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Seu nome - Resumo do livro Centro Universitário Estácio de Sá Curso: Pedagogia Disciplina: Cultura Brasileira e Hist. dos Povos Indígenas e Afrodescendentes Docente: Ana Paula Aluna: Vanessa C Silveira Orechio; ROCHA, Everardo P Guimaraes. O QUE É ETNOCENTRISMO São Paulo, Brasiliense, 1988. O etnocentrismo, um problema social e cultural que acompanha o homem a séculos trazendo a visão de um mundo onde temos um nosso próprio grupo como centro de tudo e os demais são pensados e sentidos através dos nossos valores, culturas e modelos, e definições do que é “nossa” existência. O grupo do “eu” faz, então, da sua visão a única possível ou, mais discretamente se for o caso, a melhor, a natural, a superior, a certa. O grupo do “outro” fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo, anormal ou ininteligível. Este processo resulta num considerável reforço da identidade do “nosso” grupo. No limite, algumas sociedades chamam-se por nomes que querem dizer “perfeitos”, “excelentes” ou, muito simplesmente, “ser humano” e ao “outro”, ao estrangeiro, chamam, por vezes, de “macacos da terra” ou “ovos de piolho”. De qualquer forma, a sociedade do “eu” é a melhor, a superior. representada como o espaço da cultura e da civilização por __ excelência.(ROCHA, 1988. Pp: 5 e 6) O autor consegue nestas poucas páginas trazer para o leitor a gravidade do etnocentrismo, tratado por lados opostos, sendo: O lado do “eu”, como ser supremo, superior, desenvolvido, melhor, civilizado; enfim, estes como o centro da razão. O outro lado, “o outro” como um ser inferior, estranho, atrasados, aberrações, selvagens, são qualquer coisa, menos humanos. Em muitas situações o etnocentrismo gera intolerância e violências, pois o grupo do “eu” não pode suportar as diferenças do “outro”. Se pensa, age, ou faz diferente de mim, este “outro” não é digno de viver no mesmo ambiente que “eu”. Não dando a chance do “outro” de falar de si mesmo ou mesmo de mostrar seu ponto de vista, sua cultura e até mesmo seus sentimentos. A mídia fornece vários exemplos de etnocentrismo. Todos os dias são apresentados problemas causados em lares, cidades e países devido ao etnocentrismo. De certa forma isso acaba nos atingindo e nos influenciando, a ser etnocêntricos. Mas existem ideias opostas ao etnocentrismo (isto há séculos, onde aprendemos a ver as diferenças dos “outros” não como ameaça, mas como alternativa; não é uma hostilidade do “outro”, mas uma possiblidade que outro tem de se abrir para o “eu”. Isto se chama relativismo e neste, precisamos compreender e aceitar o “outro” com seus valores, crença, raças, ideais, culturas, etc. Página 1 Página 2
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