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Semiologia respiratória


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10/08/2017
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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA
Prof. Reginaldo Lordelo
• Entrevista
• Coleta de dados
- Motivo da internação
- HDA
- HDP
Anamnese
Avaliação Respiratória
• Inspeção
- Estática
- Dinâmica
• Palpação Torácica
• Percussão Torácica
• Ausculta Pulmonar
• Tosse
Inspeção
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 Presença deformidades, assimetria, alterações ósseas, 
mio e articulares; 
 Pele e suas alterações; 
 Cicatrizes: toracotomia, drenagem torácica, 
 Mastectomia; 
 Presença de edema; 
 Atrofias musculares; 
 Forma do tórax: 
• Tonel; 
• Pectus carinado - em quilha ou peito de pombo; 
• Pectus escavado - ou de sapateiro; 
• Cifoescoliotico;
Inspeção Torácica Estática
Formas do tórax:
- Normal 
- Tonel
- Cifótico
- Escarvado
- Carinado
Inspeção Torácica Estática
Inspeção Torácica Dinâmica
Expansibilidade torácica:
• Simétrica ou assimétrica (direita ou esquerda) 
• Ritmo respiratório: regular ou irregular
• Amplitude respiratória: superficial, profunda ou 
normal 
• Relação I:E - 1:2 
• Utilização da musculatura acessória
• Volume corrente
Inspeção Torácica Dinâmica
Padrões respiratórios: 
• Torácico, abdominal, misto
• Respiração paradoxal - Insuf. ventilatória, fadiga/paralisia 
diafragma
• Respiração de Cheyne Stokes - Lesão SNC ou dçs
metabólicas
• Respiração de Biot
• Respiração apneustica ou Kussmaul
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Freqüência respiratória
• Taquipnéia / bradipnéia
• 12 a 18 irpm
Padrão ventilatório
• Tóracoabdominal (predomínio abdominal-torácico): 
homens
• Torácico superior: mulheres
• Abdominal puro
• Torácico puro
Uso de musculatura acessória 
Inspeção Torácica Dinâmica
Rítmo normal
Rítmo de Cheyne-Stokes
Inspeção Torácica Dinâmica
Rítmo de Kusmaull
Rítmo de Biot
Inspeção Torácica Dinâmica
Expansibilidade torácica
• Diminuição bilateral:
- Dor
- Diminuição da força muscular
- Intoxicação medicamentosa
- Depressão do centro respiratório
- Doenças pulmonares
• Diminuição unilateral:
- Atelectasia
- Derrame pleural
- Fratura de costela
Inspeção Torácica Dinâmica
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 Eupnéia: 12 a 18 rpm
 Bradipneia: menos de 12 rpm
 Taquipneia: mais de 18 rpm
 Dispnéia: Sensação de falta de ar
 Platipnéia: Sensão de falta de ar em ortostase
 Ortopnéia: Sensação de falta de ar em decúbito ventral
 Trepopnéia: Sensação de falta de ar em decúbito lateral
 Bendopnéia: Sensação de falta de ar em sedestação com 
flexão de tronco
Inspeção Torácica Dinâmica
 Verificar partes moles e arcabouço ósseo 
 Pontos dolorosos 
 Arcos costais 
 Força da musculatura respiratória 
 Incursão diafragmática 
 Expansibilidade torácica
PALPAÇÃO
Identificação de alterações:
- Cutâneas
- Subcutâneas
- Ósseas
- Musculares
- Enfisema subcutâneo
- Expansibilidade torácica
PALPAÇÃO
 Método digito digital: dedo indicador da mão esquerda 
sobre o tórax e o dedo médio da mão direita realiza a 
percussão sobre a falange distal;
 Percussão realizada sobre os espaços intercostais: 
abrange profundidade de 4-6 cm;
 Realizado em tórax descoberto e de preferência com o 
paciente sentado, ou em pé;
 Percuti-se de cima para baixo.
PERCUSSÃO
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PERCUSSÃO
 O som altera-se de acordo com a relação entre a quantidade 
de ar e tecido. 
 Excesso de ar: som timpânico: ressoante e de maior duração. 
Exemplo: DPOC e pneumotórax. 
 Pouco ar: som maciço: curto e seco 
Exemplo: Pneumonia, atelectasia e derrame pleural
PERCUSSÃO
 Som Claro Pulmonar: Fisiológico
 Maciço: Líquido ou Sólido
Ex: Pneumonia, Derrame Pleural, Tumor
 Timpânico: Espaço Vazio
Ex: Atelectasia
PERCUSSÃO
Murmúrio vesicular (MV):
 Passagem do ar pelas vias pulmonares periféricas;
 Predominam na inspiração;
 MV ↓ : venƟlação pulmonar ↓ ou barreira à transmissão 
do som (derrame pleural); 
Ruído traqueal:
 Passagem do ar pelas vias aéreas superiores.
AUSCULTA PULMONAR
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RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
Roncos
 Som grave
 Predomínio na expiração
 Presença de muco nas vias aéreas de grosso calibre
 Ex: Secreção
AUSCULTA PULMONAR
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
Sibilo
 Som agudo, semelhante ao assobio ou chiado;
 Predomínio na expiração, mas pode ocorrer na inspiração;
 Obstrução das vias aéreas distais (pequeno calibre) 
 Ex: Asma
AUSCULTA PULMONAR
RUÍDOS ADVENTÍCIOS 
Estertores Crepitantes
 Som semelhante ao atrito de uma mecha de cabelo;
 Audível no final da inspiração;
 Produzido pela reabertura súbita e sucessiva das pequenas 
vias aéreas;
 Sugere presença de exsudado e transudado interalveolar;
 Ex: Hipoventilação pulmonar
AUSCULTA PULMONAR
- Ambiente silencioso
- Tórax nu ou descoberto 
- Paciente em pé ou sentado, com musculatura relaxada.
- Solicitar inspiração pelo nariz e expiração pela boca.
- Auscultar sistematicamente: primeiro a face posterior, 
depois a anterior e finalmente as laterais, comparando 
sempre regiões simétricas de cima para baixo.
- Prestar atenção nos ruídos respiratórios normais, 
inspiração e expiração, e nos ruídos adventícios eventuais.
AUSCULTA PULMONAR
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AUSCULTA PULMONAR AUSCULTA PULMONAR
Eficácea:
- Eficaz
- Pouco eficaz
- Ineficaz
Produtividade
- Seca 
- Úmida
- Produtiva 
Tosse
Fases:
- Irritativa
- Inspiração máxima
- Expiração máxima
AUSCULTA PULMONAR