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AV1 Civil III

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Direito Civil III
Contratos
Conceito: Acordo de vontade para constituir, regular ou extinguir uma relação jurídica patrimonial, negócio jurídico bilateral ou plurilateral.
 Condições de validade: Capacidade do agente, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, forma prescrita ou não defesa em lei, consentimento recíproco ou acordo entre as partes. 
Objeto do contrato: Imediato (contrato) e mediato (o bem da vida suscetível de aferição econômica).
Forma do contrato: Em regra, a forma no Direito contratual é LIVRE- art. 107 ( P. do consensualíssimo). No entanto, há contratos que deverá obedecer outra forma (solene). 
Forma especial ou solene: é exigida pela lei como requisito de validade de determinados negócios jurídicos 
Forma contratual: é a convencionada pelas partes, art. 109.
Princípios Fundamentais do Direito Contratual
Princípio da Autonomia de vontade- As partes tem a faculdade de celebrar ou não os contratos, sem qualquer interferência do Estado ( art. 421, CC).
Função Social do Contrato (P. da Socialidade) – É a finalidade coletiva dos contratos, ou seja, há prevalência do interesse coletivo sobre o individual. 
Princípio da Forma obrigatória – pacta sunt servanda (os pactos devem ser cumpridos). Se o contrato é válido e eficaz, deverão cumpri-los, não podendo se eximir, a não ser com anuência do outro contratante.
Para que serve o pacta sunt servanda?
*Para a segurança dos negócios jurídicos.
* Para intangibilidade e imutabilidade do contrato decorrente da convicção de que o acordo de vontade faz lei entre as partes. 
 * Princípio da Revisão dos Contratos ou da Onerosidade – Opõe-se ao princípio da obrigatoriedade, pois permite aos contraentes recorrerem ao poder judiciário para obterem a alteração da convenção e das condições mais humanas em determinadas situações.
 * Cláusula Rebus sic standibus- Existe de forma IMPLÍCITA, presentes nos contratos de trato sucessivo e/ou de execução diferida. Ocorre quando, aplica-se quando há acontecimentos extraordinários (ex: guerra) que tornem excessivamente oneroso para o devedor o seu adimplemento, poderá este requerer que o juiz o isente da obrigação, parcial ou totalmente.
 * Teoria da Imprevisão – É a possibilidade de desfazimento ou revisão forçada do contrato, quando, por eventos IMPREVISÍVEIS e EXTRAORDINÁRIOS, a prestação de uma das partes se tornar exageradamente onerosa, o que na prática é viabilizado pela cláusula Rebus sic standibus.
 * Princípio do Consensualismo ou liberdade de forma: Se torna possível que o contrato seja celebrado pela simples manifestação da vontade, as partes podem celebrar o contrato por escrito, público ou particular, verbalmente. Salvo quando a lei estipular uma forma específica (contratos formais).
O concensualismo é a regra e o formalismo a exceção.
Princípio da Probidade da boa-fé contratual- Exige que as partes se comportem de forma correta não só durante as tratativas como também durante a formação e cumprimento do contrato. É cláusula Geral.
Violação positiva do contrato
São violações dos deveres de conduta, pois decorre de boa- fé objetiva, ocorre quando há violação a confiança, informação, segurança, colaboração etc. Ex: deixar de avisar para o comprador de sua casa que quando chove a casa inunda. 
- Espécies de interpretação dos contratos:
Declaratória: Descoberta da intenção comum dos contratantes.
Constritiva ou integrativa: busca a verdadeira intensão das partes as vezes reveladas nas entrelinhas, analisa-se o p. da Boa-fé, o usos e costumes do local. 
Formação e Classificação dos Contrato:
1° Fase - fase da negociação preliminar ou puntação: nesta fase ocorre as tratativas da celebração do contrato, não há vínculo jurídico, pois esta fase é a mera sondagem, debates, assim, não gera responsabilidade civil e contratual. Pode ser elaborado uma minuta contratual 
2° Fase da proposta (oferta, policitação, ou oblação) é realizada oferta por parte do proponente para que seu solicitado emita seu consentimento. É necessário que haja aceitação da outra parte para que produza seus efeitos.
- SUJEITOS DA PROPOSTA: 
 Proponente, policitante ou solicitantes – é aquele que faz a oferta. 
Solicitado, policitado ou oblato – é aquele pra quem é realizado proposta .
REQUISITOS DA PROPOSTA:
A proposta deve ser: clara, completa e inequívoca, linguagem simples, conter todos os elementos essenciais do negócio jurídico (preço, quantidade, tempo de entrega, forma de pagamento).
- Princípio da vinculação ou da obrigatoriedade da oferta- a proposta vincula o proponente, pois é imposta ao proponente para mantê-la por certo tempo a parir de sua efetivação respondendo por suas consequências, uma vez que cria no oblato (quem recebe a proposta), expectativa de realização.
- Proposta não obrigatória: A lei traz exceções que são as propostas não obrigatórias-
Essas exceções são: 
*SE TIVER CLÁUSULA EXPRESSA: a proposta não obriga o proponente se tiver cláusula expressa a respeito. Ex:: “proposta sujeita a confirmação”. 
*EM RAZÃO DA NATUREZA DO NEGÓCIO JURÍDICO: a proposta são obriga o proponente nos casos de oferta aberta ao público.
DAS CIRCUNSTÃNIAS DO CASO: art. 428, CC.
Realizada SEM PRAZO, a pessoa PRESENTE, não foi imediatamente aceita:
Quando o solicitado responde que irá estudar a proposta feita pelo seu proponente, poderá o proponente retirar a proposta
PRESENTE é aquele que conversa diretamente com o policitante, mesmo que seja por outro meio de comunicação (wpp, face, TT).
Se os 2 estão no e-mail e não estão ambos online será entre AUSENTES.
Se, feita SEM PRAZO, a pessoa AUSENTE, tiver decorrido o tempo suficiente para chegar a reposta ao conhecimento do proponente:
Aqui a pessoa é considerada ausente pela inexistência do contato direto, são considerados ausentes os que negociam mediante troca de correspondência ou intercâmbio de documentos. A pessoa não estará online, assim NÃO haverá contato direto. 
Se, feita a pessoa AUSENTE, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado, REALIZADA COM PRAZO:
Se foi fixado prazo para resposta o proponente terá que esperar o término. Esgotado o prazo, sem resposta, estará o proponente liberado, não prevalecendo a proposta feita.
 
Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente: 
Se o policitante morrer ou ser interditado NÃO retira sua obrigação, responde os herdeiros, e o curador do caso de interdição.
ESCLARECENDO:
Proposta entre presentes: É AQUELA PROPOSTA ACEITA NA HORA, NÃO IMPORTA O MEIO COMO ELA É FEITA.
Proposta entre ausente: PRECISA DE PRAZO PARA SER ACEITA.
Oferta X proposta: é considerada uma NOVA proposta, ou seja, o policitante passa a ser o oblato.
Fase da conclusão o contrato
Aceitação: É a concordâncias com os termos da proposta.
A aceitação faz com que o a vontade contratual seja formada, assim concluindo o contrato. 
O CC. Adota a TEORIA DA AGNIÇÃO na modalidade expedição, essa teoria diz que o contrato é formado no momento da aceitação da proposta, independente do conhecimento imediato do policitado.
Espécies de aceitação:
Expressa: Declaração do Oblato manifestando sua vontade.
Tardia: Quando a conduta do oblato revela seu consentimento
Tardia fora do prazo: quando feita com adições, restrições ou modificações será uma Nova proposta. (art. 431, cc)
No entanto, quando a aceitação é recebida fora do prazo por motivos imprevisíveis, o policiante deverá imediatamente informar o oblato, sobre pena de se responsabilizar por perdas e danos.
Contrato de Adesão
É aquele cujo as características tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.
OBS: O C.C não conceitua o contrato de adesão
Sujeitos desse contrato: 
Estipulante: detém o poder negocial;
Aderente: aquele que aceita as cláusulas pré estabelecidas, sem poder alterá-las.
Interpretaçãodo artigo 423: qualquer cláusula que for obscura, a interpretação sempre prestigiar o aderente, que não teve o poder de negociação no ato da celebração de vontade (art. 47 cdc)
AS CLÁUSULAS ABUSIVAS SÃO NULAS, mas isso não significa que haverá nulidade em todo contrato ( art. 424)
Exemplos típicos de contratos de adesão são os utilizados pelos serviços públicos, como fornecedoras de água, luz e concessionárias de serviços de telefonia. 
Estipulação em favor de terceiro:
 A estipulação em favor de terceiro, se ajusta a uma vontade em prol da pessoa que não celebrou o contrato, mas se restringe a colher seus benefícios. 
Princípio da Relatividade dos efeitos contratuais- Os contratos geram efeitos apenas entre as partes nos limites impostos pela lei e pelo exercício da autonomia privada. No entanto há situações em que os efeitos dos contratos alcançaram os terceiros, esses efeitos podem ser maléficos ou benéficos.
Quando for prejudicial a terceiro (maléfico) pode o terceiro interessado opor-se. EX: evicção.
 O terceiro interessado pode aceitar ou não o benefício que está recebendo, se aceitar deverá se submeter as regras do contrato. Ex: Seguro de vida
Fases da Estipulação
Antes da aceitação do benefício – Nesta fase, o estipulante pode revogar a qualquer tempo o benefício.
DEPOIS DA ACEITAÇÃO DO BENEFÍICO- a estipulação torna-se IRRETRATÁVEL, salvo nas hipóteses do art. 438, CC.
Promessa de fato em favor de terceiro: art. 439
É fonte de uma obrigação de fazer, o devedor tem a obrigação de convencer que o terceiro celebre negócio jurídico com o credor. O adimplemento dessa obrigação ocorre com a formação da relação jurídica entre o terceiro e o credor, motivo pelo qual o devedor (aquele que prometeu fato de 3°) não se compromete com o cumprimento do negócio jurídico celebrado com o 3°. Art. 439, CC.
Trata-se do denominado contrato por outrem ou promessa de fato de terceiro. O único vinculado é o que promete, assumindo obrigação de fazer que, não sendo executada, resolve-se em perdas e danos. Isto porque ninguém pode vincular um terceiro a uma obrigação. As obrigações tem como fonte somente a própria manifestação da vontade do devedor, a lei ou eventual ato ilícito por ele praticado.
Vícios Redibitórios.
São os defeitos ocultos que tornam a coisas imprópria para o uso.
Os vícios redibitórios autorizam ao comprador a rejeitar a coisa requerida e redibir o contrato (através da ação redibitória) ou requerer o abatimento do preço (quando você desejar ficar com a coisa comprada no estado em que se encontra – Ação estimatória ou Quanti Minouris).
Aplicação dos vícios: art. 441, CC
Prazo para ação judicial
O adquirente deverá propor a ação em 30 dias em caso de BEM MÓVEL, ou 1 ano, em caso de BEM IMÓVEL, a contar da data da entrega. (art. 445)
OBS: o prazo das ações Edilícia é DECADENCIAL, pois não estão nos arts. 205 e 206.
Outro OBS: Prescrição é só em ANOS (ART.205 E 206, tudo que tiver fora desses artigos é decadência, ou seja tudo que tiver em meses), DECADÊNCIA é em MESES. 
Quando o vício de sua natureza só poderá ser conhecido mais tarde, o prazo será contado a partir do momento em que o interessado tomar ciência, até o prazo máximo de 180 dias – BENS MÓVEIS e 1 ano –BENS IMÓVEIS
Responsabilidade Civil no vício redibitório: é independente de culpa ou má-fé do devedor, de modo que o desconhecimento dos vícios (defeitos) NÃO o isenta da responsabilidade;
Então, o alienante (pessoa que vendeu) deverá restituir o valor recebido e as despesas gastas pelo comprador (adquirente) na celebração do contrato.
OBS: SE O ALIENANTE CONHECIA OS DEFEITOS, TERÁ SUA RESPONSABILIDADE AUMENTADA, ALÉM DE RESTITUIR O VALOR QUE RECEBEU, REPONDERPA POR PERDAS E DANOS.
Evicção
É a perda total ou parcial de um bem em razão de sentença (decisão) que o atribui a outrem por direito anterior do contrato.
Assim, nos contratos onerosos (R$) pelos quais se transferem o domínio da propriedade, o alienante deverá garantir o adquirente dos riscos da evicção e indeniza-lo na eventualidade de vir a perder o bem por força de decisão judicial que reconhecer o direito de outrem.
ESCLARECENDO: suponha que um indivíduo aliene uma coisa para outro indivíduo. Agora imagine que apareça um terceiro que afirme ser o proprietário da coisa alienada, requerendo seus direitos e a posse da coisa. Se, após a propositura da ação, o terceiro provar que realmente era o dono e obtiver sentença favorável, o indivíduo que comprou a coisa sofrerá a evicção perderá a coisa em face deste terceiro.
Requisitos para Evicção: 
Onerosidade na aquisição do bem, logo não é aplicável nos contratos gratuitos.
Perda total ou parcial da propriedade ou da posse da coisa alienada pelo adquirente.
Decisão judicia com trânsito em julgado.
Sujeitos da Evicção: 
Alienante > Transfere a coisa.
Evicto > Adquire a coisa.
Evictor > ALEGA ter DIREITO anterior ao adquirente.

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