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2017 Estácio de Sá Niterói Física experimental III Brunna de Deus Golinelhi Turma 3132 Engenharia Ambiental Universidade Estácio de Sá, Niterói RJ Número de matrícula: 201512205265 brunnagolinelhi@gmail.com.br Professor: Altivo Monteiro; Física experimental III Introdução Objetivo desta pratica, é Verificar experimentalmente as características dos bipolos ôhmicos e não ôhmicos, e plotar os respectivos gráficos. Fundamentação teórica Lei de Ohm A lei de Ohm afirma que a corrente através de um dispositivo é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo. Um dispositivo condutor obedece à lei de Ohm quando a resistência do dispositivo independe da intensidade e da polaridade da diferença de potencial aplicada. Muitos dos dispositivos não obedecem à lei de Ohm, são chamados de bipolos não ôhmicos. Bipolos Ôhmicos e não ôhmicos, Bipolo (ou dipolo) é todo elemento que possui dois terminais. Ex: resistor. O resistor é um condutor que oferece uma certa "dificuldade" de passagem da corrente elétrica. Ele possui a mesma resistência, não importando qual a intensidade e sentido (polaridade) da diferença de potencial (ou voltagem) aplicada. R = V / I A unidade SI para resistência é o Volt (V) por ampère (A), chamada de ohm (símbolo W). Esta equação é válida para qualquer circuito que oferece uma certa resistência à passagem de corrente elétrica (I), como mostrado no circuito abaixo: Figura 1. Circuito com uma resistência. Nos gráficos abaixo veremos a equação V = f(I) para bipolos ôhmicos e não ôhmicos: Figura 2. Gráficos das curvas características dos tipos dos bipolos. Levantando-se, experimentalmente, a curva da tensão em função da corrente para um bipolo ôhmico, teremos uma característica linear, conforme mostra a figura 1. Da característica temos tg a = D V / D I , onde concluímos que a tangente do ângulo a representa a resistência elétrica do dipolo, portanto, podemos escrever que tg a = R. O bipolo não ôhmico é aquele cuja característica não é linear, portanto, possui uma resistência que varia de acordo com o ponto de trabalho. As figuras 2 e 3, mostram a característica de um bipolo não ôhmico, onde observa-se uma atenuação do aumento da corrente para um aumento da tensão, caracterizando a não linearidade. Afirma-se freqüentemente que V=IR é uma expressão da lei de Ohm. Isso não é verdade! Esta equação de resistência, aplica-se a todos os dispositivos condutores, mesmos que sejam não ôhmicos. Todos os materiais homogêneos, sejam eles condutores ou semicondutores obedecem à lei de Ohm dentro de alguma faixa de valores do campo elétrico. Se o campo for forte demais, entretanto, existem desvios da lei de Ohm em todos os casos. 3.Descrição do experimento Inicialmente analisamos como seria feita a montagem do circuito da imagem, para podermos efetuar as medições. Com o resistor de 390 Ω conectado fomos alternando as amperagens de 0 a 10v para obter os valores para o gráfico. Depois repetimos o mesmo processo para a lâmpada de 12 V. Gráfico 1 Valores obtidos V (v) I (mA) 0,93 2,2 1,06 2,6 2,43 6,1 3,12 7,9 4,38 11,1 5,14 13,1 6,1 15,6 7,25 18,6 8,19 21 9,81 25,4 Gráfico 2 Valores obtidos V (v) I (A) 0,02 0 1,05 0,02 2,11 0,03 3,84 0,04 4,66 0,05 5,83 0,05 6,61 0,06 7,95 0,06 8,31 0,07 9,04 0,07 Observamos que a partir de 1,6V a lâmpada começa a acender. O gráfico 1 é ôhmico, os resultados do experimento resultaram em uma reta, já no caso do o gráfico 2, que foi substituído por uma lâmpada o gráfico resultou em uma curva, não sendo ôhmico. No gráfico 1 o valor de R é de : 0,002Ω No gráfico 2 o valor de R é de : 0,007Ω Conclusão Com essa pratica podemos verificar, como é medido experimentalmente a corrente elétrica que passa por uma resistência, e também como verificar se o circuito é ôhmico ou não ôhmico. Referências http://www.aulas-fisica-quimica.com/9e_07.html http://www.infoescola.com/fisica/leis-de-ohm/ interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/841.htm 2017, Estácio de Sá
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