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Convulsão e Epilepsia: Diferenças e Tipos

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Profa. Eline Matheus
CONVULSÃO x EPILEPSIA
Profa. Eline Matheus
CONVULSÃO:
Refere-se a uma alteração transitória do 
comportamento causada pela ativação 
desordenada, sincrônica e ritmada de populações 
de neurônios cerebrais.
EPILEPSIA:
Refere-se a um distúrbio da função cerebral 
caracterizado pela ocorrência periódica e 
imprevisível das convulsões.
Cérebros normais que são induzidos a crises convulsivas 
com eletrochoque ou agentes químicos 
(convulsivantes), são não-epiléticos.
CONVULSÃO:
Acredita-se que as convulsões tenham origem 
no córtex cerebral e não em outras estruturas 
do SNC (tálamo, tronco cerebral ou cerebelo), 
embora o comprometimento de outras áreas 
leve a efeitos diferenciados:
• Comprometimento do Hipotálamo→
descarga autonômica.
• Comprometimento da formação reticular da 
parte superior do tronco cerebral → Perda da 
consciência. Profa. Eline Matheus
CURVAS DO EEG
Profa. Eline Matheus
Profa. Eline Matheus
CONVULSÕES PARCIAIS (CP)
CP Simples – Consciência não é afetada.
CP Complexas - Consciência é alterada.
CP Secundariamente generalizada por convulsão 
Tônico-Clônica:
• Perda da Consciência
• Episódio Tônico-Clônico
Geralmente ocorrem devido à algum tipo de lesão 
como tumor, trauma, má formação...
Etiologia genética é rara para estes tipos de 
convulsão.
Profa. Eline Matheus
1s
Profa. Eline Matheus
CONVULSÕES PARCIAIS SIMPLES
 Sinais Motores
• Cortex Motor Frontal→ Espasmos repetitivos 
de um determinado grupo muscular, perda do 
controle voluntário.
 Sensorial
• Área somatossensorial do Cortex Parietal→
Parestesia do membro representado.
• Temporal/Occipital → Alucinações Auditivas.
 Autonômico
• Temporal/Frontal → Náusea, Tonteira
 Psíquico
• Sistema Límbico → Medo, Pensamentos & 
Emoções.
Profa. Eline Matheus
CONVULSÕES PARCIAIS 
COMPLEXAS
 Associado ao Córtex Temporal
• Alteração da consciência por 30s a 2min.
• Movimentos Involuntários Estereotipados.
• Comportamentos complexos→ vestir-se, 
caminhar, pentear-se (alguns minutos).
• déjà vu e outras sensações emocionais.
• Seguido de cansaço, amnésia.
Profa. Eline Matheus
SECUNDARIAMENTE 
GENERALIZADA POR CONVULSÃO 
TÔNICO-CLÔNICA
 Convulsão Parcial evolui para a convulsão 
tônico-clônico com perda da consciência 
Profa. Eline Matheus
Profa. Eline Matheus
Ocorre nos dois hemisférios simultaneamente
Tipos
• Tônico-Clônicas (Grande mal)
• Crise de Ausência (Pequeno mal)
• Clônicas e Mioclônicas
• Tônicas
• Atônicas
CONVULSÕES GENERALIZADAS
Profa. Eline Matheus
TÔNICO-CLÔNICAS
Perda da Consciência
Contrações Generalizadas (todo o corpo) 
Rígidas Mantidas (Tônico).
 Seguidos de Períodos de Contrações 
Musculares Alternadas de Períodos de 
Relaxamento (Clônico) por 1 a 2 minutos.
1. Registro normal
2. Início da fase tônica
3. Fase clônica
4. Coma pós-convulsivo
Profa. Eline Matheus
CRISE DE AUSÊNCIA
Perda da Consciência.
Olhar Parado.
Interrupção das Atividades Durando 
Tipicamente 30 segundos.
“Spike and wave”
Profa. Eline Matheus
MIOCLÔNICAS
Breve contração tipo choque dos músculos.
Pode restringir-se a uma parte de uma 
extremidade ou ser generalizada.
Profa. Eline Matheus
BASES NEUROQUÍMICAS
NÃO ESTÃO BEM DEFINIDAS
. Aumento da transmissão de aas excitatórios.
. Comprometimento da transmissão inibitória.
. Propriedades elétricas anormais das células 
afetadas.
. Glutamato freqüentemente aumentado nos 
focos epiléticos.
. Descarga epilética repetida→ Morte neuronal 
por excitotoxicidade.
GLUTAMATO
principal neurotransmissor excitatório
Profa. Eline Matheus
GABA
principal neurotransmissor inibitório
Profa. Eline Matheus
ANTICONVULSIVANTES
Mecanismos Propostos
 Potencialização das Sinapses de GABA
 Inibição de Canais de Na+ Voltagem 
dependentes
 Inibição dos Canais de Ca++ do tipo T
 Antagonismo Glutamatérgico
Profa. Eline Matheus
INIBIÇÃO DE CANAIS Na+ VOLTAGEM 
DEPENDENTES
(Bloqueio dependente do uso)
Diminui a excitabilidade 
das membranas, 
interferindo 
principalmente nas 
grandes freqüências. Profa. Eline Matheus
• Eficaz no tratamento da 
depressão bipolar.
• Inicialmente usada na 
Neuralgia do trigêmeo.
MECANISMO DE AÇÃO:
• Bloqueia os canais de Na+ Voltagem-
dependentes, em concentrações 
terapêuticas inibe as descargas 
repetitivas de alta freqüência. 
• Evidências de atuação na pré-sinapse 
diminuindo a transmissão excitatória.
• Estudos de “binding” mostram afinidade 
por receptores de Adenosina.
• Evidências recentes que a ação pós-
sináptica do GABA pode ser 
potencializada.
IMINOESTILBENOS
Profa. Eline Matheus
CARBAMAZEPINA
• Dose adulto = 1-2g; criança = 15-
25mg/kg/dia
• 75-90 % ligado à Albumina (Não 
possui evidências de 
deslocamentos)
• 80% Biodisponibilidade
• t1/2 = 18 a 55h(inicial) e depois de 
várias doses: 12 a 17h
• 2-3% excretados não alterado na 
urina
• NOTÁVEL INDUÇÃO DA 
BIOTRANSFORMAÇÃO
FARMACOCINÉTICA TOXICIDADE: 
Ataxia, Diplopia, 
discrasias sangüíneas, 
Distúrbios GI, 
erupção cutânea eritematosa.
Profa. Eline Matheus
HIDANTOÍNAS
MECANISMO DE AÇÃO:
• Bloqueia os canais de Na+ Voltagem-
dependentes; em concentrações 
terapêuticas inibe as descargas 
repetitivas de alta freqüência.
• Altera a condutância de Na+, K+,Ca++
• Em concentrações elevadas inibe a 
liberação de 5-HT, NA, aumenta a 
captação de DA e inibe a MAO.
• Interage com lipídeos de membrana.
• Evidências que altere as concentrações 
de GABA.
Profa. Eline Matheus
FENITOÍNA
• Comum iniciar com dose de ataque de 
300mg/dia. A dose deve ser aumentada 
em apenas 25-30mg de cada vez em 
adultos para obtenção de um novo 
estado de equilíbrio dinâmico. 
Crianças 5mg/kg/dia 
• Biodisponibilidade = 70-100%(oral)
• Liga-se 90% à ptns plasmáticas
• Acumula-se no RE das céls. do 
cérebro, músculo, adipócitos.
• t1/2 entre 6-24h
• fármaco ácido de pKa 8.3
FARMACOCINÉTICA TOXICIDADE:
Ataxia , Diplopia, Nistagmo, 
Sedação, Hirsutismo, 
Hiperplasia gengival
Profa. Eline Matheus
DERIVADOS FENILTRIAZÍNICOS
MECANISMO DE AÇÃO:
• Principal mecanismo está relacionado 
aos canais de Na+, suprimindo as 
descargas rápidas e sustentadas.
• Inativação de canais de Ca++ Voltagem 
dependentes de forma uso dependente.
Profa. Eline Matheus
LAMOTRIGINA
TOXICIDADE:
• Sonolência, tonteira, cefaléia, 
erupção cutânea, diplopia, 
náuseas.
• Biodisponibilidade = 90%
• Ligação em ptns: 55%
• t1/2 de 24h, diminuindo para 
13-15h em pacientes que 
fazem uso de indutores 
hepáticos.
FARMACOCINÉTICA:
DERIVADOS SULFONAMÍDICO
ZONISAMIDA
• Aprovada em 2000 pelo 
FDA para convulsões parciais 
em adultos quando utilizadas 
com outros fármacos
MECANISMO DE AÇÃO:
• Principal mecanismo está relacionado 
ao prolongamento do estado de 
inativação dos canais de Na+ Voltagem-
dependentes.
• Inativação de canais de Ca++ tipo T.
Profa. Eline Matheus
• quase totalmente absorvida 
após via oral
• t1/2 de 63h
• Ligação de 40% à ptns
• biotransformada pela 
CYP3A4
FARMACOCINÉTICA:
TOXICIDADE:
Sonolência, ataxia, anorexia, 
nervosismo e fadiga
AMINOÁCIDO FUNCIONALIZADO
LACOSAMIDA
• Aprovada em 2008 pelo FDA 
para convulsões parciais em 
pacientes com 17 anos ou 
mais.
MECANISMO DE AÇÃO:
• Principal mecanismo está relacionado 
ao prolongamento do estado de 
inativação dos canais de Na+ Voltagem-
dependentes.
• quase totalmente absorvida 
após via oral
• t1/2 de 13h
FARMACOCINÉTICA:
Profa. Eline Matheus
DERIVADO TRIAZOLÍNICO
RUFINAMIDA• Aprovada em 2008 pelo FDA 
para convulsões associadas 
com a síndrome Lennox-
Gastaut em crianças e adultos
MECANISMO DE AÇÃO:
• Principal mecanismo está relacionado 
ao prolongamento do estado de 
inativação dos canais de Na+ Voltagem-
dependentes.
Profa. Eline Matheus
• Constatada atividade 
antiepilética após ser utilizado 
como solvente na pesquisa 
de outras drogas. Tanto o 
ácido como o Valproato de 
Na+ possuem atividade.
• Totalmente ionizado em pH 
corporal.
MECANISMO DE AÇÃO:
• Bloqueia os canais de Na+ Voltagem-
dependentes, em concentrações terapêuticas 
inibe as descargas repetitivas de alta 
freqüência.
• Aumenta os níveis de GABA no cérebro. 
• Foi descrito por estimular a GAD.
• Foi descrito por inibir a GABA-
transaminase.
• Aumenta a condutância do K+, tendendo a 
hiperpolarizar a membrana.
• Sua ação nas crises de ausência ainda não 
foi explicado.
ÁCIDOS GRAXOS
Profa. Eline Matheus
ÁCIDO VALPRÓICO
• Biodisponibilidade de 80%.
• pKa 4,7.
• Ligação em ptns em 90%
• Pelo fato de ser íon e extremamente 
ligado, o Vd é baixo 0,15L/Kg (água 
extracelular).
• Desloca a Fenitoína das ptns.
• INIBE O METABOLISMO DE VÁRIOS 
FÁRMACOS
• t1/2 de 9-16h
• Doses de 25-30 mg/kg
FARMACOCINÉTICA:
USOS CLÍNICOS:
• Muito eficaz nas crises de ausência, mas a 
Etossuximida é o fármaco de escolha.
• Outros usos são o distúrbio bipolar e a 
profilaxia da enxaqueca.
TOXICIDADE:
• Náuseas, vômitos, distúrbios GI, dor 
abdominal, pirose
• Sedação quando administrada com 
fenobarbital
• Considerável 
HEPATOTOXICIDADE..
Profa. Eline Matheus
INIBIÇÃO DOS CANAIS DE Ca++ DO TIPO T
(Diminuem a corrente marcapasso responsável pelo ritmo talâmico 
de pontas e ondas ocorridos nas crises de ausência generalizadas)
Profa. Eline Matheus
SUCCINIMIDAS
MECANISMO DE AÇÃO:
• Envolve a inibição de canais de Ca++
do tipo T. Reduzindo a corrente de limiar 
baixo. Efeito observado nas 
concentrações terapêuticas em 
neurônios talâmicos.
• Inibe a Bomba Na+/K+ATPase em 
concentrações não terapêuticas.
• Inibe a GABA aminotransferase em 
concentrações não terapêuticas.
Profa. Eline Matheus
ETHOSUXIMIDA
TOXICIDADE:
• Distúrbio gástrico, incluindo dor, náusea e 
vômitos.
FARMACOCINÉTICA:
• Dose = 750-1500mg/dia
• Absorção oral completa.
• Biodiponibilidade: 98%
• Totalmente metabolizada.
• Metabólitos não ativos 
(renal)
• t1/2 de 40-55h.
ANTAGONISMO GLUTAMATÉRGICO
Topiramato
Evidências de inibir os 
dois receptores
Fenobarbital
Evidências de inibir 
apenas o AMPA
Profa. Eline Matheus
AMPA (Na+)
NMDA (Ca++)
MECANISMO DE AÇÃO:
• Bloqueia descarga repetitivas de 
neurônios em cultura, por provável 
inibição dos canais de Na+ Voltagem 
dependentes.
• Evidências de potencializar os efeitos 
inibitórios do GABA, embora em sítio 
diferente dos BZD e Barbitúricos.
• Deprime ação excitatória Glutamato 
(AMPA).
DERIVADO DE MONOSSACARÍDEO
Profa. Eline Matheus
TOXICIDADE:
Relacionados à dose: sonolência, fadiga, 
tonteira, redução da capacidade cognitiva, 
parestesias, nervosismo e confusão.
• Alimentos não interferem na absorção
• Dose = 200-600mg/dia
• Biodisponibilidade = 80%.
• Ligações em ptns plasmáticas (15%).
• Metabolismo hepático (30%).
• Não há metabólitos ativos (70% renal)
• t1/2 de 19-23h.
FARMACOCINÉTICA:
TOPIRAMATO
CARBAMATO
MECANISMO DE AÇÃO:
• Não muito bem estabelecido
• Evidências de antagonismo ao sítio de 
Glicina do receptor NMDA.
• Apenas para casos 
refratários aos outros 
medicamentos
TOXICIDADE:
• Provoca anemia aplásica e hepatite grave em 
uma taxa inesperadamente alta.
• O FÁRMACO FOI RELEGADO À TERCEIRA 
LINHA.
• Biodisponibilidade: >90%
• t1/2 de 2Oh
FARMACOCINÉTICA:
Profa. Eline Matheus
FELBAMATO
SINAPSES GABAÉRGICAS
Profa. Eline Matheus
Topografia e estrutura do receptor do ácido g-aminobutírico (GABAA) 
situado na membrana plasmática. As quatro hélices transmembrana nas 
subunidades  e  são mostradas como cilindros. As alças formadas 
pelas cisteinas ligadas por ligações de dissulfeto são indicadas pela 
letra C. Os resíduos carregados, perto da superfície da membrana, são 
indicados por círculos com os sinais da carga. Os locais de glicosilação 
e de fosforilação são indicados pelos triângulos e por P. Parece que 
somente as hélices transmembrana é que formam o canal central. 
(Reproduzido com permissão de Schofield PR, Darlison MG, Fujita N et 
al - Sequence and functional expression of the GABAA receptor show a 
ligand-gated receptor superfamily. Nature, 1987;328:221-230)9
GABAMIMÉTICOS
Profa. Eline Matheus
pró-fármaco do GABA
Usado também na doença de 
Parkinson, esquizofrenia, 
depressão e ansiedade.
PROGABIDA
• Biodisponibilidade = 60%
• Ligação a ptn = 95%
• t1/2 = 4h
• excreção renal
FARMACOCINÉTICA:
Profa. Eline Matheus
MECANISMO DE AÇÃO:
• Inibidor IRREVERSÍVEL da GABA transaminase
• Aumenta a quantidade de GABA nas sinapses
POTENCIALIZADORES DO GABA
VIGABATRINA
TOXICIDADE:
Sonolência, tonteira, ganho de peso, 
agitação, confusão e psicose.
• Dose: 500mg 2x/dia
• não se liga a ptns.
• Biodisponibilidade: 80-90%
• Nenhum metabólito ativo (renal)
• t 1/2 de 5-8h em adultos e 12-13h em idosos
FARMACOCINÉTICA:
• Síntese racional como inibidor 
da captação de GABA.
MECANISMO DE AÇÃO:
• Inibidor da captação de GABA, tanto 
em neurônios como em glias.
• Aumenta os níveis extracelulares no 
prosencéfalo e no hipocampo.
Profa. Eline Matheus
TIAGABINA
• Biodisponibilidade de 90-100%
• Dose = 16-26mg/dia
• Ligação a ptns plasmáticas = 96%
• Oxidada pela CYP3A4
• t1/2 de 7-9h
• excreção renal e fecal
FARMACOCINÉTICA:
TOXICIDADE:
Relacionados à dose: nervosismo, 
tonteira tremor, dificuldade de 
concentração e depressão.
Profa. Eline Matheus
MECANISMO DE AÇÃO:
• liga-se seletivamente ao canal de 
Cálcio (subunidade 2) voltagem-
dependente levando a diminuição do 
influxo de Ca++ e, 
consequentemente, a liberação de 
neurotransmissores excitatórios (Glu)
• Parece aumentar a entrada do Glu 
no neurônio
Planejado como espasmolítico
• Dose = 2,4g/dia
• ligação em ptns <3%
• Não é metabolizado
• Não induz met. Hepático
• t1/2 de 5-7h
• adm. 3-4 vezes/dia
FARMACOCINÉTICA:
Profa. Eline Matheus
GABAPENTINÓIDES
GABAPENTINA
PREGABALINA
MECANISMO DE AÇÃO:
semelhante à GABAPENTINA
• maior absorção, maior potência e ação mais duradoura
• Biodisponibilidade = 90%
• t1/2 = 5 - 6,5h
• adm 2x/dia
• mais caro que a GABAPENTINA pq não tem genérico
EFEITOS COLATERAIS:
• semelhante à GABAPENTINA: 
sonolência, vertigem, distúrbios GI 
e edema periférico
FARMACOCINÉTICA:
Profa. Eline Matheus
BARBITÚRICOS
MECANISMO DE AÇÃO:
• Modula receptor Ionotrópico GABAA 
aumentando o tempo de abertura do 
canal de Cloreto.
• Bloqueia as respostas excitatórias 
induzidas pelo glutamato pelo 
receptor inotrópico AMPA.
• Em concentrações elevadas, 
bloqueia os canais de Na+ Voltagem-
dependentes; em concentrações 
terapêuticas inibe as descargas 
repetitivas de alta freqüência.
• Em concentrações elevadas 
bloqueiam algumas correntes de Ca++
(tipos L e N)
Profa. Eline Matheus
• Fármaco ácido de pKa 7.4
• Biodisponibilidade = >95%
• Ligação a ptn = 20-45%
• t1/2 = 50-120h
• Excreção aumentada na urina alcalina.
• Excretado de forma inalterada.
FARMACOCINÉTICA
FENOBARBITAL
TOXICIDADE: 
Sonolência, diminição da capacidade motora, depressão do SNC, 
Profa. Eline Matheus
Profa. Eline Matheus
DESOXIBARBITÚRICOS
MECANISMO DE AÇÃO:
Apesar da Primidona ser convertida 
em Fenobarbital,o mecanismo de 
ação é semelhante ao da Fenitoína 
(bloquear canal de Na+).
Profa. Eline Matheus
• Dose = 10-20 mg/kg/dia
• Biodisponibilidade = 100%
• Ligação a ptn = 25%
• 70% fica na forma livre de ligação
• t 1/2 de 5-18h ; (PEMA = 16h)
• tss = 2-3 dias; (PEMA = 1-4semanas)
FARMACOCINÉTICA
TOXICIDADE:
• Semelhantes ao Fenobarbital. 
BENZODIAZEPÍNICOS
Profa. Eline Matheus
MECANISMO DE AÇÃO:
Modula receptor Ionotrópico GABAA aumentando a 
frequência de abertura do canal de Cloreto.
Profa. Eline Matheus
Profa. Eline Matheus
MECANISMO DE AÇÃO:
• Não é conhecido.
• Liga-se a a glicoptn da vesícula sináptica 
(SV2A) e inibe o canal de Ca++ pré-sináptico
ANÁLOGO DO PIRACETAM
• Biodisponibilidade = 100%
• Não afetada pela presença de alimentos.
• Ligação em ptns <10%.
• 2/3 excretados de modo inalterado na urina.
• hidrólise enzimática do grupo acetamida
• t1/2 de 6-8h
FARMACOCINÉTICA:
TOXICIDADE:
• Sonolência, astenia, tonteira.
Profa. Eline Matheus
LEVETIRACETAM

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