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Penal
O crime de homicídio é considerado um crime material que se consuma com a ocorrência do resultado, sendo certo que o homicídio se completa no momento de morte cerebral da vítima. 
Por ser um crime material, admite-se a tentativa de homicídio, que tipificamos através do artigo 121 cc14, II. 
O crime de homicídio em regra é doloso, mas pode ser também culposo. Sendo certo, que são dolosos os homicídios simples (121 caput), privilegiado (121 pg 1) e o qualificado (121 pg 2) e o qualificado (121 pg 2). A forma culposa está prevista no 121 pg 3.
A rege do homicídio privilegiado prevista no pg 1 é caso de diminuição de pena, que determina a redução de 1/6 a 1/3, se o agente comete crime por relevante valor social, seja valor moral ou por violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima.
Matar por relevante valor social significa matar por interesse público, ou seja, para eliminar alguém que aterroriza a sociedade.
Matar por relevante valor moral significa executar o crime por for te motivo particular em razão dos conceitos morais vigentes na sociedade.
Homicídio qualificado 
Qualificante 1- motivo torpe – significa tirar a vida de alguém por um motivo abjeto.0, ou seja, por um motivo moralmente repugnante, como por exemplo : matar por dinheiro, matar por herança, matar por inveja, etc.
Qualificante 2- fútil – significa matar alguém por um motivo banal, insignificante, pequeno dê mais para se tirar a vida alheia.
Qualificsnte 3 – cruel – nesta hipótese o agente mata a vítima por um meio de execução cruel, ou seja, fazendo com que a vítima sofra desnecessariamente até sua morte, seja usando veneno, fogo, asfixia, tortura, ou qualquer outro meio que barbárie a vítima.
A jurisprudência vem entendendo que em hipóteses de eutanásia onde a vítima sabe que está ingerindo veneno e este é indolor, não se aplica a qualificadora. 
Qualificante 4 – surpresa- nesta qualificador o agente mata a vítima a traição, emboscada ou de forma absolutamente surpreendente de maneira que torne impossível sua defesa.
Qualificante 5 – impunidade – nesta qualificadora o agente mata a vítima para garantir a impunidade ou execução de um outro delito.
Qualificante 6- feminiciodio – hipótese em que o assassinato é praticado contra mulher em razão de violência doméstica ou por discriminação e menosprezo ao sexo feminino.
Qualificante 7- assassinato de autoridade – a qualificadora do inciso 7 determina que os homicídios contra autoridades quando praticados por sua condição são sempre qualificados ou também quando praticados contra cônjuge, companheiro ou parente até o e grau
Homicídio Hibrido- (perdi) de acordo com um entendimento da jurisprudência, o híbrido não é crime hediondo. O homicídio híbrido se caracteriza com um dos motivos do pg1 e qualificadosras do pg2 relacionadas com a execução do crime. Neste caso haverá compatibilidade entre o privilégio e a qualificadora.
Culposo- no pg3 temos a tipificação do homicídio culposo que se configura quando o homicídio decorre de imprudência, negligência ou imperícia.
Perdão judicial- 121 pg5. Em caso de homicídio culposo, onde as evidências do cri me se mostram extremamente dolorosas ao reun, demostrando que a pena é desnecessária, deve sermp concedido o perdão judicial. Isentando o réu de pena.
Causas de aumento. No homicídio culposo, se a falta de cautela decorre de falha técnica, ..... ou ofício e também quando há a omissão de Socorro, a pena é aumentada em mais um terço. No final do pg 4, o código prevê também um aumento de pena de 1 terço mas para os homicídios dolosos, em que a vítima tenha menos de 14 ou mais de 60. O crime de homicídio é caso de acaonpenal pública incondicionada. 
Induzimento ao suicídio – o agente induz, instiga ou auxilia alguém a se matar. No entanto este crime é condicionado ao resultado e somente se caracteriza se o suicídio se consuma ou se da tentativa a vítima sobre lesões corporais graves. Este crime pressupõe que a vítima tem uma reserva de consciência e saiba o que está fazendo , porquê se o agente estimula alguém que por alguma circunstância não tenha noção da consequência do seu ato o crime será de homicídio. Esse crime não admite tentativa e não admite forma culposa e é crime Dr ação penal pública incondicionada.
Infanticídio – neste crime a mãe sofrendo de estado puerperal Mata o próprio filho durante o parto ou logo após. Trata-se de crime material que se consuma com o resultado, ou srja, a morte do bebê, admitindo a forma tentada. O estado puerperal significa um conjunto de perturbações físicas e psíquicas que podem afetar a mulher Durante a gestação, durante o parto ou até mesmo após o parto. Fazendo com que ela rejeite o próprio filho. Este crime se caracteriza a partir do início do parto, que ocorre com o rompimento da bolsa e o vazamento do líquido amniótico, antes desse momento, matar o próprio filho dentro do útero será crime de aborto do artigo 124. Trata-se de crime próprio, uma vez que somente uma mulher em estado puerperal pode comete-lo, e não, qualquer pessoa. Em caso de participação, em que o participe auxilia a mãe em estado puerperal a matar o próprio filho, em razão da regra do artigo 30 do código penal, o artigo 123 se comunica fazendo o participe também responder por esse delito.
Aborto – significa a interrupção da vida ultra interina e a partir do momento da concepção, sendo no crime que somente se caracteriza na forma dolosa, pois aborto culposo ou natural é fato atípico. Recentemente em julgamento fr um recurso no stf, 3 ministros julgaram no sentido de não configurar crime de aborto a eliminação do produto da concepção até o terceiro mês de gestação por entenderem que até este momento ainds não há desenvolvimento cerebral e portanto juridicamente ainda não há vida.
No crime do artigo 124 a mulher produz o aborto em si mesma ou procura alguém que o faça, mas no crime do 125 alguém produz o aborto na mulher sem o seu consentimento. No artigo 126 temos o crime de produzir o aborto com o consentimento da gestante 
Matéria perdida
Lesão corporal em violência doméstica 129 pg 9. – se aplica a ambos os sexos. Leve e dolosa quando praticado em violência doméstica entre ascendentes, descendentes irmãos, cônjuges, companheiros e pessoas que convivam ou tenham convivido incluindo relacionamentos amorosos duradouros mesmo que já encerrados, como namoro, noivado ou até relações extra conjugais. No caso de violência contra a mulher, de acordo com a lei Maria da Penha, não se aplica os procedimentos do Jecrim. O crime passa a ser de ação penal pública incondicionada, pois nesse caso a hipótese é de competência do juizado de violência doméstica contra a mulher Ind incide a lei Maria da Penha. Se a hipótese é de lesão grave pg 1, gravíssima pg 2 ou seguida de morte, pg 3 em violência doméstica na forma do conceito do pg 9 o agente responde pelo crime configurado com aumento dr mais um terço da pena de acordo com o parágrafo 10. É se a violência domesticam seja qual for a lesão na forma do pg 9, se caracterizar contra deficiente também aumenta a pena em ais um terço, tendo em vista o parágrafo 11.
Recentemente foi criado o parágrafo 12 que agora estabelece um aumento de pena de um terço a dois terços quando as lesões corporais forem praticadas contra agentes públicos ou cônjuges e seus parentes de até terceiro grau em razão dessa condição.
As lesões graves ou gravíssima previstas no pg 1 ou no pg 2 do artigo 129 em alguns tipos penais estão enquadradas como qualificadoras, aumentando Assis, a pena do crime, como por exemplo o artigo 212 pg 1 e artigo 157 pg 3. Neste caso, usamos na tipificação a qualificadora respectiva e não aplicamos o artigo 129.
Da mesma forma como no homicídio, temos mim parágrafo 4 do artigo 29 a lesão corporal privilegiada e no parágrafo 8 a possibilidade do perdão judicial do crime de lesão corporal culposa.
Perdido de contágio de doença venérea e de moléstia grave. 130 e 131
Esses crimes são crimes d perigo, em que o agente dolosamente expõe a vítima ao riscode contágio de doença venderia ou contágio. São crimes formais pois não exigem o resultado para consumação, basta que o risco de contágio se configure e o ctime esta consumado, mesmo sem contaminação. É são normas penais em branco porque compete ao ministério da saúde por suas portarias, relacionar quais são as doenças venérea e moléstias graves.Em relação a aids, se tipifica como 129 pg 2 inciso 2. Trata-se de ação penal publica condicionada a representação da vítima e o 131 de ação penal publica incondicionada. 
Abandono de incapaz 133. 
Neste crime o agente que possui responsabilidade de guarda ou vigilância sobre alguém incapaz de defender-se dos riscos da vida dolosamente abandona a vítima produzindo risco contra sua vida ou integridade física. Trata-Se de crime formal que se consuma sem qualquer resultado apenas pelo risco que o incapaz é exposto. Se em razão do abandono o incapaz sofre lesões graves aplica-se a qualificadora do parágrafo 1, é se resulta em morte, a qualificadora do pg 2.
Abandono de recém nascido 134.
O agente abandona o recém nascido como dolo específico de ocultst deshonra própria. Se não houver essa intenção específica, O crime será de abandona de incapaz. 
Este crime é considerado crime próprio já que não é qualquer pessoa que pode comete-lo, mas somente a mae5ou o pai do recém nascido, pois somente eles possuem o interesse de ocultst a desonrra.
Omissão de Socorro 135
Se caracterizA através da omissão de alguém que não presta assistência a uma criança perdida ou pessoa desamparados que esteja em grave e eminenre perigo. Crime doloso, omissivo e formal, onde o comple risco já é suficiente para consumar o crime. Mesmo que outra pessoa preste o socorro posteriormente. Se for específico no trânsito, existe a lei 9503/97 no artigo 304 a omissão de Socorro.
Mauá tratos 136
O agente expõe a perigo a vida ou a integridade física da vítima que a pessoa sob sua autoridade, através de excessos e métodos de correção, privação de alimentação, ausência de cuidados indispensáveis e exigência de trabalho excessivo e inadequado.

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