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Palestra de mediação

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AVALIAÇÃO PARCIAL - PRIMEIRO BIMESTRE DO 8º SEMESTRE
Palestra Referente Sistema Multiportas de Solução de Conflitos
Atividade Avaliativa do Curso de Direito da Instituição Universidade de Cuiabá - UNIC.
Professora: Jeannie Rosa e Silva
Cuiabá 
2017
Palestra dia 23/09/2017 Sistema Multiportas de Solução de Conflitos
No dia 23/09/2017 no auditório da UNIC (Universidade de Cuiabá) ocorreu uma palestra realizada pela Comissão Especial de Conciliação e Arbitragem da OAB/MT em conjunto com a Escola Superior de Advogados – ESA/MT, sendo apresentada pela professora (_______________________) com o Sistema Multiportas de Solução de Conflitos.
A princípio foram abordados quais são as formar de resolução de conflitos, dos quais pode se destacar a Forma Tradicional (Direito Processual, Formalidades, e a Complexidade); e os Métodos Extrajudiciais (Simplicidade e a Informalidade).
Com o intuito de adequar os métodos certos na resolução de cada conflito foram abordados:
A negociação - como a solução da divergência buscada pelas próprias partes envolvida, que conta com a participação direta dos interessados, pois existem poderes de tomadas de decisão e conscientização do conflito, de forma consensual que busca a autocomposição. Em regra não tem participação de terceiros, exceto quando este comparecer deve-se atuar apenas como intermediários ou facilitados da comunicação entre as partes.
A conciliação – como um meio adequado de solução de conflitos, na qual há a figura de um terceiro interveniente imparcial que atua em conjunto com as partes para a obtenção de um acordo. Existindo porém a intervenção de um terceiro imparcial, com foco principal na solução do problema, cujo a meta é o acordo razoável entre as partes, sendo célere este procedimento.
A mediação – como método extrajudicial de resolução de conflitos, em que uma terceira pessoa, o mediador, escolhido pelas partes envolvidas no conflito, atua como facilitador da interação e do diálogo entre as partes. As pessoas envolvidas são conduzidas a uma maior compreensão das respectivas posições e interesses, o que contribui para que elas mesmas, de forma cooperativa, encontrem as melhores soluções para satisfazer os seus respectivos interesses, preservando o relacionamento. O Mediador busca sempre ser imparcial e neutro, estabelecendo atitudes de respeito e cooperação entre as partes, de maneira que estas possam criar, avaliar e escolher as melhores alternativas para a solução do conflito. Das principais vantagens foram destacadas, a economia de tempo, a confidencialidade, a facilitação para compreensão dos sentimentos e emoções, a flexibilidade do procedimento e a perspectiva de se evitar novos conflitos.
 A arbitragem – como método alternativo ao Poder Judiciário que oferece decisões ágeis e técnicas para a solução de controvérsias. Que só pode ser usada por acordo espontâneo das pessoas envolvidas no conflito, que automaticamente abrem mão de discutir o assunto na Justiça escolhendo um arbitro que pode ser prevista em contrato (ou seja, antes de ocorrer o litígio) ou realizada por acordo posterior ao surgimento da discussão. A decisão do arbitro é imposta as partes, não sendo uma resolução consensual, podendo haver a execução forçada do cumprimento da decisão, as partes possuem de comum acordo a liberdade de escolher o arbitro, existem menor rigor no procedimento arbitral e as partes também podem pactuar clausula de confidencialidade. Considerando as vantagens é possível destacar que o árbitro é conhecedor do tema da matéria controversa e possui credibilidade na decisão, pois a decisão proferida não necessita de homologação judicial e possui efeitos de uma sentença proferida pelo Poder Judiciário. A única exceção são as decisões arbitrais estrangeiras, que são sujeitas a homologação do Superior Tribunal de Justiça. 
Em suas considerações finais a palestrante destacou que vivemos em uma sociedade que se utiliza pouco dessas técnicas extrajudiciais de soluções de conflitos, sendo o meio mais utilizado a Forma tradicional, o que tem gerado grandes números de processos abarrotando o Poder Judiciário, e que em alguns casos quando sobrevém à sentença está são não produz mais eficácia. E que se por outro lado a sociedade buscasse resolver os conflitos se utilizando dos meios extrajudiciais, poderiam obter com maior agilidade a solução almejada.

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