Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Júlia Inácio de Oliveira – 14/0023861 Júlia Rosa dos Santos – 17/0121470 Laert dos Santos Oliveira Júnior - 17/0121569 Larissa do Monte Cardoso - 17/0148327 Texto de apoio ao pôster: Introdução à Engenharia de Produção, Gestão Ambiental e a Engenharia de Qualidade Professor Ph.D João Mello da Silva Disciplina: Introdução à Engenharia de Produção – Turma A Brasília, 2017 2 1- Sumário 2- Introdução.............................................................................................................3 3- A Engenharia de Produção...................................................................................4 4- A Evolução dos cursos de Engenharia de Produção............................................6 5- A Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social, Ética e Sustentabilidade na Engenharia de Produção.......................................................................................8 6- Engenharia da Qualidade....................................................................................10 7- Metodologia........................................................................................................14 8- Conclusão........................................................................................................... 15 9- Referências Bibliográficas .................................................................................16 3 2- Introdução O trabalho, em questão, apresenta o que é Engenharia de Produção, bem como as características do seu escopo e a sua importância no cenário atual, assim como da gestão ambiental e da responsabilidade social. Também apresenta uma breve evolução da criação da grande área de Engenharia de Produção e do curso de graduação em Engenharia de Produção, nesta seção são apresentados o perfil desejado para o Engenheiro de Produção e para o curso de Engenharia de Produção, bem como suas competências e habilidades, as diretrizes curriculares recomendadas para os cursos de graduação em Engenharia de Produção. Por fim, é apresentado os conceitos de Gestão e Engenharia da Qualidade. 4 3- A Engenharia de Produção 3.1 – Definição A Engenharia de Produção caracteriza-se como o ramo da Engenharia, no qual aborda as competências do desenvolvimento de um projeto, da sua implantação, bem como sua melhoria e gerenciamento no que se tange na integração entre os recursos de um sistema produtivo que são as pessoas, os materiais, as informações do contexto do sistema produtivo, em questão, os equipamentos, e a energia envolvida para a movimentação desses recursos (BATALHA, 2008). A competência de um(a) Engenheiro(a) de Produção é organizar esse aperfeiçoamento para que o gerenciamento dos recursos estejam alinhados com o planejamento deste. Com a finalidade de produzir bens/e ou serviços de maneira econômica, respeitando as condições sociais, econômicas, ambientais, culturais e políticas (BATALHA, 2008). Mesmo com a base de conhecimento nas ciências exatas, que dá suporte a metodologia de analítica de resultados e processos, como em outras Engenharias, a Engenharia de Produção focar em todos os recursos supracitados, para a sistematização dos mesmos, o que não acontece com as outras Engenharias, que, em geral, se destacam pelo gerenciamento de um desses recursos (BATALHA, 2008). 3.2 – Contexto Histórico Teve inicio com mais de um século a partir da concepção da lógica da economia empregado nos sistemas produtivos. Com base nos conhecimentos de Winslow Taylor e Henry Ford (BATALHA, 2008). Taylor apresentou um método de organização industrial com base no cronômetro, o qual teve impacto no plano empresarial, sendo assim, houve uma configuração na execução das atividades de uma indústria com o tempo minimizado. Já Ford, o estudo base foi o da intercambialidade, na linha de montagem, com a ideia de produção em grande volume, mas com um preço mais baixo (BATALHA, 2008). Entretanto, a concepção da racionalidade econômica configurou-se com o passar dos anos, essa idealização está mais extensa, pois não aplicam-se somente aos donos da empresa e os gerentes de produção, e sim a uma diversidade de stakeholders (pessoas e instituições que influenciam na definição dos objetivos e planos de organização)(BATALHA, 2008). 3.3 – O ambiente Empresarial e o papel do(a) Engenheiro(a) de Produção Um(a) Engenheiro(a) de Produção deve entender o modo como os stakeholders agem sobre o processo de tomada de decisões no ambiente empresarial. A forma dessa 5 ação e deliberação vai induzir a organização dos recursos e do desempenho dos mesmos no contexto dessa determinada empresa (BATALHA, 2008). Ou seja, uma empresa deve ser visualizada como um sistema aberto, onde é possível a regeneração e a evolução da mesma, mesmo que esse sistema seja mais complexo, e que o(a) Engenheiro(a) de Produção possa implementar modelos que sejam envolvidos tanto com as questões que são ligadas de modo direto ao processo de produção, mas também entender as variáveis que possam atuar no desempenho da empresa (BATALHA, 2008). As funções-fim de uma empresa são: produção, marketing e desenvolvimento, essas, há um tempo, relacionavam-se de modo independente, contudo, atualmente, esse modelo foi configurado para um ambiente mais compartilhado entre essas funções, e isso também há interferência no trabalho do(a) Engenheiro(a) de Produção, pois o(a) mesmo(a) deve entender o relacionamento/trabalho de equipes multidisciplinares (BATALHA, 2008). Para o complemento das funções-fim, há as funções de apoio que são as áreas de finanças, gestão de pessoas, sistemas de informação, entre outras. E observa-se que as funções da Engenharia de Produção dão suporte tanto nas funções-fim quanto nas funções de apoio (BATALHA, 2008). 3.4 - A Engenharia de Produção e as Ciências Sociais É importante que o(a) Engenheiro(a) de Produção tenha conhecimento nos estudos sociais, como motivação, participação, processos de decisão, clima e cultura organizacional, para que o mesmo possa adequar os processos de produção as pessoas, de modo que haja um aperfeiçoamento dos mesmos (BATALHA, 2008). 3.5 – A Engenharia de Produção e a Modelagem Uma das maiores funções do(a) Engenheiro(a) de Produção é o desenvolvimento de modelos para a tomada de decisões relativas aos sistemas de Produção. É necessário que haja uma estruturação de modelos que apanham as dimensões mais importantes de um problema e que concebam os insumos para que as decisões sejam tomadas com uma boa fundamentação, seja ela com base estatística ou/e matemática, para a confrontação dessas adversidades (BATALHA, 2008). 3.6 – A Engenharia de Produção e os seus desafios A dispersão das informações que ocorre atualmente, devido a evolução da tecnologia e os seus sistemas, tem como consequência, uma frequente adequação da Engenharia de Produção a sociedade, a como essa se comporta e a evolução dos sistemas de informação (BATALHA, 2008). Outro fator importante, é a adequação do(a) Engenheiro(a) de Produção perante as responsabilidades sociais e ambientais, esse é um tema atual, no qual requer um grande 6 entendimento paraum bom desempenho em relação a essas condições (BATALHA, 2008). Por conseguinte, o grande desafio de um(a) Engenheiro desse ramo é se reinventar e trazer soluções para as demandas que a sociedade e a sua evolução impõem perante aos processos produtivos (BATALHA, 2008). 4- A Evolução dos cursos de Engenharia de Produção A Engenharia de Produção pode ser considerada uma área secundária das Engenharias. Segundo resoluções do Ministério da Educação, o curso de Engenharia de Produção deve oferecer um currículo mínimo nas áreas de formação básica, profissional e geral (BATALHA, 2008). No começo da implantação do curso no Brasil, o currículo tradicional foi caracterizado por ter falhas em atender as demandas. Ocorreu uma reformulação com base no agrupamento das seguintes questões (BATALHA, 2008): - Práticas relacionadas às pessoas; - Desenvolvimento de processos, inovação e gestão da mudança; - Tecnologia, modelagem, simulação e sistemas de informação - Rede de trabalho e integração. Sendo assim, as grandes áreas da Engenharia de Produção são (BATALHA, 2008): 1. Gestão da Produção; 2. Gestão da Qualidade; 3. Gestão Econômica; 4. Ergonomia e Segurança do Trabalho; 5. Gestão do Produto; 6. Pesquisa Operacional; 7. Gestão Estratégica e Operacional; 8. Gestão do Conhecimento Organizacional; 9. Gestão Ambiental; 10. Educação em Engenharia de Produção. Segundo a ABEPRO (1998), as competências do(a) Engenheiro(a) de Produção são as seguintes: 1. Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas; 2. Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões; 7 3. Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas; 4. Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know- how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade; 5. Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; 6. Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade; 7. Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade; 8. Ser capaz de compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; 9. Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos; 10. Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. Já segundo a ABET (2007), os cursos de Engenharia de Produção devem ter: Objetivos educacionais detalhados e publicados que sejam consistentes com a instituição e seus critérios; Devem ser orientados por um processo baseado nas necessidades dos vários elementos e dimensões que são: 1. Organização didático-pedagógica; 2. Corpo docente; 3. Instalações; 4. Dimensão. As pós-graduações são especializações de áreas mais especificas das grandes áreas da Engenharia de Produção já supracitadas. Conclui-se dessa forma que, inicialmente, a evolução dos cursos de Engenharia de Produção deu-se por meio do conhecimento e na carga-horária. Atualmente, fez-se necessário o objetivo dos cursos nas competências e habilidades. Há um desafio e tendência em tratar a complexidade institucional dos cursos, e com isso, obter uma integração mais sistêmica das variáveis que se implicam sobre a criação de um curso de graduação e pós-graduação. 8 5- A Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social, Ética e Sustentabilidade na Engenharia de Produção A gestão ambiental pode ser compreendida, segundo BATALHA (2008) como a forma de gerenciar o meio ou a organização de modo a não causar impacto negativo sobre o ambiente sob sua influência. Os principais sistemas de Gestão Ambiental são: - Responsible Care Program; - Norma Britânica BS 7750; - EMAS – Eco – Management and Audit Scheme; - Normal NBR ISSO 14001. As principais iniciativas e ferramentas de responsabilidade social e sustentabilidade são: - Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais; - Carta da Terra; - SA 8000; - NBR 16001; - Indicadores Ethos; - Pacto Global; - Práticas de Governança Corporativa do IBGC; - Balanço Social do Ibase; - Global Reporting Initiative; - OHSAS 18001; - AA 1000; - Sustainability Index – DJSGI; - Metas do Milênio; - Bovespa. 9 A sustentabilidade possui dimensões que a norteia são: - Sustentabilidade social; - Sustentabilidade econômica; - Sustentabilidade espacial; - Sustentabilidade ecológica; - Sustentabilidade cultural. Para ser sustentável em uma cadeia produtiva, é necessário que o planejamento pressuposto pela Gestão Ambiental esteja alinhado com essas cinco dimensões. Para tanto, é necessário analisar o ciclo de vida de um produto que vai do “berço ao túmulo”. Para a redução dos impactos ao longo do ciclo de vida de um produto, foi criado a Logística Reversa, que engloba práticas que gerenciam a disposição dos resíduos durante o processo dessa cadeia. Para tanto, é indispensável que sejam seguidos os seguintes princípios para um gestão ambiental focada no gerenciamento de resíduos, os quais são (BATALHA, 2008).: - Princípio de sustentabilidade ambiental, princípio do poluidor pagador, e da precaução, da responsabilidade do “berço ao túmulo”, do menor custo de disposição, da redução na fonte, do uso da melhor tecnologia disponível. Para tanto, é necessário que se façam presentes estratégias ambientais dos processos e produtos de uma indústria, com a intenção de reduzir os riscos ao meio ambiente e ao ser humano. Essas estratégias podem ser norteadas pelos seguintes processos (BATALHA, 2008).: 1. Análise do projeto; 2. Identificação do perfil ambiental; 3. Estratégia de Projeto; 4. Check-list de ciclo de vida; 5. Análise de opção de projeto; 6. Otimização de projeto. A Gestão Ambiental, atualmente, é um fator essencial nos modelos gerenciais dos sistemas produtivos. Assim como a adoção de responsabilidade social, a implmentação de Gestão Ambiental pode trazer benefícios como (BATALHA, 2008).: Oportunidade de geração de inovações em processos e produtos; Melhoria de performance financeira; Fortalecimento da imagem institucional da empresa; Exploração de vantagens mercadológicas. 10 6- Engenharia da Qualidade 6.1 Evolução da área da Qualidade Inicialmente, no período da Revolução Industrial, o conceito de qualidade que predominava era o da inspeção, ou seja, os produtos que não estavam de acordo com o padrão utilizado eram descartados. Na época o modelo de produção eu vigorava era o Taylorismo, assim, houve o surgimento da figura do inspetor, o qual avaliava a qualidade do produto (BATALHA, 2008).Ainda em 1920 deu-se início à segunda era da qualidade, a qual teve a preocupação de acompanhar a fabricação do produto, assim, monitorando-o. Dez anos depois começou-se a criar normas para essa qualidade, houve também o surgimento de associações americanas da área da qualidade (BATALHA, 2008). A terceira baseava-se no controle de qualidade total, ou seja, os procedimentos para atender uma melhora na qualidade não deveriam atingir somente o setor produtivo, mas sim todas as áreas de organização (BATALHA, 2008). A quarta era, gestão da qualidade, surgiu com dois especialistas, os quais criaram os conceitos e as técnicas da qualidade. Nessa era as empresas competem quanto a qualidade dos seus produtos, assim, o consumidor ganha mais voz (BATALHA, 2008). 6.2 Conceitos e definições de qualidade Um professor de Harvard, David Garvin, definiu a qualidade em 5 tópicos: No sentido transcendental, qualidade tem a definição de excelência inata; já no sentido baseada no produto, a qualidade é uma varável precisa e mensurável; a abordagem com relação ao usuário trata a qualidade como um método de satisfazer os desejos e necessidades do consumidor; a quarta abordagem relaciona-se com a produção e a qualidade é uma variável precisa e mensurável; a última é baseada no valor e destaca valor x preço (BATALHA, 2008). 6.3 Gestão da qualidade As características da gestão da qualidade são: comprometimento da alta administração, foco no cliente, participação dos trabalhadores, gerenciamento de processos e melhoria contínua (BATALHA, 2008). Na literatura destaca-se que existem vários modelos de TQM, os quais apresentam-se de formas variadas. Tais modelos são abordados por autores americanos, japoneses, europeus e brasileiros (BATALHA, 2008). 11 Para o autor americano a qualidade deve focar no cliente, na melhoria contínua, na participação total e no entrelaçamento social (BATALHA, 2008). Já para Zaire, ele faz uma analogia do TQM com blocos de construção, assim, cada fase dessa construção representa uma medida que se deve tomar para otimizar o TQM (BATALHA, 2008). No modelo japonês há um grande foco na participação dos trabalhadores através dos CCQs. Esse procedimento desenvolve na organização uma melhoria contínua e elimina o desperdício (BATALHA, 2008). Deu-se início também aos modelos de excelência, os quais promoviam premiações à qualidade das empresas. Primeiramente essa premiação começou com o Japão, depois com os Estados Unidos, Europa e Brasil (BATALHA, 2008). Normalização e certificação para a qualidade: Em 1987 surgiu a primeira versão da norma ISO 9000, a qual é um sistema de garantia de qualidade. Ela foi muito adotada pelas empresas e tornou-se um requisito de ingresso em muitas cadeias produtivas. A certificação ISO 9000: Essa serie é composta por 4 normas principais: ISO 9000:2000; ISO 9001:2000; ISO 9004:2000; ISO 9011:2002. No entanto, as normas que conduzem de fato a ISO 9000 são a ISO 9001:2000 e a ISO 9004:2000. Essa primeira proporciona uma gestão de qualidade eficiente e eficaz, já segunda os caminhos para as empreses implementarem a gestão de qualidade. 6.4 Engenharia da qualidade “A engenharia de qualidade pode ser vista como um conjunto de atividades operacionais, gerenciais e de engenharia que uma organização utiliza para garantir que as características de qualidade de um produto estejam no nível nominal ou requerido” (Montgomery, 1996). Ferramentas da engenharia de qualidade O conjunto de ferramentas estatísticas mais comum são aquelas associadas ao controle estatístico da qualidade (CEQ). Shewhard utilizou um método gráfico que permitiu distinguir entre as causas de variação de processos comuns daquelas causas especiais, que deveriam ser investigadas. O gráfico foi muito difundido por ser visual e de fácil entendimento pelo trabalhador. Além de sai de uma postura de inspeção par uma mais proativa permitindo intervir no processo quando ele dá sinais de que necessita (BATALHA, 2008). 12 Embora o processo esteja estável segundo o modelo acima, é necessário que ele atenda as especificações demandadas pelo cliente. Para isso, a capacidade do processo analisa o quão capaz é um processo de atender as demandas dos clientes. Juran cria o conceito de triologia da qualidade composta por planejamento (objetivo e planos de ações), controle (evita que os resultados de desviem) e melhoria (aperfeiçoamento do desempenho. O diagrama de causa-efeito (ou de pareto) uma das sete ferra mentas formuladas por Ishikawa, identifica as causas de um problema e as organizando-as em diagrama, de modo a facilitar visualização e a hierarquia dos problemas para alcanças soluções (BATALHA, 2008). Melhoria contínua Define-se como uma forma sistemática das organizações resolverem os problemas partindo do pressuposto da mutabilidade cíclica dos fatores. Dessa forma, até hoje é utilizado o ciclo PDCA, proposto por Sherwhart , que é divido em quatro partes: Planejar (plan), executar (do), checar (check) e implementar (action). Já segundo o modelo de Shiba, Grahan e Walden, a melhor maneira de melhorar a qualidade é melhorar o processo. O modelo por eles proposto é o WV. no qual o processo de resolução de se alterna entre aspectos de idealização e experimentação (BATALHA, 2008). Outra ferramenta de melhoria contínua é a seis si gma, que surgiu na década de 80 com a preocupação de usar ferramentas estatísticas seguindo o seguinte ciclo: DMAIC (Definir, medir, analisar, melhorar e controlar) (BATALHA, 2008). Organização metrológica da qualidade A organização metrológica da qualidade tem como objetivo a padronização de medidas nacional e internacionalmente. Uma das preocupações é calibrar e aferir periodicamente os dispositivos de medição, com base em padrões adequados. A análise do sistema de medição considera a variação de repetibilidade e reprodutividade, logo o método fica conhecido como análise R&R (BATALHA, 2008). Confiabilidade É a subárea da produção que lida com as falhas. A confiabilidade pode ser definida como a probabilidade de um item desempenhar sua função adequadamente por um intervalo de tempo estabelecido, sob condições de uso definidas pela ABNT,1994, NBR 5462. Os indicadores de falha mais utilizados são: tempo médio para a primeira falha, tempo médio entre as falhas (MTBF); tempo médio até o reparo (MTTR); taxa de falhas/tempo(BATALHA, 2008). 13 Qualidade em serviços Tem ênfase na percepção do cliente acerca do serviço oferecido. O modelo mais utilizado é o dos GAPs ou lacunas, o qual colabora para o reconhecimento das eventuais causas de um problema qualitativo. São levados em conta 5 GAPs que compreendem percepções tanto de internos quanto externos (BATALHA, 2008). 14 7 – Metodologia A metodologia utilizada para o trabalho em questão foi: - Revisão e pesquisa bibliográfica. 15 8 – Conclusão O processo de internacionalização e globalização da economia faz com que o cenário vigente de atuação das empresas caracteriza-se pelo, com graus crescentes de competitividade. Assim, faz-se necessário uma torna-se a Produtividade e Qualidade como aspectos relevantes para esse contexto, historicamente os mesmos foram elementos fundamentaisde interesse e estudo da Engenharia de Produção, bem como o estudo de outras áreas, e o envolvimento de gestão ambiental e responsabilidade social nessa dimensão. Atualmente, esses temas tornam-se agora um fator de interesse global, e de não apenas de empresas de bens e serviços, mas também de inúmeras nações. 16 9 – Referências Bibliográficas [1] Batalha, Mario Otávio, “Introdução a Engenharia de Produção” 1ª ED, Editora Elsevier
Compartilhar