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CASO CONCRETO resolvidos

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CASO CONCRETO 7: Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2008 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2010, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2012 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado
Manuela foi demitida sem justa causa no dia 15/06/2010 com a projeção do aviso prévio a data da extinção do contrato passa a ser o dia 15/07/2010, tendo a funcionaria até o dia 15/07/2012 para ajuizar a ação. Neste caso concreto ela ajuizou 5 dias antes do termino do prazo de 2 anos, com o ajuizamento da ação, a prescrição é interrompida, podendo no caso do processo arquivado sem resolução do merito ajuizar novamente. Caso a nova ação tenha pedido e causa de pedir diversas da primeira, a prescrição se opera para a divergência, ou seja neste caso a ação terá prescrição parcial para o pedido de adicional noturno.
CASO CONCRETO 8: Maria Angélica foi contratada em 08/01/1990 pela empresa ABC Construtora Ltda. e imotivadamente dispensada em 28/04/2011, tendo recebido as verbas resilitórias, com a homologação da rescisão contratual pelo sindicato de sua categoria profissional
Não ocorreu a prescrição total, pois o ajuizamento da ação em 15/05/2013 observou o prazo de dois anos da extinção do contrato de trabalho, nos termos do art. 7, XXIX, CF, já que a extinsão do contrato ocorreu em 28/05/2011, já com a integração do prazo do aviso prévio. Também não ocorreu a prescrição parcial, pois o pedido é de FGTS que tem prescrição trintenária, conforme entendimento da súmula 362, TST
CASO CONCRETO 9: Gilberto Cardoso foi admitido pela empresa Ômega Ltda. na função de assistente administrativo em 14/05/1982 e não optou pelo sistema do FGTS. A maior remuneração recebida foi no valor de R$2.000,00. Em 05/12/2012 Gilberto
A indenização será dividida em dois períodos: antes de depois do advento da CRFB/88. Como Gilberto fez opção pelo sistema de FGTS no período anterior a CF/88 (que era optativo e dava direito a indenização de por cada ano ou fração trabalhado), ou seja terá R$ 12 mil de indenização (6 anos x R$ 2 mil). Terá ainda uma indenização do périodo posterior a CF/88, que será do valor depósitado no FGTS (depósitos mensais de 8% das verbas percebidas na empresa) + 40%, conforme Art. 18 da Lei 8,036/90 (FGTS
CASO CONCRETO 10: Janaina Lemos foi contratada em 10/05/1978 pela empresa Brasil XYZ S/A e não optou pelo sistema do FGTS. Em 08/05/2013, sob alegação de prática de ato de improbidade, o empregador dispensou sumariamente Janaina por justa causa. Inconformada Janaina ajuíza
Sim, pois Janaina era estável decenal, e nos termos do Art. 492, CLT, o empregador teria que afastar Janaina e ajuizar uma ação. Somente o juíz pode romper um contrato de trabalho estável desta natureza
CASO CONCRETO 11: Maria Antonieta foi contratada em 17/05/2004 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2013 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2013, quando obteve alta médica e retornou ao serviço.
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique indicando o prazo da garantia de emprego.
Resposta: São requisitos necessários para concessão da estabilidade acidentária: a) a ocorrência de acidente do trabalho; b) a concessão de auxílio-doença acidentário (tem que ter afastamento superior a 30 dias) e c) a posterior cessação desse benefício.
B) No caso apresentado, Maria Antonieta terá êxito na ação trabalhista? Justifique.
Resposta: Não terá êxito, pois o tempo de afastamento foi de apenas 6 dias
CASO CONCRETO 12: Sandro Ferreira foi aprovado em concurso público para ingresso no Banco Brasileiro S/A., sociedade de economia mista federal. Contudo, após 5 (cinco) anos de trabalho foi dispensado sem justa causa. Inconformado com o rompimento contratual
A) Assiste razão a Sandro ao afirmar ser detentor da estabilidade prevista no art. 41, da CRFB/88, assegurada após 3 (três) anos de efetivo serviço, por ter ingressado no Banco mediante concurso público? Justifique.
Resposta: Não assiste razão a Sandro, pois ele não é detentor de estabilidade (Súmula 390)
B) Procede a alegação de Sandro de nulidade da dispensa sem motivação? Justifique.
Resposta: Não procede, conforme OJ 247, pois mesmo admitida mediante concurso, não depende de motivação para sua dispensa.
CASO CONCRETO 13: Benedito foi contratado pelo Banco Atenas S/A para trabalhar como vigilante. Trabalhou de 2ª a 6ª feira de 9h às 18h, com 1 (uma) hora de intervalo durante os 2 (dois) anos de duração do pacto laboral e nunca recebeu o pagamento de horas extras
A) Benedito deve ser enquadrado como bancário?
Resposta: Não, pois de acordo a súmula 257 do TST, o vigilante contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não é bancário. Ele é vigilante, portanto categoria profissional diferenciada (Art. 511, §3º, CLT)
B) São devidas as horas extras postuladas por Benedito?
Resposta: Só são devidas as horas extras, se ele tiver exercido mais de oito horas diárias de trabalho, mas com certeza não faz sentido pleitear uma equiparação com o enquadramento dos bancários que tem uma jornada diária de trabalho de seis horas. (Art. 224, CLT)
CASO CONCRETO 14: Catarina Bastos, não sindicalizada, empregada do Banco Futuro S/A recebeu auxílio educação ao longo de 5 (cinco) anos, por força de Cláusula prevista em Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindicato dos Bancários
A) Catarina Bastos poderá exigir a manutenção do auxílio educação, mesmo após o término da vigência da norma coletiva? Justifique indicando o entendimento do TST sobre a matéria.
Resposta: Não, porque a Súmula 277, I do TST diz que “as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordo coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho”. 
B) O Banco Futuro S/A poderá descontar dos salários de Catarina Bastos a contribuição confederativa prevista na atual Convenção Coletiva de Trabalho. Justifique.
Resposta: Não poderá descontar não, pois conforme a OJ 17 da SDC do TST, bem como precedente normativo 119 do TST, a contribuição confederativa só é obrigatória para os associados, por ser ofensiva ao direito de livre associação sindical constitucionalmente assegurado
CASO CONCRETO 15: Após várias tentativas frustradas de negociação coletiva, os rodoviários decidiram em assembleia deflagrar greve geral, por tempo indeterminado no setor público de transporte urbano. A assembleia foi realizada em 28.02.2013 e a greve teve início
) Considerando o que dispõe a lei de greve, o procedimento adotado pelos rodoviários foi correto? Justifique.
Resposta: Não, porque o transporte público é considerado um serviço essencial e não respeitaram a comunicação obrigatória de antecedência mínima de 72 horas da paralisação. (Art. 10, V c/c Art. 13 da Lei 7.783/89). 
B) Os grevistas têm assegurado o direito aos salários no período de paralisação? Justifique.
Resposta: Não, pois de acordo com o Art. 7 da Lei 7701/88, a greve acarreta a suspensão do contrato de trabalho. Assim, embora seja um direito constitucional, a lei de greve não impõe pagamento de salário. No entanto, o direito aos salário no período de paralisação pode ser negociadas.
CASO CONCRETO 16: Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na Universidade Campo Belo. Em 10.05.2012 foi eleito dirigente sindical do Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos. Ao longo do contrato de trabalho Cristóvão vem descumprido
) A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? Justifique.
Resposta: Sim, o dirigente sindical somente poderá ser dispensado por falta grave mediante a apuração em inquérito judicial, conforme súmula 379 do TST, artigos 494 e 543, parágrafo 3º da CLT. 
B) Na hipótese de rompimento do contrato de trabalhopor justa causa, em que modalidade seria enquadrada a conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal.
Resposta: Será enquadrado por falta grave, tendo a necessidade de inquérito judicial, conforme súmula 379 do TST.

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