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Agravo de instrumento semana 14

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO Y
RAFAELA, menor impúbere, representada por Melina, brasileiro, estado civil, desempregada, RG..., CPF..., residente e domiciliado na rua nº, bairro, cidade, Estado. CEP..., vem por seu advogado com endereço profissional na rua nº, bairro, cidade, Estado, CEP..., inconformada da decisão interlocutória de fls. (...), nos autos de AÇÃO DE ALIMENTOS, que move em face de EMERSON, brasileiro, estado civil, autônomo, RG..., CPF..., residente e domiciliado na rua nº, bairro, cidade, Estado, CEP..., com fulcro no art. 1015 do NCPC e seguintes, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Com pedido de tutela recursal
Para o Tribunal de Justiça, cujas razões seguem em anexo, sendo a agravante beneficiaria da gratuidade de justiça, concedida às fls.(...), requerendo que o beneficio seja estendido ao presente recurso na forma do art. 98 e seguintes do CPC. Requer que o presente recurso seja recebido e distribuído à uma das Câmaras cíveis do EGRÉGIO TRIBUNAL.
Em cumprimento ao art. 1017 NCPC, inciso I, II, vem informar as peças que instruíram o agravo.
1- Cópia da inicial
2- A peça da contestação, ainda não se encontra nos autos
3- Cópia da decisão agravada
4- Cópia da intimação da decisão
5- Cópia da procuração do agravante, no entanto a do agravado ainda não se encontra nos autos.
6- Cópia da certidão de nascimento.
7- Cópia do exame de DNA
Por fim, vem o agravante informar o nome e endereço dos patronos das partes.
PATRONO DO AGRAVANTE: Nome, OAB/UF, endereço profissional situado na rua, nº , bairro, cidade, Estado, CEP.
PATRONO DO AGRAVADO: Nome, OAB/UF endereço profissional situado na rua, nº, bairro, cidade, Estado, CEP.
Nestes termos pede deferimento,
Local/ data
Advogado/OAB
DAS RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: RAFAELA, representada por Milena
AGRAVADO: EMERSON
PROCESSO DE ORIGEM N°: (...)
JUIZO DE ORIGEM: 1º VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO Y
COLENDA CAMÂRA,
Não merece prosperar a respeitável decisão interlocutória proferida nos autos da Ação de Alimentos que indeferiu o pedido de alimentos provisórios, haja vista estar a decisão em desacordo com o dispositivo no ordenamento jurídico pátrio, conforme será demonstrado nos fundamentos a seguir.
DA TEMPESTIVIDADE:
Conforme prevê o art. 1003 §5º do NCPC, o prazo para interposição do recurso será de 15 dias, contando da data ciência da decisão. Assim o agravante foi intimado em tal data sendo, portanto, tempestivo o presente recurso.
DA CONCESSÃO DA TUTELA RECURSAL:
Conforme preceitua o art. 1019, I do CPC, poderá ser concedida a tutela recursal pelo Relator sempre que houver perigo de grave dano ou dano irreparável ao agravante de acordo com o art. 995, § único do CPC.
No caso em tela reta comprovado o perigo de dano a agravante considerando ser a mesma menor e sem condições de manter seu sustento estando sua genitora desempregada, o que acarretaria dificuldade de ordem material.
Nesse sentido, requer a agravante a concessão da tutela recursal para fixação dos alimentos provisórios conforme requisitos na exordial.
DO MÉRITO:
A agravante ajuizou ação de alimentos em face do agravado, tendo em vista esse ser o pai já que em 2014 de forma voluntária e extrajudicial realizaram exame de DNA, no qual restou comprovado a paternidade do agravado, no entanto ambas as partes não fizeram constar da certidão de nascimento da agravante tal fato.
Tendo em vista que a autora da ação, ora agravante por se encontrar em situação de necessidade, já que sua genitora está desempregada propôs ação de alimentos em face do agravado visando a fixação de alimentos no percentual de 30% sobre o salário mínimo, tendo em vista que apesar de seu genitor não possuir trabalho fixo, trabalha de forma autônoma fazendo “bicos”
No entanto o juízo ad quem indeferiu o pedido da tutela antecipada, rejeitando o pedido de fixação de alimentos provisórios, fundamentando que não havia verossimilhança da paternidade do agravado, por não constar na certidão de nascimento da agravante seu nome e que o exame de DNA juntado era uma prova extra judicial, feita sem o devido processo legal, sendo assim essa prova inservível. E ainda que o apelante padeci de possibilidade, não tendo como pagar pensão alimentícia por não exercer emprego formal.
Porém, o exame de DNA é prova cabal da paternidade, configurando a verossimilhança das alegações em especial prova de paternidade como prevê o art. 2° da Lei 8.560/92 de regulamenta a investigação de paternidade.
E por fim, mas não menos importante, o segundo fundamento não deve prosperar, já que a falta de emprego formal não é motivo para a isenção do pagamento de alimentos por parte do agravante, tendo em vista que ele é trabalhador autônomo, meio pelo qual afere renda, e como o art. 1.694 do CC, legitima o pedido de alimentos por parte da agravada tendo em vista o vinculo parental, e a real necessidade por parte dessa para manter seu sustento de forma mínima, não requerendo valores exorbitantes e sim o básico para seu sustento, já que ela mesma não pode prover por ser menor e ainda estudante, podendo o seu genitor prove-lo sem seu prejuízo como estipula o art. 1.695 do CC, sendo certo que o deve de sustento dos filhos é dos pais, e ainda como prevê o art. 227 da CF, que diz que é dever da família assegurar a criança e ao adolescente a saúde, educação e o seu sustento. Diante dos fatos narrados a antecipação deve ser concedida em conformidade com todo o exposto.
DOS PEDIDOS:
Diante do exposto requer aos nobres julgadores:
 que seja conhecido e provido o presente recuso.
 Que seja concedida a tutela recursal, deferindo os alimentos provisórios no percentual de 30% sobre o salário mínimo.
Oitiva do M.P na forma do art. 1.019, III, do CPC.
Intimação do agravado para apresentar contrarrazões.
Seja ao final reformada a decisão que conceder os alimentos provisórios, confirmando a tutela recursal no percentual de 30%.
	
Nestes termos pede deferimento,
Local / data
Advogado/OAB

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