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LICENCIATURA EM FÍSICA PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS CARMEM SANTOS ALVES RAIMUNDO- RA 1774883 SÃO JOAQUIM DA BARRA 2017 Sumário 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 2 1.1 “Educação? Educações: aprender com o índio” 2 1. 2 “O fax do Nirso” 2 1. 3 “A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)” 3 1. 4 “Uma pescaria inesquecível” 4 1. 5 “A Folha Amassada” 4 1. 6 “A Lição dos Gansos” 4 1. 7 “Assembleia na Carpintaria” 5 1. 8 “Colheres de Cabo Comprido” 5 1. 9 “Faça parte dos 5%” 5 1. 10 “O Homem e o Mundo” 6 1. 11 “Professores Reflexivos” 6 1. 12 “Um Sonho Impossível” 6 1. 13 “Pipocas da Vida” 7 2. REFERÊNCIAS 8 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 “Educação? Educações: aprender com o índio” O texto nos relata que “ninguém escapa da educação”, e de fato ela está presente na família, na comunidade, em diversos momentos do nosso dia a dia e quando nos deparamos com a expressão “falta de educação” não estamos nos referindo ao grau de instrução escolar e sim ao comportamento da pessoa, que por livre arbítrio se comportou “mal” ou podemos ter uma situação em que a pessoa se comporta dessa maneira em seu ambiente, por ser normal, porém em outro ambiente pode não ser “normal” tal comportamento. Sabemos que as nações têm diferenças religiosas, políticas, geográficas e por isso cada uma educa seu povo conforme as necessidades do seu meio social. Os índios se mostraram sábios ao recusarem a oferta de educação dos Estados Unidos por compreenderem que a educação deles “deseducaria” seus jovens, os tornando incapazes para com sua própria cultura. Até acredito que na ocasião havia boa intenção dos brancos, porém sabemos que a educação de uma nação dominadora ao ser imposta à outra, acaba por fazê-la perder seus valores, suas crenças e princípios. Com a globalização, é certo que temos a oportunidade de conhecer outras culturas, e isso pode ser bom para extrairmos conhecimento e evoluirmos dentro de nossa própria cultura, contudo ela também tende a impor uma cultura, única, padronizada. No Brasil, um país territorialmente extenso, podemos observar mais de uma educação, existem escolas, por exemplo, que educam utilizando doutrinas religiosas. A base curricular comum permite também adaptação de parte do currículo para atender às características regionais ou às escolas do campo, a educação indígena também recebe atenção por suas características especiais. A educação brasileira ainda carrega marcas da falta de interesse e negligência de seus governantes na falta de estrutura, na baixa remuneração dos professores, nas políticas de educação que favorecem o controle sobre os cidadãos, pois pessoas críticas são empecilho para as mazelas do governo. 1.2 “O fax do Nirso” É fato que a educação é, e sempre será exigida no mundo do trabalho e ela é essencial a este. Entretanto, a escola não tem conseguido acompanhar a constantes e rápidas mudanças na sociedade. Em dezenas e mais dezenas de anos as crianças mudaram, a sociedade mudou e as escolas não se diferenciaram muito em como ensinar. O texto acima nos remete a função da educação no mercado de trabalho cada vez mais competitivo e que exige com passar do tempo cada vez mais e mais qualificação do profissional. Essa qualificação é representada por certificados e diplomas. Do funcionário que antes se limitava a realização de funções mecânicas e repetitivas, hoje, exige-se que seja polivalente, flexível, ágil, com visão de todo, que saiba utilizar as tecnologias, que saiba se relacionar, que conheça outras línguas, etc. Para cumprir seu papel e acompanhar as transformações do mundo capitalista globalizado, a educação precisa ser capaz de desenvolver em seus alunos competências como pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas, colaboração, adaptabilidade, criatividade, iniciativa, empreendedorismo e boa comunicação. 1.3 “A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)” Na história relatada pelo lobo, percebe-se que ele se viu mais de uma vez, impossibilitado de dizer a que veio, simplesmente não foi ouvido. Na grande maioria das vezes o que se vê em sala de aula é a simples transmissão de um conteúdo pelo professor ao aluno, que é passivo. Não é facultado ao aluno tirar suas próprias conclusões. Esse modelo de educação é prejudicial, pois não desenvolve a criticidade dos alunos e nem dão a oportunidade aos mesmos de produzir suas próprias verdades, seu próprio conhecimento. Os conteúdos das matérias são muito importantes para o desenvolvimento do aluno, porém não existe apenas uma verdade ou apenas verdades nos mesmos, a verdade é relativa, ás vezes abordam apenas um ponto de vista. Acredito que se o professor optar um pouco mais por projetos ou atividades em que o aluno vai sendo estimulado por questões/atividades a criar suas próprias conclusões, sendo mediado pelo professor, a aprendizagem será mais proveitosa. O professor não é o único mantenedor do saber e a troca de ideias, a cumplicidade pode fazer com que aluno e professor cresçam como pessoa. 1.4 “Uma pescaria inesquecível” O tema trata de um tema em destaque na sociedade atual: ética. “ Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.” E os pais deveriam ser os primeiros professores de seus filhos nesta questão, ficando a escola apenas dando sustentação, não como matéria, mas como postura de retidão. Porém acredito, pelo que se vê na escola e na sociedade que o papel da família não está sendo cumprido, e para preencher esta lacuna o que nos resta é que a educação assuma essa responsabilidade. Há quem diga que gosta de levar vantagem em tudo, contudo essa vantagem em muitas vezes será antiética. A atitude do pai na nossa história conseguiu repassar com êxito ao filho a ideia de princípios, do certo, pois o garoto se sentiu tentado, pois não havia ninguém por perto. Devemos fazer o certo porque é certo e vai de encontro aos nossos princípios e não porque “alguém está vendo”. 1.5 “A Folha Amassada” As pessoas deixam a racionalidade de lado no momento de explosão, não pensam no que dizem nesta hora, e por isso, não adianta tentar resolver a situação neste momento. O melhor é analisar a situação e esperar o melhor momento para agir. O professor pode tentar se aproximar do aluno para identificar as verdadeiras razões da explosão, pois algumas vezes pode ser algo externo como problemas familiares. Devemos estar cientes e tornar os alunos cientes de que o simples pedir perdão não resolve o problema, pois quando explodimos com uma pessoa, ela logo depois não será a mesma, deixamos marcas impossíveis de serem apagadas. 1.6 “A Lição dos Gansos” Pessoas que se unem e trabalham em prol de um mesmo objetivo tendem a alcançá-los com maior rapidez e sucesso. Isso deveria ser referência para todos o envolvidos na educação. Nem sempre voamos na mesma direção, nossos líderes (governantes das políticas de educação) muitas vezes tem objetivos diferentes do que professores que sofrem a realidade da sala de aula todos os dias e são desvalorizados, portanto nosso grito é pelo estímulo à mudança de direção e não para manter o ritmo na mesma direção. Acredito que o papel do professor vai muito além da transmissão de conteúdo, o professor deve ser a referência e o apoio do aluno com dificuldade para que o mesmo possa superá-las, sentindo que não está sozinho neste momento, sendo estimulado. 1.7 “Assembleia na Carpintaria” Como infere o texto, nós tendemos a apontar os defeitos alheios para esconder os nossos. Todos nós possuímos defeitos e qualidades e quando aqueles são destacados em vez destes nos sentimos desmerecidos, frustrados. Pior acontece a alunos aos quais alguns professores insistem constantemente em encontrar só defeitos, o discente assim tachado acaba acreditando realmente que só tem defeitos, fica desmotivado, se sente incapaz e às vezes até abandona a escola.Devemos sempre trabalhar em equipe, enfatizando as qualidades de cada indivíduo, aprendendo com nossos erros e melhorando nossos “pontos fracos”. Nossos alunos se tornam mais capazes e mais motivados quando têm a oportunidade de participar e sentir que contribuíram com o resultado. 1.8 “Colheres de Cabo Comprido” O texto trata do desenvolvimento da capacidade de trabalhar em grupo, o que é essencial na sociedade atual para o exercício da cidadania. Uma atividade impossível de ser realizada sozinho, se torna muito simples quando deixamos de pensar só em nós mesmos e pensamos no coletivo. Algumas características como respeito, a capacidade de comunicação (saber escutar, falar na hora certa), a capacidade de administrar conflitos (conversar para esclarecer os fatos e conciliar as necessidades), ser proativo, ou seja, estar sempre disposto a ajudar e a resolver os problemas, o desenvolvimento da confiança são indispensáveis para o sucesso coletivo. 1.9 “Faça parte dos 5%” É certo que na escola, nas empresas, na sociedade, em grupos em geral sempre haverá pessoas que se destacarão em vez de outras, porém não é possível saber quantas, qual essa porcentagem. Estar dentro deste seleto grupo depende do esforço que a pessoa despende para tal objetivo, uma pessoa que hoje está fora, amanhã pode estar dentro e vice-versa. A única barreira para estar dentro é não dar o melhor de si para tal. 1.10 “O Homem e o Mundo” O próprio homem é o causador dos problemas para com seu semelhante e para com o mundo. Somente quando ela alcançar maturidade para resolução dos conflitos que ele mesmo cria, haverá paz no mundo, e o amor e o respeito são base dessa paz. Na relação professor/aluno há que se destacar que o professor não é o único que ensina. Há sempre uma troca, visões diferentes da nossa nos surpreende e ensina. O docente deve ter sensibilidade para permitir que seus alunos demonstrem seus pontos de vista e para tirar proveito dessas visões. 1.11 “Professores Reflexivos” O desconhecido sempre causa estranheza, receio, dificuldade. Quando chega a uma nova escola o aluno se sente meio perdido. Mas este pode ser também uma oportunidade de fazer novos amigos e de amadurecer. A equipe escolar deve ser o esteio para amparar e ajudar o aluno a superar as dificuldades com êxito. Todos os funcionários e em especial o professor, que diariamente terá contato com o aprendiz, deverão coloca-lo a par das regras e ajuda-lo a se familiarizar com esse novo ambiente, trazendo boas experiências. 1.12 “Um Sonho Impossível” As diferenças de aprendizagem entre os alunos de turnos diferentes são notáveis, e um dos principais motivos com certeza é o nível social a que pertencem. A desigualdade social se torna uma barreira para o sucesso da educação. Um aluno carente, não tem apoio dos pais nas tarefas escolares porque estes não tem bagagem suficiente para ajudá-los. Também podem não ter uma boa alimentação e ainda uma rotina de trabalho. São muitos os desafios que enfrentam. Um professor que lecione de manhã e à tarde com certeza verá que os alunos do vespertino exigirão mais atenção e uma adaptação nas matérias para atender suas necessidades. A escola também não fica de fora, tendo que procurar amparar esse público para que veja na escola ligação com seu dia a dia, sua realidade, evitando assim a sua saída da escola. 1.13 “Pipocas da Vida” O texto trata do dilema que as pessoas passam na vida: virar pipoca ou ficar piruá, ou seja, evoluir, passar sem trauma pelas dificuldades ou não. Ninguém é igual a ninguém e por isso cada um tem seu modo e seu tempo de aprender. O professor deve respeitar esse tempo do aluno, mas se dedicando para oferecer formas diferentes, didáticas diferentes para que todos possam vir a desenvolver a aprendizagem. REFERÊNCIAS <jornalismoantenado.blogspot.com/2012/09/pipocas-da-vida-rubem-alves.html> acesso em 28/10/217
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