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TRABALHO ESTRADAS

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
ENGENHARIA CIVIL
TRABALHO DE ESTRADAS
MOBILIDADE URBANA DE FLORIANÓPOLIS
Trabalho apresentado ao Professor Fabrício Barbosa Freitas da disciplina ESTRADAS do curso de Engenharia Civil.
RIO DE JANEIRO 2017
A população de Florianópolis, segundo censo do IBGE de 2010, é de 421.240 pessoas com previsão de 485.838 para o ano de 2017, ainda segundo o censo, uma área territorial de 675,409 km², correspondendo a uma densidade demográfica de 623,68 hab/km², dados referentes ao ano de 2016.
A tabela abaixo mostra a frota do município referente ao estado e ao país.
	Variável
	Florianópolis
	Santa Catarina
	Brasil
	
	Automóveis
	218.747
	2.733.827
	51.296.981
	
	Caminhões
	3.814
	148.303
	2.684.227
	
	Caminhões-trator
	317
	48.660
	606.679
	
	Caminhonetes
	18.039
	353.967
	6.880.333
	
	Caminhonetas
	20.281
	156.774
	3.053.759
	
	Micro-ônibus
	982
	11.688
	383.325
	
	Motocicletas
	46.174
	833.005
	20.942.633
	
	Motonetas
	9.039
	259.824
	3.990.558
	
	Ônibus
	2.004
	18.922
	601.522
	
	Tratores
	409
	3.021
	30.896
	
	Utilitários
	7.231
	46.318
	707.152
	
Assim como em outras cidades do Brasil, Florianópolis enfrenta hoje uma grave situação em termos de mobilidade urbana, e com perspectivas de se agravar ainda mais, dado o crescimento populacional, ocupação desorganizada, crescimento da frota de automóveis e pelo baixo índice da utilização do transporte coletivo.
 Esse último elemento é tido como fundamental para entender o problema e apontar a solução, seja em Florianópolis ou em outras cidades brasileiras. Existe uma discussão em torno desse assunto, em que se polariza a definição das causas. Existem opiniões em que se apontam um hábito cultural de não se utilizar o transporte coletivo, que remete a uma classificação social. Outros apontam a venda maciça de automóveis nos últimos anos, facilitada pelo governo federal como estratégia de garantir uma suposta estabilidade econômica, como a causa do êxodo de usuários do transporte coletivo.
Também existe outra opinião, que converge para ideia de que o transporte coletivo como é oferecido hoje não se apresenta como solução para melhorar a mobilidade urbana. Para colaborar com essa afirmação, é proposto um estudo do cenário da mobilidade urbana em que a cidade de Florianópolis se encontra, sendo que os elementos que serão expostos fazem parte de uma crítica que tem como objetivo entender qual é o problema e em qual sentido deve-se desenvolver uma ou várias soluções
Vejam só estes números. Segundo o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), 48% do total de viagens são realizadas por automóvel na região metropolitana. Nos horários de pico, os veículos individuais ocupam 90% da capacidade das pontes que ligam a Ilha e o Continente, transportando cerca de11 mil pessoas, enquanto os ônibus representam apenas 3% dos veículos e ocupam 1% da capacidade da via para transportar aproximadamente o mesmo número de pessoas: 10 mil passageiros. Impossível, mesmo, esta equação fechar com algum equilíbrio.
O transporte público em Florianópolis é realizado principalmente através de ônibus. Destaca-se o Sistema Integrado de Transporte, formado por nove Terminais de Integração: [61] TICEN – Terminal de Integração do Centro  TITRI – Terminal de Integração da Trindade  TILAG – Terminal de Integração da Lagoa; TIRIO – Terminal de Integração do Rio Tavares ; TISAN – Terminal de Integração de Santo Antônio ; TICAN – Terminal de Integração de Canavieiras; TICAP – Terminal de Integração de Capoeiras (inativo); TIJAR – Terminal de Integração do Jardim Atlântico (inativo); TISAC – Terminal de Integração do Saco dos Limões (inativo). 
Nesse sistema, as "linhas alimentadoras" ligam os bairros aos terminais regionais, que por sua vez se ligam ao terminal central (TICEN) pelas "linhas principais". Existe em Florianópolis o chamado "Transporte Executivo", destinado aos passageiros de maior poder aquisitivo, que não possui pontos de parada predefinidos. É também intenso o tráfego de ônibus coletivos vindos dos municípios vizinhos. O Sistema Integrado de Transporte de Florianópolis é operado por seis empresas. A cidade conta com sistema intermunicipal urbano (metropolitano) com linhas saindo do Terminal Cidade de Florianópolis, operadas pelas empresas cinco empresas de ônibus. Além disso, as linhas intermunicipais, interestaduais e internacionais, tem operação no Terminal Rodoviário Rita Maria.
O transporte marítimo é pouco utilizado no município, exceto em função do turismo. No entanto, existem linhas regulares de transporte lacustre na Lagoa da Conceição, ligando a localidade da Costa da Lagoa — isolada por terra — à sede do distrito e à margem oposta da Lagoa.
As soluções de mobilidade exigem ações integradas e abrangentes que facilitem o deslocamento das pessoas, criando oportunidades para que usufruam do ambiente urbano sem ter que percorrer grandes distâncias. Com este foco, surge o PLAMUS – Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis.
Investimento de R$ 70 milhões será criado 17 quilômetros de corredores para ônibus e, além disso, as calçadas, ciclovias e semáforos serão beneficiados.
Para melhorar ainda mais a mobilidade e sustentabilidade no transporte, a ideia é construir 400 km de ciclovias. Além disso, o plano irá programar as chamadas Zonas 30, regiões em que os veículos motorizados podem transitar em velocidade máxima de 30 km/h, aumentando a segurança de pedestres e ciclistas.
A inexistência de política pública, que priorize o uso do transporte coletivo, a integração de diferentes modais — barcos, ônibus, carros, motos e bicicletas, por exemplo — e a implantação de soluções articuladas entre a Capital catarinense e os demais municípios da Grande Florianópolis, é o principal entrave para a promoção da melhoria da mobilidade na cidade e na região. O diagnóstico está no relatório da equipe de auditoria do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) que avaliou as condições do atual Sistema de Transporte Coletivo de Florianópolis.
O diagnóstico da equipe técnica do PLAMUS mostra que o eixo de desenvolvimento Leste-Oeste, focado no Centro da Ilha de Santa Catarina, está saturado. Segundo os especialistas do estudo, é preciso fomentar o desenvolvimento da região continental de uma forma bem definida: orientado pelo transporte público eficiente e de qualidade. Construir uma quarta ponte conectando a Ilha ao continente pode ou não, segundo o corpo técnico, ajudar a mobilidade da região, mas certamente não solucionará as questões de engarrafamento em longo prazo.
60% das viagens a trabalho são realizadas de automóvel;
O tempo das viagens por transporte público é o dobro das feitas por automóvel;
60% dos veranistas utilizam carro para ir às praias;
86% das paradas de ônibus ficam mais de 260m distantes da parada mais próxima;
A velocidade média dos ônibus em horários de pico não passa de 8 km/h;
48% do total de viagens são realizadas por automóvel.
Projetos em andamento:
POD-SIT–Trata-se de um sistema de alta capacidade, operado por uma central de monitoramento e controle que dispensa condutor. Não é poluente e além de ajudar a preservar o meio ambiente, é mais rápido e seguro em relação aos transportes tradicionais. OPOD–SIT já é utilizado no aeroporto de Heathrow, Terminal 5, em Londres, e encontra-se atualmente em fase de expansão.
Monotrilho– Na Grande Florianópolis, o consórcio prevê a implantação do monotrilho na segunda fase do projeto, possibilitando mais uma ligação Ilha-Continente e transportando passageiros de São José, Palhoça e Biguaçu para Florianópolis. Engenheiros e arquitetos especialistas em obras de vias de monotrilho, já estiveram na região para analisar a estrutura e o traçado do sistema proposto pelo grupo. Eles avaliaram, entre outras questões, como fazer a melhorinserção do sistema proposto pelo estudo, com a menor interferência visual.
“O monotrilho cumpre um papel similar ao metrô, com capacidade de transportar milhares de passageiros com velocidade e segurança, as barcas atendem a uma antiga reivindicação dos moradores que podem economizar tempo na chegada à ilha utilizando embarcações confortáveis e seguras, e o PODSIT contribui pra retirar carros particulares do centro da cidade, porque vamos oferecer locais apropriados para estacionamento, disponibilizando nossos veículos elétricos para levá-los até o destino
Transporte Marítimo – O Transporte Marítimo Urbano será seguro, confortável e com alta previsibilidade no tempo de viagem. O projeto integra propostas que já foram estudadas e analisas para a região com propostas técnicas. Além de funcional a proposta tem baixo impacto ambiental. “Estamos apresentando soluções inovadoras e sustentáveis, ao exemplo do sistema implantado em países como Indonésia e Malásia, que são funcionais e preservam o meio ambiente”.
Moreira explica que os países que conseguiram solucionar o problema de mobilidade urbana por meio de transporte marítimo, construíram ancoradouros flutuantes, chamados de “concreta colmeia”, que são ligados à margem por pontes em concreto protendido. A construção desse sistema evita dragagens, principal causa da poluição.
Bibliografia:
http://www.tce.sc.gov.br
http://dc.clicrbs.com.br
http://www.plamus.com.br
http://movimentoconviva.com.br
http://fetrancesc.com.br
Conclusão:
Ainda que grande parte do território de Florianópolis se encontre dentro da Ilha de Santa Catarina, em termos de mobilidade urbana, as opções de transporte marítimo na cidade são poucas e predomina o tráfego rodoviário, sobretudo o de veículos particulares. Isso se deve principalmente à deficiência de linhas e horários do transporte público, que fazem com que o usuário gaste muito tempo se deslocando. Por outro lado, a frota de veículos disponível apresenta um bom estado de conservação, conforto e limpeza. Em Florianópolis, o cidadão fica, em média, 44 minutos no trajeto entra a casa e o trabalho. É uma das maiores médias entre capitais, maior até do que São Paulo, com 42,8 minutos, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).Não se resta dúvida de que Florianópolis possui sérios problemas de mobilidade urbana, que exigem planejamento e obras para que se consiga dar vazão ao fluxo que já possui. A falta de investimento no planejamento da cidade desde a década de 70 é o maior causador de todo esse problema.

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