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PROCESSOS GRUPAIS AULA 1

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Prof. Francisco Donizetti Mendes Takahashi 
• Os pesquisadores sobre o assunto, em geral, 
iniciam suas exposições destacando a 
natureza gregária do homem, assim como as 
relações entre os indivíduos e grupos . 
(CARTWRIGHT; ZANDER, 1967). 
• A vida humana é grupal. 
Grupos 
Grupos 
• Os pesquisadores sobre o assunto, em geral, 
iniciam suas exposições destacando a 
natureza gregária do homem, assim como as 
relações entre os indivíduos e grupos . 
(CARTWRIGHT; ZANDER, 1967). 
• A vida humana é grupal. 
O QUE É UM GRUPO  
• É um conjunto formado por duas ou mais pessoas, 
que para atingir determinado objetivo, necessita de 
algum tipo de interação, durante um intervalo de 
tempo sem o qual seria difícil ou impossível obter o 
êxito. 
 
 
Segundo Pichon-Riviere, (1907-1977) é 
quando um conjunto de pessoas movidas por 
necessidades semelhantes se reúnem em 
torno de uma tarefa especifica, ou seja um 
grupo com um objetivo mútuo, porem cada 
participante é diferente, tem sua identidade. 
 
• Segundo Zimmerman, “O individuo desde o 
nascimento participa de diferentes grupos numa 
constante dialética entre a busca de sua identidade 
individual e a necessidade de uma identidade 
grupal e social” Todo individuo passa a maior parte 
do tempo de sua vida em grupos – convivendo e 
interagindo. 
 
O QUE É UM GRUPO  
• O grupo não é simplesmente a soma de 
indivíduos e comportamentos individuais. 
 
• O grupo assume uma configuração própria 
que influi nos sentimentos e ações de cada 
um e desenvolve o seu próprio processo. 
Funcionamento do Grupo 
Pode-se, também, estudar um grupo 
considerando sua dinâmica, os componentes 
que constituem forças em ação e que 
determinam os processos de grupo. São elas: 
objetivos, motivação, comunicação, processo 
decisório, relacionamento, liderança e 
inovação. 
Moscovici (2001,p. 96) 
• Todos esses componentes influem na 
definição de normas de funcionamento 
e concomitante estabelecimento do 
clima do grupo. 
 
 
 
 
 
Pessoas Valores 
Filosofia 
e orientação de vida 
Conhecimento mutuo 
Base para 
Normas coletivas, 
tácitas e explicitas 
 na dinâmica 
Funcionamento do Grupo 
Comportamento grupal 
Desempenho grupal 
Produtos 
individuais 
Valores 
Normas 
Sentimentos 
Cultura do grupo 
Clima do grupo 
Objetivos 
Motivação 
Comunicação 
Processo decisório 
Relacionamento 
Liderança 
Inovação 
 
Individualização 
 Sinergia 
Produtividade Satisfação 
Varias tentativas de explicar e descrever o desenvolvimento de grupos foram feitas 
, embora nenhuma possa ser considerada conclusiva. 
• O grupo constrói um clima emocional próprio por 
meio das relações entre os seus membros. A 
dimensão em que o grupo opera compreende os 
movimentos do conjunto como um todo, em seus 
níveis de interação intrapessoal e interpessoal, de 
tarefa e sócio-emocional. 
 11 
• De acordo com Moscovici (1999), equipe é um 
grupo que compreende seus objetivos e está 
engajado em alcançá-los de maneira compartilhada. 
Para isso, a comunicação entre os membros do 
grupo deve acontecer de forma verdadeira, com 
estímulo de opiniões divergentes, a confiança deve 
ser grande para possibilitar o assumir riscos e para 
atingir os resultados. Os objetivos devem ser 
compartilhados. 
 
• O respeito e a cooperação devem ser elevados e 
deve haver investimento constante do grupo em seu 
próprio desenvolvimento. 
Dinâmica de grupos 
Concepções 
1. Concepção Ideológica. 
 Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial de 
ideologia política na qual são ressaltados os aspectos de 
liderança democrática e da participação de todos na 
tomada de decisões. Ressaltam-se as vantagens, tanto 
para a sociedade como para os indivíduos comuns, das 
atividades cooperativas em pequenos grupos. Foi 
cientificamente experimentada por Kurt Lewin. Com as 
pesquisas sobre o fenômeno da boa liderança, Lewin 
demonstrou que, quando os seres humanos participavam 
de atividades em grupos democráticos, não somente sua 
produtividade era intensificada, como também o seu nível 
de satisfação era elevado e as suas relações com os 
outros membros baseavam-se na cooperação e na 
redução das tensões. 
 
2. Concepção Tecnológica. 
 Considera que a Dinâmica Grupal refere-se a um 
conjunto de métodos e técnicas usadas em 
intervenções em famílias, equipes de trabalho, 
salas de aula etc. A rigor, o uso de qualquer uma 
dessas técnicas objetiva aumentar a capacidade de 
comunicação e cooperação e, consequentemente, 
incrementar a espontaneidade e a criatividade dos 
seres humanos quando em atividade grupal. 
 Ex. Jogos Dramáticos e Psicodrama. 
Concepções 
3. Concepção Fenomenológica. 
 Autores que priorizam suas atividades em torno da 
idéia de que os fenômenos psicossociais que 
ocorrem nos pequenos grupos é resultado de um 
sistema humano articulado como um todo, uma 
gestalt. Entre esses fenômenos, citam-se: coesão, 
comunicação, conflitos, formação de lideranças etc. 
 
Concepções 
 Pode-se observar duas formações teóricas: uma, a 
Psicologia da Gestalt, que é descritiva, pois centra 
seus postulados na descrição dos fenômenos que 
ocorrem no aqui-agora do mundo grupal — por 
exemplo, a configuração espacial adotada 
regularmente por uma unidade grupal. 
 A Psicanálise, que é explicativa por que procura 
explicar a unidade do grupo através da idéia de uma 
‘mentalidade grupal’ (instinto social), muitas vezes 
inconsciente para os membros do próprio grupo. 
 
 Concepções para a Dinâmica Grupal, cada 
uma delas reflete uma posição particular do 
que seja, e para que serve essa 
especialidade do conhecimento. 
Autores 
Estruturantes 
Teorias e Técnicas 
Originais 
Desdobramentos 
Teóricos 
Lewin 
Freud + Bion 
+ Pichon 
Rivière 
Moreno 
Psicologia da Gestalt 
+ Teoria do Campo 
Psicanálise 
Psicodrama + 
Sociometria 
Grupo de Encontro 
T-Group 
Gestalterapia 
Psicoterapia de Grupo 
Grupo Operativo 
Análise Institucional 
Psicodrama 
CONDIÇÕES QUE 
ESTIMULARAM O 
DESENVOLVIMENTO DA 
DINÂMICA DE GRUPO 
 
Fatos no campo político-ideológico 
norte-americano 
 
• Os ideais de democracia e participação. 
• O associativismo. 
• A peculiar situação política dos EUA predominavam 
no mundo de então (nazismo na Alemanha, 
stalinismo na Rússia, monarquia absoluta no Japão 
etc., era o que Karl Popper caracterizou como 
sociedade aberta [16: p. 53], pois regida por 
parâmetros democráticos 
• As dramáticas mudanças na economia americana 
ocorridas na década de trinta . 
 
• Kurt Lewin trabalhou durante 10 anos com 
Wertheimer, Koffka, Kõhler na Universidade 
de Berlim. 
 
• O principal conceito de Lewin é o do espaço 
vital, que ele define como "a totalidade dos 
fatos que determinam o comportamento do 
indivíduo num certo momento". 
Kurt Lewin 
 
Psicologia da Gestalt. 
Pesquisa-ação (Action-Research) 
 
Tentando com ela dar conta de 
dois problemas levantados pela 
sociedade em sua época: os 
problemas sociais e a 
necessidade de pesquisa. 
 
A teoria do campo psicológico, formulada por 
Lewin, afirma que as variações individuais do 
comportamento humano com relação à norma 
são condicionadas pela tensão entre as 
percepções que o indivíduo tem de si mesmo e 
pelo ambiente psicológico em que se insere, o 
espaço vital. 
 
Construção fundamental, para K. Lewin, é achamada Teoria de Campo. Campo é o espaço 
de vida de uma pessoa, sendo este constituído 
da pessoa e do meio psicológico, como ele 
existe. 
O comportamento do indivíduo depende das 
mudanças que ocorrem em seu campo em seu 
espaço de vida em determinado momento. 
 Para que haja comportamento de grupo é 
necessário que vários indivíduos 
experimentem as mesmas emoções de grupo, 
que estas emoções sejam suficientemente 
intensas para integrá-los e deles fazer um 
grupo, que, finalmente, o grau de coesão 
atingido por esses indivíduos seja tal que eles 
se tornem capazes de adotar o mesmo tipo de 
comportamento. 
Na atualidade 
Diferentes concepções sobre o trabalho com grupos, 
que variam de acordo com a metodologia e o 
referencial teórico adotados. 
 
Numa abordagem tradicional, Cartwright e Zander 
propõe que a dinâmica de grupo se defina como um 
campo de pesquisa dedicado ao conhecimento 
progressivo de natureza dos grupos, das leis de 
seu desenvolvimento e de suas inter-relações com 
indivíduos, outros grupos e instituições mais amplas. 
• Na abordagem dialética, Lapasse afirma que 
dinâmica de grupo leva, na realidade, a uma 
 dialética dos grupos. O emprego do termo 
dialética justifica-se por uma lógica do 
inacabado, da ação sempre recomeçada. 
Para ele o grupo se organiza num processo 
que jamais chegará a uma totalização, não 
há maturidade dos grupos. 
• Em uma visão materialista histórica, Lane 
afirma que o estudo de pequenos grupos se 
torna necessário para entendermos a relação 
individuo-sociedade, pois é o grupo condição 
para que ele supere a sua natureza 
individualista, se tornando um agente 
consciente na produção da história social. 
 
APLICAÇÕES DA DINÂMICA 
GRUPAL 
 
A Dinâmica Grupal é uma ciência 
interdisciplinar, e são múltiplas as suas 
aplicações técnicas, e os campos dos 
saberes humanos que podem ser 
beneficiados com seus conhecimentos. 
• Saúde. Na área da saúde humana é onde se 
situam os resultados mais promissores das 
aplicações práticas da Dinâmica Grupal 
 
• Educação. A pedagogia dos grupos permite uma 
síntese perfeita entre instrução e socialização do 
indivíduo. Todas as vertentes da Dinâmica Grupal 
contribuem para essa perfeição, no entanto, 
foram os achados de Lewin e de Moreno que 
mais contribuíram para esse objetivo pedagógico. 
 
APLICAÇÕES DA DINÂMICA 
GRUPAL 
 
 Diferentes concepções surgiram, ao longo do 
desenvolvimento da prática, da teorização e do 
ensino da dinâmica de grupo, direcionando a 
atuação do profissional que trabalha neste campo, 
de acordo com a crença em cada umas destas 
concepções. Porém qualquer técnica só terá êxito 
nas mãos daquele que a utiliza com entusiasmo e 
espontaneidade. 
Embasada em Pichón, no grupo são 
assumidos os seguintes papéis: 
Líder de Mudança: é aquele que encaminha tarefas, 
enfrenta conflitos, busca soluções, arrisca-se diante 
do novo. 
Líder da resistência: este freia avanços, remete o 
grupo ao começo, sabota tarefas, ou seja, assume o 
papel do advogado do diabo. O bode expiatório: 
assume as culpas do grupo, livrando-o do mal-estar, 
medo e ansiedades. 
O silencioso: é aquele que assume as 
dificuldades dos demais para estabelecer 
comunicação, fazendo com que o resto do grupo 
se sinta obrigado a falar. Vale ressaltar que o fato 
de falar também pode significar um silêncio... a 
omissão...um silêncio interno. 
O porta-voz : é por onde emergem as ansiedades 
do grupo. Através da sensibilidade apurada ele 
consegue expressar os sentimentos , conflitos que 
muitas vezes estão latentes no discurso do grupo. 
Referências: 
• CARTWRIGHT, D & ZANDER, A – Dinâmica de Grupo, SP, 
EPU, 1967. 
• CASTILHO, A . A Dinâmica do Trabalho de Grupo. Rio de 
Janeiro: Qualitymark,2001. 
• LANE, Silvia. Processo Grupal. In: LANE, Silvia et al. 
Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo, 
Brasiliense, 1986. P.78-98. 
• Minicucci. A. Dinâmica de Grupo: teorias e sistemas. São 
Paulo: Atlas. 2007 
• MOSCOVICI. F. Equipes dão certo: a multiplicação do 
talento humano. 2º ed. José Olympio; Rio de Janeiro; 1999. 
• MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal, RJ, LTC, 
1985. 
• ZIMERMAN, D. E. & OSORIO,L .C [et.al] "Como trabalhamos 
com grupos" Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.

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