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A agressividade na Educação Infantil trabalho completo

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
DISCIPLINA INSTRUMENTALIZAÇÃO CIENTÍFICA
HELEN VITORIA FERREIRA BITENCOURT
AGRESSIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RIO DE JANEIRO, RJ, 2017/2
Sumário
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
1.1 Delimitação do Tema.......................................................................................
1.2 Formulação do Problema de Pesquisa............................................................
1.3 Justificativa......................................................................................................
1.4 Objetivos..........................................................................................................
1.5 Hipóteses.........................................................................................................
2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................
3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS DE PESQUISA............................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................
 A AGRESSIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Introdução
 Ao se abordar o tema da agressividade infantil no ambiente escolar é preciso considerar a participação dos envolvidos neste fenômeno: pais, crianças e equipe pedagógica. Neste contexto, a queixa inicial de agressividade sempre partia da coordenação e/ou dos professores das crianças, sendo indicadas aquelas que constantemente se envolviam em brigas corporais com os colegas, desrespeitando os adultos da escola, manifestando grande agitação e não participando da rotina do espaço de desenvolvimento infantil.
 Delimitação do tema
 A agressividade infantil constitui tema de pesquisa atual e universal, com o qual pais e equipe pedagógica apresentam dificuldades para compreender e lidar. Com o intuito de investigar as possíveis causas do aparecimento da conduta agressiva no espaço de desenvolvimento infantil, realizou-se um estudo bibliográfico da teoria Winnicottiana, a partir do qual refletiu-se sobre os possíveis fatores que podem colaborar para o surgimento desse tipo de manifestação.
 Formulação do problema de pesquisa
 O que a equipe pedagógica considera agressivo? Muitos estudos têm enfocado esta pergunta, revelando quais manifestações constituem queixa entre os educadores, trazendo-lhes sofrimento. O estresse da equipe (professor, agentes, auxiliares e estagiários) resultado de uma postura agressiva em sala de aula. 
 Justificativa
 Refletir sobre os fatores escolares que podem levar ao desenvolvimento da agressividade em sala de aula, bem como as possibilidades de auxílio à criança que apresenta agressividade, a partir das contribuições teóricas de D. W. Winnicott, autor que investigou o desenvolvimento emocional infantil. Para abordar o tema proposto, inicialmente, serão tratados os aspectos escolares que podem mobilizar a conduta agressiva. Elencados esses fatores, a escola pode contribuir para amenizar a conduta agressiva.
 Objetivo	
Para atingir os objetivos propostos foram realizados, nesta pesquisa de natureza bibliográfica, levantamento e análise das obras de Winnicott. A presente pesquisa se insere em uma abordagem qualitativa que, de acordo com o que apresentam Bogdan e Biklen (1982 apud LÜDKE; ANDRÉ 1986, p.13), “*...+ envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, enfatiza mais o processo do que o produto e se preocupa em tratar a perspectiva dos envolvidos.
Hipóteses
 São muitos os fatores desencadeadores de procedimentos agressivos, entre eles estão:
Temperamento difícil e impulsivo;
Falta de carinho; 
Violência física ou emocional;
Ausência de limites ou tolerância excessiva dos pais;
Excesso de energia mal canalizada; 
Necessidade de experimentar limites até reconhecer os próprios controles;
Não tolerar frustrações;
Deficiências físicas ou mentais ainda não descobertas (BRIZA e CLARO, 2005)
Como aponta Winnicott (1982) a agressividade também é tida como uma das muitas fontes de energia de um indivíduo. Sendo assim, todos nós estamos lidando com nossas cargas de impulso agressivo o tempo todo. O que diferencia um indivíduo do outro são as maneiras de manobrar esses impulsos, maneiras essas extraídas da experiência do indivíduo com o meio em que vive e das relações que estabelece com outras pessoas. De acordo com Winnicott (1982), uma pessoa pode tender para agressividade, enquanto outra dificilmente demonstrará qualquer sintoma agressivo. É extremamente importante, que ainda na infância, a criança tenha oportunidade de expressar alguns de seus impulsos agressivos sem que se sinta menos amada por isso. É de se esperar que, em geral, crianças recompensadas por agressão e as que vêem muita agressão nas pessoas que as cercam se tornem mais agressivas do que as crianças que tem modelos menos agressivos e que foram menos recompensadas por comportamentos agressivos. Segundo STORR (1970), nós quando crianças sofremos muitas restrições (ex. não fazer, não tocar etc) fazendo originar dentro de nós reservas de agressão. Pensando no futuro das crianças, os adultos chegam a proibir certas atitudes e comportamentos, mas como aponta STORR (1970, pág. 62) “é discutível que, ao fazerem isso, eles tenham maior probabilidade de criar o tipo de personalidade que estão preocupados em evitar”. Vale ressaltar que a criança que não manifesta seus impulsos agressivos tende a voltá-los para ela mesma, contra o seu eu, pode ficar tímida, perturbada, puxar os cabelos ou roer as unhas, deprimir-se, censurar-se, entre outros. Tratando de crianças (2 a 6 anos) devemos considerar que alguns comportamentos agressivos são normais, posto que as mesmas estão aprendendo a lidar com seus impulsos. Até os 3 anos de idade certas atitudes como dar tapas, empurrar ou outro tipo de contato físico pode significar desejo de aproximação e não necessariamente vontade de incomodar.
Como aponta Davis e Oliveira (1994), Freud em sua teoria da personalidade destacou que nos primeiros anos de vida o bebê e a criança pequena são regidos apenas pela primeira estrutura psíquica chamada Id (reservatório de energia instintiva). Sendo assim, não possuem ainda muito controle sobre determinadas forças biológicas e sociais que agem sobre eles; além disso, não sabem esperar para que sejam atendidos em suas necessidades e são regidos pelo princípio de prazer. Conforme o tempo vai passando, a criança vai amadurecendo e formando mais duas estruturas: o Ego (organiza a personalidade) e o Superego (controle sobre os impulsos). Uma das funções mais importantes do Ego consiste exatamente em desenvolver no indivíduo a capacidade de suportar as frustrações, os desejos não atendidos ou adiados. Como já destacado, infelizmente, nos dias atuais são poucas as crianças que podem contar com a ajuda constante dos pais durante essa etapa tão importante do desenvolvimento. Pela falta de tempo e acompanhamento dos pais as crianças, muitas vezes, acabam encontrando na televisão e nos games, além de diversão, referências e exemplos (modelos) de conduta. Essas crianças, frutos da nova realidade dos dias atuais, chegam então à escola, a grande maioria ainda bebês. Muitas vezes, por passarem a maior parte do tempo nessas escolas maternais ou creches, é lá que manifestam as atitudes agressivas.
Referencial Teórico
 A agressividade na Concepção de Winnicott a trajetória profissional de Donald Woods Winnicott foi fundamental para suas contribuições teóricas ao entendimento da delinquência, da criminalidade e da agressividade. Winnicott primeiramente estudou biologiae medicina, tornando-se pediatra e posteriormente psiquiatra infantil, antes de se tornar um psicanalista. Essa trajetória, construída com o atendimento a um número bastante elevado de crianças “doentes” e pais aflitos, aliada a outras posturas pessoais, fizeram com que ele trilhasse um caminho alternativo, no que diz respeito à teoria psicanalítica, aos presentes à época (décadas de 1930 e 1940) em que começou a escrever suas reflexões sobre o desenvolvimento emocional. Os textos de Winnicott se concentram sobre a área interpessoal, o locus do relacionamento e da experiência cultural, suas análises se voltavam para o movimento e a atividade das crianças, enquanto ferramentas de mediação na exploração do mundo. Winnicott, apesar de concordar com os pressupostos psicanalíticos que postulam o funcionamento psíquico como resultante de forças dinâmicas, dentre as quais se sobrepõem as inconscientes, atribuiu também à dimensão relacional e, por consequências, às experiências externas vividas pelo individuo um lugar de destaque no desenvolvimento psíquico. Suas experiências durante a Segunda Guerra mundial, tanto na coordenação de lares para crianças consideradas difíceis, quanto como supervisor do tratamento de fugitivos e delinquentes, lhe exigiram um novo olhar sobre o fenômeno da delinquência e da criminalidade e impulsionaram o desenvolvimento de suas reflexões sobre “a tendência anti-social”.
Para Winnicott a raiz da delinquência e da criminalidade está na experiência vivida pela criança durante a relação com os primeiros cuidadores: “Quando existe uma tendência anti-social, houve um verdadeiro desapossamento (não uma simples carência); quer dizer, houve perda de algo bom que foi positivo na experiência da criança até uma certa data, e que foi retirado; a retirada estendeu-se por um período maior do que aquele em que a criança pode manter viva a lembrança da experiência. A descrição abrangente da privação inclui o antes e o depois, o ponto exato do trauma e a persistência da condição traumática, e também o quase normal e o claramente anormal”. (Winnicott, 1956:131).
Métodos e Procedimentos de Pesquisa
O estudo proposto foi realizado pela conjugação de métodos teóricos e práticos de investigação. O levantamento bibliográfico foi fundamental para auxiliar a compreensão sobre a gênese dos comportamentos agressivos, pois, a investigação empírica ocorreu na vivência em Espaços de Desenvolvimento Infantil que atendia crianças na faixa etária de dois a seis anos de idade.
Referências Bibliográficas
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,
1986.
WINNICOTT, D. W. A criança e o seu mundo. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos
Editora S.A., 1982.
______. Natureza Humana. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1990.
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