constituem a lanugem, que se desprendem pouco antes do nascimento para dar lugar a pêlos finos. Pêlos longos desenvolvem - se na cabeça (couro cabeludo) nas axilas, ao nível da sínfise púbica e, no sexo masculino, também na face. Como ocorre com a pele, a coloração dos pêlos depende da quantidade de pigmento neles existentes.
O pêlo é uma estrutura de origem epitelial, que consta de uma raiz imersa na hipoderme e de uma haste que atravessa a derme, a epiderme e aflora na pele sob a forma de um filamento córneo livre. As porções imersas do pêlo estão inseridas numa bolsa epitelial chamada folículo piloso.
A estrutura de um pêlo varia muito conforme a porção considerada, seja o folículo, a matriz pilosa ou a haste. Fundamentalmente consta de uma cutícula, um córtex e uma medula. No córtex e na medula existe melanina, pigmento que lhe dá cor. O cabelo é branco quando só a medula é pigmentada; a melanina desta região funciona como o fundo negro de um espelho, em vezde acastanhada, é uma variedade amarela. Transversalmente, um pêlo liso apresenta secção circular; o ondulado é oval e o crespo é elíptico.
O pêlo dispõe-se obliquamente à pele, formando em relação à sua superfície, de um lado um ângulo obtuso e do outro, agudo. Inserido na bainha fibrosa que envolve o folículo e na face profunda da derme, cada pêlo possui seu músculo eretor.
2.3.- Glândulas da pele
2.3.1.- Glândulas sebáceas
São glândulas piriformes quanto à forma, holócrinas quanto à maneira de secretar e lipídicas quanto a natureza química. Distribuem - se por toda pele, com exceção das palmas e plantas; são muito abundantes no couro cabeludo, na face e no queixo, onde existem de 400 a 900 por cm2; em outras áreas do corpo são em torno de 100 por cm2. Estas glândulas quando associadas aos pêlos, localizam-se dentro do triângulo que tem por todos lados a superfície da pele, o músculo eretor e o próprio pêlo. O ducto excretor abre-se no terço superior do folículo piloso. A secreção das glândulas sebáceas lubrifica a pele, evitando o seu ressecamento. Além dessa função a secreção tem poder bactericida e dificulta a evaporação.
2.3.2.- Glândulas sudoríparas
São glândulas tubulosas simples, enoveladas, de forma a aumentar seu comprimento. Estende até a hipoderme e secretam o suor.

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