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Módulo 6 Gerenciamento de Liberação Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor. www.tiexames.com.br Módulo 6 Gerenciamento de Liberação Objetivos do módulo Neste módulo, iremos apresentar o Processo de Gerenciamento de Liberação, que irá atuar em conjunto com o Gerenciamento de Mudança para fazer as liberações de softwares e hardwares dentro do ambiente de produção. Durante este módulo iremos: � Apresentar o propósito do processo de Gerenciamento de Liberação � Apresentar os elementos que compõem este ambiente � Entender o processo de Gerenciamento de Liberação � Entender os relacionamentos com outros processos � Apresentar principais benefícios do processo Missão Gerenciar o uso efetivo de serviços – novos e modificados – em toda a organização, através do planejamento, projeto, construção, teste e liberação dos novos componentes de hardware e software para assegurar a implementação de liberações compatíveis, licenciadas e apropriadas. Escopo Os principais componentes controlados pelo processo de Gerenciamento de Liberação incluem: � Software �Aplicações desenvolvidas internamente �Pacotes de Software �Softwares específicos da empresa �Softwares desenvolvidos externamente � Hardware � Licenças � Documentação �Especificações técnicas �Manuais do usuário �Procedimentos Objetivos � Gerenciar, distribuir e implementar ICs de hardware e software que foram aprovados. � Prover o armazenamento físico e seguro de itens de hardware e software no Depósito de Hardware Definitivo (DHD) e na Biblioteca de Software Definitiva (BSD) � Assegurar que apenas versões de softwares e hardwares autorizadas e com qualidade controlada serão utilizadas nos ambientes de teste e de produção. � Negociar o conteúdo e o plano de implantação de liberações. � Comunicar e gerenciar expectativas do cliente durante o planejamento e rollout de novas liberações. Escopo O Gerenciamento de Liberação preocupa-se com Mudanças em Serviços de TI bem definidas. Estas podem ser implementadas pelo rollout de novos aplicativos/software combinados ou não com um upgrade ou novo hardware assim como simplesmente Mudanças em horários dos serviços ou de suporte. O processo começa com o planejamento de uma nova liberação, seja ela de software ou de hardware e termina com liberação documentada, seguramente armazenada e implementada com o mais baixo impacto possível. •Alto risco a vírus • Incidentes / Problemas relacionados a liberações de software mal planejadas • Aumento da carga de trabalho como múltiplas versões em produção • Redução de riscos de vírus • Redução de incidentes causados por liberações • melhor uso dos recursos da TI (equipe e software e hardware ) Implementação do Gerenciamento de Liberação Biblioteca de Software Definitiva (BSD) � Biblioteca física, segura � Armazena ICs de software na sua forma definitiva e com qualidade controlada � Código fonte ou mídia original � Diversos formatos e localidades físicas Depósito de Hardware Definitivo (DHD) � O Depósito de Hardware Definitivo (DHD) é uma área segura para manter ICs definitivos de Hardware sobressalentes. � Eles são mantidos no mesmo nível dos sistemas correspondentes do ambiente de produção � Os detalhes destes componentes devem estar registrados no BDGC � Eles podem, então, ser usados de uma forma controlada quando necessário nos ambientes de produção ou teste Atividades •Biblioteca de Software Definitiva (BSD) •Depósito de Hardware Definitivo (DHD) •Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração (BDGC) Política de Liberações & Planejamento Desenvolvimento ou compra Construção & configuração da Liberação Teste Elaborado Aceite da Liberação Planejamento de Rollout Comunicação & Treinamento Distribuição & Instalação Planejamento e Política de Liberações A Política de Liberações irá documentar como a organização irá receber a liberação de um novo software ou hardware na infra-estrutura. Nesta política, poderá constar: �Freqüência das liberações aceitas pelo negócio �Uma política de como emitir as liberações de emergência �Uma política de testes e subseqüente liberação dentro da produção �Convenções de nome para as liberações O planejamento para qualquer liberação poderá conter os seguintes itens: �Conteúdos da Liberação �Agenda da liberação �Recursos necessários �Regras e responsabilidades �Plano de back out �Plano de qualidade �Plano de Aceite Tipos de Liberação Na política de Liberação, também poderá ser identificado o tipo de liberação que poderá ser feito. Existem 4 tipos principais: � Completa: todos os elementos da unidade de liberação são construídos, testados, distribuídos e implementados juntos. � Delta: uma liberação parcial, geralmente para reparar um problema ou liberar alguma funcionalidade antes do tempo programado. � Pacote: inclui pelo menos duas liberações (Delta e Completa). Uma liberação Pacote tem a intenção de oferecer um período mais longo de estabilidade, reduzindo a freqüência das liberações. � Liberação de Emergência: normalmente contém as correções para um número pequeno de problemas conhecidos, se refere a solução de problemas com alta prioridade. Unidades de Liberação e Identificação Unidades de Liberação descrevem a coleção de ICs, ou porções da infra-estrutura de TI que são liberadas juntas. A unidade pode variar, dependendo do tipo(s) ou item(s) do software e hardware. Identificação da liberação: A liberação ser identificada de modo único de acordo com a política de Liberação. Exemplos: Liberações maiores: Sistema de Contabilidade v.1, v2, v3 etc Liberações menores: Sistema de Contabilidade v.1.1, v1.2, v.1.3, etc Liberações emergenciais: Sistema de Contabilidade v.1.1.1, v.1.1.2, v.1.1.3, etc Liberação Completa Módulo Comercial C3 C2 C1 C4 C21 C22 Liberação completa Unidade Liberação Liberação Delta Módulo Comercial C3 C2 C1 C4 C21 C22 Unidade Liberação Liberação Delta Liberação Pacote Módulo Comercial C3 C2 C1 C4 C21 C22 Liberação completa Unidade Liberação Módulo Logística L3 L2 L1 L21 L22 Unidade Liberação Liberação Delta Construção e Configuração das Liberações � Esta atividade, dentro do Gerenciamento de Liberação, pode ser considerada como a fase técnica do processo. As ações associadas com a construção e configuração são realizadas pela equipe técnica. � No final deste estágio, o plano de back out deve ser criado. Este plano será focado em restaurar todos os serviços para o seu estado antes de qualquer mudança. Este plano será avaliado pelo processo de Gerenciamento de Mudança. � A saída desta atividade será a liberação completa com a instrução de sua instalação, plano de teste e o plano de back out. Testes e aceites assinados � A falta de testes adequados antes de implementar a versão no ambiente de produção é a causa das falhas de todas as liberações. � É recomendável nesta etapa, envolver representantes do negócio para testar as funcionalidades esperadas. Podemos ter aqui o aceite de teste do usuário. � É importante a formalização do aceite da liberação. Planejamento do Rollout de Liberações � Lista de tarefas e recursos envolvidos � Lista de todos os ICs que precisam ser instalados � No caso de sites múltiplos: planos de ação separados para cada site � Comunicação para todos os envolvidos (usuários, equipe de TI) � Agenda de reuniões para gerenciar a equipe e grupos envolvidos na Liberação Comunicação, Preparação e Treinamento � É importante comunicar todas as partes envolvidas para obter o aceite e sucessoda liberação. Isto pode envolver reuniões e sessões de treinamento com grupos de usuários, equipe de TI e gerentes. � O tempo de qualquer treinamento ou comunicado precisa ser planejado de acordo com a data de liberação. � O Service Desk é a área chave que precisa ser informada sobre a liberação e também deve ter conhecimento das possíveis soluções de contorno encontradas durante a fase de teste. � O plano de liberação deve se tornar público para que todos tenham acesso. Distribuição e Instalação � Distribuição e instalação são vistas como atividades diferentes. Hoje, com avanço da tecnologia, é possível fazer a distribuição de releases através de softwares de distribuição de pacotes nas estações da rede, o que automatiza esta atividade. A instalação pode acontecer efetivamente quando o usuário fizer o seu primeiro login na estação que irá executar um script de logon para iniciar o processo de instalação. � Nesta etapa, deve ser criado um gatilho para atualizar o BDGC com detalhes da liberação e todos os ICs que sofreram esta atualização. Funções � O Gerente de Liberação será responsável pela definição e manutenção da política de liberações e controlar as atividades dentro do processo. O Gerente de Liberação deve ter uma grande experiência técnica e bons conhecimentos sobre os últimos utilitários e ferramentas de suporte disponibilizados no mercado. � A equipe responsável pelo processo deverá receber treinamento técnico sobre as técnicas de desenvolvimento e manutenção de software, bem como sobre a configuração e instalação de dispositivos de hardware. � É importante que as pessoas envolvidas neste processo tenham conhecimento sobre Gerenciamento de Projeto, pois a complexidade de uma liberação pode exigir muita coordenação e planejamento. Relacionamentos Gerenciamento de Mudança Clientes Gerenciamento de Incidente Gerenciamento de Problema Gerenciamento de Nível de Serviço Gerenciamento de Disponibilidade Gerenciamento de Capacidade Gerenciamento Financeiro Gerenciamento da Continuidade Gerenciamento de Configuração Gerenciamento de Liberação RDM RDM RDM Novas liberações Informação Problemas comuns � Falta de Comprometimento. Usuários finais podem ser relutantes na primeira vez que você contar a eles como deve agir no caso de uma nova liberação. A vantagem deste processo precisa ser comunicada antes do processo ser implementado. � Liberações urgentes. Procedimentos precisam estar definidos para assegurar que estas não irão comprometer a exatidão do BDGC, BSD ou DHD. � Teste. Um ambiente de testes apropriado deve estar disponível para avaliar o impacto e reduzir os riscos de uma nova liberação. Criar um ambiente de testes pode ter custos e é comum a realização de testes direto no ambiente de produção, o que deve ser evitado. � Passar por cima do processo pode causar a instalação de software ilegal ou a entrada de vírus na infra-estrutura de TI. Auditorias regulares devem ajudar a minimizar esta questão. Principais Benefícios � Os softwares serão liberados nos ambientes de testes e produção de uma maneira controlada, reduzindo as chances de erro. � Os softwares que a organização utiliza estarão salvos de forma segura na BSD. � Habilidade de implementar muitas mudanças no software que está sendo usado no ambiente de produção sem afetar a qualidade do ambiente de TI. � Reduz a possibilidade de instalações de softwares ilegais. � O impacto de um novo hardware será testado antes da instalação. � Os usuários finais ficarão informados sobre as novas liberações e serão envolvidos nos testes, reduzindo assim os riscos de resistência. IPDs - Indicadores Principais de Desempenho � Número de Liberações no prazo e no orçamento � Número de Incidentes causados por Liberações � Liberações realizadas sem a necessidade do back out � Tempo médio de implantação � Conformidade do Licenciamento de Software
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