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Classificação e Tratamento de Crises Epilépticas

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Luana Soares 
Módulo I – P5 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CRISES 
• FOCAIS - A crise focal envolve somente uma porção do cérebro, normalmente parte de um lobo de um 
hemisfério. Podem evoluir, tornando-se crises tônico-clônicas generalizadas. 
o Parciais simples 
− São causadas por um grupo de neurônios hiperativos que apresentam atividade elétrica anormal e 
fica confinada em um local único no cérebro. 
− A descarga elétrica não se alastra, e o paciente não perde a consciência ou a percepção. 
− Com frequência, o paciente apresenta atividade anormal em um dos membros ou em um grupo 
muscular controlado pela região cerebral que apresenta o distúrbio. 
− O paciente também pode apresentar distorções sensoriais. 
− Podem ocorrer em qualquer idade. 
o Parciais complexas 
− Provocam alucinações sensoriais complexas e distorção mental. 
− A disfunção motora pode envolver movimentos mastigatórios, diarreia e/ou micção. 
− A consciência se altera. 
• GENERALIZADAS 
o As crises generalizadas podem iniciar localmente e então avançar, incluindo descargas elétricas 
anormais pela totalidade de ambos os hemisférios cerebrais. 
o As crises generalizadas primárias podem ser convulsivas ou não convulsivas, e o paciente normalmente 
apresenta perda imediata da consciência. 
1. Tônico-clônicas: resultam em perda da consciência, seguida das fases tônica (de contração 
contínua) e clônica (de contração e relaxamento rápidos). A crise pode ser seguida por um período de 
confusão e exaustão, devido à depleção de glicose e dos estoques energéticos. 
Tratamento → de acordo com o tipo de convulsão 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
2. Ausências: Envolvem uma perda breve, abrupta e autolimitante da consciência. Em geral, iniciam-se 
em pacientes de 3 a 5 anos de idade e perduram até a puberdade ou mais. O paciente permanece com 
o olhar fixo e pisca rapidamente, o que dura de 3 a 5 segundos. A crise de ausência tem um pico muito 
distinto de 3 picos de registro de atividade elétrica no EEG por segundo e descarga em ondas vista no 
eletrencefalograma (EEG). 
3. Mioclônicas: Consistem em episódios curtos de contração muscular que podem recorrer por vários 
minutos. Em geral, elas ocorrem após o despertar e se revelam como breves contrações espasmódicas 
dos membros. As crises mioclônicas ocorrem em qualquer idade, mas em geral iniciam na puberdade 
ou no adulto jovem. 
4. Clônicas: Essas crises consistem em episódios curtos de contração muscular que podem parecer 
muito com crises mioclônicas. A consciência está mais comprometida nas crises clônicas em 
comparação com as mioclônicas. 
5. Tônicas: Essas crises envolvem aumento do tônus nos músculos extensores e, em geral, duram 
menos de 60 segundos 
6. Atônicas: Também chamadas de ataques de queda, essas crises se caracterizam pela perda súbita 
de tônus muscular 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
• Crises tônico-clônico generalizadas 
• Crises parciais 
FARMACOCINÉTICA 
• Penetram no sistema nervoso central 
• Metabolismo hepático 
• Os fármacos antiepilépticos têm como objetivo inibir a despolarização neuronal anômala, em vez de corrigir 
a causa do fenômeno. 
o Potencialização da ação do GABA. 
o Inibição da função dos canais de sódio. 
o Inibição da função dos canais de cálcio. 
 
 
 
 
 
 
 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
DROGAS
 
 
 
OXCARBAMAZEPINA 
Indicações 
clinicas 
Mecanismo de 
ação 
Farmacocinética Interações 
medicamentosas 
Efeitos 
colaterais 
 
Epilepsia focal 
Bloquei dos 
canais de sódio 
Meia-vida = 1 a 2 
horas 
Menos indução das 
enzimas hepáticas 
 
Sonolência 
Nível pré-
sináptico reduz a 
transmissao 
sináptica 
 
Metabolito → meia-
vida = 8 a 12h 
Menos interação 
medicamentosa 
 
Vômitos 
 
 
FENITOÍNA 
Indicações 
clinicas 
Mecanismo de ação Farmacocinética Interações 
medicamentosas 
Crises parciais Bloqueio de canais de 
sódio 
Alta ligação às proteínas 
plasmáticas 
 
 
 
 
Induz as enzimas 
microssomais 
 
 
Crises tônico-
cônicas 
generalizadas 
Aumento da liberação de 
GABA 
Altas doses: capacidade 
máxima de metabolizar 
Meia-vida aumenta a → 
toxicidade 
Diminuição da liberação 
de glutamato 
Inibição do influxo de 
cálcio 
CARBAMAZEPINA 
Indicações clinicas Mecanismo de ação Interações 
medicamentosas 
Efeitos colaterais 
Crises parciais Bloqueio de canais de 
sódio 
 
 
Induz as enzimas 
microssomais 
 
Diplopia 
 
Crises tônico-cônicas 
generalizadas 
Nível pré-sináptico → 
reduz a transmissão 
sináptica 
 
Ataxia 
ÁCIDO VALPROICO 
Ácido livre do valproato de sódio → ácido valproico 
Indicações 
clinicas 
Mecanismo de 
ação 
Farmacocinética Interações 
medicamentosas 
Efeitos 
colaterais 
Crises parciais Efeito sobre as 
correntes de 
sódio 
Absorção oral = 2h 
após a ingestão 
 
 
 
Inibe enzimas do 
citocromo P450 
 
 
Sedação 
Transtorno 
bipolar 
Bloqueio da 
excitação 
mediada pelo 
receptor de NMDA 
Meia-vida de 
eliminação = 15h 
Profilaxia 
enxaqueca 
Ligação as proteínas 
plasmáticas = 90% 
 
Tremor 
Maior risco de teratogenicidade 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
 
 
GABAPENTINA 
Indicações 
clinicas 
Mecanismo de 
ação 
Farmacocinética Interações 
medicamentosas 
Efeitos 
colaterais 
Crises parciais Modificam a 
liberação do 
neurotransmissor 
 
 
 
Não se liga as 
proteínas 
plasmáticas 
 
 
Não induz enzimas 
hepáticas 
Sonolência 
Crises tônico-
cônicas 
generalizadas 
Não se ligam ao 
receptor GABA 
Tontura 
 
 
 
Dor neuropática 
Diminui a entrada 
de cálcio (liga-se 
aos canais de 
cálcio regulados 
por voltagem) 
 
 
 
Menos interações 
medicamentosas 
Cefaleia 
Diminuição da 
liberação de 
glutamato 
Excreção renal Tremor 
 
PREGABALINA 
Indicações clinicas Mecanismo de ação Farmacocinética Interações 
medicamentosas 
Crises parciais Modificam a liberação 
do neurotransmissor 
 
Não se liga as 
proteínas plasmáticas 
 
 
 
 
Menos interações 
medicamentosas 
Crises tônico-cônicas 
generalizadas 
Não se ligam ao 
receptor GABA 
 
 
 
Dor neuropática 
Diminui a entrada de 
cálcio (liga-se aos 
canais de cálcio 
regulados por 
voltagem) 
 
 
 
Excreção renal 
Diminuição da 
liberação de glutamato 
 
FENOBARBITAL 
Indicações 
clinicas 
Mecanismo de 
ação 
Farmacocinética Interações 
medicamentosas 
Efeitos 
colaterais 
Crises parciais Desconhecido Absorção oral 
rápida 
 
Induz enzimas do 
citocromo P450 
 
 
Sedação 
Crises tônico-
cônicas 
generalizadas 
Bloqueio de canais 
de sódio 
Meia-vida de 
eliminação = 2 a 7 
dias 
TOPIRAMATO 
Indicações clinicas Mecanismo de ação Farmacocinética Efeitos colaterais 
Crises parciais Bloqueio dos canais de 
cálcio regulados por 
voltagem 
 
 
 
Liga-se minimamente 
as proteínas 
plasmaticas 
 
Sonolência Crises tônico-cônicas 
generalizadas 
Tratamento de 
enxaqueca 
Potencializa o efeito 
inibitório do GABA 
(sitio de ação 
diferente dos 
benzodiazepínicos e 
barbitúricos) 
 
 
Fadiga 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
LAMOTRIGINA 
Indicações clinicas Mecanismo de ação Efeitos colaterais 
Epilepsia focal Bloqueio dos canais de 
cálcio regulados por 
voltagem 
Tontura 
Cefaleia 
Transtorno bipolar Diminuição da 
liberação sináptica de 
glutamato 
Náuseas 
Sonolência 
Menor risco de teratogênese 
 
 
 
PROTOCOLO CLINICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DA EPILEPSIA (2018) 
• Objetivos 
o Adequado controle de crises 
o Mínimo de efeitos adversos 
o Remissão total de crises 
Adultos com epilepsia focal Carbamazepina, fenitoína e ácido valproico 
Crianças com epilepsia focal Carbamazepina 
Idosos com epilepsia focal Lamotrigina 
 
B
E
N
Z
O
D
I
A
Z
E
P
Í
N
I
C
O
S
DIAZEPAM
LORAZEPAM
CLONAZEPAM
NITRAZEPAM
CLORAZEPATO
CLOBAZAM
− Os benzodiazepínicos se ligamaos receptores do GABA, que são 
inibitórios, para reduzir a taxa de disparos. 
− A maioria dos benzodiazepínicos é reservada para emergências ou 
tratamento de crises agudas, devido à sua tolerância. 
− Clonazepam e clobazam podem ser prescritos como auxiliares no 
tratamento em tipos particulares de crises. 
− O Diazepam também está disponível para administração retal para 
evitar ou interromper convulsões tônico-clônicas generalizadas 
prolongadas ou agrupadas, quando a administração oral não é 
possível. 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
 
 
 
 
 
 
 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
 
Parkinson 
Parkinsonismo é uma síndrome clínica formada por quatro manifestações principais: 
• Bradicinesia (lentidão e pobreza de movimentos) 
• Rigidez muscular 
• Tremor em repouso (que geralmente diminui durante os movimentos voluntários) 
• Desequilíbrio postural resultando em distúrbios da marcha e quedas 
CAUSAS 
• No parkinsonismo ocorre a DEPLEÇÃO DE DOPAMINA (concentração de DA 
reduzida) resultando na degeneração do sistema nigroestriatal. 
• O parkinsonismo também pode se desenvolver como: 
o Uma síndrome pós-encefalítica; 
o Um efeito colateral da terapia com substâncias antipsicóticas que bloqueiam os 
receptores de dopamina; 
o Uma reação tóxica a um agente químico 
o Resultado de grave envenenamento por monóxido de carbono 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
• A DA é uma catecolamina sintetizada nas terminações dos neurônios 
dopaminérgicos a partir da tirosina. A DA é metabolizada pela MAO 
e COMT, sendo os produtos principais: ácido diidroxifenilacético 
(DOPAC) e o ácido homovanílico (HVA), que são excretados na urina. 
• As ações da DA no cérebro são mediadas pelo receptor específico 
de dopamina, do qual existem dois subtipos gerais: D1 e D2, com 
cinco subtipos diferentes D1 a D5. 
o Todos os receptores de DA são receptores acoplados às 
proteínas G (GPCRs). 
− Os receptores do grupo D1 (subtipos D1 e D5) acoplam-se à 
proteína Gs e, em seguida, resultam na ativação da via do 
AMP cíclico. 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
− Os receptores do grupo D2 (receptores D2, D3 e D4) liga-se à proteína Gi para reduzir a atividade 
da adenilato-ciclase e das correntes de Ca2 reguladas por voltagem, ao mesmo tempo em que 
ativam as correntes de K+ 
o As proteínas D1 e D2 são abundantes no estriado e são as estruturas receptores mais importantes no 
que se refere às causas e ao tratamento da DA. 
o As proteínas D4 e D5 são predominantemente extraestriatais, enquanto a expressão do receptor D3 é 
baixa no caudado e no putâmen, embora mais abundante no núcleo acumbente e no tubérculo olfativo. 
FÁRMACOS 
RESTAURAR A ATIVIDADE DOPAMINÉRGICA 
 
LEVODOPA 
• A levodopa é um precursor metabólico da dopamina, estimulando os receptores D2 
• 1 a 3% penetra no cérebro 
• Ela restabelece a neurotransmissão dopaminérgica no neoestriado, aumentando a síntese de dopamina nos 
neurônios ainda ativos da substância negra. 
• Mecanismo de Ação 
o A dopamina não atravessa a barreira hematencefálica, mas seu precursor imediato, a levodopa, é 
transportado ativamente para o SNC e transformado em dopamina. 
o A levodopa precisa ser administrada com a carbidopa. Sem carbidopa, muito do fármaco é 
descarboxilado a dopamina na periferia, resultando em náusea, êmese, arritmias cardíacas e 
hipotensão. 
− A carbidopa, um inibidor da dopamina-descarboxilase, diminui a biotransformação da levodopa na 
periferia aumentando, assim, a disponibilidade de levodopa no SNC. 
− Levodopa + carbidopa = reduz a necessidade diária de levodopa, maior penetração cerebral. 
• Usos Terapêuticos 
o A levodopa associada com a carbidopa é um regime medicamentoso eficaz no tratamento da doença 
de Parkinson. 
o Ela reduz a rigidez, os tremores e outros sintomas do parkinsonismo. 
• Absorção e Biotransformação 
o É absorvida rapidamente no intestino delgado (quando em jejum) 
o Tem uma meia-vida extremamente curta (1-2 horas), o que causa flutuação nos níveis plasmáticos. 
• Efeitos Adversos 
 Luana Soares 
Módulo I – P5 
o Anorexia 
o Náuseas 
o Vômitos 
o Taquicardia 
o Hipotensão 
o Depressão 
o Ansiedade 
o Sonolência 
o Delírios 
AMANTADINA 
• Síntese, liberação ou recaptação de dopamina. 
• Menos eficaz do que a levodopa 
• Efeitos colaterais: Alucinações, insônia, agitação, depressão 
SELEGILINA 
• Inibe seletivamente a monoaminoxidase (MAO) tipo B (metaboliza a dopamina) em dose baixa ou 
moderada. 
• Alternativa levodopa (pacientes que já fizeram uso) 
• A selegilina aumenta os níveis de dopamina no cérebro, diminuindo o metabolismo da dopamina. 
• Se a selegilina é administrada com levodopa, ela aumenta as ações da levodopa e reduz substancialmente 
a dose necessária. 
• A selegilina, nas doses recomendadas, tem baixo potencial de causar crises hipertensivas. 
• A selegilina é biotransformada em metanfetamina e anfetamina, cujas propriedades estimulantes podem 
causar insônia e ansiedade se o fármaco for administrado depois do meio da tarde. 
• Muitas interações medicamentosas 
• Risco de síndrome serotoninérgica 
• Rasagilina é um inibidor irreversível e seletivo da MAO cerebral tipo B. 
AGONISTAS DOS RECEPTORES DE DOPAMINA 
BROMOCRIPTINA 
PERGOLIDA 
CABERGOLINA 
• A utilidade da bromocriptina é limitada pelos efeitos adversos, tais como náuseas e vômitos, sonolência e 
risco de reações fibróticas nos pulmões, retroperitônio e pericárdio. Essas desvantagens levaram à sua 
substituição por pramipexol e ropinirol, que são seletivos para D2 e D3 e mais bem tolerados, e não 
mostram flutuações na eficácia associada à levodopa. 
• Uma desvantagem dos atuais agonistas da dopamina é a sua curta meia-vida plasmática (6-8 horas), 
necessitando de dosagem três vezes por dia, embora formulações de liberação lenta diária estejam 
disponíveis. 
 
 
Ocorrem mais quando é administrado a levodopa + carbidopa

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