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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Física Amando Dias Tavares Disciplina: Laboratório de Física Teórica e Experimental III Professor: Nilson Aluno: Eric Fontes Souto Turma: 17 Bancada: 04 Experimento 3 Associação de resistores (Série). Rio de Janeiro 04/05/2015 Introdução Teórica. Os resistores são importantes elementos de circuito devido à sua resistência elétrica. Em um mesmo circuito pode haver diversos resistores associados, e todos estes irão ser percorridos por correntes elétricas. As duas associações mais utilizadas no geral são a associação em série e a em paralelo. É fundamental o conhecimento das Leis de Kirchhoff, para o entendimento das associações citadas anteriormente. Estas leis são baseadas no Princípio da Conservação da Energia, no Princípio de Conservação da Carga Elétrica e no fato de que o potencial elétrico tem o valor original após qualquer percurso em uma trajetória fechada, considerando o sistema não-dissipativo. A primeira lei, lei dos nós, baseada no Princípio da Conservação da Carga Elétrica, estabelece que a soma das correntes elétricas que entram em um ponto é igual à soma das correntes que saem do mesmo, ou seja, um nó não acumula carga. A segunda lei, lei das malhas, estabelece que a soma algébrica da diferença de Potencial Elétrico em um percurso fechado é nula. Ou seja, a soma de todas as tensões, forças electromotrizes, no sentido horário é igual a soma de todas as tensões no sentido anti-horário, ocorridas numa malha, é igual a zero. Na associação em série uma mesma corrente atravessa todos os resistores. Sendo a corrente que atravessa o resistor equivalente, para uma dade ddp entre os seus extremos, a mesma que atravessa toda a associação e a ddp a soma, pode-se escrever: Sendo Objetivo. Determinar, experimentalmente, a relação entre associações em série. III - Materiais e Métodos Neste experimento foram utilizados os seguintes materiais Chassis – 01 unidade; Fios com pino “banana”- 04 unidades; Ohmímetro – 01 unidade; Resistores – 02 unidades; Voltímetro – 01 unidade As figuras abaixo mostram a representação esquemática dos arranjos experimentais. Figura 1 Figura 02 1 . Montagem do experimento. Montou-se a aparelhagem conforme Figura 01 e Figura02; Ligamos o voltímetro de forma a obter a ddp no resistor 1 Ligamos o amperímetro de forma a obter a corrente no resistor 1 Ligou-se a fonte na posição 1 do seletor e registrou-se na Tabela 01, os valores observados no voltímetro e no amperímetro; Alterou-se o seletor para a posição 2 e repetiu-se as duas medições; Repetiu-se o item 4 até a posição 10 do seletor, alterando as escalas dos aparelhos quando necessário; Repetiu-se o item 2 e 3 para se obter os valores da ddp e corrente do Resistor 2 Repetiu-se o item 4 até a posição 8 do seletor e registrou-se na Tabela 02; Ligamos o Voltímetro e Amperímetro de forma a obter a corrente e ddp total do circuito; Repetiu-se o item 4 até a posição 8 do seletor e registrou-se os dados na Tabela 03. Apresentação e Análise dos Resultados Resistor 01 Resistor 02 Total Série01 Série02 Série03 ΔV1 I1 ΔV2 I2 ΔVt I3 2 8 1 9 2,5 9 5 18,2 1,1 18,5 5,5 19 7 25,8 1,5 27,2 8,1 26,9 9,5 33,5 1,8 34,9 11 35 12,2 43 2 42 14 44 14,8 51,2 2,2 51 16,4 51,5 17 60 2,5 61 19 59 19,1 67,3 3 69,5 22 69 Relações: Vt = V1 + V2 Vt= R1.I1 + R2.I2 Analisando esta expressão, já que a tensão total e a intensidade da corrente são mantidas, é possível concluir que a resistência total é: Rt = R1 + R2 Logo podemos conlcuir que: I = Constante Ou seja, um modo de se resumir e lembrar-se das propriedades de um circuito em série é: Tensão (ddp) (U) se divide Intensidade da corrente (i) se conserva Resistência total (R) soma algébrica das resistência em cada resistor. Conclusão Nas associações em série a corrente que passa em cada resistor é praticamente a mesma, e a diferença de potencial é menor quanto maior for o valor da resistência. A soma das diferenças de potenciais obtidas em cada resistor é igual a resistência que passa pelo circuito. Foi meio difícil de deduzir perfeitamente as relações, pois houveram alguns erros de leitura dos valores obtidos nos equipamentos ou talvez uma descalibragem do mesmo. Referências Bibliográficas Roteiro de Aula de Física Teórica e Experimental III Apostila da Aula de Física Teórica e Experimental III
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