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SEMIOLOGIA DE PEQUENOS ANIMAIS - RESUMO

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA- UNOESC
MEDICINA VETERINÁRIA – 5° FASE
SEMIOLOGIA II
PROFESSORA: LÁIS VILLA DEMÉTRIO
ACADÊMICA: POLYANA S. CESA
ESTUDO TEÓRICO DE SEMIOLOGIA II (PEQUENOS ANIMAIS)!
CAMPOS NOVOS – 2017
INTRODUÇÃO
A constante correlação entre informações obtidas por anamnese e exame físico meticuloso conduz, invariavelmente, à elaboração de hipóteses diagnósticas, tornando o dia a dia da prática médica um dos exercícios mentais mais estimulantes. Desse modo, a rotina clínica diária é essencialmente uma atividade que depende da habilidade e do raciocínio, sendo cada diagnóstico, um desafio, um problema a ser solucionado. 
CONCEITOS GERAIS: 
Sintoma ou sinal? 
Sintoma: é uma sensação subjetiva anormal, sentida pelo paciente e não visualizada pelo examinador (dor, náuseas, dormência). 
Sinal: dado objetivo, que pode ser notado pelo examinador por inspeção, palpação, percussão, auscultação ou evidenciado por meio de exames complementares (tosse, edema, cianose, sangue oculto). 
Sintomas locais; (quando a manifestação patológica aparece claramente, circunscrita e em estreita relação com o órgão envolvido, como claudicação);
Sintomas gerais; (manifestações patológicas resultantes do comprometimento orgânico como um todo ou por envolvimento de um órgão ou de um determinado sistema, levando, conseqüentemente, a prejuízos de outras funções do organismo;
Sintomas principais; (fornecem subsídio sobre provável sistema orgânico envolvido);
Sintomas patognomônicos; (somente pertencem ou representam uma determinada enfermidade).
Os sintomas podem ser classificados:
Iniciais: são os primeiros sintomas observados ou os sintomas reveladores da doença;
Tardios: quando aparecem no período de plena estabilização ou declínio da enfermidade;
Residuais: quando se verifica aparente recuperação do animal, como as mioclonias que ocorrem em alguns casos de cinomose.
Síndrome: 
Na era moderna, síndrome é o conjunto de sintomas clínicos, de múltiplas causas e que afetam diversos sistemas; quando adequadamente reconhecidos e considerados em conjunto, caracterizam, por vezes, determinada enfermidade ou lesão (síndrome de Schiff-Sherrington, síndrome cólica).
Diagnóstico: 
Reconhecer uma dada enfermidade por suas manifestações clinica, bem como de prever a sua evolução, ou melhor, o seu prognóstico.
As principais causas de erro no estabelecimento do diagnóstico são:
Anamnese incompleta ou preenchida erroneamente;
Exame físico superficial ou feito as pressas;
Conhecimento ou domínio insuficiente dos métodos dos exames físicos disponíveis;
Impulso precipitado em tratar o paciente antes mesmo de se estabelecer o diagnóstico.
O diagnóstico pode ser provável, provisório ou presuntivo.
Prognóstico: 
Ao lado do diagnóstico, é importante estabelecer o prognóstico, que consiste em se prever a evolução da doença e suas prováveis conseqüências. O prognóstico é orientado a partir de três aspectos: 
Perspectiva de salvar a vida;
Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente;
Perspectiva de manter a capacidade funcional dos órgãos acometidos.
Tratamento: 
É o meio utilizado para combater a doença. Do conhecimento do estado do animal pelo exame clínico, surge a inspiração das medidas necessárias para a solução do processo patológico. É possível utilizar meios cirúrgicos, medicamentosos e dietéticos; as vezes, ocorre uma combinação desses recursos; em outras, o tratamento é feito individualmente, de acordo com cada caso.
Quanto à finalidade, o tratamento pode ser:
Causal: quando se opta por um meio que combata a causa da doença (hipocalcemia: administra-se cálcio)
Sintomático: quando visa combater apenas os sintomas (anorexia) ou abrandar o sofrimento do animal (analgésicos, antipiréticos)
Patogênicos: procura modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença no organismo (tétano: usa-se soro antitetânico antes que as toxinas cheguem aos neurônios)
Vital: quando se procura evitar o aparecimento de complicações que possam fazer o animal correrem risco de morte (transfusão sanguínea em pacientes com anemia grave).
No diagnóstico, o clínico alcança a afirmação de seus conhecimentos; no prognóstico, prevendo corretamente a evolução da doença, o clínico terá a contraprova do seu acerto e, no sucesso da terapia recomendada, a confirmação da sua competência. 
Semiotécnica e a ciência do diagnóstico:
Aporte humano básico: 
Conhecimento 
Raciocínio
Visão, audição, tato, olfação
Sensatez
Organização
Paciência.
Os principais métodos de exploração física são:
Inspeção;
Palpação;
Auscutação;
Percussão;
Olfação. 
O objetivo do exame físico é obter informações válidas sobre a saúde do paciente. 
INSPEÇÃO: 
Utilizando o sentido da visão, esse procedimento de exame se inicia antes mesmo da anamnese, sendo o mais antigo método de exploração clínica e um dos mais importantes.
O exame deve ser feito em um lugar com boa iluminação, de preferência sob a luz solar; no entanto, em caso de iluminação artificial, utilize uma luz de cor branca e de boa intensidade.
Observe o animal, se possível, em seu ambiente de origem, juntamente com seus pares (família ou rebanho). Inicialmente, observe a distância, pois as anormalidades de postura e de comportamento são mais facilmente perceptíveis.
Não se precipite, não faça a contenção nem manuseie o animal antes de uma inspeção cuidadosa.
A observação do animal pode oferecer inúmeras informações úteis para o diagnóstico, tais como estado mental, postura e marcha, condição física ou corporal, estado de pelos e pele, formato abdominal...
A inspeção pode ser dividida em:
Panorâmica: quando o animal é visualizado como um todo (condição corporal).
Localizada: atentando-se para alterações em uma determinada região do corpo (glândula mamária, face, membros).
Direta: sendo a visão o principal meio utilizado pelo clínico, observam-se principalmente os pelos, a pele, as mucosas, os movimentos respiratórios, as secreções, o aumento de volume, as cicatrizes, as claudicações, dentre outros. É denominada, por alguns, de ectoscopia, visto que se pratica sobre a superfície do corpo.
Indireta: feita com auxílio de aparelhos, tais como: (otoscópio, ultrassonografia...)
PALPAÇÃO
É a utilização do sentido tátil ou da força muscular, usando-se as mãos, as pontas dos dedos, o pinho, ou até instrumentos, para melhor determinar as características de um sistema orgânico ou da área explorada.
A palpação apresenta inúmeras variantes que podem ser sistematizadas da seguinte maneira:
Palpação com a mão espalmada, usando toda a palma de uma ou de ambas as mãos.
Palpação com a mão espalmada, usando apenas as polpas digitais e a parte ventral dos dedos.
Palpação com o polegar e o indicador, formando uma pinça.
Palpação com o dorso dos dedos ou das mãos (específico para avaliação de temperatura).
Digitopressão: realizada com a polpa polegar ou indicador, que consiste na compressão de uma área com diferentes objetivos: pesquisar a existência de dor, detectar edema (Godet positivo) e avaliar circulação cutânea.
Punhopressão: é feita com a mão fechada, particularmente em grandes ruminantes, com a finalidade de avaliar a consistência de estruturas de maior tamanho (rúmen, abomaso) e para denotar, também, aumento de sensibilidade na cavidade abdominal.
Vitopressão: é realizada com a ajuda de uma lamina de vidro comprimida contra a pele, analisando-se a área por meio da própria lâmina. Sua principal aplicação é possibilitar a distinção entre eritema e púrpura (o eritema desaparece e a púrpura não se altera com a vitro ou digitopressão).
Para a pesquisa de flutuação, aplica-se a palmam da mão sobre um lafo da tumefação, enquanto a mão oposta exerce sucessivas compressões perpendiculares à superfície cutânea. Havendo líquido, a pressão determina um leve rechaço do dedo da mão esquerda, ao que se denomina flutuação.
TIPOS DE CONSISTÊNCIA:
A consistência de determinada estrutura pode ser definida das seguintesmaneiras:
Mole: quando a estrutura reassumir seu formato normal após cessar a aplicação de pressão à mesma (tecido adiposo); é uma estrutura macia, porém flexível.
Firme: quando a estrutura, ao ser pressionada, oferece resistência, mas acaba cedendo e voltando ao normal ao final da pressão (fígado, músculo).
Dura: quando a estrutura não cede, por mais forte que seja a pressão (ossos e alguns tecidos tumorais).
Pastosa: quando a estrutura cede facilmente à pressão e permanece a impressão do objeto que a pressionava, mesmo quando cessada (edema: sinal de Godet positivo).
Flutuante: determinada pelo acúmulo de líquidos tais como sangue, soro, pus e urina, em uma estrutura ou região; resulta em um movimento ondulante, mediante a aplicação de pressão alternada. Se o líquido estiver muito comprimido, pode não haver ondulações.
Crepitante: observada quando determinado tecido contém ar ou gás em seu interior. À palpação, a sensação é de movimento de bolhas gasosas; é facilmente verificada nos casos de enfisema subcutâneo.
AUSCULTAÇÃO:
A auscultação consiste na avaliação dos ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente, sendo esta a principal diferença entre auscultação e percussão, na qual os sons são produzidos pelo examinador, a fim de se obter uma resposta sonora.
O método de auscultação é usado principalmente no exame dos pulmões, em que é possível evidenciar os ruídos respiratórios normais e os patológicos; no exame do coração, para auscultação das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para conhecer sopros e outros ruídos característicos inerentes ao sistema digestório de cada espécie. A auscultação pode ser: 
Direta ou Imediata: quando se aplica o ouvido, protegido por um pano, diretamente na área examinada, evitando, assim, o contato com a pele do animal. As desvantagens são óbvias, incluindo a dificuldade de manter-se um contato íntimo com animais irrequietos e de excluir os sons provenientes do meio externo, além de a pele do animal esta úmida e conter resto de rezes ou secreções cutâneas, dentre outras.
Indireta ou Mediata: quando se utilizam aparelhos de auscultação (estetoscópio, fonendoscópio, Doppler).
Há algumas regras básicas para que seja feita melhor avaliação dos ruídos produzidos no interior dos mais variados órgãos:
Utilize um aparelho de auscultação de boa qualidade;
Ausculte em um ambiente tranqüilo, livre de ruídos acessórios;
Detenha a sua atenção no ruído que está ouvindo; procure individualizá-lo, para melhor compreender a origem, o tempo de ocorrência e as características sonoras;
Evite acidentes – ausculte somente quando o animal estiver adequadamente contido.
Tipos de ruídos detectados na auscultação:
Os ruídos detectados por meio do método de auscultação podem ser classificados como:
Aéreos: quando ocorrem pela movimentação de massas gasosas (movimentos inspiratórios: passagem de ar pelas vias respiratórias).
Hidroaéreos: causados pela movimentação de massas gasosas em um meio líquido (borborigmo intestinal).
Líquidos: produzidos pela movimentação de massas líquidas em uma estrutura (sopro anêmico).
Sólidos: devem-se ao atrito de duas superfícies sólidas rugosas, como o esfregar de duas folhas de papel (roce pericárdico nas pericardites).
 PERCUSSÃO
É o ato ou o efeito de percutir. Trata-se de um método físico de exame, em que, por meio de pequenos golpes ou batidas, aplicados em determinada parte do corpo, torna-se possível obter informações sobre a condição dos tecidos adjacentes e, mais particularmente, das porções mais profundas. 
Quando se percute diretamente com os dedos de umas das mãos a área a ser examinada, denomina-se Percussão Direta ou Imediata, sendo mais comumente conhecida a percussão Digital. 
Quando se interpõe o dedo de uma das mãos (médio) ou outro instrumento (plessímetro) entre a área a ser percutida e objeto percutor (martelo e/ou dedo), a percussão é descrita como Indireta ou Mediata, em que se destacam a percussão Digitodigital e a martelo-plessimétrica.
Para realizar a percussão digitodigital, é necessário golpear a segunda falange do dedo médio estendido de uma das mãos com a porção ungueal do dedo médio da outra mão, agora encurvado.
Na percussão martelo-plessimétrica, golpeamos com um martelo o plessímetro colocado na área a ser examinada; a partir desse método (indicado para grandes animais), conseguimos uma percussão mais profunda.
Por meio da percussão, é possível obter três tipos fundamentais de sons: 
Claro: se o órgão percutido contiver ar que possa se movimentar, produz um som de média intensidade, duração e ressonância, que é o som claro, o mesmo que se ouve ao percurtir o pulmão sadio. É produzido também por gases e paredes distendidas. Quanto menos espessos forem os tecidos que cobrem o órgão percutido, maior será sua zona vibratória e, portanto, mais alto será o som. Se o volume do órgão for pequeno, o som será menos intenso. Isso explica a variação de intensidade do som das distintas zonas da parede torácica. Por isso, o som claro do tórax passa gradualmente a ser maciço, à proporção que percute nas regiões superiores e anterior do tórax.
Timpânico: os órgãos ocos, com grande cavidades repletas de ar ou gás e com as paredes semidistendidas, produzem um som de maior intensidade e ressonância, que varia conforme a pressão do ar ou gás contido, como se fosse um tambor a percurtir. É o som que se ouve quando se percute o abdome.
Maciço: as regiões compactas, desprovidas completamente de ar, produzem um som de pouca ressonância, curta duração e fraca intensidade, chamado de mate ou maciço, idêntico ao que se obtém percutindo-se a musculatura da coxa; pode ser ouvido também nas regiões hepática e cardíaca.
Sons especiais: algumas vezes, as respostas sonoras, à percussão, adquirem ressonâncias especiais, como é o caso do som metálico, semelhante ao ruído de uma placa metálica vibrante, de eco, parecido com o tinir de uma campainha. 
Para a detecção desse tipo de som, existe uma técnica que combina com a auscultação indireta com percussão (percussão auscultatória), que consiste em posicionar o fonendoscópio em determinada região do corpo e percutir simultaneamente. 
É ouvido em cavidades cheias de ar ou gás, como nos casos avançados de timpanismo com grande distensão das paredes do rúmen, pois, em lugar do som timpânico, ouve-se o som metálico; trata-se de um tom mais alto que o hipersonoro.
Existe outro som denominado “panela rachada”, pois o tipo de resposta sonora lembra o percutir de uma panela de barro rachada. Essa resposta sonora é resultante da saída do ar ou do gás contido em determinada cavidade, sob pressão, através de pequenos orifícios, como pode ser verificado em alguns casos de estenose (p. ex., deslocamento ou torção de abomaso), com fechamento parcial do piloro. 
 OLFAÇÃO:
Tem-se, ainda, outro método de avaliação física que se baseia na avaliação pelo olfato do clínico, empregado no exame das transpirações cutâneas, do ar expirado e das excreções. 
A técnica de olfação é simples, sendo necessária apenas a aproximação razoável da área do animal a ser examinada. Para analisar o odor do ar expirado, aproxima-se a mão, em formato de concha, das fossas nasais do animal e devia-se o ar expirado para o nariz do examinador, individualizando-o.
MÉTODOS COMPLEMENTARES DE EXAME :
Os exames complementares, quando realizados posteriormente físico do animal, aumentam acentuadamente as possibilidades de se identificar com precisão e rapidez as modificações orgânicas provocadas por diferentes enfermidades. 
De maneira geral, as principais razões para a realização dos exames complementares são:
Confirmar a ocorrência ou a causa da doença;
Avaliar a gravidade do processo mórbido;
Determinar a evolução de uma doença específica; 
Verificar a eficácia de determinado tratamento.
Atualmente, vários exames estão disponíveis para o auxílio diagnóstico, dentre os quais têm destaque os descritos a seguir.
Punção exploratória: é a pesquisa de órgãos ou cavidades internas, pormeio da passagem de um trocarter, agulha, cânula e similar, dos quais é retirado material para ser examinado com relação aos seus aspectos físico, químico, citológico e bacteriológico. Com este procedimento, é possível inferir, dependendo do material obtido, sobre hematoma, abscesso e derrame cavitário. 
Biopsia: consiste na coleta de pequenos fragmentos teciduais de órgãos como pulmões, fígado, rins, dentre outros, para a realização de exame histopatológico. 
Exames laboratoriais: incluem exames físico-químicos, hematológicos, bacteriológico, parasitológico e determinações enzimáticas. 
Inoculações diagnósticas: havendo suspeita de determinada enfermidade, inocula-se o material proveniente do animal doente em animais de laboratório, para verificar o aparecimento da doença. Isso requer técnica especial para cada um dos processos suspeitos (p.ex., para diagnosticar botulismo, inocula-se em camundongos, por via intraperitoneal, extrato hepático, conteúdo do rúmen, conteúdo intestinal ou soro sanguíneo).
Reações alérgicas: são exames que provocam respostas sensíveis nos animais, mediante a inoculação em seus tecidos de algum antígeno sob a forma de uma proteína derivada de microrganismos específicos que estejam ou tenham infectado o animal (teste da tuberculina).
CONTENÇÃO FÍSICA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS:
INTRODUÇÃO: 
A contenção mecânica tem como principal finalidade restringir, tanto quanto possível, a atividade física do animal, na tentativa de avaliar o paciente e/ou executar outros procedimentos (curativos, administrativos de medicamentos). 
Os principais objetivos da contenção de animais domésticos são: 
Proteger o examinador, o auxiliar e o animal;
Facilitar o exame físico;
Evitar fugas e acidentes como fraturas;
Possibilitar procedimentos diversos (medicação injetável, curativos, cateterização, exames radiográficos, coleta de sangue etc.). 
É importante proceder às manipulações físicas com calma, evitando movimentos bruscos e/ou violentos, os quais possam vir a alterar de maneira significativa os parâmetros vitais em virtude do estresse promovido, principalmente em animais mais arredios. 
Antes da fase de contenção, é necessário realizar algumas tentativas para amenizar os efeitos causados pelo examinador e pelo ambiente estranho ao animal. A aproximação enquanto se pronuncia o nome do animal, ou dizendo “oi”, fazendo carinho e agrados (se o animal consentir), é interessante e deve ser tentada, deixando o animal mais relaxado e menos desconfiado com relação aos futuros procedimentos. 
Boas condições ambientais (ambiente calmo, bem iluminado, sem muita interrupção por pessoas ou chamadas telefônicas). 
São recomendações gerais para a contenção física: 
Evitar movimentos bruscos e precipitados; seja tranqüilo, firme e confiante!
Tentar ganhar a confiança do paciente: converse, chame o animal pelo nome, acaricie-o , brinque, ofereça guloseimas e/ou alimentos apetitosos, caso tenha.
Iniciar com a contenção padrão mais simples para a espécie.
CÃES: 
Informar- se com o proprietário;
Maioria dos cães aceitam contenção;
Imobilização quadrupedal X decúbito lateral X sentado;
Mordaça: focinheiras X fitilhos;
Cambão. 
GATOS: 
A contenção de gatos é uma das tarefas mais difíceis e requer muito cuidado e habilidade motora por parte do examinador ou do auxiliar. A contenção de gatos é bem mais complicada que a de cães pelo fato de que: 
Serem mais ágeis e se desvencilharem com grande facilidade, principalmente quando a contenção é realizada por pessoa inabilitada. 
Serem animais relativamente pequenos, tornando a sua imobilização mais trabalhosa, o que pode ocasionar acidentes quando se utiliza força excessiva.
Defenderem-se com as unhas e dentes.
Estarem mais sujeitos ao estresse causado pela mudança de ambiente, por apresentarem características territoriais. 
Transporte em caixas adequadas.
Atenção: portas e janelas sempre fechadas.
Aproximação com cautela.
Carinho na cabeça.
Os gatos mudam rapidamente de comportamento e, muitas vezes, a cooperação inicial e substituída por inquietação ou hostilidade. Nesses casos, a contenção manual do gato é recomendada, mantendo-se a cabeça do animal presa dentro da palma da mão do ajudante, e os membros posteriores contidos e esticados. Após a colocação do animal em decúbito lateral, pode-se passar uma toalha de mão dobrada em volta do pescoço do gato, mantendo dois dedos entre a toalha e a pele do animal para adequar a pressão exercida e evitar asfixia. 
É possível segurar gatos muito agressivos ou assustados pela pele que reveste a porção superior da região cervical, logo atrás das orelhas, o que impedirá de virar a cabeça e morder a pessoa que realiza a contenção. 
Contenção física de GATOS:
Cabeça firme;
Membros posteriores esticados;
Utilização de panos/cobertas;
Região cervical e dorsal;
Cuidar respiração/ ventilação. 
CONTENÇÃO QUÍMICA
INTRODUÇÃO: 
Muitas vezes, é necessário conter os pequenos 	animais por meio de fármacos, para que o exame clínico realizado pelo médico veterinário seja satisfatório e seguro. 
Sob o efeito de tranqüilizantes ou sedativos, animais agressivos, agitados ou estressados podem ser mais bem examinados, possibilitando menores alterações paramétricas decorrentes do estresse, evitando agressões ao profissional que examina. 
Vias de aplicação mais utilizadas na contenção química: 
O tipo de medicamento a ser administrado, o temperamento, o porte e a condição física do animal, as características do local em que se realizará o procedimento e o tipo de contenção física possível influenciam e determinam a via de aplicação selecionada. Na contenção química que pequenos animais, utilizam-se, sobretudo, as vias tópicas, oral e parenteral (subcutânea, intramuscular e intravenosa).
Via Oral:
É necessário que o medicamento seja palatável.
Tranqüilizantes e sedativos em apresentação liquida ou em comprimidos ou drágeas estão disponíveis no mercado.
A grande limitação desta via de aplicação é o longo tempo de latência, entre 1 e 2 h, como efeito bastante variável entre os pacientes. 
Por outro lado a vantagem baseia-se na maneira não invasiva de tratar o animal, diminuindo, portanto, o estresse da contenção física prévia. 
Trata-se de uma excelente via de aplicação a ser empregada pelo proprietário, especialmente nos casos de animais agressivos ou de difícil transporte. 
Via Tópica: 
Trata-se da deposição do princípio ativo, no caso específico, um anestésico local, sobre a pele ou mucosas, com o fim de absorção direta. 
Os produtos para este objetivo apresentam-se em gel, pomadas, spray ou colírios.
Vias Parenterais 
Nestas vias, é importante a antissepsia do local e do material a ser utilizado, pois a possibilidade de contaminação é considerável. 
Ao optar por esta via de aplicação, deve-se considerar o tipo de veículo utilizado no produto, o pH e a osmolaridade da solução, o tempo de latência esperado e a viabilidade de aplicação. 
Via Subcutânea:
Esta via é escolhida nos casos em que se deseja retardar a absorção do fármaco ou quando é possível a espera maior para o efeito ser alcançado, pois o período de latência é, em média de 30 a 45 min.
Além disso, pode ser útil no caso de animais muito agressivos e de difícil contenção.
Via Intramuscular:
Útil em animais agressivos nos quais a abordagem mais segura é a aproximação pela porção posterior do corpo. 
Medicamentos muito viscosos ou de pH extremos podem produzir dor à aplicação, resultando em reação e movimentação do animal. 
Período de latência, em média, de 15 a 30 min, e a duração de efeito, em regra, é menor que na aplicação subcutânea é maior que na intravenosa. 
Via Intravenosa:
Nesta via de aplicação, não há necessidade de absorção e o efeito inicia-se quase imediatamente. 
Período de latência é de, no máximo, 15 min. 
Animais agressivos, agitados, estressados. 
Conhecer os fármacos empregados.
Avaliar achados clínicos e farmacológicos.
Fenotiazínicos:Os fármacos desse grupo se caracterizam por produzirem boa tranquilização e relaxamento muscular em cães e gatos, levando-os a um estado de diminuição da ansiedade, o que torna possível sua melhor manipulação. Sua indicação se limita a acalmar pacientes muito ansiosos ou agressivos ou prepará-los para a aplicação posterior de anestesia dissociativa ou geral. 
Os fenotiazínicos agem na formação reticular e, por isso produzem depressão generalizada do SNC. 
Tranqüilizantes de cães e gatos.
 Acepromazina: VO, SC, IM, IV.
Benzodiazepínicos: 
Miorrelaxamento, efeito paradoxal.
Não deve ser indicado como sedativo único e seu uso se limita a aumentar a miorrelaxamento produzido pelos efeitos fenotizínicos ou anestésicos dissociativos.
Diazepam: IV
Midazolam: VO, IM, IV. 
Alfa 2 – agonista: 
Miorrelaxamento, sedação, analgesia.
Xilasina, Metetomidina, Dexmedetomidina: IM, IV.
Opióides: 
Analgesia, sedação. 
Analgésicos potentes que agem em receptores opioides específicos, podendo ser classificados em agonistas, antagonistas, conforme sua atividade intrínseca quando se ligam aos receptores. 
Morfina, Butorfanol, Metadona – IM. 
Antagonistas NMDA: 
Cetamina.
Anestesia Dissociativa. 
Anestésicos Inalatórios: 
Isofluorana 
Anestesia Dissociativa: 
Modalidade anestésica em que há dissociação entre o tálamo e o sistema límbico, resultando em anestesia do tipo “cataleptoide”, estando o paciente consciente, com os olhos abertos, porém completamente alheio ao meio ambiente que o cerca. 
Cetamina e tiletamina – é representada. 
É indicada na contenção química daqueles animais em que a total imobilidade seja necessária, e em situações em que outros fármacos como os agonistas a2 ou os barbitúricos sejam contra-indiciados. 
EXAME FÍSICO GERAL DE ROTINA
Nível de consciência: deve ser avaliado pela inspeção, considerando, ainda, a sua reação a estímulos, tais como palmas ou estalos de dedos. 
Diminuída – apático 
Ausente – coma 
Normal e aumentada – excitado
Postura: trata-se do posicionamento que o animal adota quando em posição quadupedal, em decúbito e durante a locomoção. 
Postura de cachorro sentando: observada, por exemplo, nos casos de paralisia espástica de membros posteriores.
Postura de foca: comumente vista nas paralisias flácidas dos membros posteriores. 
Postura de cavalete: observa-se rigidez e abdução dos quatro membros, sendo vista, mais frequentemente, nos casos de tétano. 
Estado Nutricional: ao examinar o estado nutricional do animal, é necessário considerar: 
Espécie.
Raça.
Utilidade ou aptidão.
Convém descrever a condição corporal ou física do animal de maneira objetiva e sem dúbia interpretação, tal como: caquético, magro, gordo, obeso. 
A obesidade é vista com certa freqüência, podendo ter, de maneira simplista, as seguintes causas: 
Endógena: distúrbio endócrino.
Exógena: superalimentação ou alimentação mal orientanda. 
Mista: manejo alimentar errôneo associado a distúrbios endócrinos. 
Avaliação geral da Pele: 
Nos animais, o estado do manto piloso é também um bom indicador de saúde física, tanto em relação ao estado nutricional, à constituição física do indivíduo, quanto ao manejo a que esse animal é submetido (ou seja, é um bom revelador, também, das características de manejo adotado pelo próprio do animal. 
Existem duas causas principais de desidratação: ingestão inadequada de água (devido à privação ou à diminuição na ingestão de água em decorrência de algumas enfermidades ou por impedimento à ingestão por paralisia faríngea ou obstrução esofágica, por exemplo). No entanto, a perda excessiva de líquido promovida pela ocorrência de diarréia e/ou vômito é a principal causa de desidratação observada.
 
Avaliação dos parâmetros vitais: 
O conhecimento dos parâmetros vitais (frequências cardíaca, respiratória, além da temperatura corporal) é de fundamental importância na fase que antecede o exame físico específico, pois pode sugerir o comprometimento de outro sistema que não tenha sido abordado ou mencionado pelo proprietário, como também ajuda a determinar, de forma generalista, a situação orgânica do paciente naquele momento.
Os parâmetros devem ser aferidos e monitorados rotineiramente, se possível, duas vezes ao dia, uma pela manhã e outra ao final da tarde. 
Nessa fase do exame, é importante observar se está havendo ou não alguma alteração nos valores indicativos de normalidade e a evolução correspondente (para melhor ou pior) daqueles já existentes. A alteração deve, então, ser adequadamente descrita (taquipnéia, taquicardia, febre) e os valores criteriosamente anotados. 
Exame das Mucosas: 
O exame das mucosas deve ser realizado sempre em locais bem iluminados, de preferência sob a luz do sol. Caso isso não seja possível, utiliza-se luz artificial de coloração branca.
As mucosas visíveis que costumamos examinar são as oculopalpebrais (conjuntiva palpebral superior, conjuntiva palpebral inferior, 3a pálpebra ou membrana nictitante e conjuntiva bulbar ou esclerótica), mucosas nasal, bucal, vulvar, prepudal e, raramente, anal. Deve-se dar especial atenção às alterações de coloração, como também à presença de ulcerações, hemorragias e secreções durante o exame visual.
Avaliação de Coloração: 
A coloração das mucosas depende de vários fatores, dentre os quais: quantidade e qualidade do sangue circulante, sua qualidade, das trocas gasosas, da presença ou não de hemoparasitos, da função hepática adequada, da medula óssea e outros. As mucosas normalmente se apresentam úmidas e brilhantes. 
As manifestações clínicas de anemia nos animais domésticos incluem palidez das mucosas, intolerância ao exercício, aumento da freqüência (taquicardia) e da intensidade (hiperfonese) de bulha cardíaca e apatia. Esses sintomas podem ser agudos ou crônicos e de intensidade variável. Deve ser enfatizado que a anemia não constitui um diagnóstico primário e que todo o esforço deve ser feito para identificar a sua causa em um paciente anêmico. Algumas perguntas são cruciais para o esclarecimento da causa da anemia: 
 O paciente está sendo medicado? 
Qual a medicação e a dose utilizadas? 
Observou alteração na consistência e na coloração das fezes (diarréia, melena, hema- toquezia)? 
Apresentou alteração de coloração na urina (hematúria, hemoglobinúria)? 
Quando e com o quê foi feita a última vermifugação?
A congestão de mucosas ocorre devido a um ingurgitamento de vasos sanguíneos, por processo infeccioso ou inflamatório, local ou sistêmico (congestão pulmonar, conjuntivite, estomatite).
A cianose é uma coloração azulada da pele e das mucosas, causada pelo aumento da quantidade absoluta de hemoglobina reduzida no sangue. A coloração azulada das mucosas, portanto, indica um distúrbio da hematose (troca gasosa que ocorre nos alvéolos).
A icterícia é o resultado da retenção de bilirrubina nos tecidos, e ocorre devido ao aumento da bilirrubina sérica acima dos níveis de referência.
Avaliação dos Linfonodos:
O exame do sistema linfático baseia-se em inspeção, palpação e, caso necessário, realização de biópsia dos linfonodos. Se a pelagem é longa e a pele muito pigmentada, a inspeção torna-se impossível. A palpação é de melhor valia para se detectar alterações significativas que envolvam direta ou indiretamente o sistema linfático.
Deve-se avaliar o tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade e a temperatura de todos os linfonodos examináveis e sempre bilateralmente, para que se possa determinar se o processo é localizado (uni ou bilateral) ou generalizado
		 
Inspeção e palpação:
Narinas simétricas (estenose)
Secreção nasais (uni ou bilateral)
Serosa/ Mucoide/ Purulenta (com ou sem hemorragia) / Epistaxe
f e ritmo respiratório 
Trepopneia: decúbito ... Posição onde o animal apresenta dispnéia 
Reflexo de tosse
Acumulo de saliva perto das glândulas salivares- mucocele
Palpação em busca de aumentos de volume
Integridade das costelas
Auscultaçãopulmonar: sibilios, crepitações 
De modo geral não se asculta alguma coisa, com suave. Exemplo: barulho de água podendo ser um edema pulmonar.
Percussão do tórax (?) em pequenos animais não conseguimos realizar com tanta rotina. 
Respiração abdominal X Respiração costal
Respiração normal é toraco abdominal
Respiração agrupada: trauma crânio encefálico (TCE)
Respiração em grupo de três ou quatro grupos de movimentos e um espaçamento entre eles. 
Pressão parcial de um gás: quantidade parcial de um gás de um total 
PO2 pressão parcial de oxigênio / PaO2 pressão parcial arterial / PAO2 pressão parcial alveolar / PvO2 pressão venosa de oxigênio 
PCO2 / PaCO2 / PACO2
Shant pulmonar???
Exames subsidiários 
Hemogasometria: quantidade de gás no sangue. Coleta de sangue arterial de cães e gatos da arterial femoral, ou venoso (não tão especifico). 
Oximetrial de pulso: consegue analisar freqüência cardíaca e 
Broncoscopia: anestesia o animal e passa o broncoscopio, para ver a visualização de imagem, podendo fazer biopsia. Rápido.
Toracocentese: punção do tórax, para ver se tem ar, pressão negativa. Se vc puxar o embolo e vier pressão negativa este animal tem alguma patologia.
Lavado traqueal: 
Biopsia por punção aspirativa: agulha em direção ao parênquima pulmonar fazendo analise de algumas células. 
Radiologia: muito importante para ver se tem estrutura, presença de massa, de corpo estranho... extensão da injúria pulmonar 
Hemograma: 
Causas comuns de dispnéia 
Penumotórax: 
Hemotórax: presença de sangue na cavidade torácica 
Quilotórax: extravasamento de líquidos linfático 
Tumores intratorácicos: qualquer massa que se acumule no tórax 
Ruptura diafragmática: 
Outros líquidos no tórax- PIF: peritonite infecciosa felina (comum em gatos que vivem nas ruas).
Edema pulmonar: espessamento das paredes alveolares 
Colapso de traquéia: 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
INTRODUÇÃO 
Informações sobre pacientes, ambiente, dieta e sinais clínicos.
Quando e como iniciou o problema.
Recebeu algum medicamento.
Vermífugos 
Mudança na dieta 
O que pode ser?
Esôfago
Estomago
Pâncreas
Fígado 
Intestinos 
Peritônio 
Microrganismos patogênicos;
Corpo estranho;
Inflamação;
Alteração metabólica;
Obstrução. 
Sinais Clínicos 
Halitose: mal hálito pela presença de corpo estranho, tártaro (cavidade oral)
Disfagia, regurgitação e vômito: disfagia: dificuldade de comer, não consegue deglutir. Regurgitação o alimento que mal chegou no estômago, o que esta voltando é o que está presente no esôfago. Vômito tem mímica.
Hematêmese: vômito com sangue.
Anorexia e inapetência: Anorexia -animal que não come. Inapetência- quando o animal não tem apetite, vontade. Qualquer coisa pode causar, animal com obstrução, quando é aplicado vacinas, não tem causas especificas.
Constipação intestinal: dificuldade e intervalos muito grandes de defecação. 
Incontinência fecal: não consegue segurar no lugar apropriado para defecar.
Diarréia: fezes amolecidas e anormal. Volume maior e mais liquidas.
Tenesmo e disquezia: disquezia- dificildade em defecar, com dor ao defecar. Tenesmo- esta na postura para defecar porem não consegue.
Hematoquezia: sangue vivo, vermelho (porção final), nas fezes. 
Melena: sangue digerido nas fezes (odor nas fezes), coloração escura. 
Dor abdominal: pode estar relacionado com qualquer dor do sistema digestório.
Icterícia: 
Exame físico 
Inspeção e Palpação: 
Condição corporal, peso, temperatura:
Secreções nasais, oculares, anais:
Secreção nasal é importante, SINOMOSE. 
Coloração de mucosas:
Conformação e simetria abdominal: presença de massa, intestino obstruído.
Palpação e ausculta abdominal:
Exames subsidiários 
Hemograma:
Bioquímica sérica: 
ALT ou TGP-
GGT- 
FA- 
Albumina-
Ultrassonografia:
Radiologia:
Urinálise:
Análise fecal:
Endoscopia:
Estenose esofágica---
Laparatomia exploratória:
SEMIOLOGIA DO SISTEMA OCULAR
Anexos oculares: 
Órbita: composta por ossos do crânio – influência sobre o formato;
Cães e Gatos: órbita incompleta – ligamento orbitário fibroso.
Pálpebras: superior, inferior e terceira pálpebra;
Rima palpebral: é o encontro das pálpebras;
Conjuntiva: revestimento interno – borda palpebral.
Terceira Pálpebra: ângulo medial da fissura das pálpebras;
Glândulas da terceira pálpebra: superficial, ductos para o saco conjuntival;
Glândula Nictitante: secreção seromucoide (responsável pela lubrificação da ocular e conjuntiva).
Movimentação Palpebral: músculos superficiais e um músculo levantador mais profundo.
Inervação: Nervo facial (VII) – Ramo Auriculopalpebral.
Cílios: pálpebras superiores
Função: sensorial
Funções da pálpebra:
Proteção – sensibilidade ciliar
Secreções glandulares
Proteção física – traumas, evaporação e distribuição de lágrimas
Drenagem de lágrima – ducto lacrimal
Aparelho Lacrimal:
Glândula lacrimal e seus ductos 
Saco lacrimal 
Ducto lacrimal 
“Lágrimas fluem sobre a córnea até o ângulo medial do olho e acumula-se no lago lacrimal.”
Globo Ocular:
Túnica fibrosa: córnea e esclera
Túnica vascular: trato uveal – entre a túnica fibrosa e retina
Túnica nervosa: retina – recepção transdução do estimulo luminoso 
Células fotorreceptoras: cones e bastonetes 
Exame Oftálmico:
Extensão do exame físico geral: 
Contenção física ou química 
Avaliação externa e interna 
Colírios 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Aparelho ou sistema digestório é o nome dado ao conjunto de órgãos responsáveis pela captação, digestão e absorção de substâncias nutritivas.
Fome e Apetite: 
Há diferença semiológica no significado dos termos fome c apetite, pois são duas sensações diferentes: o apetite é o desejo do alimento, faz supor preferência por determinado alimento. A fome, por sua vez, é a desagradável sensação de vazio no estômago, é a necessidade do alimento. A fome, de maneira geral, refere-se ao estômago e o apetite, ao paladar. Para saciar a fome o que interessa é a quantidade de alimento e não a qualidade. Já o apetite independe da sensação de plenitude e sim da qualidade e palatabilidade do alimento. 
"A fome é um fenômeno físico, enquanto o apetite é um fenômeno psíquico, mental." 
No momento da avaliação do apetite do animal, deve-se levar cm consideração o tipo de alimento, modo de preparo, forma de administração e frequência. 
O apetite pode ser checado pela anamnese e/ou oferecendo diferentes alimentos ao animal.
O apetite normal é denominado de normorexia. 
Em algumas circunstâncias o apetite pode se encontrar alterado: aumentado, diminuído ou pervertido.
Ingestão de Água: 
O consumo de água é controlado pelo centro da sede no hipotálamo, através de osmorreceptores. A quantidade de água ingerida varia de acordo com a temperatura ambiente (estação do ano), espécie animal, tipo de trabalho, idade e quantidade de água contida nos alimentos.
A ingestão normal de água é denominada de normodipsia. 
O aumento no consumo de água (polidipsia) ocorre quando há perda excessiva de líquido corporal (desidratação), que pode se dever a vômitos				 constantes, diabetes, nefrite intersticial aguda, diarréia, etc. Às vezes, os animais apresentam uma sede excessiva, apenas temporária, durante os estágios iniciais de muitas doenças febris. 
A diminuição da quantidade de água ingerida é caracterizada semiologicamente como hipodipsia ou oligodipsia, sendo o seu grau máximo chamado de adipsia (insuficiência renal).
Preensão dos Alimentos: 
A maneira de se levar o alimento à boca varia de acordo com a espécie animal. 
Cães e gatos utilizam-se dos dentes, usando, algumas vezes, os membros anteriores para ajudá-los a partir os alimentos em tamanhos menores (carne, ossos). 
Mastigação: 
A mastigação é de enorme importância para reduzir o tamanho dos alimentos e umedecê-los, visando facilitar a deglutição. O grau de trituração varia entre carnívoros e herbívoros.Os carnívoros quase não mastigam os alimentos; apenas laceram, fracionam e depois engolem.
Deglutição: 
É a passagem de líquidos e/ou sólidos da boca, pela faringe e pelo esôfago, para o estômago. 
E costume dividir didaticamente esse processo em três fases:
Tempo bucal. Após mastigação e lubrificação, o alimento na forma de um bolo é colocado sobre o dorso da língua, sendo então propelido para trás, alcançando a parede posterior da faringe.
Tempo faríngeo. Ao atravessar a faringe, os pilares anteriores da faringe se contraem, impulsionando o alimento em direção ao esôfago. Durante o tempo faríngeo, a respiração é cessada e ocorre o levantamento da epiglote e contração da glote, impedindo a entrada do alimento nas vias aéreas superiores. 
Tempo esofágico. Chegando ao esôfago, os alimentos são transportados por movimentos peristálticos que ocorrem desde a faringe até o estômago. 
A disfagia é definida como uma dificuldade durante o ato da deglutição. A odinofagia refere-se a dor durante a deglutição. 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Exame Neurológico: 
Estado Mental e Comportamento:
Normal: alerta.
Deprimido: apático e pouco reativo, mas excitável.
Delirante: responde de forma exacerbada e inadequadamente a estímulos.
Estupor: inconsciente e responde somente a grandes estímulos ambientais e dolorosos.
Coma: inconsciente e não pode ser excitado, mesmo com estímulos dolorosos.
Atitude e Postura:
Atitude: refere-se à posição dos olhos e da cabeça em relação ao corpo.
 Anormalidade: rotação e desvio da cabeça.
Postura: é a posição do corpo em relação à gravidade e é mantida pela integração das vias do sistema nervoso central e reflexos espinhais.
Anormalidade: posição de estação com membros em abdução, rigidez por descerebração, rigidez por descerebelação e síndrome de Schiff- Sherrington.
Marcha: 
Ataxia: é a incapacidade para executar atividade motora normal e coordenada.
Paresia: perda parcial dos movimentos com déficit em membros com dificuldade de locomoção.
Paralisia: perda total dos movimentos não havendo locomoção.
Ataxia Proprioceptiva/Sensitiva: 
Perda da percepção da posição de membros e do corpo (propriocepção consciente).
Característica: desajeito e incoordenação, andar cambaleante. O passo geralmente é mais longo e a pata pode arrastar no solo.
Causa: lesões que acometem vias proprioceptivas gerais de nervos periféricos, raiz dorsal, medula espinhal, tronco cerebral
Ataxia Vestibular: 
Acometimento da região vestibular.
Características: inclinação para um dos lados, quedas, base ampla, rotação da cabeça, desvio da cabeça (lateralização) e nistagmo.
Causa: disfunção vestibular (uni ou bilateral).
Reações de Atitude e Posturais:
Testar as mesmas vias neurológicas envolvidas no andar - sistemas proprioceptivo e motor.
Neurologia x Ortopedia
Posicionamento proprioceptivo: consiste em virar a pata do animal, de modo que sua superfície dorsal fique em contato com uma superfície. 
- O paciente deve imediatamente retornar a pata para a posição normal.
Resposta de posicionamento:
Não visual (tátil): cobrem-se os olhos do animal e move-o em direção à borda de uma mesa. 
Quando o animal tocar a pata na mesa, este deve imediatamente colocar o membro adiante para descansar a pata na superfície da mesa.
Visual: é testado de modo semelhante ao não visual, exceto que os olhos do paciente não são cobertos.
Hemissalto ou Hemideambulação: segura-se os membros de um lado do corpo e move-se o paciente lateralmente. 
A resposta normal é o pulo lateral
Carrinho de Mão: deve-se elevar os membros pélvicos do animal, fazendo com que este apenas apoie os membros anteriores no solo.					 
Pacientes normais caminham com movimentos alternados simétricos.
Reflexos Espinhais: 
Avaliam a integridade dos componentes sensitivos e motores do arco reflexo e a influência das vias motoras descendentes no NMS.
Reflexo Flexor/Podal/Retirada do Membro Pélvico: permite avaliar segmentos medulares entre L6-S2, nervo ciático e seus ramos. 
Avaliação de sensação dolorosa superficial e profunda. 
Resposta normal: retirada do membro (flexão total).
Faz-se pinçando o dígito fortemente para causar dor profunda (periósteo).
Reflexo Perineal:
Avalia os nervos perineal e pudendo, segmentos medulares S1-S3 e cauda eqüina. 
Resposta normal: contração do esfíncter anal e flexão da cauda.
Faz-se tocando ou pinçando a região perineal.
Reflexo do Panículo (Reflexo Cutâneo do Corpo): 
Avalia integridade do nervo torácico lateral e do segmento C8-T1 da medula espinhal. 
Resposta normal: flexão em todo o tronco torácico e na parte lombar cranial do tronco.
Faz-se com auxílio de uma pinça ou objeto de ponta romba e tocando-se o objeto ao longo do dorso do animal.
Função do Trato Urinário
Lesão de NMS: bexiga espástica, diminuição do controle voluntário de micção e há hiperexcitabilidade reflexa do esfíncter uretral com dificuldade ou impossibilidade de compressão vesical.
Lesão de NMI (S1-S3, nervo pudendo ou nervo pélvico): bexiga flácida, micção facilmente estimulada, reflexo perineal diminuído ou ausente e tônus anal reduzido.
Avaliação Sensorial (Nocicepção)
Nervos periféricos, medula espinhal, tronco cerebral e cérebro cerebelo não.
Palpação
Traumas, neoplasias e as enfermidades inflamatórias: mais dolorosos
Enfermidades degenerativas e congênitas: costumam ser indolores.
Lesões em nervos periféricos: perda sensorial focal.
Lesões em medula espinhal: perda sensorial simétrica bilateral e caudal ao nível da lesão.
Lesões em tronco cerebral: raramente provocam analgesia detectável.
Lesões cerebrais: causam hipoalgesia.
Avaliação dos Nervos Cranianos:
Olfatório (I), 
Óptico (II), 
Oculomotor (III), 
Troclear (IV), 
Trigêmio (V), 
Abducente (VI), 
Facial (VII), 
Vestibulococlear (VIII), 
Glossofaríngeo (IX), 
Vago (X), 
Acessório (XI) 
Hipoglosso (XII)
Resposta à ameaça: testa nervo óptico e facial e suas conexões no tronco cerebral e cérebro. 
Resposta diminuída pode indicar lesão em: retina, nervo óptico, tronco cerebral, nervo facial, cérebro e trato óptico.
Reflexo pupilar: testa a parte reflexa do nervo óptico e função visceral (parassimpática) do nervo oculomotor.
Tônus simpático excessivo (excitação) pode causar reflexo pupilar lento.
Anisocoria: pupilas de diferentes tamanhos.
Posição ocular: é determinada pela influência do cérebro, nervo vestibulococlear, oculomotor, troclear e abduscente.
Estrabismo ventrolateral: lesão de nervo oculomotor ou vestibulococlear.
Nistagmo patológico: desequilíbrio no sistema proprioceptivo especial (orelha interna, nervo vestibulococlear, tronco cerebral e cerebelo).
Nistagmo horizontal: comum em lesões vestibulares periféricas.
Nistagmo vertical: comum em lesões vestibulares centrais.
 Nistagmo rotatório: não é específico
Reflexo palpebral e corneano: testa a divisão maxilar do nervo trigêmeo e nervo facial e suas conexões no tronco cerebral.
Simetria da musculatura facial: testa nervo facial (pálpebras e lábios) e nervo trigêmeo (músculo temporal e masseter).
Sensibilidade nasal: testa nervo facial e suas conexões cerebrais.
Reflexo de engasgo: testa nervo glossofaríngeo e nervo vago.
Nervo Olfatório (I): verificar se o animal sente cheiro ou não.
Teste: oferecer alimento com o animal de olhos vendados.
Anormalidades: não reage ao estímulo (anosmia) ou reage pouco ao estímulo (hiposmia).
Nervo Óptico (II): verificar a visão do animal.
Teste: reflexo de ameaça, acompanhamento visual (com um algodão) e teste do obstáculo.
Anormalidades: não responde ao reflexo e bate nos obstáculos.
Nervo Oculomotor (III): responsável pelo reflexo pupilar
Teste: movimentar a cabeça (verificar a posição do globo ocular) e reflexo pupilar (direta e consensual).
Anormalidades: não movimentar o olho (quando se movimenta a cabeça), estrabismo, reflexo pupilar diminuído ou ausente no olho afetado.
Nervo Troclear(IV): responsável pela movimentação do globo ocular
Teste: movimentos de cabeça.
Anormalidade: não movimentar o globo ocular juntamente com a cabeça e estrabismo.
Nervo Trigêmio (V): nervo misto (sensorial e motor)
Teste (sensorial): sensação/sensibilidade facial, corneal, palpebral e cabeça.
 Anormalidade: ausência ou diminuição da sensibilidade.
 Teste (motor): deve-se oferecer alimento, pois a parte motora é responsável pelos músculos da mastigação.
 Anormalidade: dificuldade de apreensão do alimento, atrofia do músculo masseter (unilateral) e mandíbula caída (bilateral).
Nervo Abducente (VI): responsável pela movimentação do olho
Teste: movimentação da cabeça.
Nervo Facial (VII): responsável pela movimentação da orelha, pálpebras e lábios.
Teste: movimento das pálpebras, orelhas e lábios (reflexo corneal e palpebral, expressão facial e simetria da face).
Nervo Vestibulococlear (VIII): responsável pelo equilíbrio e a audição.
Teste: equilíbrio e audição.
Anormalidade: inclinação de cabeça (head tilt - lateralização), andar em círculos, ataxia e nistagmo.
Nervo Glossofaríngeo (IX): responsável pelos movimentos da língua e deglutição.
Teste: oferecer alimento e reflexo da deglutição.
Anormalidade: disfagia e regurgitação.
Nervo Vago (X): responsável pela deglutição
Teste: oferecer alimento e reflexo da deglutição .
Anormalidade: sons anormais durante a respiração e disfagia.
Nervo Acessório (XI): inerva a musculatura do pescoço
Teste: inspeção da musculatura do pescoço.
Anormalidade: atrofia.
Nervo Hipoglosso (XII): inerva a língua
Teste: tônus lingual e oferecer alimento.
Anormalidades: dificuldade de retração da língua, atrofia da língua e dificuldade de apreensão e deglutição.
REPRODUTOR FEMININO
Ovários 
Ovidutos 
Cornos e corpos uterinos 
Cervix 
Vagina 
Vestíbulo 
Vulva 
Piometra: 2 meses após o cio
Piometra em gatas: mais difícil de ocorrer, difícil reverter 
Secreção vaginal: vagina e vestíbulo investigar.
Anamnese:
Idade 
Raça 
Numero de partos
Estado nutricional 
Fase de ciclo reprodutivo: 
Sinais clínicos:
Anestro prolongado: intervalo entre cios muito longos. O que pode estar levando isso é a presença de cistos ovarianos (ovários císticos)
Ciclos irregulares
Comportamento masculinizado: fêmea que não aceita macho, (desordem hormonal)
Defeitos anatômicos: níveis hormonais muito altos 
Distensão abdominal: 
Dor: na palpação
Corrimento vaginal: 
Tumor venéreo transmissível: ocorre no contato com um animal infectado, transmissível. 
Pseudociese: gravidez psicológica por níveis altos de progesterona – hormônios 
Secreções vaginais incluem:
Verde-escuro: puerpério inicial em cães
Marrom fétida: morte e decomposição fetal
Purulenta: infecções 
Serossanguinolenta 
Marrom ou enegrecida: mumificação fetal 
Exame clínico: 
Anamnese: histórico completo (primípara, plurípara, ultimo cio...)
Geral: parâmetros vitais, corrimento, coloração de mucosas, linfonodos, temperatura.
Específico: palpação abdominal (distensão, tensão, formato, dilatação), glândulas mamárias. 
Exame obstétrico 
Animais em trabalho de parto 
Avaliar com toque digital: 
Vias fetais: abertura e grau de lubrificação 
Bolsas fetais: ruptura, cor, odor, quantidade de líquidos (ultrassom)
Feto: viabilidade, tamanho e apresentação 
Exame subsidiário 
Hemograma 
Ultrassonografia radiografia 
Citologia e histologia
Esfregaço vaginal: excelente complemento diagnóstico 
Cotonete, escova ginecológica ou lavado vaginal
Identificação da fase estral 
REPRODUTOR MASCULINO
Infertilidade
Mudança no comportamento sexual: não tem mais interesse pela fêmea, por estresse também. 
Agressividade: machos após a casdatração, reduz o comportamento.
Masturbação 
Dor
Orquite: inflamação do testículo. Pode estar relacionado a brucelose, acumulo de água na cavidade abdominal, hematocele 
Orquiopatia 
Monorquidismo X Criptorquidismo
Monorquidismo: animal só tem um testículo 
Criptorquidismo: testículo que tem testículo, porém está em cavidade estranha, cavidade abdominal, subcutânea. 
Anamnese: 
Idade e raça 
Histórico reprodutor 
Puberdade 
Cães: 7 a 11 meses 
Gatos: 9 a 10 meses 
EXAME : 
Bolsa testicular: testículos e epidídimos 
Palpação: sensibilidade, aderências, presença de líquido aumento de volume, consistência, temperatura.
Palpação é para o animal sentir dor. Não é para ter aderência em nenhum local, traumas, inflamações. Temperatura menor que o corpo 
Prepúcio e pênis
Traumas, fimose (não expõe o pênis), parafimose (gatos), corpo estranho, balanopostite (inflamação do prepúcio).
Próstata: aumento da próstata em cães (mais velhos) é comum.
EXAMES SUBSIDIÁRIOS: 
Hemograma 
Ultrassonografia 
Biopsia 
Avaliação do sêmen
SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO
INTRODUÇÃO: 
Rins;
Ureteres;
Bexiga;
Uretra;
Espécie 
Idade 
Anamnese – histórico 
Exame geral: inspeção de mucosas, hidratação
Palpação: rins (por cima) e bexiga (abdominal) 
INSUFIÊNCIA RENAL? ANEMIA? 
Piometra pode levar a insuficiência renal: 
SINAIS CLINICOS: 
Disúria 
Anúria 
Êmese
Desidratação 
Palidez de mucosas 
Dor à palpação renal 
Obstrução uretral: 
Bexiga repleta 
EXAMES SUBSIDIÁRIOS: 
Hemograma 
Bioquímica sérica: uréia e creatinina 
Urinálise 
Ultrassonografia: 
Biopsia 
AZOTEMIA: 
“Aumento das concentrações séricas de uréia e creatinina.”
Causas pré-renais: desidratação grave, insuficiência cardíaca.
Causa renal: doença renal.
Causas pós-renais: obstrução uretral, ruptura de bexiga, deslocamento de bexiga (hérnia perineal). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
Identificação do paciente: espécie, raça e idade.
Anamnese: histórico, ingestão de água, de comida, micção e defecação.
Mucosas, hidratação, sensibilidade dolorosa, temperatura corporal, características da urina.
Exames subsidiários: quando e quais pedir. 
	DISTÚRBIOS 
	CAUSAS
	Polaquiuria – micção anormalmente freqüente (o animal urina muitas vezes ao dia). 
	Aumento da produção de urina. Nesse caso, o volume a cada micção será normal. 
Inflamação de bexiga, uretra, vagina ou prepúcio; excitação reflexa da bexiga (meningite, raiva, neurites). Nesse caso, o volume a cada micção será pequeno ou muito pequeno.
	Oligosúria – micção em razão da diminuição da produção de urina.
	Doença renal.
Desidratação, privação de água ou transtornos da sede.
	Iscúria (retenção de urina) – falta persistente de eliminação apropriada de urina, apesar de a bexiga encontrar-se cheia e de haver tentativas e esforço de micção.
A iscúria pode ser completa, incompleta (eliminação de gotas de urina) ou paradoxal (pode haver eliminação de urina se for exercida pressão externa sobre a bexiga).
	Obstrução uretral (cálculos, tumores, inflamações graves, estenosses, tampões uretrais). 
Dissinergia reflexa.
Paresia do detrusor
	Incontinência urinaria – reflete na perda total ou parcial da capacidade de conter (armazenar) a urina, que é, então eliminada sem a postura normal de micção. 
A urina pode sair em gotas, em jorros breves ou escorrer constantemente. 
	Comprometimento nervoso (medula sacral ou suas vias aferentes ou eferentes. 
Distúrbios hormonais em cadelas castradas.
Inflamação crônica grave da bexiga.
Noctúria (a urina é eliminada enquanto o animal dorme) em razão da poliúria ou da infecção vesical.
Ureter ectópico.
Fístula vesicoumbilical. 
SEMIOLOGIA NA EMERGÊNCIA 
C – Cena 
A – Alergias 
P – Passado/ Prenhez
U – Última refeição 
M – Medicações em uso 
Nível de Consciência 
A – Alerta
V – Verbal
D – Dor 
N – Nada 
Inspeção:
A = air way 
B = breathing
C = circulation 
A – Vias Aéreas: 
Inspecionar 
A passagem de ar não deve ter nenhum tipo de obstrução 
Síndrome do braquiocefálico 
B – Respiração: 
Nossos pacientes podem: 
Apresentar dificuldade para inspirar 
Apresentar dificuldade para expirar 
Ter uma restrição de expansão torácica 
Não conseguir expandir o tóraxCausas comuns de dispnéia:
Penumotórax 
Hemotórax
Quilotórax
Tumores intratorácicos 
Ruptura diafragmática 
Edema pulmonar 
Colapso de traquéia 
Outros líquidos no tórax – PIF 
Como diagnosticar? 
Auscutação 
Palpação 
Percusão 
Raio X 
C – Circulação 
Acesso venoso 
Cateter 
Flebotomia 
Intraosseo 
ANIMAL COM HEMOGRAMA 
Taquicardia 
DC = ↓ VS X ↑FC
Taquipneia 
Hipotensão 
Hipotermia 
Histórico de trauma 
Aumento de volume abdominal 
Não produção urinária 
Escolha do cateter ↓
AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
Avaliação do pulso;
Femoral ou Língua = animais comatosos 
Monitores multiparâmetros;
Doppler vascular. 
Animal pode estar hipovolêmico, hipotensão e desidratado, todos juntos. 
Fluidoterapia: 
Fluído: 
Cristalóide – 10 mL/Kg
Crystalloides: vai ser composto basicamente por eletrólitos e outros solutos podendo se mover nas membranas, intra e extra vasculares. Isotônicos, hipotônicos, hipertônico. Desidratação. 
Diluição de fármaco solução fisiológica 
Colóides: natural ou sintéticos. Pode ser usado por via oral. 
Considerações finais: 
ABC do trauma deve ser entendido e praticado por todos 
Preparação é tudo 
Ordem das avaliações 
Vias aéreas 
Respiração 
Circulatório

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