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ESTÁGIO I

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SUMÁRIO
3INTRODUÇÃO	�
41	DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	�
52	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	�
73	ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA	�
94	ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR	�
5 ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE...............................................11
126	DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO	�
27CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
28REFERÊNCIAS	�
�
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INTRODUÇÃO
O Estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno, uma vez que entendemos ser ele a porta de entrada para o primeiro contato efetivo com a prática profissional. 
	Este é o momento da for mação em que o graduando pode vivenciar, mesmo que de forma parcial, a realidade da prática docente, tornando sua formação mais significativa, produzindo discussões, pesquisas, possibilitando uma reflexão crítica quanto a aluno-professor-escola, construindo assim um n ovo olhar sobre o ensino, a aprendizagem e a importância do educador no processo ensino-aprendizagem. 
	Considerando o estágio curricular como um facilitador para a articulação entre teoria e prática, reiteremos assim, a intenção do presente trabalho, onde serão apresentadas as atividades d o Estágio Curricular Obrigatório I d o curso de Letras da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). As atividades desenvolvidas no decorrer do estágio foram constituídas de leituras, pesquisas, entrevistas, análise crítica e observação das aulas práticas de docência, objetivando não apenas o registro das aulas observadas, mas também a reflexão crítica quanto à situação do ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano. Bem como o reconhecimento da organização escolar, o ambiente escolar, o espaço físico, funcionamento, profissionais envolvidos e rotina.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
Conhecido desde 1911 como Grupo Escolar, o Colégio Estadual Barão de Macaúbas inaugurou seu prédio definitivo em 1948, em uma solenidade com presença de autoridades federais, estaduais e da comunidade fidelense, orgulhosa do seu Grupo Escolar.
Pelo decreto 804/76 de 1976, o Grupo Escolar passou a chamar-se Escola Estadual Barão de Macaúbas. E, pelo decreto 31/430 de 2002, tornou-se o Colégio Estadual Barão de Macaúbas.
Ao longo de seus 100 anos de existência, o velho Barão de Macaúbas foi decisivo para o desenvolvimento do município, pela formação oferecida aos cidadãos.
	O Colégio Estadual Barão de Macaúbas, é uma instituição estadual, mantida por recursos estaduais e do PDDE. Localizado no bairro Barão de Macaúbas, que também recebe seu nome devido à sua grande história e tempo de fundação. Colégio de grande prestígio e de grandes histórias.
	A escola funciona no período matutino e vespertino, atendendo as modalidades dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio, totalizando 329 alunos, sendo dirigido pelas gestoras Rita de Cássia Pontes Andrade e Ana Lucia Ribeiro Creuspaumer.
	A clientela escolar é oriunda de vários bairros. Essa clientela é bastante plural étnico-sócio-culturalmente; plural também no aspecto religioso. 
	O Colégio Estadual Barão de Macaúbas é uma instituição comprometida com o desenvolvimento do aluno e conta com professores comprometidos com a educação, visando o bem estar coletivo da comunidade em que está inserida.
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
	É espantoso o que vem acontecendo com o professor, a escola e com a sociedade. Essa perplexidade se fundamenta nas mudanças na relação Escola-Sociedade. Não é de agora que houve tamanha mudança em relação aos “papéis” Escola -Sociedade-Família, e é incrível que muitos ainda não se deram conta disto. 
	Vivemos em uma sociedade cada dia mais capitalista, onde o trabalho e a vida corrida tiraram espaço das relações familiares e sociais, privando muitos de ter convívio com suas famílias, pois passam maior parte de seus dias em escolas, transferindo para esta a tarefa de não apenas passar os saberes, mas também condutas e hábitos educacionais elementares: escovar os dentes, amarrar sapato, respeitar os mais velhos, etc. 
	É público e notório o desgaste que vem sofrendo o sistema educacional, não é fato novo, porém, trata -se de uma crise antiga que leva a frustração dos docentes cada dia mais sem esperanças. Nunca se precisou/pediu tanto dos professores e nunca se deu tão pouco a ele, tanto em relação à sua formação, quanto em remuneração e condições de trabalho. 
	É chegada a hora de resgatar o professor, resgatar sua dignidade profissional, resgatar aquele sujeito transformador que traz em sua essência a tradição, a cultura, novas formas de pensar e de ver o mundo, trazendo/ apontando novos valores que vão além do econômico, este co locado hoje como o grande valor. 
	Este é um resgate premente de nossa sociedade, mas que apenas um sujeito isolado não conseguirá transformar a realidade. Quanto maior o número de sujeitos empenhados na mesma transformação, maior a possibilidade de alterar a realidade. 
	Cabe ao professor a tarefa de ser o portador da esperança, de um projeto de futuro, recusando-se, portanto , a aceitar que a configuração de mundo que está ai é a única possível, recusando -se a amesquinhar sua existência e seu valor para a construção de uma sociedade melhor. 
	No entanto para que tenhamos um melhor desempenho do sistema educacional sabemos que, não resulta apenas na mudança do professor, pois é compreensível que o que se deve mudar não é tão somente, trabalhar novas formas e métodos pedagógicos. Nossos profissionais necessitam de aparatos, motivações, mas estas estão sendo impedidas de continuar por um sistema que também necessita de reestruturação. 
Sabemos que é preciso fazer algo e o que está em questão não é, necessariamente, fazer um trabalho perfeito, até porque, faltam muitos elementos para tal. O que é decisivo e agente transformador é que façamos o melhor possível, pois assim nós educadores estaremos resgatando nossa dignidade e contribuindo para a efetiva formação de nossos alunos. 
	Outro ponto a ser destacado é quanto à formação do educador onde esta não deve ser apenas durante o tempo de vida acadêmica. O profissional deve estar sempre atento às mudanças que envolvam sua área de atuação e procurar buscar conhecimento em outras especialidades também, pois o efetivo trabalho se dá pelo conhecimento.
	Pensando na formação inicial do docente não podemos deixar d e falar do estagio supervisionado, uma vez que ele é a porta de entrada para nosso 
efetivo contato com a prática profissional, sendo de fundamental importância para nós estudantes de Letras. 
	É de suma importância que nós estudantes de Letras saibamos que 
o desafio de ensinar a língua é de longe uma tarefa fácil, uma vez que a disciplina requer grande quantidade de saberes.
análise da organização da escola
 O estágio foi realizado no Colégio Estadual Barão de Macaúbas, situado à Avenida Governador Roberto Silveira, s/nº, no Bairro Barão de Macaúbas, na cidade de São Fidélis.
A escola funciona no turno matutino com 9 turmas e no turno vespertino com 3 turmas, sendo ao todo 329 alunos. O horário de funcionamento pela manhã é das 07h às 12h e pela tarde é das 13h às 17 h30min. A escola conta com 16 salas de aula, 01 secretaria, 01 pátio interno e externo, 01 quadracoberta, 01 refeitório, 01 cozinha, 06 sanitários femininos e 06 masculinos, 04 sanitários para professores, 01 biblioteca, 01 sala de vídeo e TV, 01 sala de leitura (anexada à biblioteca), 2 laboratórios, sendo 01 de Ciências e outro de Informática com 20 computadores disponíveis para o aluno com acesso à internet.
No que está relacionado aos materiais do mobiliário, a escola possui 480 cadeiras e carteiras ao todo. Em cada sala de aula tem o quando branco. Possui 02 bebedouros grandes com água gelada, 03 copiadoras, 3 televisores, 02 aparelhos de DVD e apenas 1 Data Show e 2 aparelhos de som.
Na escola também se encontra um acervo bibliográfico adequado à disciplina de Língua Portuguesa, porém não possui videoteca. Os materiais didáticos para o estudo da Língua Portuguesa são os livros didáticos, paradidáticos e dicionários.
A Escola é composta de 2 diretores, que atuam há 7 anos. A escola não possui pedagogos, apesar de possuir vários profissionais habilitados nesta área, porém, nenhum alocado na função. Possui um Secretário Escolar com o tempo de serviço de mais de 40 anos como funcionária e de 30 anos como Secretária Escolar. A instituição é composta de 30 funcionários administrativos, que atuam em suas respectivas funções, já o número de funcionários de serviços gerais são 5.
Possui Conselho Escolar, com atribuições visando debater e tornar claro os objetivos e valores que devem ser coletivamente assumidos, definindo prioridades e ajudando o cotidiano escolar. Suas reuniões são baseadas em estudos e reflexões contínuas, que incluam, principalmente, a avaliação do trabalho escolar. O Conselho Escolar assume a função de estimular e desencadear uma contínua realização e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico da unidade de ensino, acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuem decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar onde a comunidade se identifica no enfrentamento, não só nos desafios imediatos, mas, dos graves problemas sociais vividos na realidade escolar.
A escola desenvolve o trabalho do Grêmio Estudantil, formado há pouco tempo, no qual ele representa os estudantes da escola. Seu maior objetivo é unir e movimentar os estudantes para a discussão de seus direitos e deveres, debatendo assuntos diversos sobre escola, comunidade e sociedade. 
O corpo docente da escola é composto de 28 professores, graduados e pós-graduados em suas respectivas disciplinas. A escola não conta com profissionais de apoio como nutricionista, psicólogo, dentista, fonoaudiólogo, enfermeiro e assistente social.
ANÁLISE DA REALIDADE ESCOLAR
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Barão de Macaúbas tem a função de servir como um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da instituição de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É um processo que se constrói e se orienta na prática pedagógica.
Este documento representa o compromisso da escola em buscar um trabalho consciente dentro da sua realidade, envolvendo a escola e a comunidade. O projeto acontece na interação entre os sujeitos: professores, alunos, direção, pais, funcionários e comunidade. Mais do que uma mera formalidade, o projeto compromete pessoas com uma ideia e com uma prática transformadora.
O Projeto Político Pedagógico é de fundamental importância tanto para definir como para manter a coerência nas decisões tomadas coletivamente a cerca do que se quer realizar na escola.
A escola visa promover a construção integrada dos conhecimentos nas diversas áreas, desenvolvendo, no aluno, o pensamento lógico, o espírito investigativo, crítico e criativo, através da análise, síntese e resolução de situações, tornando-o autônomo, corresponsável por sua formação intelectual, social e moral e capaz de continuar a aprender, visando à melhoria da qualidade de vida individual, familiar e coletiva para o exercício de sua cidadania. 
A prática pedagógica da escola tem hoje como questões chaves a serem trabalhadas, o resgate de valores, perdidos em função do mundo competitivo e a consequente desestruturação familiar, a conservação do meio ambiente e a preparação para o mercado de trabalho, destacando-se a formação de um cidadão íntegro, capaz de buscar soluções para os seus problemas de forma serena e equilibrada. 
A relação professor-aluno se dá de forma complementar e não interposta; um aprende com o outro. O trabalho de professor implica compreender criticamente o funcionamento da realidade e associar essa compreensão com seu papel de educador, de modo a aplicar sua visão crítica ao trabalho concreto nos contextos específicos em que ele acontece. A escola conta também com um Código Disciplinar Interno, com livros de ocorrências para viabilizar de forma eficaz em questões disciplinares.
Para alcançar o ideal na educação, a escola procura dar oportunidade aos alunos de serem participativos e conscientes no meio em que vivem, dando oportunidades para que eles possam, criticamente, expor suas ideias e serem respeitados em suas intenções e anseios. 
A Escola quer ser uma Instituição onde a comunidade escolar possa exercitar o hábito de questionar e contribuir com ideias e atitudes fundamentadas em princípios éticos e morais.
A Avaliação é contínua, cumulativa e cooperativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os aspectos quantitativos, incluindo o domínio de conteúdos e o desenvolvimento de hábitos, atitudes, habilidades e competências somado aos resultados ao longo do período sobre os das provas finais. 
A Escola oferece ao aluno Estudos de Recuperação ao longo do ano letivo, a fim de oportunizar a melhoria da aprendizagem. Após a realização do Conselho de Classe do 3° trimestre é oferecida uma recuperação a todos os alunos que não atingiram a média 50(cinquenta) ou não atingiram os objetivos propostos. A escola exige frequência mínima de 75% para todas as turmas. 
Quanto à organização curricular esta se dá mediante Áreas de Conhecimento, que por sua vez engloba Linguagens Códigos e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física, Inglês, Música, Literatura), Ciências da Natureza e Matemática (Ciências e Matemática), Ciências Humanas e suas Tecnologias (Geografia, História e Ensino Religioso), interligados a temas transversais como: saúde, sexualidade, meio ambiente, vida familiar e social, trabalho, etc.
ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
	A professora entrevistada foi Angela Maria Hentzy que é graduada em Língua Portuguesa desde 2005 e possui Pós Graduação em Reflexão e Análise da Língua Portuguesa concluído em 2006 . Iniciou sua carreia em 1984 e já trabalhou em diversas escolas na rede municipal, particulares e atualmente possui uma matrícula na rede estadual desde 1992, atuando nesta escola desde este ano, porém já é aposentada de uma matrícula na rede estadual onde lecionou com séries iniciais do ensino fundamental e séries finais do ensino fundamental. A professora, além desta matrícula de 20h semanais, possui GLP (Gratificação por Lotação Prioritária), com mais 12 aulas. Participa de cursos de formação continuada sempre que tem oportunidade, o último que participou foi oferecido pela rede estadual - Nova EJA, para poder trabalhar com esse segmento na escola. Em relação ao ensino de Língua Portuguesa, sua visão, atualmente, é sempre valorizar as práticas discursivas - leitura, oralidade, escrita, visando um ensino que permita o aluno a ter sempre contato com a leitura, a experiência da leitura, possibilitando-o a ler, interpretar e produzir diferentes gêneros textuais, torná-lo competente linguisticamente. Sua rotina de trabalho está baseada sempre em textos, interpretações, questões gramaticais e produção da escrita, com visitas à biblioteca e leitura de textos sugeridos pelos alunos, sempre buscando textos interessantes para despertar o gosto pela leitura. para tal, utiliza narrações, HQs (histórias em quadrinhos), anúncios, filmes,músicas, livro didático. Já o computador e internet, usamos menos, pois a internet da escola oscila muito e quase sempre não se tem acesso. Em relação a temas específicos como "cultura afro-brasileira" e "cultura indígena", sempre que possível, trabalha com lendas e textos relacionados ao tema. A escola recebe livros paradidáticos enviados pelo MEC, e sempre que leva seus alunos à biblioteca, procura incentivá-los a lê-los. Já a questão do meio ambiente é trabalhada, sempre que possível através de textos, propagandas, filmes e com atitudes simples no dia a dia, como economia de materias, conservação e limpeza do meio (sala de aula e escola) e etc.
 
DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO
FICHA 1 - 6º ANO
	Diário de observação 
nº 01
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 02/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula: 13h às 13:50h 
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 6º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	A professora deu início à aula direcionando os alunos até a Biblioteca para efetuarem a troca de livros e para o período de leitura silenciosa. Isto ocorre semanalmente em todas a s turmas da escola. Uma vez por semana um período das aulas de Língua Portuguesa é dedicado à leitura silenciosa, local a ser definido pelas professoras. Normalmente a professora Angela usa a Biblioteca da escola, pois acredita que um ambiente mais acolhedor e silencioso , favorece o envolvimento do s alunos neste momento. Para alguns alunos este é um momento muito prazeroso, já para outros, sua participação se dá com certa relutância. 
FICHA 2 - 6º ANO
	Diário de observação 
nº 02
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 03/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:13:50h às 14:40h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 6º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Dando continuidade à aula anterior, a professora leu em voz alta, a história de um livro paradidático escolhido pelos alunos. O texto era uma fábula, cuja lição moral, falava de generosidade, companheirismo e respeito ao próximo. A professora mediou a discussão, gerando relatos de bulling. O tema foi bastante discutido de forma proveitosa para a turma.
FICHA 3 - 6º ANO
	Diário de observação 
nº 03
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 09/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:13h às 13:50h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 6º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Nesta aula, a professora usou o livro didático com atividades de leitura e interpretação de textos, com o uso de dicionários.
FICHA 4 - 6º ANO
	Diário de observação 
nº 04
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 10/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:13:50h às 14:40h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 6º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Nesta observação junto ao 6º ano, os alunos não tiveram aula em suas salas devido à programação da Semana da Criança, porém foram encaminhados à sala de reuniões para assistirem à contação de histórias com o profissional João Manoel, em parceria com a rede municipal de ensino.
FICHA 5 - 6º ANO
	Diário de observação 
nº 05
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 16/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:13 h às 13:50h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 6º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Nesta aula foi apresentado um texto em tirinhas, onde a professora enfatizou o gênero textual presente em diversas esferas de circulação e conduziu o aluno a interpretar de maneira crítica, reconhecendo as principais características do texto.
FICHA 6 - 7º ANO
	Diário de observação 
nº 06
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 02/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:07h às 07:50h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 7º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	Nesta aula, os alunos apresentaram trabalhos. Os trabalhos consistiam em pesquisa , em duplas, sobre um gênero musical. A pesquisa foi realizada com o uso da internet (de casa), após os alunos deveriam redigir um texto falando do gênero escolhido (quando surgiu, onde, como se dança, quem mais escuta esse gênero, etc.) e este foi avaliado pela professora semanas antes. 	Na apresentação oral do trabalho as duplas deveriam relatar brevemente sobre o gênero musical escolhido e trazendo algumas curiosidades sobre o mesmo. 
	A apresentação oral teve em seu caráter avaliativo a oralidade, postura durante a apresentação (tanto quem apresentou, quanto quem assistiu), coerência e coesão nos apontamentos. 
FICHA 7- 7º ANO
	Diário de observação 
nº 07
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 05/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula: 08:40h às 10:30h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 7º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	Essa aula foi sobre o trabalho com a gramática a qual com o tema Substantivo para inicio foi abordado o que é o substantivo, sua aplicação em nosso dia a dia . 
	Depois foi solicitado que os alunos realizassem uma atividade xerocopiada do assunto no qual existia um texto e que através da leitura do texto deveriam realizar uma atividade com questões voltadas a interpretação textual e com a gramática identificando no texto o que estava sendo solicitado, a aula ocorreu de maneira bem produtiva .
FICHA 8 - 7º ANO
	Diário de observação 
nº 08
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 09/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:07h às 07:50h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 7º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	Na aula observada hoje a professora entregou aos alunos uma avaliação, onde inicialmente os alunos deveriam fazer a leitura silenciosa do texto “O 
mulato” de Aluísio de Azevedo, após a leitura e esclarecimentos de dúvidas os alunos responderam á 14 questões objetivas referentes ao mesmo. Como itens a serem avaliados a professora enfatizou a atenção, interpretação e compreensão textual. 
	Os alunos realizaram a atividade com atenção e concentração. Surgiram duvidas quanto ao vocabulário utilizado pelo autor no texto. "Forro á pia", "taberna", e "negros vagalhões" foram algumas das expressões geradoras de dúvidas.
FICHA 9 - 7º ANO
	Diário de observação 
nº 09
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 16/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:07:00h às 07:50h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 7º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	Nesta aula a professora enfatizou leitura, produção textual, e análise linguística, tendo em vista, ainda, reflexões críticas decorrentes das experiências vividas através do texto. Inicialmente os alunos fizeram a leitura de dois textos tendo como tema central um assunto queesta sempre em pauta - o racismo . O primeiro texto é um texto literário ficcional “Racismo? Estou fora!” da escritora Mirna Pinsky; o segundo, uma entrevista com a filósofa negra Sueli Carneiro. Ambos tirados do livro didático adotado pela escola. Por ser um assunto polêmico e que requer certa discussão os alunos se separaram em pequenos grupos e responderam questões de interpretação do livro de 1 a 9. 
	A professora lembra os alunos que não existe apenas o preconceito sofrido pelos negros, mas que estes trazem em sua história, sua bagagem cultural um passado marcado pela escravidão. As produções serão socializadas na próxima aula.
FICHA 10 - 7º ANO
	Diário de observação 
nº 10
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 16/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula: 07:50h às 08:40h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 7º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Dando continuidade à aula passada, após os alunos terminarem suas produções textuais, a professora deu oportunidade aos alunos que, espontaneamente, quiseram apresentar seus textos, gerando um debate sobre o assunto, sempre mediado pela professora, esclarecendo dúvidas sobre questões apresentadas.
FICHA 11 - 8º ANO
	Diário de observação 
nº 11
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 02/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula: 09:40h às 10:30h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 8º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	Neste primeiro período observado, os alunos tinham apresentação de trabalhos. Os trabalhos se consistiam em pesquisa , em duplas, sobre um gênero musical, a pesquisa foi realizada com o uso da internet (em casa), após os alunos deveriam redigir um texto falando do gênero escolhido (quando surgiu, onde, co mo se dança, quem mais escuta esse gênero, etc.) e este foi avaliado pela professora semanas antes. Na apresentação oral do trabalho as duplas deveriam relatar brevemente sobre o gênero musical escolhido e trazendo algumas curiosidades sobre o mesmo. 
	A apresentação oral teve em seu caráter avaliativo a oralidade, postura durante a apresentação (tanto quem apresentou, quanto quem assistiu), coerência e coesão nos apontamentos.
	Esta turma, segundo a professora e a direção, é a mais agitada da escola, entretanto isso não os torna menos participativos e ativos. Alguns se sentiram um pouco intimidados com minha presença na sala, refletindo em timidez durante as apresentações. Apresentam ter um bom relacionamento com a professora.
	Essa mesma aula foi dada para outras turmas, porém a professora fez adequações necessárias à realidade da turma.
FICHA 12 - 8º ANO
	Diário de observação 
nº 12
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 02/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:10:30h às 11:20h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 8º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Em continuidade à aula passada, a professora sorteou 08 duplas para apresentação de músicas compostas por eles. Foi uma aula divertida e animada, pois apesar de alguns tímidos, as composições foram bem criativas e atuais. Os demais grupos que não foram sorteados, apresentariam suas composições na próxima aula. 
FICHA 13 - 8º ANO
	Diário de observação 
nº 13
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 09/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula:09:40h às 10:30h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 8º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	Inicialmente a professora Deise cedeu alguns minutos para as devidas apresentações, este sendo um momento de bastante entusiasmo e curiosidade por ambas as partes (alunos -estagiária). Mostraram-se um inibidos. 
	Feito as apresentações, a professora fez a correção das tarefas de casa (questões no livro didático sobre gênero e número). Após a correção oral a professora iniciou uma breve conversa sobre a importância da leitura em nosso dia -dia, as diversas formas de se fazer leitura (oral, silenciosa, imagética, pelo tato, etc.) introduzindo assim as dificuldade s enfrentadas pelos deficientes visuais no ato de ler. A professora entregou o texto “As mãos que 
liam” de Ilka Brunhilde Laurito, para o s alunos, onde ela efetuou a primeira leitura para a classe em voz alta, seguida de uma segunda leitura oral, esta feita pelos alunos (cada aluno leu um trecho). Durante a leitura a educadora fez algumas pausas questionando os alunos quanto: autor, tipo d e texto, palavras desconhecidas e seus significados, etc. a fim de favorecer o entendimento e interpretação do texto. 
	Dando sequência foi apresentado aos alunos um livro em Braile e algumas embalagens de cosméticos e remédios que utilizamos diariamente e que contém escrita em Braile.
FICHA 14 - 8º ANO
	Diário de observação 
nº 14
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 09/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula: 10:30h às 11:20h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 8º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
Em seguimento à aula, a professora enumerou as páginas do livro didático para que os alunos fizessem as atividades propostas. A medida que surgiam dúvidas, a professora mediava com explicações e esclarecimentos à turma.
Apesar de um pouco indisciplinada, a professora consegue obter resultados positivos nessa turma, visto que sua postura é centrada.
FICHA 15 - 8º ANO
	Diário de observação 
nº 15
	Escola: Colégio Estadual Barão de Macaúbas
	
	Data: 16/10/17
	
	Local: São Fidélis
	
	Hora de início/término da aula: 08:40h às 09:30h
	
	Professor(a) regente: Angela Maria Hentzy
	
	Nível/série: 8º Ano
	
	Estagiário(a): Gisely de Souza Neves Wagner
	No primeiro momento da aula a professora pediu para que os alunos realizassem a leitura do texto “Amigos de fé” e fizessem a atividade de interpretação de texto referente ao texto que tinham lido que se encontrava no livro didático. No momento da leitura a professora solicitou que dividissem a sala em dois grupos sendo o lado direito da sala e o lado esquerdo da sala, assim ambos divididos as perguntas iam sendo solicitadas pela docente e cada grupo da ria a sua resposta de uma forma bem dinâmica e utilizando o livro didático . 
	 A Professora realizou as perguntas que estavam no livro didático e depois foi realizando outras revisando assuntos de ortografia que eles já tinham visto durante suas aulas, algo que atraiu e foi uma revisão para a avaliação que já estava próxima a ocorrer . 
	Essa forma dinâmica de atrair o assunto fez com os alunos ficassem mais atentos, já que se tratava de um jogo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A realização do Estágio Supervisionado oportunizou a observação e compreensão, através das quinze aulas, a rotina da vida escolar e todos os envolvidos no processo é possível perceber as dificuldades e desafios enfrentados diariamente pelos professores. 
	É um espaço privilegiado, entretanto requer muita investigação e pesquisas. Por meiodas observações o estagiário consegue adquirir certo grau de familiaridade com seu futuro campo de atuação. Torna sua formação mais significativa, um a vez que essa experiência permitirá discussões, questionamentos contribuindo em nossa construção de identidade e visão quanto ao ensino de Língua Portuguesa. 
Essa integração entre prática e teoria do estágio me permitiu não apenas observar as dimensões da realidade escolar em relação a sua contextualização social, como também a construir um novo olhar quanto à aprendizagem e a importância do educador neste processo. Foi muito prazeroso vivenciar, mesmo que de forma parcial, a realidade da prática docente. 
REFERÊNCIAS
BAMBERGER, Ricard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Editora, l986. 
 
CHIAPPINI. Lígia. Aprender e Ensinar com textos. São Paulo: Cultrix, 2002. 
 
FERREIRA, Martins. Como usar a música na sala de aula. 2a edição, São Paulo, Editora Contexto, 2002. 
 
GERALDI, J.W . 1984. O texto na sala de aula: leitura e produção. Cascavel, Ed. Assoeste. 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais terceiro e quarto ciclos do 
ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília.
GISELY DE SOUZA NEVES WAGNER
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
São Fidélis
2017
gISELY DE SOUZA NEVES WAGNER
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
Relatório apresentado à Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio Curricular Obrigatório I, do Curso de Letras.
Docente supervisor: Prof. Wellem Aparecida de Freitas Semczuk
São Fidélis
2017

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