Caso Concreto 1

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O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: - A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro: 
Quais as condições de validade do contrato? 
Podemos indicar como condições de validade a capacidade dos agentes e em algumas situações também será exigida legitimidade como, por exemplo, na fiança, compra e venda entre ascendentes e descendentes. O objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. Por fim, devemos verificar a forma que o contrato deve ser celebrado valendo lembrar que vigora em nosso ordenamento o princípio da informalidade.
O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual? 
Os contratos como negócios jurídicos que só produzem efeitos no interesse das partes de acordo com suas respectivas vontade. O princípio da autonomia da vontade consiste numa prerrogativa conferida pelo Estado ao indivíduo que representa liberdade para administrar sua vida na orbita civil. Entretanto, deve ser utilizado de acordo com os limites impostos pela ordem jurídica. 
O que vem a ser a função social do contrato?
A nova ordem contratual é pautada numa perspectiva de coletividade, nesse sentido tais relações ainda que no âmbito privado devessem observar os interesses da sociedade. Por isso, a função social funcionará como limitador da autonomia privada, bem como sendo um instrumento de promoção da circulação de riquezas de forma harmônica.