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TRABALHO 2 -SEGUNDO SEMESTRE - SERVIÇO SOCIAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
Cândida maria, Eveline Santos, márcia maria, 
MÁRCIO DAMASCENO, HAKELLYNE CHAVES, PATrícia batista.
OS DESAFIOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS ENTRE OS GOVERNOS NA CONJUNTURA BRASILEIRA 
 
Crateús
2017
Cândida maria, Eveline Santos, márcia maria, 
MÁRCIO DAMASCENO, HAKELLYNE CHAVES, PATrícia batista.
OS DESAFIOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS ENTRE OS GOVERNOS NA CONJUNTURA BRASILEIRA 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II, Psicologia, Economia Política e Indicadores Sociais. 
Prof. Rosane Aparecida Belieiro Malvezzi, Mayra Campos Frâncica dos Santos, Sérgio de Goes Barboza, Hallynne Heleenn Pires Rossetto, Wilson Sanshes.
Crateús
2017
“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” 
Abraham Lincoln
SUMÁRIO 
	INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------
	5
	CAPÍTULO I – AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO NEOLIBERALISMO -------------------------------------------------------------------
	7
	CAPÍTULO II – A IMPLEMENTAÇÃO DO NEOLIBERALISMO NO BRASIL -----------------------------------------------------------------------------------
	9
	CAPÍTULO III – ESTUDO DE CASO - A COMPARAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ENTRE OS GOVERNOS FHC, LULA E DILMA --
	11
	CAPÍTULO IV – O AVANÇO DO CONSERVADORISMO NA POLÍTICA NACIONAL -------------------------------------------------------------------------------
	14
	4.1. A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL ----------
	15
	4.2. A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E O PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES -------------------------------------------------------------
	17
	CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------
	19
	BIBLIOGRAFIA ------------------------------------------------------------------------
	21
	APÊNDICE ------------------------------------------------------------------------------
	23
	ANEXO -----------------------------------------------------------------------------------
	26
INTRODUÇÃO
Mostraremos nessas entrelinhas o dinamismo e os desafios da conjuntura brasileira entre governo passado e atual numa relevância no que diz respeito às políticas sociais e respaldadas também na econômica. Pois, sabemos que no Brasil a uma grande disputa de implantação de programas ou até mesmo reformas, essas á qual o povo brasileiro ficam a mercê de um cenário capitalista e socialista.
Está aí a oferta do chamado Neoliberalismo que por sua vez tem como proposta concentrar o capitalismo à classe alta, como também desmontar as minorias, caracterizando a riqueza no poder e absorta no patamar da pirâmide social. Haja vista que o neoliberalismo foi um preceito adotado pelos europeus, especificamente os franceses, alemães e norte – americanos à fim de defender uma restrição estatal para um Estado regulador e assistencialista.
Outro ponto a ser abordado é sobre a comparação entre os governos FHC, Lula e Dilma no que se refere às políticas sociais. Vemos aí uma adoção do neoliberalismo instalado à sociedade brasileira por políticos centralizadores que posteriormente cai democraticamente e logo depois emerge governos com propostas progressistas através dos programas sociais e infraestrutura. A partir de uma compreensão de militantes local, vamos também mostrar a opinião deles nessa comparação dos governos e refletir qual a condição oferecida nesse trabalho ou disputa entre governos.
Ressaltaremos também dentro dessa proposta de trabalho, o avanço do conservadorismo na política nacional, onde percebemos através de um olhar mais crítico a preocupante inserção do conservadorismo nas derrubadas de direitos as classes sociais surgidas nos últimos tempos. Não só as derrubadas, mas o preconceito exacerbado por parte de políticos que com esse pensamento, contorna a sociedade a serem e praticarem a homofobia e certamente causando transtornos a base familiar fazendo com que caiam em alienação para fazerem parte desse novo projeto neoliberal. Assim a adversidade sexual fica vulnerável á esse proposta, mas no mesmo o instante a classe se une para uma elaboração de um plano na construção de políticas públicas voltadas a comunidade no sentido de garantia constitucional.
A intolerância religiosa e o preconceito com os afrodescendentes é tema exposto nesse trabalho. Pois entendemos que nos desafios político econômicos entre os governos na conjuntura brasileira abre uma discussão sobre a religiosidade, principalmente casos de ofensas, abusos e violência contra praticantes de matrizes africanas. Por um lado, o racismo e a descriminação que restaura a escravidão, onde na época do Brasil Colônia, etiquetam tais religiões pelo fato de serem africanas, hoje ainda encontramos o total desconhecimento gerado pelo preconceito aos afrodescendentes umbandistas e candomblecistas.
CAPÍTULO I
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO NEOLIBERALISMO
O neoliberalismo é a volta de alguns princípios liberais do século XIX, ou seja, um novo pensamento ideológico que defende as ideias capitalistas como base na sociedade privada. Diante desta opinião, pode-se dizer que o neoliberalismo assume uma prática política e econômica fundamentada em pensadores que defendem a saída de ações governamentais da economia. 
O neoliberalismo tem suas características exibidas como, por exemplo, que quando se trata de novos rumos da economia de um país, tem a mínima participação estatal. No mercado de trabalho tem pouca intervenção do governo, realce na globalização e livre circulação de capitais internacionais, política de privatização e empresas estatais. Outras características são a abertura da economia para a entrada de multinacionais, como também, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico. Ainda assim, a desburocratização do estado como, leis e regras econômicas mais simples para facilitar o funcionamento das atividades econômicas. 
O neoliberalismo é um tipo de releitura de uma ideologia anterior, o liberalismo clássico. O neoliberalismo só começou a ganhar força e ser aplicado em 1980, devido ao grande aumento de comércio, gerando concorrência. Em 1989 Ronald Regan e Margaret Tathcher adotaram medidas que fortaleceram mais ainda o neoliberalismo, estabelecendo, por exemplo, a política social que o estado realizava como função das empresas. Outras medidas que caracterizam o neoliberalismo como hoje foram definidas também e vários países seguiram. (FAC).
	Outros atributos do neoliberalismo é a diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais hábil; posição contrária aos impostos e tributos excessivos; aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico e a base da economia que dever ser formada por empresas privadas. Por fim, contra o controle de preços dos produtos e serviços por partes do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é o suficiente para regular os preços, e ainda a defesa dos princípios econômicos capitalistas. 
Devido às características do neoliberalismo, surgiram muitas críticas para tantas colocações. Demarcações como auto-regulação do mercado, pois esse provocou crise por uma intensa produção. Pois a ingerência mínima do estado limita que haja um controle na economia, a retirada de leis trabalhistas golpeia direitos dos trabalhadores que por final chega á um trabalho totalmente desumano. E um dos principais alvos á essa crítica foi à abertura total para empresas multinacionais onde mostra a diferença de ganhos entre países potência e emergentes. 
O neoliberalismo, por sua vez, não foi apenas uma saída econômicadiante de mais um ciclo de recessão da economia capitalista mundial. Ele veio para radicalizar a liberdade do mercado, redefinir o papel do Estado e reorganizar o conjunto das relações sociais, enfraquecendo direitos históricos da cidadania. Nesse contexto, “esquerda” e “direita” seriam conceitos superados, e a luta entre projetos antagônicos e classes seria substituída por esforços permanentes de conciliação. A polarização política e o “radicalismo” deveriam ser evitados em nome do compromisso com a democracia e a estabilidade da nova ordem mundial. (Ivan Valente).
Para o autor essa política adotada só enfraquece e amplia as desigualdades sociais como o potencial para novas crises econômicas. E consequentemente é positiva para seus idealizadores. E muitos movimentos e partidos se deixaram cooptar pelo falso projeto neoliberal.
CAPÍTULO II
A IMPLEMENTAÇÃO DO NEOLIBERALISMO NO BRASIL
O neoliberalismo no Brasil passou a ser implementado no governo Collor onde ocorreram as primeiras privatizações e a chegada das importações, vale ressaltar que a onda neoliberal aumentou no governo Fernando Henrique Cardoso nos anos de seu mandato onde ocorreram varias privatizações inclusive a nossa riqueza nacional que era a VALE. 
No contexto dos governos de Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso, o termo neoliberal foi associado à política das privatizações pelos críticos de posição de esquerda, que qualificavam tais medidas como “entreguismo”, ou seja, a “entrega” das riquezas da nação a potências estrangeiras, enquanto os mais alinhados ao pensamento liberal clássico não viam nessas medidas nada de propriamente liberal, mas apenas uma forma menos ostensiva de controle estatal sobre a economia. (Cláudio Fernandes).
Na ressalva do autor Gasparetto Júnior do site InfoEscola;
Houve ainda uma série de recomendações especialmente dedicadas aos países pobres, as quais reuniam: a redução de gastos governamentais, a diminuição dos impostos, a abertura econômica para importações, a liberação para entrada do capital estrangeiro, privatização e desregulamentação da economia. (Antônio Gasparetto Júnior).
Enfatizamos também que na época a campanha governamental, a mesma afirmava que o estado estava saindo dessas áreas para se concentrar em outras áreas como por exemplo na educação, saúde entre outros, mas não foi bem isso que aconteceu e ainda nos dias de hoje não se sabe o paradeiro do dinheiro recebido da venda de nossas estatais só se sabe que não foi nem para a educação muito menos para a saúde.
A efetivação do neoliberalismo na maioria dos países coincidiu com um período histórico da crise do capitalismo e com o Brasil não foi diferente, neste sentido a visão neoliberal de mercado dava força na medida em que a população se mostrava descrente com todas as formas de governo principalmente aquelas que tinham como modelo do bem estar social.
Compreendemos nesse espaço que o neoliberalismo é um conjunto de conceitos políticos econômicos capitalistas que defende a deficiência do estado na participação na economia. Uma teoria que determina haver liberdade completa de comércio, dizendo a garantia de crescimento econômico e uma produção social no país. 
CAPÍTULO III
ESTUDO DE CASO - A COMPARAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ENTRE OS GOVERNOS FHC, LULA E DILMA
	Mostraremos nesse capítulo a participação popular em contribuição à comparação dos três governos com suas políticas idealizadoras como também desafiadoras. As mudanças política, econômica e social são a identidade do plano emergente dos governos FHC, Lula e Dilma, planos esses que oferta tanta a classe trabalhadora como a classe imperial do nosso país. 
	Entretanto os governos no que se refere às políticas sociais foram diferentes, Fernando Henrique Cardoso não investiu no social, o seu governo foi centrado na política econômica e na estabilidade financeira, com o fim da inflação e principalmente a privatização do parque estatal brasileiro. Os governos Lula e Dilma mantiveram parte do programa econômico iniciado no governo FHC, mas a grande diferença dos dois projetos está investimento no campo social dos governos Lula e Dilma. Daí partimos para o estudo onde se faz a indagação de comparação aos três governos no que se refere as políticas sociais. 
Nos governos do FHC (tucano) a preocupação era manter a estabilidade econômica, reduzir o papel do estado privatizando empresas públicas. Ou seja, não houve investimentos em políticas sociais como teve nos governos posteriores. No governo do Lula (petista) executou uma política de distribuição de renda, houve uma grande fortificação em projetos sociais, empoderamento na luta de classe e visibilidade em políticas para minorias, com investimentos financeiros. No governo de Dilma (petista) em seu primeiro mandato, houve melhoramentos e investimentos nas políticas sociais, contudo, no segundo mandato golpeado pela burguesia, plutocracia política, os investimentos na área social foram trabalhados. (GMB).
 	Nesse estudo de caso envolvemos também a política centrada, certamente conservadora que tem como atuante o neoliberalismo. Por isso usamos a pergunta: qual a proposta de intervenção do neoliberalismo para a política brasileira entre os três governos?
O neoliberalismo no Brasil teve sua atuação inicial e com mais intensidade no FHC, as políticas econômicas passaram a atender as regras do mercado econômico, a economia estabilizada, os preços controlados, o Estado começa a ter atuação mínima nas decisões econômicas e até políticas do país. O projeto de abertura econômica e comercial, com a privatização das empresas estatais, a isenção de impostos com forma de atrair investimentos passa a ser implantado no Brasil nos governos de FHC a Dilma. (IOS).
Para tanto o neoliberalismo no governo FHC trouxe um crescente desequilíbrio econômico, houve uma gamada de privatizações das empresas estatais. Nos governos porvindouros de Lula e Dilma, sofremos com esse descontrole econômico, fruto de governo centralizador.
	Estendemo-nos para os avanços das políticas sociais no Brasil que, de forma muita clara ficou evidentes no governo Lula, graças a combinação das políticas sociais inovadoras de distribuição de renda, o aumento do emprego formal, a estabilidade financeira e política, governo conseguiu suprir, parte considerável, das demandas sociais históricas existentes no cenário brasileiro, por exemplo: os programas Fome Zero, a Bolsa Família, a política de valorização do salário mínimo, credito para a população rural , as cisternas que minimizavam os efeitos das secas, os programas educacionais, a Política de Promoção de Igualdade Racial e a Política Nacional para a Juventude, entre outras políticas. Segundo o popular GMB, “não podemos ser demagogos, mas tivemos avanços em políticas sociais, houve melhoria no acesso à educação, abertura de créditos para as pessoas menos favorecidas”. 
	Partimos para a pergunta seguinte onde se questiona, quais os obstáculos encarados pelos brasileiros na implantação dos programas sociais pelos três governos? Na colocação do GMB, “acredito que foi na contemplação justa, para as pessoas que realmente necessita da cobertura dos programas sociais, isso foi notório nos três governos”.
 	Compreendendo que os brasileiros enfrentam obstáculos diferentes em momentos diferentes. Nos governos de Lula e Dilma as pessoas tiveram mais acesso aos programas sociais, mais no atual contexto político, há um retrocesso na garantia e acesso dos programas sociais, bem como diminuíram os investimentos públicos no sentido de oferecer e possibilitar que o maior número de brasileiros venha a ser inseridos em programas sociais que favoreçam melhor qualidade de vida. Para o autor Joaquin Ernesto Palhares (2014 p. 168), “Todo esse processo expressa o vigor da democracia brasileira, que nos governos Lula e Dilma incentivou a mobilização social...” 
Culminamos também parafraseando os populares que, quem dos três governos mais se destacou no cenário da políticasocial e econômica e por quê? Sabemos nitidamente que no governo Lula teve mais ascensão em políticas públicas e econômicas, pois tinha o apoio maciço do congresso e do povo brasileiro. 
Nos governos de Lula e Dilma o que mais se destacou foi às políticas sociais, mas a política econômica iniciada no governo FHC foi continuada, as políticas monetária, fiscal e cambial do governo anterior, assim como a manutenção do Regime de Metas de Inflação. Neste sentido, no cenário social foi Lula e Dilma e no cenário econômico foi FHC. (IOS).
	Nesse estudo da comparação das políticas sociais entre os governos FHC, Lula e Dilma percebemos a divisão das relações sociais dos governos, não só economicamente, mas socialmente trabalhada de certo modo para o “povo”. Três governos em oferta de políticas contrárias em defesa do que acham certo. Mas democraticamente expondo, percebemos que no estudo de caso com os populares emergiram a patente política progressada dos governos Lula e Dilma. 
CAPÍTULO IV
O AVANÇO DO CONSERVADORISMO NA POLÍTICA NACIONAL
O enfraquecimento político de um governo de esquerda, o fortalecimento das igrejas neopentecostais e o crescimento das bancadas religiosa, “da bala” e ruralista no Congresso Nacional são apontados como determinantes do avanço conservador no Brasil. Posicionamentos que, até pouco tempo, limitavam-se ao âmbito do discurso, se transformam em ações, com reflexos possíveis durante anos. (Jéssica Welma).
Fazemos inicialmente essa reflexão ao avanço do conservadorismo na política brasileira numa preocupante derrubada de conquistas e ações conjuntas ao povo e do povo. Aqui entendemos que esse modelo conservador se resulta numa perseguição ás conquistas ou surgimento do novo. São políticas desenvolvidas contemporaneamente e que favorece as minorias que buscam através da constituição inserir-se nos direitos iguais. 
O conservadorismo engloba as várias retiradas de direitos humanos que longo da história estabelece um alto controle nas faixas etárias e de renda, em ambos os sexos, em todas as religiões e em quase todas as regiões e níveis educacionais.
Esse avanço vem adquirindo através dos políticos que aliena e transforma toda massa da sociedade, vem revestida de preconceito e de ideologias absurdas e desajustadas ideais essas de esquerda que fossem eles liberais ou socialistas, pareciam ser óbvios e valores tais como igualdade, liberdade, autonomia individual e justiça social dispensavam defesa teórica nos círculos não especializados.
Uma política de esquerda no mundo de um lado, e um eficiente trabalho de doutrinação e imposição canônica de certo liberalismo econômico por outro, disputavam em medida aqueles valores iluministas, sem ocuparem bastante com as sombras que surgiam da busca de sentido orgânico para a vida encontrado nas igrejas, da inteira submissão do social ao econômico, do relativismo moral, do confinamento psíquico advindo da fragmentação social, da crise institucional que abala a profunda estrutura do constitucionalismo liberal, seja pelo novo globalizado, seja pela ficção impotente na qual se tornou o político, seja pelo hiperativismo econômico e mediático que arrasta impudente e velozmente o indivíduo para longe de sua própria presença e necessidades.
O discurso conservador se apoia na criação de mitos sociais e exclui e responsabiliza todo elemento fora de dessa descrição, gerando uma espécie de inquisição onde a sociedade inqueri aos diferentes grupos se estes pertencem ao lado certo e meritocrático ou do lado que se apoia em ideais e movimentos considerados inválidos para o bom funcionamento da sociedade tradicional tais como o feminismo, a luta LGSBT, a luta trabalhista, etc. ( Wesley S.T Guerra).
Por tudo a crise que nada mais é que um disfarce na derrubada de direitos está modificando todo o conteúdo ao longo da história atingindo de forma repentina a todo mundo. Como isso a desvalorização das classes trabalhadoras desajusta suas famílias, a sociedade e seus movimentos que são agredidos com medidas dos governos na intenção de calarem e desestruturarem suas lutas e conquistas ao logo do tempo. Outra grande tirada de direitos são com as classes da comunidade LGBT, onde a homofobia traz a morte de milhares de pessoas que apenas querem o respeito e a igualdade perante a sociedade, mas são massacradas e diminuídas pelos conservadores terrorista do mundo e também a inclusão nesse termo de extermínio, os afrodescendentes que passar pelo mesmo processo de preconceitos porque são classificados como minorias. 
4.1. A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL
	O preconceito contra a população LGBT considerando a percepção da própria comunidade e da sociedade em geral tem sido tomado em diversas cenas no pódio da política como também de homofônicas. A diversidade sexual é crescente no nosso país e pra isso precisam de políticas emergentes de garantias de direitos. 
Nos últimos anos detectamos a existência do abusão explícito, a forte influência da religião que também não tem uma postura ou preparação para lhe dar com a comunidade, pois sabemos ainda do conservadorismo resguardado dentro da religião. O desespero das famílias da sociedade para receber o novo, a aceitação e rejeição à orientação sexual e outros problemas.
A expressão diversidade sexual só pode ser analisada se for possível compreender e aceitar que a Humanidade pode apresentar similaridades biológicas, mas no que tange às convenções sociais adotadas por cada comunidade de indivíduos, as diferenças podem ser gritantes. Isso porque a estruturação de cada organização social passa pela elaboração de fundamentos, normas e sistemas a ela inerentes, os quais se distinguem dos criados por outros grupos. (Ana Lúcia Santana). 
A comunidade LGBT a ampliar o debate sobre seus direitos, assim como aos formuladores de políticas públicas, de modo que possam entender sua olhar sobre parte da população, que hoje se encontra excluída da sociedade apesar da luta constante, tem dificuldades na construção do sujeito social que tanto busca. Dentro dos desafios da política na conjuntura atual, alguns políticos defendem a causa e lutam para a efetivação dessas políticas para haver uma maior inclusão aos direitos constitucionais. Por outro lado uma bancada de políticos evangélicos que descriminam a diversidade sexual tornando uma população homofóbica a ponto de cometerem massacres como em casos vistos em rede. 
A diversidade sexual é um tema atual que necessita, de fato, de uma ampla discussão. Afirmar que o preconceito sexual é "sinônimo" de discriminação é simplificar o contexto do preconceito e da discriminação, sendo que um leva ao outro ou vice-versa, logo, não podemos considerá-los como atitudes com o mesmo sentido semântico, no entanto, envolvem conotações similares e que, dependendo do significado e da ação em que ambos ocorrem, podemos classificá-los como intolerâncias que devem ser discutidas e contestadas. Discriminar alguém por sua classe social, cor, religião ou orientação sexual leva ao preconceito contra o "pobre", o "preto", o "macumbeiro", a "entendida", a "mulher da vida" e o "gay", todos sinônimos de estigmas sociais (Goffman, 1980) que estão cercados de relações que envolvem não apenas aspectos econômicos ou de "raça", entre "ricos" e "pobres", entre "héteros" ou "homos", como também situações históricas de segregação e desrespeito com o "diferente", fora dos "padrões tradicionais" da Sociedade Ocidental. (Ariana Kelly Leandra Silva da Silva).
Um desafio para promover a democracia é melhorar o acesso de grupos desfavorecidos e marginalizados às informações sobre políticas sociais e econômicas, bem como combater a exclusão e discriminação por raça, cor, sexo ou situação social. 
Nessa discussão acerca do trabalho é que esperamos termos contribuídos para conscientizar a sociedade e os representantes públicos para fortalecer os atores na defesa dos direitos iguais e desenvolver ações dirigidas a reduzir práticas discriminatórias. 
4.2. A INTOLERÂNCIA RELIGIOSAE O PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES
Sabemos que no cenário da política brasileira encontramos o preconceito trabalhado pelos “representantes” do povo, são esses que incentivam o desrespeito às religiões. O Estado é muito lento, ao invés de configurar e desenvolver um plano nacional de superação da intolerância religiosa, criar políticas públicas que envolvam e saciem a necessidade mínima de um povo que precisa ter seus direitos respeitados, isso amenizaria através da inclusão dessas promoções voltadas para os afrodescendentes. Vemos que esse é um grande desafio para o Estado perante a atual conjuntura no Brasil.
É perceptível o crescimento dos embates políticos em relação ao preconceito e intolerância religiosa. Deforma completamente uma cultura trazida e que se soma á nossa miscigenação fazendo com que crie laços multiculturais no nosso país. 
Temos ainda muito a aprender com as diferenças sociais e intelectuais, temos de saber respeitar as diferenças, não é aceitar, mas sim ter respeito para que possamos também ser respeitado. Vamos lembrar que o desrespeito e a intolerância geram violência, que assim gera morte, e com isso acaba com muitas famílias, sonhos, corações... Somente aquele que já perdeu um ente familiar por isso sabe o porque, ou melhor, é por nada, é tão simples respeitar as pessoas, é simples respeitar as opiniões. (Cleyton Garcia).
O Brasil que sempre quis assegurar ser um país sem preconceito racial, apesar desses serem evidentes tanto no mercado de trabalho, tanto na educação e como no dia a dia. Exemplo, quando se tem um negro e um branco em busca de um trabalho geralmente eles não olham e verificam a preparação profissional deste, e sim classificam pela cor devido o conservadorismo gerado na sociedade pela bancada de políticos que ainda tem essa postura inaceitável as conquistas popular. Conquistas estas como também dos afrodescendentes, especificamente o candomblecista e umbandista que cada vez mais procuram espaços e adeptos para que essa cultura seja explorada e reconhecida e com isso buscarem aliados na construção de políticas voltadas para eles. 
A violência racista não é apenas verbal. Delegacias também registram a violência física a afrodescendentes (...). Existe ainda a perseguição religiosa e cultural. Alguns templos de matriz africanas como da umbanda e candomblé, são alvos de depredação e perseguição. (Caroline Cunha).
São esses preconceituosos que afirmam não serem racistas, e por muitas vezes acreditam no que dizem, mas na prática não é bem assim. Mas diante de uma atuação brilhante desses afrodescendentes, em todos os níveis tem mostrado e provado para a sociedade que tanto excluem , descriminam que tem provado competência, capacidade e inteligência em vários setores de trabalho com sua conduta ética perante a sociedade. Diante de tal conquista, esses nossos coirmãos e vencedores vem batalhando por um Brasil mais justo e uma aproximação dos poderes na efetivação das políticas públicas voltadas para a cultura negra, africana, unificando todos os povos e todas as raças numa só luta. 
CONCLUSÃO
Diante do assunto exposto concluímos que nas características do neoliberalismo fincado no território brasileiro, compreendemos os princípios básicos como no mercado de trabalho há pouco intervenção do governo e também a defesa dos títulos econômicos do capitalismo. Consequentemente as características do estado neoliberal traz um desmonte nas políticas sociais visando somente a privatização de empresas estatais. 
Tivemos a concepção dentro da estrutura deste trabalho que, a implementação do neoliberalismo no Brasil se deu no governo Collor no início da década de 1990 com as primeiras privatizações. Porém pode-se dizer que os efeitos iniciais desta posição do então governador estava no caminho certo, mas vale ressaltar que isso durou pouco tempo. Esse processo acelerado de privatização foi mais intenso no governo do FHC que, fez com que muitas empresas não conseguissem adaptar as novas regras do mercado. 
No terceiro capítulo onde realizamos o estudo de caso, tivemos a oportunidade de comparar os três governos, FHC, Lula e Dilma através da opinião popular e avaliamos que no governo Fernando Henrique Cardoso a política ofertada pelo mesmo era centralizada somente ao crescimento econômico pelas privatizações, tornando-o mais um governo neoliberal. E nos governos Lula e Dilma mantiveram a mesma postura, mas investindo nas políticas sociais e de infraestrutura fazendo com que o povo brasileiro fossem incluído no orçamento do país. 
No avanço do conservadorismo na política nacional, tivemos uma importante evolução na conquista de direitos humanos, apesar do enfraquecimento daqueles que buscavam a efetivação de direitos. Há de montante uma luta travada da política conservadora entre as classes, mas, conquistas são notórias, como por exemplo a aceitação menos preconceituosa dentro do ambiente familiar e também o diálogo no cenário sobre a comunidade LGBT que vem lutando e conquistando políticas igualitárias e respeito garantido. Podemos citar outros avanços como a homoafetividade, a união estável do mesmo sexo, a regulamentação de leis que existe de proteção mais intensiva. 
Levamos em conta que a intolerância religiosa e o preconceito com os afrodescendentes que, partindo desse pressuposto, incluímos o desrespeito as religiões é bastante incubada no sentido de agressão calada e individual. Mas precisamos mais ainda fortalecer a cultura trazida por outros países e somas ao quadro cultura pra formação educacional do Brasil. 
BIBLIOGRAFIA
CUNHA, Caroline. UOL - Racismo: Preconceito não é página virada no Brasil; país vive 'falsa democracia racial' segundo ONU. Disponível em: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/racismo-preconceito-nao-e-pagina-virada-no-brasil-pais-vive-falsa-democracia-racial-segundo-onu.htm. Acesso em: 16/05/2017.
F.A.C - Neoliberalismo. Origem e características. Governos neoliberais e liberalismo clássico. Disponível em: http://www.faq.inf.br/geografia-e-historia/neoliberalismo-origem-e-caracteristicas-governos-neoliberais-e-liberalismo-classico/. Acesso em: 12/05/2017.
FERNANDES, Cláudio. Brasil Escola. Neoliberalismo. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/historiag/neoliberalismo.htm. Acesso em: 17/05/2017.
GARCIA, Cleyton. Jundiaí – o preconceito e intolerância no Brasil. Disponível em: http://www.jundiaionline.com.br/colunistas/o-preconceito-e-a-intolerancia-no-brasil-66. Acesso em: 16/05/2017.
GUERRA, Wesley S.T. NEMRI - O avanço da Direita e os ecos do conservadorismo. Disponível em: https://nemrisp.wordpress.com/2016/11/04/o-avanco-da-direita-e-os-ecos-do-conservadorismo/. Acesso em: 17/05/2017. 
JÚNIOR, Antônio Gasparetto. INFOESCOLA – Navegando e Aprendendo – Neoliberalismo. Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/neoliberalismo/. Acesso em: 17/05/2017.
PALHARES, Joaquin Ernesto (org). Participação social e democracia/Joaquin Ernesto Palhares – São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2014. 
SANTANA, Ana Lúcia. INFOESCOLA – Navegando e Aprendendo – DIVERSIDADE SEXUAL. Disponível em: http://www.infoescola.com/sociedade/diversidade-sexual/. Acesso em: 08/05/2017.
SILVA, Ariana Kelly Leandra Silva da. PEPSIC - Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S217525912013000100003. Acesso em: 08/05/2017. 
VALENTE, Ivan. VIOMUNDO - Explicando a onda conservadora no Brasil. Disponível em: http://www.viomundo.com.br/politica/ivan-valente-explicando-a-onda-conservadora-no-brasil.html. Acesso em: 13/05/2017.
WELMA, Jéssica. O POVO online – Avanço conservador na política brasileira. Disponível em: http://www20.opovo.com.br/app/opovo/dom/2015/06/27/noticiasjornaldom,3461141/cenario-avanco-conservador-na-politica-brasileira.shtml. Acesso em: 12/05/2017.APÊNDICE
QUESTIONÁRIO DE PESQUISA PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO APRESENTADO AO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL.
1. NO QUE SE REFERE ÀS POLÍTICAS SOCIAIS, COMPARE OS GOVERNOS FHC, LULA E DILMA.
2. QUAL A PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DO NEOLIBERALISMO PARA A POLÍTICA BRASILEIRA ENTRE OS TRÊS GOVERNOS?
3. QUAIS AO AVAÇOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL?
4. QUAIS OS OBSTÁCULOS ENCARADOS PELOS BRASILEIROS NA IMPLANTAÇÃO DOS PROGRAMAS SOCIAIS PELOS TRÊS GOVERNOS?
5. QUEM DOS TRÊS GOVERNOS MAIS SE DESTACOU NO CENÁRIO DA POLÍTICA SOCIAL E ECONÔMICA? POR QUÊ?
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
ANEXO
	Imagem 1 – Preparação para o Portfólio do Segundo Semestre.
	
	Autor: Aluno Márcio Damasceno
	Imagem 2 – Estudo de Caso com a Sindicalista: Iracema Oliveira
	
	Autor: Aluno Márcio Damasceno
	Imagem 3 – Estudo de Caso com o Advogado Gimpaulo Barros.
	
	Autor: Aluno Márcio Damasceno
	Imagem 4 – Com o Presidente da comissão da Diversidade e Gênero da OAB Subsecção de Crateús – CE para compreender a questão da Homofobia e a Adversidade Sexual .
	
	Autor: Aluna Evelyne Santos
	Imagem 4 – Entrevistando o praticante da Matriz Africana Candomblecista GimOsumarê
	
	Autor: Aluna Cândida Maria.

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