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Assistência de Enfermagem na Administração de Medicações Parenterais Alex dos Santos Mendes Enfermeiro Intensivista Código de Ética • Decreto n.º 94.406, de 08 de junho de 1987 “é privativo do enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira, e só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região” A escolha do dispositivo • Tipo de solução a ser infundido • Freqüência e duração da infusão; • Calibre e localização de veias acessíveis (quando possível, as de preferência do paciente). • Deve-se escolher as da mão não-dominante ou dos braços • Em terapias prolongadas, deve-se iniciar com uma veia no local mais distal. Procedimentos para a punção venosa • Selecionar a veia e os materiais; • Evitar: veias lesadas, avermelhadas e inchadas; • veias próximas de áreas previamente infectadas; • região de articulação, veia muito pequena para o tamanho do cateter. • Uma veia deve ser examinada por palpação e inspeção. Ela deve ser firme, elástica, cheia e arredondada. A higienização de mãos é um procedimento indispensável em todos os procedimentos relacionados a terapia intravenosa. Procedimentos para a punção venosa • 2. Garrotear (colocar o torniquete) • Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local da punção venosa. • Em pacientes com hipotensão mover o garrote tão próximo quanto possível do local da punção. Procedimentos para a punção venosa • 3. Calçar as luvas e realizar anti- sepsia da pele no local escolhido. • A solução aplicada (alcool 70%) deve secar antes de realizar o procedimento. O GARROTE A finalidade de aplicar o garrote é dilatar a veia, outras técnicas também ajudam a evidenciar as veias como colocar o membro pendendo por alguns segundos, friccionar a pele na direção do torniquete, pedir ao paciente para abrir e fechar a mão, e aplicar calor local. Esta técnica permite o aumento da pressão oncótica no interior do tecido, o sangue é forçado a entrar nas pequenas veias.periféricas A luva As luvas devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição ao sangue tenha sido eliminado. Punção Venosa Cateter Vascular Periférico Abocath/ Jelco cateter flexível Se a veia foi transfixada com uma perfuração e um hematoma se desenvolve,remova imediatamente o cateter e aplique pressão direta no local. Não reaplique torniquete onde há pouco foi realizada uma tentativa de punção venosa, por que um hematoma pode ser formado (Weinstein, 2001) Cateter Garrote Luvas de procedimento Papel toalha Adesivos: esparadrapo ou micropore Algodão umedecido com álcool Observar o refluxo de sangue, se não houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido no espaço extravascular ou na parede da veia. Remover o cateter e recomeçar o procedimento com outro cateter estéril. NÃO REENCAPAR A AGULHA. Punção Venosa cateter agulhado com asas Butterfly scalp Flebite Flebite Mecânica Flebite Química Flebite Bacteriana Segundo Arreguy-Sena (2002) as alterações na coloração e integridade da pele, decorrentes do uso dos vasos, ficam mais bem delineadas quando analisadas juntas. Infiltração Extravasamento Considerações Finais • A velocidade da infusão venosa, deve seguir a prescrição médica. Entretanto, é necessário que haja acompanhamento e observação de enfermagem quanto ao local da aplicação, controle do gotejamento e reações do cliente. • Variar e a anotar os locais de aplicação. • Observar atentamente a concentração dos medicamentos. • Evitar punção de veias nas articulações e nos membros inferiores. REFERÊNCIAS. • ARREGUY-SENA, Cristina. A trajetória e validação do(s) diagnóstico(s) trauma vascular relacionado ao procedimento de punção venosa periférica e risco para trauma vascular relacionado ao procedimento a punção venosa periférica. Ribeirão Preto, SP. EERP-USP, 2002. Tese (doutorado) – 284p. • ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c1989. 618 p. • BD – Juiz de fora – MG. Guia prático de medicações parenterais. • MURTA, Genilda Ferreira (org). Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. São Caetano do Sul: Difusão, 2006. 4v. • PHILLIPS, L.D. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre. Artmed, 2001. • PROENF. SAUDE DO ADULTO. SESCAD – Cuidados de Enfermagem a pessoas com cateteres. • SOUZA, Sônia R. Terapia Intravenosa. Coleção Práxis Enfermagem. Rio de Janeiro.Guanabara Koogan. 2005.227p. • SCHULL, Patrícia D. Enfermagem Básica. 3.ª edição. São Paulo. Ed Rideel, 2004.