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PORTFÓLIO MARIA DA PENHA 1

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
Cristiane Fernanda de Freitas, RU 1068184 Turma 2015/03
Leila Tatiana Dantas Dias, RU 1201933 Turma 2015/02
Pollyanna da Costa Medeiros, RU 1166802 Turma 2014/12
Vanessa Almeida Nalin, RU 1229426 Turma 2015/03
Módulo C – FASE I
Violência contra a mulher
PIRACICABA
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
Cristiane Fernanda de Freitas, RU 1068184 Turma 2015/03
Leila Tatiana Dantas Dias, RU 1201933 Turma 2015/02
Pollyanna da Costa Medeiros, RU 1166802 Turma 2014/12
Vanessa Almeida Nalin, RU 1229426 Turma 2015/03
Módulo C – FASE I
Violência contra a mulher
Portfólio de Organização do Trabalho
Pedagógico apresentado à UTA
Infância e Ludicidade - do curso
de Licenciatura em Pedagogia à
distância do Centro Universitário
Uninter.
Tutora Local: Stéfany/ Kamila Santos
Centro Associado: Piracicaba
PIRACICABA
2016
LEI MARIA DA PENHA
	A palestra a que assistimos se tratava a respeito da violência sofrida contra a mulher, fazendo referência a Lei Maria da Penha, nome este recebido por uma mulher que ao longo de sua vida, sofreu por inúmeras vezes agressões físicas, oriundas de uma pessoa muito próxima a ela, no caso, seu próprio marido.
	Cansada de tanto apanhar, de sofrer danos psicológicos e moral e ainda enfrentar tamanha humilhação da pessoa a quem deveria receber carinho e atenção, resolveu denunciar os maus-tratos à Delegacia de Violência contra a Mulher.
	A Lei Maria da Penha, em sua homenagem, foi sancionada em 07 de agosto de 2006, a qual aborda a violência contra a mulher.
	Tem por base assegurar que qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, deverá ser considerado crime.
	Considerada pela Organização das Nações Unidas como a terceira melhor lei mundial, no que diz respeito à crimes praticados contra a mulher.
	Esta mulher forte e de muita coragem, foi à luta por tornar válido o direito de ser respeitada e fez história, mostrando ao mundo que as mulheres antes tidas como “sexo frágil”, deveriam ser sim respeitadas e valorizadas.
	Segundo pesquisa realizada com o intuito de avaliar a situação pela qual passam as mulheres, o Instituto Avon/ Ipsos, 2011, obteve dados reais e desesperadores, por constatar que o agressor é geralmente uma pessoa muito próxima à vítima.
	Dados revelam que duas mulheres em todo o mundo são agredidas por seus companheiros a cada cinco minutos.
A lei proporcionou novas bases jurídicas contra esse tipo de crime a violência com a mulher e tornou mais severa sua punição.
Medidas protetivas foi uma das conquistas através da Lei Maria da Penha, mesmo assim com o avanço e progresso no que diz respeito ao combate a violência a Mulher.
Podemos concluir que para acabar com a violência doméstica e familiar contra a mulher, é preciso antes de mais nada mudar certas atitudes culturais e crenças da sociedade, as quais permitem a ocorrência e continuidade do comportamento abusivo de homens que acreditam na resolução das divergências e controvérsias utilizando a força, a brutalidade e a violência.
As estatísticas mostram a necessidade de medidas que coíbam e punam a violência sofrida por muitas mulheres no âmbito doméstico e familiar, porém, devemos acreditar que através da lei 11.340/2006 (que prevê programas de prevenção, mecanismos inovadores de proteção à vitima, e programas de recuperação e reeducação do agressor, deixando de lado a banalização de uma cultura machista) a tendência é que haja uma diminuição nesse tipo de delito, é preciso tratar a violência doméstica e familiar contra a mulher, não apenas como uma questão de justiça penal, mas também como uma questão social, de educação e cultura, visto que uma sociedade com essas bases bem estruturadas é uma sociedade mais consciente, correta e justa. É notório que somente o tempo dirá se a Lei Maria da Penha atingirá seu objetivo.
Segundo as orientações e relatos de experiências ouvidos na palestra, fazer uma denúncia e levá-la adiante é um caminho bem longo e difícil de ser percorrido.
As dificuldades começam assim que as mulheres chegam à Delegacia da Mulher, onde nem sempre são bem recebidas, porém é preciso ter determinação, fazer a denúncia e seguir em frente. Muitas vezes as falhas começam dentro do próprio Sistema, que acabam sobrecarregando os funcionários que por sua vez passam adiante o descontentamento e canseira diária, tratando grosseiramente as mulheres que procuram atendimento, também o grande número de processos a serem avaliados acabam gerando muita demora nas decisões, que muitas vezes 
Porém é preciso cobrar do Sistema, fazer valer os seus direitos como cidadã, providências precisam ser imediatas para quem sofre a violência doméstica.
Cabe a Defensoria Pública, além se sua missão de acesso a justiça, realizar o encaminhamento de convênio, protocolos e ajustes, instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes entidades não-governamentais, tendo como objetivo a implementação de programas de qualificação profissional dessas mulheres, voltados para sua inserção no mercado de trabalho, além daqueles relativos a saúde, educação e habitação.
Tão cruel como a violência sofrida pelo agressor seria deixar a mulher condenada a sua própria sorte, com filhos para criar e sem nenhuma qualificação profissional, para o exercício de alguma atividade para a sua subsistência.
CRAM – Centro de Referência de Atendimento á Mulher
Segundo a Lei Municipal 8.390 que institui o Centro de Referência de Atendimento á Mulher em Situação de Violência (CRAM), trabalha para tentar superar a situação específica da vítima, com atendimento interdisciplinar (psicológico, assistente social, advogado, de orientação e informação).
É um espaço com profissionais preparados para o atendimento á mulher em situação de violência. O propósito é recuperar a auto estima e inserir, se necessário, seus dependentes em programas de transferência de renda.
O CRAM resguarda o sigilo e a privacidade das assistidas e compartilha informações com órgãos gestores municipais, estaduais e federais, responsáveis pela implementação da política de prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, que servirão para avaliação do serviço, fortalecimento ou redirecionamento das políticas públicas locais.
A gestão do CRAM está vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, por meio do Departamento de Proteção Social Especial. Atende todas as mulheres que se julguem em situação de violência no ambiente doméstico ou familiar. Para fins de atendimento no CRAM, compreende-se como público-alvo todas as pessoas que se identificarem com o gênero feminino.
É caracterizado como violência contra a mulher qualquer ato que traga dano ou sofrimento físico, sociais, sexuais, econômicos, psicológicos à mulher ou até mesmo a morte. Pode acontecer dentro de casa ou em qualquer outro lugar, como no trabalho ou na rua e, na maioria das vezes, o agressor é alguém conhecido, como companheiro (a), namorado (a), pai, mãe, irmã(o), entre outros.
O centro funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Coronel João Mendes Pereira de Almeida, 230, Jardim Nova América, telefone 3374-7499.

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