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1 
EXMO(A). SR(A). DR(A). JUIZ(A) DE DIREITO DA 15ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM/PA. 
Processo nº: 0001646-94.2016.5.08.0015. 
Reclamante: Francisco Souza da Silva Castro. 
Reclamado: CRBS S/A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Francisco Souza da Silva Castro, já qualificado no processo em epígrafe, vem, por 
meio de seu procurador infra-assinado, já qualificado nos autos da Reclamação Trabalhista, ao 
norte indicada, vem, por seu procurador judicial infra-assinado, não se conformando, permissa 
máxima vênia, com a preclara sentença prolatada, oportuno tempore, com fundamento no art. 
895, alínea “a” da CLT, interpor RECURSO ORDINÁRIO, para o Colendo Tribunal Regional do 
Trabalho da 8ª Região, conforme razões em anexo, requerendo a Vossa Excelência, que recebido 
e processado, seja encaminhado àquela Superior Instância. 
 
 
Destaca que o recorrente é beneficiário da Justiça Gratuita, conforme deferido em 
sentença (id 72730fe), requerendo o seu processamento. 
 
 
Termos em que pede deferimento. 
 
Belém, 23 de abril de 2017. 
 
 
 MAURO MARQUES GUILHON 
 OAB/PA 9805 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
RECURSO ORDINÁRIO 
PROC. 0001646-94.2016.5.08.0015. 
RECORRENTE: Francisco Souza da Silva Castro. 
RECORRIDOS: CRBS S/A. 
 
RAZÕES DA RECORRENTE 
 
Egrégio Tribunal, 
 
Colenda Turma. 
 
 
 
 O recorrente interpõe o presente Recurso Ordinário objetivando a reforma parcial da 
decisão monocrática, para fins de obter acolhida dos pedidos feitos na peça inaugural. 
 
 
1. DOS PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS DO RECURSO 
 
 
1.1 DA TEMPESTIVIDADE 
 
 A r. sentença ora guerreada foi publicada em 19 de abril de 2017 (quarta-feira), e o 
octídio legal findar-se-ia em 27 de abril de 2017 (quinta-feira). Portanto o presente recurso está 
sendo interposto em tempo hábil. 
 
 
1.2 DO PREPARO 
 
 O preparo não se faz exigível uma vez que o Juízo monocrático concedeu os 
benefícios da justiça gratuita ao autor, ora recorrente, conforme sentença (id 72730fe). 
 
 
2. DOS PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS DO RECURSO 
 
 O recorrente ajuizou Reclamação Trabalhista objetivando, dentre outros pedidos, 
horas extras e reflexos, durante todo o pacto laboral, inclusive as decorrentes do não usufruto de 
intervalos intrajornada, descanso semanal remunerado, horas de sobreaviso, plus salarial 
por acúmulo de funções. Requereu, ainda, indenização por danos morais, em razão de abuso 
de poder diretivo pelo empregador, pelos argumentos despendidos na exordial (id. cec0a9f). 
 
O MM. Juízo a quo julgou a parcialmente procedente a presente ação, para condenar 
a reclamada ao pagamento da quantia bruta de R$38.603,35, referente apenas à parcela 
 3 
pleiteada de horas extras e reflexos, ainda assim, de forma parcial, segundo os fundamentos da 
decisão. 
 
No tocante às parcelas não deferidas, o recorrente não se conforma com o resultado 
do julgamento e, portanto, passa a expor as razões para reformar a r. sentença: 
 
 
 
2.1 HORAS DE SOBREAVISO. 
 
O reclamante pleiteou horas de sobreaviso, informando em sua exordial que: “(...) 
mesmo após o término de seu labor, ficava de sobreaviso para resolver quaisquer problemas com 
os veículos de venda e carros leves da empresa. Era obrigado a manter seu celular ligado para 
eventuais chamadas. Essa exigência era feita pelo Gerente Financeiro da Ré, Sr. Leonardo, 
posteriormente substituído no cargo pelo funcionário Celso.”. 
 
Aduziu ainda em sua peça de ingresso: 
 
“O período de sobreaviso compreendia o final de sua efetiva jornada diária 
(19h) até o termino do deslocamento dos veículos da empresa, que ocorria por volta 
das 22h, de segunda a sexta-feira. Nos sábados, o sobreaviso ia de 12h até 24h.” 
 
 O Juízo indeferiu essa parcela com o seguinte fundamento: 
 
“Não restou demonstrado que o reclamante ficasse em sobreaviso na 
forma da lei, visto que, em depoimento, o reclamante confessou que não tinha a sua 
locomoção restrita quando ficava com o celular corporativo da empresa.(...)”. 
 
 E conclui: 
 
“Assim, ausentes os requisitos de se encontrar o reclamante 
permanentemente escalado e aguardando em casa chamado da empresa para o 
serviço, à luz do art. 244,§2º, da CLT e Súmula 428 do C. TST.” 
 
 Com a devida vênia, Exas., o entendimento de primeiro grau encontra-se 
dissociado daquele que se extrai da nova redação da Súmula 428, citada na decisão. 
 
 Com a nova redação da Súmula 428 houve mudança de entendimento do C. TST, que 
passou a entender não mais ser necessário que o empregado permaneça em casa para a 
caracterização do sobreaviso, bastando que o empregado se encontre em "estado de 
disponibilidade"; para que tenha direito ao benefício. 
 
 
 4 
 Registre-se que a testemunha ALBERTO QUADROS DE OLIVEIRA, confirmou em 
seu depoimento que o recorrente permanecia de sobreaviso, nos seguintes termos: 
 
“(...) que o reclamante ficava de sobreaviso mas não sabe até que horas. Ao patrono 
da reclamada respondeu: que o supervisor da área do reclamante chamado Celso, era 
quem colocava o reclamante sobreaviso.” 
 
 Portanto, como restou comprovado que o autor ficava disponível em sua residência, 
aguardando eventual comunicação para comparecer ao labor, inclusive noturno, tal situação, ao 
contrário do entendimento esposado pelo Juízo monocrático, evidencia nítida disponibilidade 
pessoal reduzida do empregado, configurando-se, assim, uma situação jurídica típica de 
'sobreaviso', em analogia ao disposto no artigo 244, § 2º, da CLT e em consonância com a atual 
redação da Súmula 428 do C. TST. 
 
 Sobre o tema, o aresto, abaixo transcrito, corrobora a tese do recorrente: 
 
 ACÓRDÃO TRT 8ª / 4ª T / RO 0001055-58.2013.5.08.0106 
 Data: 02/09/2014 
 Ementa SOBREAVISO. USO DE CELULAR E WORKABOUT. ART. 244, § 2º, DA 
CLT E SÚMULA N. 428, DO TST. ESTADO DE DISPONIBILIDADE CONFIGURADO 
DO EMPREGADO. Se ficou provado nos autos, através dos depoimentos prestados 
pelas testemunhas, que nas horas de descanso o autor portava celular e workbout a 
fim de ser acionado, evidenciando o estado de disponibilidade, tem-se configurado o 
regime de sobreaviso, fazendo jus às horas respectivas, a teor do art. 244, § 2º, da 
CLT c/c Súmula n. 428, do TST. 
 
 URN: lex:br;justica.trabalho;regiao.8:tribunal.regional.trabalho;turma.4:acordao:2014-
09-02;0001055-58.2013.5.08.0106 
 
 Pelo acima exposto, pugna o recorrente para que seja reformada a decisão de 1º grau, 
acrescendo-se na condenação imposta à Ré a parcela de sobreaviso, nos termos pleiteados na 
exordial. 
 
 
2.2 REFLEXO DE HORAS EXTRAS SOBRE O DESCANSO SEMANAL REMUNERADO. 
 
Embora a decisão de 1º grau, ainda que de forma parcial, tenha reconhecido o direito 
do recorrente a horas extras, não houve o deferimento do reflexo dessa parcela sobre o repouso 
semanal remunerado. O fundamento constante da sentença é lacônico: 
 
“Improcedente o pedido de reflexos em RSR por ser o autor mensalista.”. 
 
 5 
Esse entendimento do Juízo a quo, não encontra respaldo legal. Com efeito, sendo as 
horas-extras pagas de maneira habitual, elas compõem o cálculo de outras verbas salariais, visto 
que integra o salário para todos os efeitos legais. 
 
Ademais, a Lei nº 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam que as horas 
extraordinárias habitualmente prestadas devam ser computadas no cálculo do Descanso Semanal 
Remunerado - DSR. 
 
O aresto, abaixo transcrito, corrobora a tese do recorrente: 
 
Acórdão do processo Nº RR - 335700-29.2006.5.02.0080 
Data: 28/05/2014 
EmentaRECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA RECLAMADA. 1. REPOUSO 
SEMANAL REMUNERADO. REFLEXOS DAS HORAS EXTRAS. EMPREGADO 
MENSALISTA. Ao confirmar a repercussão das horas extras sobre a remuneração do 
repouso semanal, a Corte de origem decidiu de acordo com a Súmula nº 172 deste 
Tribunal. Não há ofensa ao art. 7º, § 2º, da Lei nº 605/1949, porque, inclusive para o 
empregado mensalista, a remuneração do repouso semanal deve corresponder à 
jornada normal de trabalho, acrescida das horas extras habituais, quando houver (art. 
7º, caput, a, da mesma Lei). Recurso de revista de que não se conhece. 
 
URN urn:lex:br:tribunal.superior.trabalho;turma.4:acordao;rr:2014-05-28;335700-2006-
80-2-0 
 
Portanto, pugna o recorrente pela inclusão, na condenação imposta à recorrida, da 
parcela reflexa de horas extras sobre o descanso semanal remunerado, com fundamento na lei e 
no entendimento sumulado do C. TST. 
 
 
2.3 DO PLUS SALARIAL POR ACÚMULO DE FUNÇÕES E REFLEXOS. 
 
 O Juízo monocrático indeferiu o pleito em epígrafe sob o seguinte argumento: 
 
“A partir das provas orais acima citadas, em especial, o depoimento do 
reclamante (que não confirmou o acúmulo entre funções, mas, disse que fazia funções 
de supervisor e que depois foram as tarefas desta repartidas) e das provas 
testemunhais contraditórias, não restou provado que o reclamante fizesse, desde o 
início de sua contratação pela reclamada, funções acumuladas de forma incompatível 
entre si com a sua condição pessoal ou com a própria função de técnico administrativo 
I. 
O que emergiu foi que o reclamante fazia tarefas de sua própria função, o 
que estava incluída a de gestor de frota, por exemplo. 
 
 6 
Sendo assim, julga-se improcedente o pedido de plus salariais e reflexos.”. 
 
O recorrente não concorda com a conclusão do Juízo monocrático, sobretudo em 
razão, justamente, dos depoimentos que foram colhidos na instrução processual e das provas 
anexadas na peça de ingresso. 
 
O que se extrai desses depoimentos é justamente que, apesar de constar como cargo 
do recorrente “Técnico Administrativo”, desde o início do pacto laboral, o obreiro trabalhou na 
função de Gestor de Frota, exercendo inúmeras atividades em acúmulo de funções, conforme 
exordial. 
 
A defesa da recorrida não chegou a negar que o autor, ora recorrente, realizasse as 
funções elencadas na exordial ou, pelo menos, grande parte dessas funções. Porém, sustentou 
que tais funções fariam parte do cargo de Técnico Administrativo. Na verdade, Exas., essa tese de 
defesa restou fragilizada, pois, no cotejo das provas produzidas, restou caracterizado que o autor 
realizava inúmeras tarefas que eram incompatíveis com o cargo de Técnico Administrativo. 
 
 Ademais, não há como considerar o carregamento de combustível, motos e outros 
objetos, como sendo atividade compatível com o cargo, supostamente exercido pelo recorrente, 
uma vez que tal atividade, além de ser incompatível com suas funções inicialmente contratadas, 
sequer seria compatível com condição pessoal do recorrente. 
 
 As fotos anexadas aos autos, e não impugnadas pela recorrida, corroboram o 
exercício de funções incompatíveis pelo recorrente. 
 
 Vejam, Exas., que a testemunha ALBERTO QUADROS DE OLIVEIRA, confirmou em 
seu depoimento que o recorrente exercia inúmeras funções, nos seguintes termos: 
 
 “(..) que era o reclamante que resolvia problema quando dava na frota; que só o 
reclamante fazia essa tarefa; que o reclamante usava cartão corporativo para fazer 
pagamento; (...)”. 
 
Já a testemunha FABRICIO PINTO FERNANDES esclareceu: 
 
(...) que o depoente fazia ronda na empresa e via o reclamante trabalhando perto do 
pátio das motos; que várias vezes viu o reclamante carregando galpão de combustível 
e moto; que havia sempre um ajudante com o reclamante; que várias vezes viu o 
reclamante chegando com veículo avariado da rua; que foi o reclamante que fez a 
mudança da empresa em janeiro de ano que não se lembra; que isso no foi no período 
da mudança dos cdd.(...)”. 
 
Portanto, as provas carreadas aos autos convergem para o entendimento de que, no 
decorrer do pacto laboral, houve a indevida cumulação de funções, tarefas e atividades, pelo 
obreiro, sem o correspondente pagamento dessa cumulação pela recorrida, o que enseja a 
 7 
reforma da decisão monocrática, para ser incluída na condenação, o pagamento de pagamento de 
acréscimo salarial, à razão mensal de 40% do salário base do obreiro, nos termos da peça 
vestibular. 
 
2.4 DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. ABUSO NO PODER DIRETIVO DO 
EMPREGADOR. 
 
O Juízo monocrático indeferiu essa parcela, com a seguinte fundamentação: 
 
“O reclamante ainda apresentou provas testemunhais contraditórias e 
tendenciosas, que não foram aceitas como meio idôneo a sua tese, segundo acima 
citada. 
 
Assim, não logrou êxito o reclamante em provar que tenha sofrido danos a 
sua pessoa, ferindo a sua moral, segundo inicial, por conduta abusiva praticada pela 
reclamada. 
 
Com efeito, ausentes os requisitos legais dos arts. 186/187/927/944, do 
Código Civil, julga-se improcedente o pedido de indenização por danos morais.”. 
 
O recorrente discorda, de forma veemente, da conclusão acima destacada. 
 
Com o devido respeito, Exas., os depoimentos das testemunhas arroladas pelo 
recorrente não merecem essa tratativa por parte do Juízo monocrático. Fosse o caso de haver 
contradição e tendenciosidade por parte das testemunhas, caberia ao Juízo confrontá-las, em 
busca da verdade, até para não deixar dúvidas quanto aos fatos narrados na exordial, e não 
atribuir-lhes, apenas em sentença essa tratativa. 
 
Na verdade, não só as testemunhas como também as provas juntadas aos autos, 
comprovam o abuso do poder diretivo do empregador. Vejamos: 
 
A testemunha ALBERTO QUADROS DE OLIVEIRA foi precisa ao relatar o uso do 
cartão corporativo pelo autor para fazer pagamentos, o que corrobora os termos da peça de 
ingresso, onde se informa que o autor efetuava saques de valores para pagamentos diversos, 
inclusive se utilizando de cartão corporativo (fundo fixo) do gerente. 
 
Já a testemunha FABRICIO PINTO FERNANDES informou que: “várias vezes viu o 
reclamante carregando galpão de combustível e moto; (...)”, o que, por sua vez, em cotejo com as 
fotos anexadas aos autos, comprova que o recorrente, mesmo sendo PCD - Pessoa com 
deficiência, era obrigado a carregar peso acima de suas forças, no exercício de seus afazeres. 
 
Os recibos de combustível (id 5761f1e) juntados pelo recorrente na peça vestibular 
atestam que era ele quem efetuava o pagamento dessas despesas nos postos de combustível 
credenciados pela empresa. 
 8 
 
Portanto, ao contrário do fundamentado em sentença, restou comprovado o abuso do 
poder diretivo do empregador, quanto este atribuiu ao reclamante, tarefas incompatíveis com sua 
condição física e alheias ao contrato de trabalho, de onde aflora evidente sua patente culpa, 
tornando imprescindível a sua responsabilização indenizatória, nos termos da peça vestibular. 
 
Assim, pugna também o recorrente pela reforma do julgado, para condenar a recorrida 
ao pagamento de indenização pelo dano moral sofrido, nos termos da exordial. 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Portanto, diante de tudo que foi exposto merece reforma a r. sentença e para tanto 
pretende esta contar com os superiores critérios jurídicos de V. Exas, requerendo o provimento 
deste Recurso Ordinário, acolhendo os argumentos expendidos nestas razões, a fim de que seja 
reformada a decisão monocrática e julgada procedente a presente reclamação trabalhista, 
também quanto às parcelas, objeto do presenterecurso. 
 
 
 Termos em que pede deferimento. 
 
 Belém, 23 de abril de 2017. 
 
 
 
MAURO MARQUES GUILHON 
 OAB/PA 9805

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