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CINESIOTERAPIA

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KISNER, Carolyn & COLBY, Lynn Allen. Exercícios Terapêuticos. 6 ed. Rio de Janeiro: Ed. Manole. 2016.
BRODY, Lori Thein & HALL, Carrie M. Exercício Terapêutico na busca da função. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011 
SULLIVAN, Susan B. O. & SCHIMITZ, Thomas J. Fisioterapia   -  Avaliação e Tratmento. 5 ed. Rio de Janeiro: Ed. Manole. 2012.
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BUSQUET, Léopold. Cadeias musculares. São Paulo: Manole,2004. v.1, 2, 3, 4
 
CAILLIET, Rene. Dor no ombro. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
 
CAILLIET, Rene. Síndrome da dor lombar.. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
EMENTA
O movimento como recurso de terapia, movimentos e exercícios, objetivos dos exercícios terapêuticos, classificação dos exercícios, trabalho isométrico, isotônico, isocinético, exercícios passivos, ativos e ativos assistidos. 
Alongamento. 
Mobilização.
Prática do trabalho passivo, ativo, ativo assistido e propriocepção. 
Pliometria. Reeducação postural.
CINESIOTERAPIA
O nome cinesioterapia, quer dizer literalmente, terapia do movimento.
Exercícios Terapêuticos.
TIPOS DE EXERCÍCIOS
Exercício ativo;
Exercício ativo-assistido;
Exercício passivo;
Exercício resistido;
Mobilização.
CINESIO MANHÃ
EXERCÍCIO ATIVO 
Exercícios realizados ou controlados pela ação voluntária dos músculos motores do movimento, atuando em oposição a uma resistência intrínseca ou extrínseca. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CARGA
EXERCÍCIO ATIVO LIVRE
Exercício realizado pela ativação dos músculos motores daquele movimento sem que haja auxílio ou resistência de qualquer força externa que não seja a gravidade. 
EXERCÍCIO ATIVO ASSISTIDO
Exercício realizado pela ação voluntária da musculatura motora daquele movimento com o auxílio de uma força externa, a fim de alcançar a ADM desejada. 
EXERCÍCIO RESISTIDO
Exercícios realizados pela ativação dos músculos motores daquele movimento contra uma força externa além da força gravitacional.
Resistência mecânica ou manual.
Pode ser ativo livre ou ativo assistido. 
EXERCÍCIO PASSIVO e AUTOPASSIVO
Exercício realizado por uma força externa, em que os músculos motores do movimento em questão não estejam atuando. Esta força externa pode ser realizada pelo terapeuta, por aparelhos ou até mesmo pelo próprio paciente. 
MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
A mobilização articular é uma técnica manual que visa restaurar o movimento artrocinemático de deslizamento e “alongar” o tecido conjuntivo envolto que possua contraturas ou aderências, combatendo assim, a hipomobilidade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE 
CONTRACÃO
EXERCÍCIO ISOTÔNICO 
Ocorre quando há, associado a uma contração muscular, uma alteração em seu comprimento. Ocorre movimentação articular. 
 
Ele pode ser:
Concêntrico: Quando há durante a contração uma diminuição no comprimento muscular com aproximação das peças ósseas por ele unidas. 
Excêntrico: Quando há durante a contração um aumento no comprimento muscular com afastamento das peças ósseas por ele unidas. 
EXERCÍCIO ISOMÉTRICO
Ocorre quando não há alterações do comprimento muscular em todo o período em que este esteja se contraindo. Não ocorre movimentação articular. 
EXERCÍCIO ISOCINÉTICO
Exercício que ocorre em velocidade constante e controlada, sendo possível apenas com auxílio de um dinamômetro isocinético. 
BIODEX SYSTEM
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CADEIA CINÉTICA
Cadeia cinética aberta
 Refere-se ao exercício no qual a extremidade distal esteja movendo-se livremente no espaço. O segmento distal move-se em torno do proximal.
Cadeia cinética fechada
 Refere-se ao exercício no qual a extremidade distal esteja fixa. Neste caso o segmento proximal move-se em relação à extremidade fixa. 
Cadeia cinética fechada
Cadeia cinética aberta 
Atualmente acredita-se que os exercícios em C.C.F sejam mais funcionais pois: 
- Promovem a descarga de peso nas diferentes estruturas; 
- Estimulam os mecanoceptores;
- Estimulam a co-contração; 
- Melhora na proteção articular.
 Alterando-se a cadeia cinética de um movimento podemos estar alterando a dinâmica articular e o recrutamento muscular. 
CINESIO MANHÃ
CINESIO NOTURNO
COLUNA VERTEBRAL
Mobilidade e interferências da mesma nas disfunções das articulações periféricas.
CAIXA TORÁCICA
Segundo Leopold Busquet a coluna dorsal, por ser uma cifose, tem duas funções principais: proteção dos órgãos do mediastino e servir de ponto fixo para que haja uma boa mobilidade nas lordoses (cervical e lombar).
As lordoses, por serem os locais de onde partem os plexos cervicobraquial (C5 à T1) e lombosacral (T12 à S2), influenciam através dos metâmeros (dermátomo, miótomo e esclerótomo) na boa funcionalidade dos membros superiores e inferiores. 
Diante disto, uma disfunção somática (articulatória) na região da coluna dorsal pode acarretar em alterações físico funcionais (dor, edema, hipomobilidade, deficiência de força e coordenação motora) a longa distância (mãos e pés por exemplo).
PLEXO CERVICOBRAQUIAL (C5 À T1)
PLEXO LOMBOSACRAL
DERMÁTOMOS
A distribuição sensitiva de cada raiz nervosa é denominada dermátomo. Um dermátomo é definido como a área cutânea inervada por uma única raiz nervosa. Cada paciente apresenta pequenas diferenças e os dermátomos também apresentam um grande grau de superposição.
MIÓTOMO
É a região de influência do nervo espinhal sobre o músculo, a dor de origem muscular é sentida na região cutânea que pertence ao miótomo contudo nem sempre há superposição entre ele e o dermátomo.
ESCLERÓTOMO:
É a região de influência do nervo espinhal sobre a articulação, cápsulas, ligamentos, periósteo e fáscias.
MOBILIDADE DA COLUNA VERTEBRAL
A coluna pode realizar seis movimentos, sendo eles: 
FLEXÃO; 
EXTENSÃO;
ROTAÇÃO PARA A DIREITA;
ROTAÇÃO PARA ESQUERDA;
INCLINAÇÃO LATERAL DIREITA;
INCLINAÇÃO LATERAL ESQUERDA. 
Tudo isso com a ajuda dos músculos, ligamentos, cápsulas, tendões e discos, os quais dão flexibilidade para a coluna.
JOGO ARTICULAR
MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS
Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos fisiológicos ósseos. ocorre no plano sagital (movimentos de flexão e extensão), plano transverso ou horizontal (movimentos de rotação interna e externa), plano frontal ou coronal (movimentos abdução e adução).
MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS
Os movimentos artrocinemáticos ocorrem ao longo da amplitude de movimento (articulação), geralmente é muito utilizado para restaurar a biomecânica articular normal diminuindo a dor, alongando ou liberando com menos trauma determinadas estruturas. 
São cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração, compressão e deslizamento.
MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
A biomecânica da caixa torácica, na respiração, realiza dois movimentos: o de “alça de balde” e o de “alavanca de bomba”. 
O movimento em “alça de balde” funciona como “dobradiça”, onde durante a inspiração a costela sobe e realiza uma inversão e na expiração ela promove o contrário, a costela desce e realiza uma eversão. estes movimentos são permitidos pela deformação da costela e da cartilagem costal, e pelo deslizamento das facetas articulares.
 
Os movimentos em “ALAVANCA DE BOMBA” ou “BRAÇO DE BOMBA” ocorrem em um eixo quase frontal. Durante a inspiração se movimenta para cima e para trás e na expiração, o contrário, ela desce e se anterioriza.
 AVALIAÇÃO CINETICO FUNCIONAL
 FICHA DE AVALIAÇÃO – DISFUNÇÕES 	 MÚSCULOESQUELÉTICAS OU 		ORTOPEDIA
- NOME:
- IDADE:
- SEXO:
- PROFISSÃO:
- DIAGNÓSTICO CLINICO:
- DATA DA AVALIAÇÃO:
- ANAMNESE:
- QUEIXA PRINCIPAL:
- HMP:
- HMA:
- ANÁLISE DA DOR
- Localização:
- Intensidade: [_[_[_[_[_[_[_[_[_[ ] 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
- Tipo de dor: contínua ( ) intermitente ( ) 
 latejante ( ) queimação
( ) pontada ( ) 
 
- Manifestação : 
 atividade: s ( ) n( ) Qual? 
 repouso : s ( ) n ( ) Qual?
 palpação : s ( ) n ( ) Qual?
- local?
- Horário :
 manhã ( ) tarde ( ) noite ( ) 
- DOENÇAS ASSOCIADAS: 
- CIRURGIAS E MEDICAMENTOS: 
- HISTÓRIA FAMILIAR: 
- SINAIS VITAIS: FC: PA:
- EXAME FÍSICO:
- INSPEÇÃO: 
- PALPAÇÃO: 
- MOVIMENTOS ATIVOS:  
- MOVIMENTOS PASSIVOS:
- MOVIMENTOS RESISTIDOS:
- GONIOMETRIA:
- PERIMETRIA:
- FORÇA MUSCULAR:
- SENSIBILIDADE:
- TESTES:
- EXAMES COMPLEMENTARES: 
- DIAGNÓSTICO CINÉTICO-FUNCIONAL:
- OBJETIVOS DO TRATAMENTO:
- CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA:
- OBSERVAÇÕES GERAIS:
__________________________________________________
 FISIOTERAPEUTA
 
INDICAÇÕES E OBJETIVOS DA CINESIOTERAPIA
Um programa de exercício terapêutico deve ser elaborado de forma individualizada.
Indicação:
promoção da saúde e do bem-estar à prevenção de disfunções.
Objetivos:
Tratar ou prevenir comprometimentos;
Melhorar, restaurar ou potencializar a função física;
Prevenir ou reduzir fatores de risco ligados à saúde;
Otimizar o estado de saúde geral, seu preparo físico ou sensação de bem-estar. 
META FINAL DE UM PROGRAMA CINESIOTERAPIA
Atingir o nível máximo possível de movimento assintomático durante atividades físicas básicas e complexas.
NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Prevenção primaria;
Prevenção secundaria;
Prevenção terciaria.
Proteção especifica e promoção da saúde.
CINESIO NOTURNO
CINESIO MANHÃ
- Fatores de risco
- fatores determinantes
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO TERAPÊUTICO 
Sistema musculoesquelético;
Sistema Vascular;
Metabolismo;
Sistema cardiorrespiratório; 
Sistema endócrino.
ADM ATIVA E ATIVO-ASSISTIDO
ADM ativa é o movimento de um segmento dentro da ADM livre produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação.
ADM ativo assistida é um tipo de exercício de ADM ativo pelo qual uma força externa manual ou mecânica oferece assistência quando os músculos mobilizadores primários precisam de ajuda para completar o movimento.
INDICAÇÕES PARA ADM ATIVA E ATIVO-ASSISTIDA
Sempre que um paciente for capaz de contrair os músculos ativamente e mover o segmento, com ou sem assistência, faz-se o uso da ADM ativa.
Quando um paciente possui uma musculatura fraca e é incapaz de mover uma articulação por toda a amplitude desejada (contra a gravidade), a ADM ativo-assistida é usada para proporcionar ajuda suficiente para os músculos. 
Explorar o nível máximo de força do músculo e de forma progressiva. 
- A ADM ativa pode ser usada para programas de condicionamento 
 aeróbico.
- Quando um segmento do corpo fica imobilizado por algum tempo, 
 faz-se o uso da ADM ativa nas regiões acima e abaixo do segmento 
 para manter as áreas na condição o mais normal possível. 
- Prepara para novas atividades.
METAS DA ADM ATIVA E ATIVO-ASSISTIDA
Além dos benefícios fisiológicos que resultam de contração muscular ativa e do aprendizado motor decorrente do controle muscular voluntário. 
as metas especificas são:
Manter a elasticidade fisiológica e a contratilidade dos músculos participantes;
Fornecer o feedback sensorial proveniente dos músculos em contração;
Fornecer estímulos para integridade dos ossos e dos tecidos articulares;
Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos;
Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais.
ADM PASSIVA
Adm passiva é o movimento de um segmento dentro da adm livre, sendo produzido inteiramente por uma força externa; ocorre pouca ou nenhuma contração muscular voluntária. 
Essa força pode ser a gravidade, um aparelho, outra pessoa ou outra parte do corpo da própria pessoa.
INDICAÇÕES PARA ADM PASSIVA
- Em locais onde existem tecidos com inflamação aguda, o movimento passivo é benéfico; o movimento ativo poderia ser prejudicial para o processo de cicatrização.
Quando o paciente não é capaz ou não está autorizado a movimentar ativamente um segmento ou segmentos do corpo, como no caso de estar comatoso, paralisado ou em repouso absoluto no leito, o movimento é feito por uma força externa.
METAS PARA ADM PASSIVA
A principal meta da ADM passiva é diminuir as complicações que poderiam ocorrer em virtude da imobilização, tais como degeneração da cartilagem, formação de aderências, contraturas e má circulação.
Especificamente as metas são:
- manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo;
- minimizar os efeitos da formação de contraturas;
- manter a elasticidade mecânica do musculo;
- auxiliar a circulação e a dinâmica vascular;
- favorecer o movimento sinovial para nutrição da cartilagem e difusão de materiais dentro da articulação;
- diminuir ou inibir a dor;
- auxiliar o processo de cicatrização após lesão ou cirurgia;
- ajudar a manter no paciente a percepção dos movimentos.
OUTROS USOS DA ADM PASSIVA
Quando um fisioterapeuta examina estruturas inertes, faz-se uso da ADM passiva para determinar limitações de movimentos, estabilidades articular e elasticidade dos músculos e outros tecidos moles.
Quando um fisioterapeuta ensina um programa de exercícios ativos, faz-se o uso de ADM passiva para demonstrar o movimento desejado.
Quando um fisioterapeuta prepara um paciente para o alongamento, faz-se uso da ADM passiva para preparo dos tecidos para receber técnicas de alongamento. 
LIMITAÇÕES DOS EXERCÍCIOS DE ADM
Limitações do movimento passivo
A verdadeira ADM passiva, relaxada, pode ser difícil de executar quando o musculo está inervado e o paciente consciente.
O movimento passivo não:
 previne a atrofia muscular;
aumenta a força ou resistência à fadiga;
auxilia a circulação na mesma extensão que a contração muscular ativa voluntária. 
LIMITAÇÕES DO MOVIMENTO ATIVO
Nos músculos fortes, a ADM ativa não mantém ou aumenta a força; também não desenvolve habilidade ou coordenação, exceto nos padrões de movimento usados.
PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES PARA OS EXERCÍCIOS DE ADM
Tanto os exercícios de ADM passiva quanto os de ADM ativa são contraindicados em qualquer circunstância na qual o movimento de uma parte do corpo prejudique o processo de CICATRIZAÇÃO. 
A imobilidade completa leva a formação de aderências e contraturas, má circulação e demora no tempo de recuperação.
MANOBRA DE VALSALVA
A manobra de valsalva, definida como um esforço expiratório contra a glote fechada, precisa ser evitada durante os exercícios resistidos. 
A manobra de valsalva tem a seguinte sequencia:
Uma inspiração profunda seguida pelo fechamento da glote e contração dos músculos abdominais. 
Isso aumenta as pressões intra-abdominal, intra torácica e diminuição do retorno venoso.
 O que, por sua vez, força o sangue para fora do coração, causando um aumento abrupto e temporário na pressão arterial.
Durante os exercícios, a manobra de Valsalva ocorre mais frequentemente junto às contrações musculares isométricas e dinâmicas de ALTO ESFORÇO.
PACIENTES DE RISCO
O risco de complicações em consequência de um aumento rápido na pressão arterial é particularmente alto em pacientes com história de doença coronariana, infarto do miocárdio, distúrbios cerebrovasculares ou hipertensão.
Também correm risco os pacientes que fizeram neurocirurgia ou cirurgia ocular ou que apresentam lesões nos discos intervertebrais.
Os pacientes de alto risco devem ser monitorados de perto.
PREVENÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO RESISTIDO
Alerte o paciente sobre o problema de prender a respiração;
Peça ao paciente para respirar ritmicamente, contar ou falar durante o exercício;
Faça o paciente expirar junto a cada esforço resistido;
Certifique-se de que os pacientes de alto risco evitem exercícios resistidos de alta intensidade.
IMOBILIZAÇÃO
Os tecidos que podem se tornar restritos e comprometer a mobilidade são os músculos, com seus elementos contráteis
e não contráteis, e vários tipos de tecidos conjuntivos (tendões, ligamentos, cápsulas articulares, fáscias , pele). 
Na maioria das vezes, é a diminuição da extensibilidade do tecido conjuntivo (estruturas articulares), e não dos elementos contráteis do músculo (fibras), a causa primaria da ADM limitada, tanto em pessoas saudáveis quanto em pacientes com comprometimento de mobilidade resultante de lesão, doença ou cirurgia.
Normalmente, adaptações morfológicas (estrutura) dos tecidos acompanham a imobilização.
Cada tipo de tecido (contráteis e não contráteis)tem propriedades únicas que afetam sua resposta a imobilização e sua habilidade de recuperar a extensibilidade após a imobilização. 
As características mecânicas dos tecidos contráteis e não contráteis e as propriedades neurofisiológicas dos tecidos contráteis afetam o comprimento dos tecidos.
RESPOSTA À IMOBILIZAÇÃO E REMOBILIZAÇÃO
Se um músculo é imobilizado por um período prolongado, ele não é usado durante atividades funcionais, e em razão disso, as cargas físicas (estímulos) colocadas sobre ele diminuem substancialmente.
Isso causa diminuição das proteínas contrateis no músculo imobilizado, diminuição no diâmetro da fibra muscular, diminuição de miofibrilas e diminuição da densidade capilar intramuscular, tudo isso resulta em atrofia e fraqueza muscular.
À medida que o músculo imobilizado atrofia, ocorre também um aumento nos tecidos fibroso e adiposo do musculo.
Quanto maior o tempo de imobilização maior a atrofia do musculo e a perda da força funcional.
 
IMOBILIDADE EM POSIÇÃO ENCURTADA E ALONGADA
Quando um musculo é imobilizado na posição encurtada durante várias semanas, o que é geralmente necessário após uma fratura ou reparo cirúrgico de uma ruptura muscular ou tendínea, ocorre uma redução no comprimento do músculo e de suas fibras.
A imobilização na posição alongada é feita com aplicação de uma série de talas de posicionamento ou uso de tala dinâmica. 
ALONGAMENTO
Mobilidade (articular) e Flexibilidade (muscular)
Excursão Funcional
Elasticidade e Plasticidade
FLEXIBILIDADE
É determinada pelo comprimento do musculo junto à integridade da articulação e a extensibilidade dos tecidos moles periarticulares (capsulas, ligamentos e tendões).
FLEXIBILIDADE DINÂMICA
Mobilidade ativa ou ADM ativa.
FLEXIBILIDADE PASSIVA
Mobilidade passiva ou ADM passiva.
HIPOMOBILIDADE
Mobilidade diminuída ou restrita
CONTRATURA E RETRAÇÃO
CONTRATURA
Encurtamento adaptativo transitório ou permanente da unidade musculotendínea. 
RETRAÇÃO
Encurtamento adaptativo permanente da unidade musculotendínea.
TIPOS DE CONTRATURA
CONTRATURA MIOSTÁTICA
Encurtamento adaptativo sem patologia especifica presente.
CONTRATURA PSEUDOMIOSTÁTICA
O comprometimento da mobilidade e a limitação da ADM é resultado de hipertonicidade (espasticidade ou rigidez) associada a uma lesão do sistema nervoso central.
CONTRATURA ARTROGÊNICA 
Resultado de patologia intra-articular (aderência, edema, irregularidade na cartilagem articular ou formação de osteófitos).
CONTRATURA PERIARTICULAR
Capsula articular ou os tecidos conjuntivos que cruzam ou se inserem em uma articulação perdem a mobilidade. 
 
TIPOS DE ALONGAMENTOS
- Passivo (manual ou mecânico);
- Ativo;
- Auto alongamento.
ALONGAMENTO COM FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA (FNP)
- Manter-relaxar;
- Contração do agonista;
- Manter-relaxar com contração do agonista.
INDICAÇÃO
- ADM limitada: aderências e contraturas;
- Fraqueza muscular e encurtamento dos tecidos;
- Parte de um programa de preparo físico.
CONTRA-INDICAÇÃO
Rigidez articular, PO (processo cicatricial)
PRECAUÇÕES
- Quadro patológico;
- Limiar de condicionamento;
- Limitações do paciente.
EXERCÍCIOS DE WILLIANS
São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização da região toracolombar, através de movimentos voluntários de flexão dos membros inferiores sobre o abdome, fortalecimento dos músculos abdominais e flexores do quadril.
Os exercícios de flexão de Willians são indicados para dor na coluna, uma vez que ajudam no fortalecimento dos músculos que fazem sua flexão. 
Deve-se salientar que, para surtir efeito, estes exercícios devem ser realizados diariamente.
MÉTODO MACKENZIE 
A base do método premissa de que a maioria dos distúrbios lombares sejam causadas por alterações do posicionamento do núcleo pulposo em relação às fibras do anel de contenção denominado síndrome do desarranjo do disco intervertebral.
Considerado um método eficiente pois os exercícios de extensão da coluna lombar impulsionam o disco intervertebral em direção anterior, diminuindo a compressão na porção posterior da coluna lombar. 
INDICAÇÕES
Lombalgia, lombociatalgia, ciatalgia, osteoartrose, hérnias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Osteoporose, fraturas recentes, placas, parafusos, fios
IMPORTANTE
Exames de imagens são imprescindíveis na avaliação para aplicação ou não dos exercícios;
Localização da compressão da medula (anterior ou posterior);
Eleição dos exercícios que serão aplicados conforme as limitações do paciente.
MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
Mobilização articular refere-se às técnicas de terapia manual usadas para modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a amplitude de movimento (adm), abordando especificamente alterações na mecânica articular.
Para que a mobilização articular seja usada efetivamente como tratamento, o profissional precisa conhecer e ser capaz de examinar a anatomia, a artrocinemática e a patologia dos sistemas neurológicos e musculoesquelético e identificar quando essas técnicas são indicadas ou quando outras técnicas seriam mais efetivas para recuperar a mobilidade perdida.
INDICAÇÃO PARA MOBILIZAÇÃO ARTICULAR
Dor (mecanismo e defesa muscular e espasmo);
Hipomobilidade articular reversível;
Falhas no posicionamento/subluxações;
Limitação progressiva;
Imobilidade funcional.
CONTRA INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES
Hipermobilidade;
Derrame articular;
Inflamação;
Condições que requerem precauções especiais para o alongamento.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DA MOBILIZAÇÃO
A mobilização articular estimula a atividade biológica pelo movimento do liquido sinovial, que traz nutrientes para cartilagem articular avascular das superfícies articulares e para a fibrocartilagem intra-articular dos meniscos.
Efeitos neurofisiológicos (estimula os mecanorreceptores) e mecânicos (liquido sinovial e nutrientes).
Melhora a flexibilidade (muscular) e mobilidade (articular).
INTER-RELAÇÕES COMPLEXAS ENTRE A MOBILIZAÇÃO E SEUS FATORES LIMITADORES 
Patologia aguda ou crônica;
Comprometimentos;
Limitações funcionais;
Incapacidade;
Deficiência. 
Contraturas.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA, ISOTÔNICA (CONCÊNTRICA E EXCÊNTRICA)
CONTRATURAS
Contratura miostática 
Em uma contratura miostática, embora a unidade musculotendínea esteja adaptativamente encurtada e haja uma perda significativa de ADM, não há uma patologia muscular especifica presente.
CONTRATURA PSEUDOMIOSTÁTICA
O comprimento da mobilidade e a limitação da ADM podem também ser resultado de hipertonicidade (espasticidade ou rigidez) associada a uma lesão so sistema nervoso central, como AVE, lesão medular ou traumatismo craniano.
CONTRATURAS ARTROGÊNICAS 
É resultado de uma patologia intra-articular. Essas alterações podem incluir aderências, proliferação sinovial, edema articular, irregularidade na cartilagem articular ou formação de osteófitos.
A amplitude articular está diretamente ligada a excursão 
 funcional
EIXO DE MOVIMENTO
Os eixos são linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para possibilitar movimentos. lembrando que estes planos e eixos serão sempre aplicados nas partes do corpo humano que permitem graus de movimentos amplos (articulações diartrose).
EIXO LÁTERO-LATERAL:
estende-se de um lado ao outro, tanto da direita para esquerda quanto o inverso, perpendicular ao plano sagital. Esse eixo também é conhecido como transversal ou horizontal esse eixo possibilita os movimentos de flexão e extensão. 
ex.: articulação do ombro, do cotovelo, etc.
EIXO ÂNTERO-POSTERIOR: estende-se em sentido anterior para posterior, perpendicular ao plano frontal. Esse eixo também é chamado de sagital. Esse eixo possibilita os movimentos de abdução e adução. 
ex.: articulação do ombro, do quadril, etc.
EIXO LONGITUDINAL: estende-se de cima para baixo (ou vice e versa), perpendicular ao plano transversal. Esse eixo possibilita os movimentos de rotação lateral e rotação medial. 
ex.: articulação do ombro.
REGRA DO CÔNCAVO-CONVEXO
O movimento articular é uma combinação variável de movimentos acessórios (rolamento, deslizamento ou giro).
E a variação dessa combinação depende da direção em que ocorre o movimento, da área de superfície do osso estacionário ou em movimento.
A direção na qual ocorre o deslizamento depende de se a superfície que se move é côncava ou convexa. 
O deslizamento é na direção oposta ao movimento angular do osso quando a superfície articular que se move é convexa.
O deslizamento é na mesma direção do movimento angular do osso quando a superfície que se move é côncava.
POSIÇÕES DE AJUSTE
- Posição de ajuste máximo
- Posição de ajuste frouxo
EXERCÍCIOS RESISTIDOS
É qualquer forma de exercício ativo na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa aplicada de modo manual ou mecânico.
DESEMPENHO MUSCULAR 
Refere-se a capacidade do músculo de produzir trabalho
 (força x distância).
Apesar da simplicidade da definição, o desempenho muscular é um componente complexo do movimento funcional e é influenciado por todos os sistemas corporais.
Os fatores que afetam o desempenho muscular incluem as qualidades morfológicas do músculo, influências neurológicas, bioquímicas e biomecânicas, assim como as funções metabólicas, cardiovascular, respiratória, cognitiva e emocional.
Para que uma pessoa possa antecipar, responder e controlar as forças aplicadas ao corpo e desempenhar as demandas físicas diárias de modo seguro e eficiente, os músculos do corpo precisam ser capazes de PRODUZIR, SUSTENTAR E REGULAR a tensão muscular de modo a suprir tais demandas.
Os elementos fundamentais do desempenho muscular são:
- força;
- potência;
- resistência a fadiga.
Se uma ou mais dessas áreas do desempenho muscular estiver comprometida, podem ocorrer limitações funcionais e incapacidade ou um risco aumentado de disfunções.
Os três elementos que afetam o desempenho muscular – força, potência, resistência a fadiga - podem ser melhorados por meio de treinamento (condicionamento).
FORÇA
Força muscular
É um termo geral que se refere à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante baseada nas demandas colocadas sobre o músculo.
É a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular para vencer a resistência durante um esforço máximo único.
Força funcional
Relaciona-se à habilidade do sistema neuromuscular de produzir, reduzir ou controlar as forças, contempladas ou impostas, durante as atividades funcionais, de modo suave e coordenado.
A força muscular insuficiente pode contribuir para grandes perdas funcionais até mesmo nas atividades diárias mais básicas.
TREINAMENTO DE FORÇA
O desenvolvimento da força muscular é um componente integral da maior parte dos programas de reabilitação ou condicionamento para pessoas de todas idades e níveis de habilidade.
O treinamento de força (exercícios de fortalecimento) é definido como um procedimento sistemático em que um músculo ou grupo muscular levanta, abaixa ou controla cargas pesadas (resistência) em um número relativamente baixo de repetições ou por um curto período de tempo.
POTÊNCIA 
Potência muscular relaciona-se com a força e a velocidade do movimento e é definida como trabalho (força e distância) produzido por um músculo por unidade de tempo (força x distância/tempo). 
Em outras palavras, é a rapidez com que o trabalho é realizado. A rapidez com que o músculo se contrai e produz uma força resultante e a relação entre força e velocidade são fatores que afetam a potência muscular.
TREINAMENTO DE POTÊNCIA
Muitas habilidades motoras presentes nas atividades diárias são compostas de movimentos abruptos que envolvem tanto força quanto velocidade.
Portanto, o restabelecimento da potência muscular pode ser uma prioridade essencial em um programa de reabilitação.
Quanto maior a intensidade do exercício e menor o tempo gasto para gerar, maior a potência muscular.
RESISTÊNCIA A FADIGA
Resistência a fadiga é um termo amplo que se refere à habilidade de realizar atividades de BAIXA INTENSIDADE, REPETITIVAS OU MANTIDAS por um período prolongado.
RESISTÊNCIA CARDIOPULMONAR À FADIGA (RESISTÊNCIA CORPORAL TOTAL) está associada a atividades motoras dinâmicas e repetitivas que envolvem o uso de músculos grandes (grandes grupos musculares) do corpo, como andar, pedalar, nadar ou praticar exercícios ergométricos.
RESISTÊNCIA MUSCULAR À FADIGA (RESISTÊNCIA LOCAL) é a habilidade de um músculo de contrair-se repetitivamente contra uma carga (resistência), gerar e sustentar tensão e resistir à fadiga durante um período extenso.
A manutenção do equilíbrio e do alinhamento apropriados dos segmentos do corpo requer a manutenção do controle (resistência a fadiga) pelos músculos posturais.
TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA À FADIGA
O treinamento de resistência à fadiga caracteriza-se por fazer um músculo se contrair e movimentar um carga leve (movimentos isotônicos), gradualmente, por várias repetições ou sustentar um contração muscular (isometria) por um período extenso.
Diferentemente do treinamento de força, os músculos se adaptam ao treinamento de resistência por meio do aumento na sua capacidade OXIDATIVA E METABÓLICA, o que permite uma melhor distribuição e uso de oxigênio. 
LIMIAR DE CONDICIONAMENTO
Força;
Potência;
Resistência (cardiopulmonar e muscular)
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
Para que o desempenho muscular melhore, é preciso aplicar uma carga que exceda a capacidade metabólica do músculo; ou seja, o músculo precisa ser desafiado a trabalhar em um nível mais alto do que estava acostumado.
Se a demanda permanecer constante depois de o músculo ter se adaptado (não ultrapassar o limiar), o nível de desempenho muscular pode ser mantido, porém não será aumentado.
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
O princípio da sobrecarga enfoca o posicionamento de cargas progressivas sobre o músculo, manipulado, por exemplo, a intensidade ou volume de exercício.
Intensidade: do exercício resistido refere-se a quanto peso (resistência) se impõe ao músculo.
Volume: envolve variáveis como repetições, séries ou frequência do exercício.
Todas elas podendo ser gradualmente ajustadas para aumentar as demandas sobre o músculo.
- Em um programa de treinamento de força, a quantidade de resistência aplicada ao músculo é aumentada aos poucos;
- Para o treinamento de resistência à fadiga, enfatize-se mais o aumento do tempo durante o qual uma contração muscular é mantida ou o número de repetições realizadas em vez de aumentar a resistência (peso). 
PRECAUÇÃO
Para garantir a segurança, a extensão e a progressão da sobrecarga precisam sempre ser aplicadas considerando-se a patologia de base, a idade do paciente, o estado de cicatrização dos tecidos, a fadiga (exaustão), as habilidades e as metas gerais do paciente.
CARGAS DE EXERCÍCIOS SUBMÁXIMAS versus MÁXIMAS
Muitos fatores, incluindo as metas e os resultados funcionais esperados do programa de exercícios, a causa do déficit no desempenho muscular, a extensão do comprometimento do paciente, seu estado geral e nível de preparo
físico, entre outros, determinam se o exercício é feito contra uma carga muscular submáxima ou máxima.
O grau de resistência costuma ser mais baixo nos programas de reabilitação para pessoas com comprometimento do que nos programas de condicionamento para pessoas saudáveis. 
CARGA SUBMÁXIMA
INDICAÇÃO:
- No inicio do programa, para avaliar a resposta do paciente ao 
exercício resistido, sobretudo após períodos extensos de inatividade;
- Nos estágios iniciais de cicatrização dos tecidos moles, quando os tecidos lesados precisam ser protegidos;
- Após períodos de imobilização;
- Crianças ou adultos idosos;
- Quando a meta do exercício é melhorar a resistência a fadiga;
- Para o aquecimento e desaquecimento antes e depois de uma sessão de exercícios;
- Durante o treinamento isocinético de baixa velocidade, para minimizar as forças compressivas sobre as articulações.
CARGA MÁXIMA
INDICAÇÃO
Quando sua meta é aumentar a força e a potência muscular e, se possível, o tamanho muscular;
Para adultos saudáveis na fase avançada de um programa de reabilitação;
Em um programa de condicionamento
Para treinamentos competitivos. 
PRECAUÇÃO
A intensidade do exercício nunca deve ser elevada a ponto de causar dor.
A medida que a intensidade do exercício aumenta a o paciente exerce um esforço máximo ou quase máximo, os riscos cardiovasculares aumentam substancialmente.
O paciente precisa ser sempre lembrado de incorporar uma respiração rítmica.
NÍVEL INICIAL DE RESISTÊNCIA 
Com o exercício resistido manual, a decisão é inteiramente subjetiva, baseada no julgamento do fisioterapeuta durante o exercício.
Em um programa de exercícios que usa resistência mecânica, a determinação pode ser feita de maneira quantitativa.
REPETIÇÃO MÁXIMA
Esse termo foi relatado pela primeira vez por DeLorme, em suas pesquisas de uma abordagem de treinamento resistido chamada exercícios resistidos progressivos (ERP).
Uma repetição máxima (RM) é definida como a maior quantidade de peso (carga) que um musculo pode mover ao longo da ADM disponível por um numero especifico de vezes.
USO DE UMA REPETIÇÃO MÁXIMA
Há duas razões principais para determinar uma repetição máxima:
Documentar a medida inicial da força dinâmica de um musculo ou grupo muscular para ser comparada com as melhoras na força decorrentes do exercício;
Identificar uma carga de exercício (peso) para ser usada durante o exercício em um numero especificado de repetições.
DeLorme relatou o uso o uso de 1 RM como medida basal de esforço máximo de uma pessoa, porém usava 10 RM durante o treinamento.
Lembre-se, o sinal de fadiga é a inabilidade de completar a ADM disponível contra a resistência aplicada.
VOLUME
Há uma relação inversa entre o numero de repetições realizado e a intensidade de resistência.
Quanto maior a intensidade (carga), mais baixo o numero de repetições possíveis, por outro lado, quanto mais baixa a carga, maior o numero de repetições.
Portanto, a carga do exercício define de modo direto quantas repetições e séries são possíveis.
REPETIÇÕES
O numero de repetições em um programa de exercícios dinâmicos refere-se ao numero de vezes que um movimento em particular é repetido.
Se for usada a 1 RM basal podemos trabalhar com variações e porcentagem progressivas. Quanto maior a porcentagem e o kg em relação a RM basal menos repetições serão realizadas.
50%, 75%, 90%;
Kg
SÉRIES
Um numero predeterminado de repetições agrupadas é conhecido como série.
Após cada série há um breve intervalo de repouso. (15”,30” ou até 1 minuto), quanto mais alta a intensidade do exercício, mais longo o intervalo de repouso.
Efeitos positivos de treinamento tem sido produzidos com apenas 1 série e com até 6 séries.
Lembre-se, o sinal de fadiga é a inabilidade de completar a ADM disponível contra a resistência aplicada.
FREQUÊNCIA 
Refere-se ao numero de sessões de exercício por dia ou por semana.
Depende da intensidade, volume, metas do paciente, estado geral de saúde e resposta ao tratamento.
Quanto maior a intensidade e o volume do exercício, mais tempo é necessário entre as sessões para que haja recuperação dos efeitos temporariamente fatigantes do exercício. 
Podendo ter uma frequência de 2, 3 e até 5 vezes por semana.
TÉCNICA DE OXFORD
Técnica de Oxford: (Técnica de Lorme invertida) - 3 séries de 10 repetições
1ª série - 10 repetições com 100% do RM
2ª série - 10 repetições com 75% do RM
3ª série - 10 repetições com 50% do RM
Todos os aspectos são os mesmos que a técnica de DeLorme, exceto que durante a sessão de exercício, em vez de começar com os pesos maiores e acrescentar peso para atingir 100% de 10RM, o indivíduo começa a 100% e subsequentemente faz 10 repetições a 75% e 50%. 
Deste modo, o indivíduo fica menos fadigado e capaz de completar todas as repetições prescritas
PROTOCOLO DE ROCKWOOD
Dentre os protocolos que existem para o fortalecimento dos músculos do manguito rotador, o mais conhecido é o descrito por Rockwood.
Esse protocolo envolve os movimentos de rotação interna, externa, abdução, flexão e extensão do ombro.
MANGUITO ROTADOR
O manguito rotador é formado por quatro músculos: supraespinhoso, infraespinhoso, subescapular e redondo menor. Essa estrutura tem grande importância no movimento normal do ombro e na estabilidade da articulação. 
De uma forma bem resumida, podemos dizer que as principais funções são: participar dos movimentos de abdução, flexão e rotação da glenoumeral; deprimir a cabeça do úmero e estabilizar a articulação durante os movimentos.
EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MANUAL E MECÂNICA 
Uma carga pode ser aplicada a um musculo em contração de duas maneiras: manual ou mecanicamente. 
EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MANUAL
É um tipo de exercício ativo resistido no qual a resistência é feita pelo fisioterapeuta. O paciente pode aprender como aplicar a auto resistência em grupos musculares selecionados.
Embora a quantidade de resistência não possa ser medida quantitativamente, essa técnica é útil nos estágios iniciais de um programa de exercícios quando o musculo esta fraco e pode vencer apenas uma resistência mínima a moderada.
EXERCÍCIO COM RESISTÊNCIA MECÂNICA 
É uma forma de exercício ativo resistido na qual a resistência é aplicada por meio de equipamentos ou aparelhos mecânicos.
 A quantidade de resistência pode ser medida quantitativamente e progredida aos poucos ao longo do tempo.
EXERCÍCIOS EM CADEIA ABERTA 
Envolvem movimentos nos quais o segmento distal (mão ou pé) está livre para mover-se no espaço.
O movimento do membro ocorre somente de modo distal à articulação em movimento.
EXERCÍCIO EM CADEIA FECHADA 
Envolvem movimentos nos quais o corpo se move sobre um segmento distal que está fixado ou estabilizado sobre uma superfície de apoio.
O movimento em uma articulação causa movimentos simultâneos nas articulações distais e proximais.
EXERCÍCIO ISOMÉTRICO (EXERCÍCIO ESTÁTICO)
É uma forma de exercício em que um músculo se contrai e produz força sem uma mudança apreciável no seu comprimento e sem movimento articular.
Embora não seja feito trabalho mecânico (foça x distancia) uma quantidade de tensão e força é produzida pelo músculo. 
TIPOS DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS 
Exercícios isométricos leves: envolvem contrações isométricas de baixa intensidade feitas contra pouca ou nenhuma resistência.
São usados para diminuir a dor muscular e o espasmo e para promover o relaxamento e a circulação depois de lesões de tecidos moles durante o estágio agudo de cicatrização.
Exercícios isométricos de estabilização: é usado para desenvolver um nível submáximo, porem sustentado, de co-contração visando melhorar a estabilidade postural ou a estabilidade dinâmica de uma articulação por meio de contrações isométricas resistidas no meio da amplitude, em posição antigravitárias e em posturas com apoio de peso, se estas forem permitidas.
Exercícios isométricos em múltiplos ângulos: refere-se a um sistema de exercícios isométricos em que
a resistência é aplicada, manual ou mecanicamente, em múltiplas posições articulares dentro da ADM disponível.
Essa abordagem é usada quando a meta do exercício é melhorar a força ao longo da ADM, e o movimento articular é permitido, porém o exercício resistido dinâmico é doloroso ou desaconselhável. 
CO CONTRAÇÃO MUSCULAR
O fenômeno caracterizado pela contração simultânea de um ou mais músculos em torno de uma articulação.
Sabe-se também que a medida de co contração tem sido bastante utilizada para medir a qualidade de coordenação motora, além disso, a presença excessiva de co contração tem sido associada a patologias neuromusculares como uma possível causa de movimentos anormais e ineficientes.
Caracterizada pela ativação simultânea dos músculos agonistas como dos antagonistas, esse fenômeno tem importante papel na rigidez muscular dinâmica.
Pelo que se sabe a CCM atua na estabilidade por meio de ajustes antecipatórios e reativos evidenciado pelo comportamento da atividade mioelétrica dos músculos que cruzam uma articulação, proporcionando maior estabilidade articular.
EXERCÍCIO DINÂMICO CONCÊNTRICO E EXCÊNTRICO
Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular e a excursão funcional.
Quando um musculo se contrai e encurta temos uma contração concêntrica.
Quando se alonga sob tensão temos contração excêntrica.
Durante o exercício concêntrico e excêntrico, a resistência pode ser aplicada de varias maneiras:
- resistência constante, como peso do corpo, um peso livre ou um sistema simples de polias;
- um equipamento com peso que fornece resistência variável;
- um dispositivo isocinético que controla a velocidade de movimento.
EXERCÍCIO DINÂMICO RESISTÊNCIA CONSTANTE OU VARIÁVEL.
Resistência constante: força, potência e resistência a fadiga.
Resistência variável: força, potência, resistência a fadiga e propriocepção (estabilização).
EXERCÍCIO ISOCINÉTICO 
Os exercícios isocinéticos são definidos pela ação muscular onde a velocidade angular é constante durante toda a amplitude de movimento. 
São obtidos quando o músculo encurta contra uma resistência igualada à força produzida pelo músculo e requerem uma velocidade constante. Quanto mais lenta for a velocidade do movimento isocinético, maior será o ganho em força e endurance (resistência).
Estes exercícios devem ser iniciados com um mínimo de resistência ao movimento e aumentada gradativamente. 
Só são possíveis de se trabalhar com um equipamento próprio para isso, como o DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO. 
As vantagens existentes com esse método referem-se à resistência oferecida, que favorece o paciente trabalhar num valor submáximo ao arco de movimento doloroso e num valor máximo nas amplitudes não dolorosas, não havendo carga externa ao membro avaliado. 
É possível o desenvolvimento de velocidades de contração muscular mais rápidas semelhantes a algumas atividades esportivas, sendo as mensurações confiáveis, seguras, precisas, objetivas e reprodutíveis.
As indicações para o exame referem-se ao estudo da proporção do equilíbrio muscular agonista/antagonista e na diferença entre os grupos musculares agonistas de um lado comparado ao seu lado contralateral.
BIODEX SYSTEM
EXRCÍCIOS PLIOMÉTRICOS (PLIOMETRIA)
Pliometria tem como base principal o alongamento e encurtamento muscular, é um método de treinamento criado para desenvolver e aprimorar a capacidade máxima de exercer energia num ato de explosão.
O treinamento pliométrico consiste em exercícios que envolvam a contração excêntrica seguidas da contração concêntrica explosiva os quais também requerem o controle total na execução do movimento. 
São exercícios que recrutam maior número de fibras musculares em um curto período de tempo, o qual não somente contribui para aumentar a força muscular, a potência muscular, assim como a tonificação, músculos mais flexíveis além de promover a capacidade de resposta do sistema neuromuscular (propriocepção).
Pliometria e Treinamento Força
Intensidade & Volume
Para que sejam atingidos melhores resultados no desempenho físico o seu programa de treinamento deve conter além dos exercícios pliométricos o treinamento de força. 
Intensidade e volume são primordiais para o desempenho atlético.
  
Exercícios Pliométrico podem e devem ser aplicados em modalidades esportivas como natação, o futebol, saltos em distância, corridas, basquetebol e muitas outras. 
Cada uma destas modalidades requer diferentes técnicas de treinamento no entanto todas aplicam o treinamento pliométrico para desenvolver a potência, velocidade, explosão e força muscular.
PROPRIOCEPÇÃO / CINESTESIA
EQUILIBRIO POSTURAL
PROPRIOCEPÇÃO também denominada como CINESTESIA, é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. 
Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a realização de diversas atividades práticas. 
Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno.
TREINO DE MARCHA
TREINO DE MARCHA

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