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Formação Continuada Para Professores Alfabetizadores

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO INDAIATUBA
CURSO PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: História Da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos.	
MELINA FERNANDA SGOBETTA 
 RA Nº 8329356865
FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES ALFABETIZADORES
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: MARIA CLOTILDE BASTOS
INDAIATUBA/SP 
29/05/2017
1 - INTRODUÇÃO
O grande desafio dos professores, é assegurar que seus alunos não tenham somente a apropriação do sistema alafabetico-ortográfico, mas sim o de formar leitores e escritores proficientes. Para isso é necessário, que a prática de ensino e aprendizagem tenham sentido e significado para os educandos, desta forma além da apropriação do sistema alfabético terão condições de uso da língua nas práticas sociais tanto de leitura quanto de escrita.
Para que a alfabetização seja eficiente, é preciso que ela seja feita sob a perspectiva do letramento. Não deve ser ensino somente o mecanismo da escrita, se faz necessário que a alfabetização seja feita com base na língua em uso, permitindo que o indivíduo se torne participativo na sociedade, de maneira que consiga fazer uso da leitura e da escrita em diversos contextos sociais.
Para iniciar um projeto de formação, precisamos analisar o contexto social dos alunos, vez que todo conhecimento que trazem para a escola, vem do seu cotidiano, dos seus familiares e de suas atividades sociais. Uma escola situada na periferia, onde os alunos que a freqüentam, são moradores do entorno, cujos pais tem baixo grau de instrução e pouco acesso à informação. Isso não significa que não tenham acesso as tecnologias, com um simples celular, podem desvendar o mundo. E partindo deste princípio, o professor deve levar para dentro da sala de aula, atividades que sejam relacionadas com o cotidiano dos alunos, para que assim despertem seu interesse.
O método utilizado para alfabetização, demonstra que os professores, não se aperfeiçoaram na prática pedagógica, utilizando ainda o método da “cartilha”, com muitos exercícios repetitivos e mecânicos, para a memorização das letras, das sílabas e das palavras.
Devido ao planejamento das mesmas atividades, os professores perdiam o momento de intervenção, e este é o momento capaz de fazer o aluno refletir e passar para novas hipóteses de leitura e escrita.
Atualmente a educação valoriza a autonomia intelectual e com base nesse conceito, surgiu o “Projeto de Formação dos Professores”, que visa a melhoria na qualidade do ensino, proporcionando aos educadores competências e habilidades para que sejam mediadores do processo ensino-aprendizagem. Melhorando assim os índices de alfabetização e letramento da escola.
Será criado estratégias que facilitem tanto o ensinar quanto o aprender, para que as crianças adquiram além da autonomia intelecutal, que consigam enfrentar as adversidades deste mundo globalizado.
Os professores estarão aptos para desenvolver atividades de alfabetização e letramento mais eficazes, uma vez que conseguiram através de atividades teóricas, praticas e reflexivas se aperfeiçoar, transformando este momento em algo prazeroso.
2 - REVISÃO DE LITERATURA
	Não queremos mudar o método de ensino, o objetivo é desenvolver habilidades nos jovens para a vida em sociedade, para isso Magda Soares (2005) nos mostra a diferença entre o aluno alfabetizado e o letrado e que um não deve existir sem o outro:
“Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que saber ler e escrever, já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramente, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita (SOARES, 2005, p. 39)
“Dissociar alfabetização e letramento é um esquivoco porque, no quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolingüísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização – e pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e de escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita (SOARES, 2004, p.14)
Ensinar tornou-se um desafio, para todos os Educadores, vez que não basta somente ler e escrever, além desta aquisição, é necessário desenvolver habilidades como interpretação, compreensão e criticidade. 
Piaget, acreditava que os alunos eram produtores de seu conhecimento e não somente alunos passivos que recebiam informações, isto fortalece a interação entre o professor e o aluno, e este vai criar uma base cognitiva de compreensão e utilização dos signos.
Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, afirmaram que as crianças vão construindo seu conhecimento, desta forma, surge o Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental, (BRASIL, 2007, P.12):
“As práticas fundamentadas no ideário construtivista, ao longo das últimas décadas, trazem como ponto positivo a introdução ou o resgate de importantes dimensões da aprendizagem significativa e das interações, bem como dos usos sociais da escrita e da leitura, articulados a uma concepção mais ampla do letramento. [...]”
	Desta maneira, já que a criança tem seu próprio conhecimento de mundo, é preciso somente incentivá-la, colocá-la em ambientes que permitam o seu desenvolvimento intelectual, e principalmente através do contato com livros.
3 – JUSTIFICATIVA
	Durante os três primeiros anos do Ensino Fundamental, a criança deverá ser alfabetizada e também letrada, sabendo ler e escrever, capaz de interagir com textos escritos, compreensão e elaboração de textos orais. O Pacto Nacional pela alfabetização na Idade Certa, determina a criação de metodologias, que favoreçam a apropriação do sistema alfabético da escrita, através de atividades lúdicas e reflexivas, como também a participação em situações de leitura e de produção de textos.
	Se nosso objetivo, é que as crianças terminem o 3º ano do Ensino Fundamental alfabetizadas, é preciso investir na qualificação dos professores, pois serão os mediadores de um conhecimento essencial, que poderá interferir em toda a vida desses jovens.
	Para que isso se torne fácil assimilação, a escola disponibilizará materiais didáticos e pedagógicos que estimulem a aprendizagem, como livros, obras de literatura, jogos e até mídias. Será um processo de integração com outros profissionais da mesma área, com a possibilidade de tirar dúvidas, compartilhar experiências e expor os conflitos que surgirem no dia-a-dia escolar.
	O importante é que o educando esteja em contato com diversas práticas de uso social da língua escrita e oral, e principalmente com algo que esteja relacionado ao seu cotidiano. Seus trabalhos devem ser expostos, rótulos, livros e revistas.
	Não podemos esquecer que a alfabetização é anterior a escola e que ela não termina com o fim dela. Portanto, alfabetizar letrando não significa seguir um método, é o educador entender que a leitura e a escrita precisam ter um significado dentro de uma sociedade, onde a criança está inserida, pois ele a usará para sempre, Para Soares (2005):
“O letramento (palavra que apareceu pela primeira vez por Mary Kato) resulta da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e de escrita; é o estão ou condição que adquire um grupo social, ou indivíduo, como conseqüência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais” 
	Desde o 1º ano/série o objetivo deve ser a linguagem, e para isto, as crianças precisam conviver com textos, desde poesias, parlendas e cantigas, são textos atrativos para esta faixa etária. Ferreiro(1999, p. 47) afirma que, “a alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária”. 
	A alfabetização começa muito antes da escola, a partir do momento em que a criança se envolve e questiona sobre o uso e funções da escrita. As atividades desenvolvidas pelo professor, precisa ser planejada levando em consideração o conhecimento que o aluno tem de bagagem.
	Ferrero e Teberosky (apud Morais), que criaram a Teoria da Psicogênese, existem fases da aprendizagem:
- Período pré-silábico: [...] a criança ainda não entende que o que a escrita registra é a sequência de “pedaços sonoros” das palavras. Num momento muito inicial, a criança, ao distinguir desenho de escrita, começa a produzir rabiscos, bolinhas e garatujas que ainda não são letras. À medida que vai observando as palavras ao seu redor (e aprendendo a reproduzir seu nome próprio ou outras palavras), ela passa a usar letras, mas sem estabelecer relação entre elas e as partes orais da palavra que quer escrever. 
- Período silábico: A criança descobre que o que coloca no papel tem a ver com as partes orais que pronuncia, ao falar as palavras. Mas, nessa etapa, ela acha que as letras substituem as sílabas que pronuncia. [...] demonstra que está começando a compreender que a escrita nota a pauta sonora das palavras [...]. 
- Período silábico–alfabético: [...] a criança começa a entender que o que a escrita nota ou registra no papel tem a ver com os pedaços sonoros das palavras, mas que é preciso “observar os sonzinhos no interior das sílabas”. 
Período alfabético: [...] as crianças escrevem com muitos erros ortográficos, mas já seguindo o princípio de que a escrita nota, de modo exaustivo, a pauta sonora das palavras, colocando letras para cada um dos “sonzinhos” que aparecem em cada sílaba.
	
Sabendo dessas fases, o educador pode escolher um método de alfabetização, mas ciente que deve complementá-lo para atingir o letramento pleno do aluno, com atividades em diferentes contextos. Soares (2009), afirmou que crianças convivem com a escrita de acordo com sua classe social, e criam seu próprio conceito da língua escrita, daí a importância de realizar atividades lúdicas, que melhorem a oralidade e escrita, de forma a aumentar seu interesse pelo mundo letrado. As contribuições da aprendizagem lúdica, por Ramos, Ribeiro e Santos (2011, p.42) são:
- As atividades lúdicas possibilitam formetam a formação do autoconceito positivo.
- As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança já que, através destas atividades, a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente.
- o jogo é produto de cultura, e seu uso permite a insenção da criança na sociedade.
- Brincar é uma necessidade básica como é a nutrição, a saúde, a habilitação e a educação.
- Brincar ajuda as crianças no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, as crianças formam conceitos, relacionam idéias, estabelecem relações lógicas desenvolvem a expressão oral e corporal, reforçam habilidades sociais, reduzem a agressividade, integram-se na sociedade e constroem seu próprio conhecimento.
- O jogo é essencial para a saúde física e mental.
- O jogo permite à criança vivências do mundo adulto, e isto possibilita a mediação entre o real e o imaginário.
É através das atividades lúdicas que serão desenvolvidas capacidades afetivas, emocionais, cognitivas e sociais. Pois não estamos mais falando somente, da decodificação de signos, mas sim do desenvolvimento tanto pessoal como social. E o lúdico é um facilitador da aprendizagem, pois segundo Rosa & Di Nisio (1999, p.18), é através dela que:
[...] espera-se que a criança desenvolva a coordenação motora, a atenção, o movimento ritmado, conhecimento quanto à posição do corpo, direção a seguir e outros; participando do desenvolvimento em seus aspectos biopsicológicos e sociais, desenvolva livremente a expressão corporal, que favorece a criatividade; adquira hábitos de práticas recreativas para serem empregadas adequadamente nas horas de lazer; adquira hábito de boa atividade corporal; seja estimulada em suas funções orgânicas, visando ao equilíbrio de saúde dinâmica que reenova o espírito de iniciativa tornando-se capaz de resolver eficazmente situações imprevistas.
	A criança entenderá que a aprendizagem é ativa, dinâmica e contínua, e que ela estará em busca de sua autonomia.
	Não se pode esquecer que a leitura e a escrita já permeiam o imaginário das crianças, e as atividades pedagógicas devem ser acompanhadas de significado, é dever da escola incorporar experiências que contenham brincadeiras, desenhos e histórias que a própria criança possa contar. Bem como, os jogos, faz de conta, competições, dinâmicas e brincadeiras, que sejam prazerosas e atrativas.
	É um direito reconhecido por lei, desta forma ABRINQ (2014), nos diz que:
Além de ser um direito regulamentado por lei, o brincar é, para a criança de qualquer parte do mundo, muito importante. Nas brincadeiras a criança desenvolve a criatividade através do faz-de-conta e trabalha o que tem de mais sério, de mais necessário, de mais vital: o crescimento e o desenvolvimento da e para a vida. Brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da Criança (aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1959), no artigo 7º, ao lado do direito à educação, enfatiza o direito ao brincar: “Toda criança terá direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito.”O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências da infância deixam profundas marcas em nossas vidas e, mesmo sem sabermos disso, as trazemos nos gestos, nas falas e nos costumes. Os brinquedos, as brincadeiras e o brincar integram esse leque de experiências vividas
	
	Garantir esse direito, é função da escola e principalmente dos educadores, através de atividades que proporcionem às crianças seu pleno desenvolvimento social.
	Não podemos esquecer que mundo esta tecnológico, que as crianças antes mesmo de aprender a ler e a escrever, já estão em contato com várias tecnologias, sejam elas, acesso a internet, celular e tablet, utilizar esses recursos disponibiliza aos estudantes um contato maior com outros meios de informação. 
	Muitas vezes, as classes menos favorecidas, tem seu contato digital somente na escola, por isso Moran (2000, p.50), nos diz que:
É preciso educar para usos democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias, que facilitem a evolução dos indivíduos. Quando a criança chega à escola os processos fundamentais de aprendizagens já estão desenvolvidos de forma significativa. Urge também a educação para as mídias, para compreendê-las, criticá-las e utilizá-las de forma mais abrangente possível.
	O papel da escola é de democratizar o acesso as tecnologias, e estas permitem que as crianças se apropriem da linguagem escrita de maneira mais prazerosa e com muita diversidade, pois o mundo está globalização, e a vida de todas elas será assim, Ferrero (1993, p. 51), nos ensinou que:
...percebe-se que o processo de leitura não provém somente da memorização, e sim um conhecimento de natureza conceitual; precisa compreender não só a sua representação, mas sua função social; deve compreender as varias nuances e funcionalidades da leitura; ler por ler, por prazer, para se informar, para criticar, estabelecer relações, para estudar, para entender algo, para escrever de maneira mais autônoma, para conversar, dentre outros
	Como também, àquelas que chegam ao ensino fundamental, com uma maneira diferente no falar, com gírias de linguagem e com o ritmo mais acelerado, isto requer a associação do mundo digital com a aprendizagem, dando o necessário apoio para preparação paraa vida, para a cidadania e para o trabalho.
	Para utilizar as tecnologias o professor além do planejamento, precisam ser atividades que tenham um significado para a criança, pois desta forma, segundo Teberosky (2003, p. 31):
Aprendem a conhecer o teclado da máquina – no teclado estão as letras do alfabeto, além de outros signos. A materialização no teclado ajuda-as a representar o conjunto finito de letras com as quais se trabalha e, além disso, ajuda-as a estabelecer relações tipográficas. De fato, enquanto no teclado as letras estão representadas em caixa alta, na tela aparecem em minúscula. Isto é, ao pressionar uma letra maiúscula aparece uma minúscula, e isso deve colaborar na construção de um sistema de correspondências entre maiúsculas e minúsculas.
	Deve ser trabalhado, textos colaborativos, jogos, utilizar software e sites educativos, que gera uma motivação maior devido ao seu colorido e até possíveis sons, tornando atrativos aos estudantes.
4 – OBJETIVOS
4.1 – OBJETIVOS GERAIS
	Dar oportunidades aos professores de 1º ao 3º ano/série do Ensino Fundamental, de participar de uma formação continuada, para trabalhar práticas de alfabetização e letramento e desenvolver habilidades para que se tornem mediadores no processo ensino-aprendizagem.
4.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Criar ações de formação continuada, durante todo o ano letivo.
Direcionar os professores a um ensino mais eficiente.
Trabalhar sistematicamente durante os três primeiros anos da Educação Fundamental, ampliando o conhecimento do mundo letrado dos educandos.
Apontar as diferenças entre alfabetização e letramento;
Destacar a importância das atividades lúdicas, para o processo de aprendizagem.
Analisar e apontar os benefícios da tecnologia, como facilitadores da aprendizagem.
Compreender os processos envolvidos na aquisição do sistema da escrita e nos domínios da leitura e produção de textos.
5 - METODOLOGIA
Esta formação continuada será realizada no modelo presencial, uma vez ao mês, com duração de 3 horas. É indicado para os professores de 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, podendo ser estendido aos demais professores da escola, que buscarem se qualificar.
Para conclusão da formação continuada, serão necessários cinco encontros, os quais ocorrerão na última sexta-feira do mês, com carga horária total de 15 horas.
Os temas a serem trabalhados a cada encontro, serão conforme abaixo:
Apresentação do Projeto Formação Continuada para Professores Alfabetizadores.
Nesta primeira fase, será apresentado o Projeto, em seu aspecto global. Os problemas identificados na escola, os principais conceitos que serão trabalhados, a importância do letramento para formação como cidadão, as datas dos próximos encontros, a importância da assiduidade e como se dará a certificação do curso.
Alfabetização e Letramento.
Apresentação dos principais conceitos sobre a alfabetização e letramento. E entrega do Texto: “O Direito de Brincar”, elaborado pela Fundação Abrinq (2014), para leitura, referente ao próximo encontro.
A importância da ludicidade como prática pedagógica.
Com a leitura prévia, sobre o direito de brincar, serão discutidos como aplicar brincadeiras nas atividades pedagógicas, sua importância para a criança, quais benefícios para a aprendizagem e quais brincadeiras podem fazer parte do cotidiano da escola.
Tecnologias aplicadas à Alfabetização e Letramento.
Apresentação das possíveis tecnologias que devem ser utilizadas em sala de aula, a importância do mundo digital para as crianças, o conhecimento que já trazem de antes da escola, a importância da tecnologia para o letramento.
Conclusão do Curso – Apresentação das Propostas de Alfabetização e Letramento pelo cursistas.
Na última etapa, os professores cursistas, irão apresentar suas novas propostas pedagógicas, para alfabetização e letramento, será disponibilizado o retroprojetor, para apresentação dos projetos, para avaliação e certificação do curso.
Para formação, as aulas serão expositivas, onde os cursistas poderão tirar dúvidas, compartilhar os seus anseios e medos, as experiências, os métodos que deram certos e até mesmo os que deram errados.
A avaliação ocorrerá no final do curso, onde os professores cursistas irão apresentar novos modelos de atividades baseados nos conhecimentos adquiridos durante toda a formação. O certificado será elaborado pela escola, como Curso de Formação Continuada de Alfabetização e Letramento, com carga horária de 15 horas, e apto para alfabetizar letrando.
	
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6 - CRONOGRAMA
	A formação continuada terá a duração de 5 (cinco) meses, realizadas no primeiro semestre do ano letivo, com o objetivo de preparar efetivamente os professores para concluir o ano alfabetizando letrando, e evitar que os problemas encontrados não se repitam para os próximos anos. As datas da formação ocorrerão na última sexta-feira dos meses de fevereiro a junho:
24 de Fevereiro de 2017 - Apresentação da Formação Continuada para Professores Alfabetizadores.
31 de Março de 2017 - Alfabetização e Letramento.
28 de Abril de 2017 - A importância da ludicidade como prática pedagógica.
26 de Maio de 2017 - A tecnologias aplicadas à alfabetização e Letramento.
30 de Junho de 2017 - Conclusão do Curso.
7 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
8 - REFLEXÕES FINAIS
	Analisar os problemas de alfabetização nos anos iniciais traz uma reflexão sobre as práticas pedagógicas e mesmo com as mudanças constantes do mundo em que vivemos alguns educadores ainda permanecem em métodos que só permitem a codificação e decodificação de signos e não em ensinar letrando.
	Realizando a formação continuada, vemos a necessidade do professor sempre se manter atualizados, pois alfabetizar letrando permite que a criança entenda a função social da escrita e da leitura, que isto irá permitir que eles se tornem cidadãos mais ativos na sociedade em que estão inseridos.
	Entender que o aluno, mesmo que não esteja totalmente alfabetizado, pode criar textos com imagens e símbolos, e que estes textos devem ser valorizados e lidos em voz alta. Os educadores precisam inovar inserir no cotidiano escolares novas tecnologias, brincadeiras e jogos, já que são capazes de motivar e tornar mais prazeroso essa fase da alfabetização.
	O professor precisa ter em mente que mesmo com diferentes métodos e estilos de aprendizagem, ele deve entender cada aluno como um ser individual, que tem sua própria bagagem de conhecimento da linguagem, e com base nessa informação consegue intervir e tornar as aulas mais significativas.
	O objetivo desta formação continuada para professores do 1º ao 3º anos do Ensino Fundamental, é proporcionar um aprendizado mais eficiente e que estas crianças, possam interagir com qualquer tipo de texto e em qualquer tipo de situação.
	Para alfabetizar letrando, a criança deve expor suas opiniões, ouvir das demais, estar em contato com jornais e revistas e sempre ser incentivado a ler e entender o que está sendo lido.
	Todo educador deve estar em constante formação continuada, criar caminhos e propostas de ensino-aprendizagem, que garantam o direito da criança de brincar e a possibilidade – mesmo que seja somente dentro da escola – do contato com tecnologias, propiciando um ambiente estimulante, cooperativo e solidário. 
9 - REFERÊNCIAS
GUERREIRO, Jackeline R. G, Desafio Profissional de História da Educação e da Pedagogia, Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual, Direitos Humanos. [On-line]. Londrina, 2016, p. 1 a 9. Disponível em www.anhanguera.edu.br/cead Acesso em: 05/03/2017
MENDEL, Cassia R. M. Alfabetizar Letrando: Ferramentas para aprendizagem da Leitura e da Escrita. [On-line]. 2008. Disponível em <www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1084> Acesso em: 08/03/2017.
BRASIL. Pró Letramento:Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental. [On-line] Brasília. 2008. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=6002-fasciculo-port&category_slug=julho-2010-pdf&Itemid=30192> Acesso em: 08/03/2017.
Alfabetizar Letrando; os métodos de ensino. [On-line]. 2013. Disponível em <www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/alfabetizar-letrando-os-metodos-de-ensino/45256> Acesso em: 24/03/2017.
SANTOMAURO, Beatriz. Alfabetização e Tecnologia. [On-line]. 2013. Disponível em < https://novaescola.org.br/conteudo/1980/alfabetizacao-e-tecnologia> Acesso em: 05/04/2017.
ABRINQ, Fundação. O Direito de Brincar. 2014. Disponível em: < https://fundacaoabrinq.wordpress.com/2014/05/26/o-direito-de-brincar/> Acesso em: 20/04/2017.
SILVA, Eduardo F. A importância do lúdico no processo de alfabetização das crianças. [On-line] 2016. Disponível em < http://fundacaotelefonica.org.br/promenino/trabalhoinfantil/colunistas/a-importancia-do-ludico-no-processo-de-alfabetizacao-das-criancas/> Acesso em: 15/05/2017.
DUTRA, Lenice R. A utilização do lúdico como ferramenta pedagógica para alfabetização e letramento. ____ Disponível em < http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/utilizacao-ludico-como-ferramenta-pedagogica-para-alfabetizacao-letramento.htm> Acesso em: 15/05/2017.
MOÇO, Anderson. Alfabetização: 6 Práticas Essenciais. 2011. Disponível em < https://novaescola.org.br/conteudo/841/alfabetizacao-6-praticas-essenciais> Acesso em: 15/05/2017.
LUCIOLO, Alzira S.; MENDES, Vera C. A. P. As possibilidades de trabalhar alfabetização e letramento na Educação Infantil e nos Anos Iniciais. [On-line] 2015. Disponível em < http://seer.ufms.br/index.php/deaint/article/view/1220/1088> Acesso em: 20/05/2017.
BINOTTO, Claudia; SÁ, Ricardo A. Tecnologias digitais no processo de alfabetização: analisando o uso do laboratório de informática nos anos iniciais. [On-line]. Paraná. 2014. Disponível em < http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/4551/4350> Acesso em: 20/05/2017.
BRASIL. Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa. Brasília.2015. Disponível em: < http://pacto.mec.gov.br/2012-09-19-19-09-11> Acesso em: 20/05/2017.

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