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EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA MELHORA DO DESEMPENHO MUSCULAR O QUE É O DESEMPENHO MUSCULAR? Pode ser definido como a capacidade do músculo de realizar trabalho (Força X Distância). Para melhor o desempenho muscular é preciso realizar uma força que exceda a capacidade metabólica do músculo, ou seja, o músculo precisa ser desafiado a trabalhar em um nível mais alto do que estava acostumado. Para que possamos antecipar, responder e controlar as forças aplicadas ao corpo e desempenhar as demandas físicas diárias de modo seguro e eficiente, os músculos do corpo precisam ser capazes de produzir, sustentar e regular a tensão muscular de modo a suprir tais demandas. (KISNER e COLBI, 2009) O desempenho muscular é um componente muito complexo do movimento funcional e é afetado por: • Características morfológicas do músculo (Fibras tipo I ou tipo II); • Influência neurológicas (quant. de unidades motoras recrutadas para tal movimento); • Alterações bioquímicas e biomecânicas; • Características metabólicas; • Função Cardiorrespiratória (o sangue precisa chegar oxigenado na musculatura; o pulmão oxigena o sangue e o coração bombeia o sangue para tal local); • Estado emocional e cognitivo (pacientes com estado emocional e cognitivo ruim não se movimentam, e é necessário o movimento para se obter força muscular). ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO DESEMPENHO MUSCULAR (Características que o músculo precisa ter para realizar trabalho) Os elementos fundamentais do desempenho muscular são força, potência e resistência à fadiga. Quando um destes componentes está comprometido, podem surgir limitações funcionais e incapacidade. - Todas as pessoas possuem esses elementos na musculatura. - Varia de pessoa para pessoa. - Essas características podem ser treinadas através do exercício resistido. FORÇA MUSCULAR É um termo que se refere à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante baseada nas demandas colocadas sobre o músculo, isto é, é a capacidade do músculo em produzir uma contração. O músculo produz uma tensão que resulta em uma força que movimenta as alavancas. A força muscular também é a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular para vencer uma resistência. POTÊNCIA MUSCULAR Diz respeito à força e, principalmente, a velocidade com que o músculo se contrai. Pode ocorrer em um disparo único de alta intensidade ou então em disparos menores com intensidade menor. - Gera uma explosão muscular. - Fadiga mais rápido. RESISTÊNCIA À FADIGA Habilidade de realizar atividades de baixa intensidade, repetitivas ou sustentadas, por um tempo prolongado. Portanto, é a capacidade do músculo em contrair o máximo de tempo sem que ele fique cansado e fadigado. Alguns músculos possuem maior resistência à fadiga e outros possuem maior força e potência. COMO SABER O QUE É PRECISO MELHORAR: FORÇA, POTÊNCIA OU RESISTÊNCIA À FADIGA? Pode-se entender o que o paciente precisa no momento através da anamnese e do exame físico. Músculos posturais precisam de resistência à fadiga para manter a nossa postura contra a gravidade. Eles estão sempre em contração isométrica. Já os músculos de membro inferior e superior possuem maior força e potência muscular, já que há uma alternância de contração, então o músculo não precisa de uma resistência à fadiga maior. Além disso, estão relacionados aos nossos movimentos funcionais. Portanto, por exemplo, se for um jogador de futebol, ele precisará de potência para chutar rápido; ou se uma pessoa trabalha bastante tempo em pé, ela precisará de resistência à fadiga; ou se a pessoa trabalhar com atividades domésticas, ela precisará de força muscular. Treino de resistência à fadiga → menor resistência imposta/baixa carga e maior número de repetições. Treino de potência e força muscular → maior resistência imposta/alta carga e menor número de repetições. DETERMINANTES DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Muitos elementos determinam se um programa de exercícios é ou não apropriado, efetivo e seguro. Alinhamento; Estabilização; Intensidade; Volume; Frequência; Intervalo de repouso; Duração; Modo; Velocidade; Integração da função. ALINHAMENTO O alinhamento correto determinado pela direção das fibras musculares e pela linha de tração do músculo a ser fortalecido. A direção do movimento deve ser semelhante a ação do músculo. ESTABILIZAÇÃO Refere-se à sustentação de um segmento do corpo ou manutenção do corpo estável. Pode ser externa, como a ajuda do fisioterapeuta ou uma maca, e interna, através da contração isométrica de um grupo muscular. INTENSIDADE/CARGA É a quantidade de resistência imposta ao músculo durante o exercício. Pode ter uma carga submáxima ou máxima. Carga Submáxima (abaixo do limiar de força do paciente). Este tipo de carga baixa ou moderada é indicada para: • Avaliar a resposta do paciente no início do tratamento; • Nos estágios iniciais de regeneração do tecido; • Após períodos de imobilização (pois gera hipotrofia, perdendo o número de sarcômeros e, consequentemente, de força muscular); • Crianças e idosos; • Melhorar resistência à fadiga; • Aquecimento e desaquecimento. MAIS INDICADO PARA O INÍCIO DO TRATAMENTO. A utilização de cargas submáximas são utilizadas para aumentar a resistência à fadiga. Isto é, o objetivo é aguentar mais tempo e não a maior quantidade de carga. Carga máxima: Este tipo de carga elevada é indicada para: • Aumentar a potência e a força muscular; • Adultos saudáveis na última fase de reabilitação após lesão musculoesquelética; • Programa de condicionamento; • Atletas e fisiculturistas. ATENÇÃO! A intensidade do exercício nunca deve ser tão grande a ponto de causar dor. À medida que a intensidade aumenta e o paciente exerce um esforço máximo, o risco cardiovascular eleva-se substancialmente. VOLUME O volume é a soma do número total de repetições e séries de cada exercícios durante uma única sessão. ➔ Quanto maior a intensidade menor o volume (quanto menor o número de repetições, maior poderá ser a carga). ➔ Quanto menor a intensidade maior o volume (quanto menor o número de repetições, menor deverá ser a carga). Para melhorar o desempenho muscular, estudos têm recomendado uma carga de exercícios que causa fadiga após 6 ou 12 repetições após duas ou três séries. Quando a fadiga não ocorre mais, é necessário aumentar o nível de resistência para sobrecarregar o músculo. - Primeiro aumenta-se a intensidade e quando ficar mais fácil aquela resistência, aumenta-se o número de repetições. FREQUÊNCIA Refere-se ao número de sessões de exercícios resistidos por dia ou por semana. Quanto maior a intensidade e o volume, mais tempo será necessário entre as sessões para se recuperar do exercício. - Ao realizar cargas e volumes muito elevados durante o exercício, não é recomendado a pratica todos os dias. Deve-se ter um descanso para o músculo. Apesar de não existir uma frequência ideal, sugere-se que para paciente no início do tratamento sejam realizados exercícios de baixa intensidade e volume diariamente, já que não será tão agressivo. À medida que a intensidade e o volume aumentam, pode-se realizar os exercícios em dias alternados ou 5 vezes por semana. INTERVALO DE REPOUSO O repouso é essencial no programa de exercícios para dar tempo ao corpo de se recuperar dos efeitos agudos do exercício (fadiga) ou de respostas adversas provocadas pelo exercício, como dor tardia. O repouso também deve ocorrer entre cada série e a sua duração vai depender do grupo muscular trabalhadoe a intensidade do exercício. Na carga moderada, deve-se repousar entre 30 e 60 segundos para cada série. Pacientes que fadigam com mais rapidez, como crianças e idosos, devem repousar entre 1 e 2 minutos. DURAÇÃO É o número total de semanas ou meses durante o qual um programa de exercícios resistidos é executado. Dependendo do comprometimento, este programa pode requerer apenas 1 ou 2 meses. Já outros pacientes precisaram continuar o programa por toda a vida para manter a função ideal. A hipertrofia e o aumento da vascularização só ocorrem após 6 ou 12 semanas de treinamento resistido contínuo. Após esse período é possível iniciar a observar os resultados do treinamento. MODO DE EXERCÍCIO O modo refere-se à forma, ao tipo de exercício ou à maneira como ele é realizado. Também diz respeito às formas de resistência: • Manual; • Mecânica; • Constante; • Variável; VELOCIDADE A velocidade com que um músculo se contrai afeta a tensão produzida e também a força e potência musculares. No início do tratamento deve-se utilizar velocidades lentas e médias, para então progredir para velocidades mais rápidas. INTEGRAÇÃO DA FUNÇÃO As tarefas funcionais relacionadas às AVD’s requerem níveis distintos de força, potência e resistência muscular à fadiga. O uso de movimentos funcionais no programa de exercícios, realizados de forma controlada e supervisionada, é um meio de garantir a independência do paciente. IMPORTANTE! Sempre inicie e termine o treinamento com carga submáxima, dessa forma o músculo será aquecido e desaquecido. INDICAÇÕES DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS: • Aumentar a força muscular; • Aumentar a resistência à fadiga; • Melhorar o desempenho muscular; • Otimizar a performance; • Manter a elasticidade e contratilidade muscular; • Prover estímulos para a integridade óssea e muscular; • Aumentar a circulação sanguínea (pois quando contrai o músculo necessita-se que chegue mais oxigênio para ajudar na contração, além disso precisa de mais sangue, então trabalha mais a circulação sanguíneo. E ainda, o exercício resistido tende a melhorar o retorno venoso, pois os músculos ao contrair comprimem também as veias, auxiliando então o retorno do sangue ao coração. Isso explica porque os exercícios resistidos nos membros inferiores pode diminuir a pressão arterial, já que aumenta o fluxo de sangue ao coração, forçando menos o coração a bombear – pacientes hipertensos controlados, com cuidado, pode-se realizar exercícios nos membros inferiores e imediatamente depois diminuirá a pressão arterial. Exercícios resistidos em membros superiores tende a aumentar a pressão arterial); • Desenvolver coordenação e habilidades motoras. CONTRAINDICAÇÕES: • Dor (é sinal de processo inflamatório e com exercício resistido a tendência é que a inflamação piore) - Dor articular ou muscular intensa durante movimentos ativos livres; - Dor muscular aguda durante uma contração isométrica resistida; - Dor que não melhora se diminuir a resistência. • Inflamação (deve-se diminuir a inflamação para iniciar a resistência) - Exercícios resistidos dinâmicos são contraindicados na presença de inflamação aguda de uma articulação – pode irritar uma articulação e causar mais inflamação; - Doenças neurológicas e inflamatórias (Guillain-Barré, Poliomielite); • Doença Cardiopulmonar Grave - Paciente com hipertensão arterial descompensada; - Evitar exercícios resistidos que envolvam os membros superiores; - Paciente que refere angina ou falta de ar durante os exercícios. PRECAUÇÕES: • Manobra de Valsalva (aumento da pressão abdominal e intra-torácica ao fazer força demais e prender o ar ao realizar o exercício. Essa força intra-abdominal produzida acaba “esmagando os órgãos” e a musculatura lisa, pode causar episódios de vômitos, evacuação, além de consequências cardiológicas, como comprimir as artérias por essa pressão e depois elas são descomprimidas muito rápido, gerando alterações na pressão arterial, em que o paciente pode desmaiar, romper aneurisma. Passamos por ela várias vezes ao dia ). Para evitar que ela ocorra deve orientar o paciente a antes de iniciar o exercício inspirar e enquanto ele faz a força ele expirar, e não prender o ar). Pode ser responsável por AVE e glaucoma. - Atenção em pacientes com histórico de doenças coronarianas, infarto do miocárdio, distúrbios cerebrovasculares e hipertensão arterial; - Pacientes que realizaram cirurgias oculares ou apresentem hérnia de disco. • Movimentos Compensatórios. - Não aplicar muita resistência, pois isso pode ocasionar movimentos compensatórios; -Músculos enfraquecidos ficam fadigados com mais rapidez e podem adotar movimentos compensatórios; - Estabilização ajuda a minimizar este problema. • Treinamento e esforço excessivo. - Exercícios com resistências pesadas e com muitas repetições podem ocasionar lesões por esforço repetitivo; - Treinamento excessivo está relacionado com intervalos inadequados de descanso entre as sessões; - Esforço excessivo está relacionado a deterioração da força nos músculos já enfraquecidos. • Dor Muscular Induzida por exercícios. - Dor aguda pode ser ocasionada por falta de fluxo sanguíneo adequado, isquemia e acúmulo de ácido láctico e potássio; - Dor muscular tardia pode ocorrer entre 12h e 24h após os exercícios e está relacionada ao treinamento vigoroso e não-habitual. • Fraturas. - Pacientes com osteoporose ou osteopenia grave não podem ser submetidos a resistências severas; - Evitar realizar exercícios resistidos em segmentos que apresentem fraturas não consolidadas. PRECAUÇÕES GERAIS: - Mantenha a temperatura ambiente confortável; - Não inicie o tratamento no nível máximo de resistência; - Evite grandes resistências em idosos, crianças e pacientes com osteoporose; - Evite movimentos balísticos; - - Não coloque sobrecargas sobre a coluna; - - Interrompa imediatamente o tratamento se o paciente referir dor aguda, tontura, falta de ar ou angina. BENEFÍCIOS: • Favorecem o desempenho muscular; • Contribuem para a menor desmineralização óssea; • Diminuem a sobrecarga sobre as articulações durante atividades físicas; • Melhoram o equilíbrio; • Favorecem o desempenho físico durante as AVD’s; • Aumentam a porcentagem de massa magra e diminuem a gordura corporal; • Geram sensação de bem-estar físico; • Melhora a qualidade de vida. TIPOS DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS I. Resistência manual ou mecânica; II. Isométrico; III. Dinâmico; IV. Isocinético. EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA MANUAL É um tipo de exercício ativo-resistido no qual a resistência é feita pelo fisioterapeuta ou outro profissional da saúde. OBS: possui o benefício de conseguir avaliar a capacidade de força muscular que o paciente possui. É útil nos estágios iniciais de um programa de exercícios quando o músculo está fraco e pode vencer apenas uma resistência mínima a moderada. Não é possível medir quantitativamente. A tendência é evoluir de uma resistência manual para uma resistência mecânica. EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS OU ESTÁTICOS É uma forma de exercício em que um músculo se contrai e produz força sem uma mudança no seu comprimento e sem movimento articular visível. OBS: é benéfica para pacientes que referem dor ao movimento. Esse tipo de exercício irá estimular o músculo sem o movimento e sem causar dor, por exemplo na fase subaguda. As fontes de resistência para o exercício isométrico incluem: • Sustentar-se contra uma força aplicada manualmente; • Segurar um peso em uma posição específica; • Manter uma posição contra uma posição específica; • Manter uma posição contra a resistência do peso corporal; • Empurrar ou puxar um objeto imóvel. TIPOS DE EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS1. Exercícios isométricos leves: • Envolvem contrações isométricas de baixa intensidade feitas contra pouca ou nenhuma resistência. • São usados para diminuir a dor muscular e o espasmo e para promover o relaxamento e a circulação depois de lesões de tecidos moles durante o estágio agudo da cicatrização. • Os isométricos leves podem retardar a atrofia muscular e manter a mobilidade entre as fibras musculares devido a imobilização (por ex: enquanto está com o gesso pode-se realizar exercícios isométricos por preensão, por exemplo). 2. Exercícios isométricos de estabilização. • Usado para desenvolver um nível sustentado de co-contração visando melhorar a estabilidade postural ou a estabilidade dinâmica de uma articulação por meio de contrações isométricas resistidas no meio da amplitude. • O peso do corpo ou a resistência manual geralmente são as fontes de resistência. 3. Exercícios isométricos em múltiplos ângulos. • Refere-se a um sistema de exercícios isométricos em que a resistência é aplicada, manual ou mecanicamente, em múltiplas posições articulares dentro da ADM disponível. CARACTERÍSTICAS DOS EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS Intensidade da Contração: • A quantidade de tensão depende da posição articular e do comprimento do músculo no momento da contração. Duração da Contração: • Uma contração isométrica deve ser mantida por pelo menos 6 segundos e não mais do que 10 segundos, porque a fadiga muscular se desenvolve rapidamente. Repetições da Contração: • O uso de contrações repetitivas, mantidas por 6 a 10 segundos cada, diminui a ocorrência de cãibras e aumenta a efetividade do programa isométrico. Ângulo Articular: • Ao realizar isométricos em múltiplos ângulos, recomenda-se normalmente que a resistência seja aplicada em 4 a 6 pontos da ADM. Respiração: • Respiração rítmica enfatizando a expiração durante a contração, para minimizar o aumento de pressão. EXERCÍCIOS DINÂMICOS Uma contração muscular dinâmica causa movimento articular de um segmento do corpo enquanto o músculo se contrai e encurta. Durante o exercício concêntrico e excêntrico, a resistência pode ser aplicada de várias maneiras: • Resistência constante, como o peso do corpo, um peso livre ou um sistema simples de polias; • Um equipamento com peso que fornece resistência variável; • Um dispositivo isocinético que controla a velocidade de movimento do membro. EXERCÍCIOS DINÂMICOS COM RESISTÊNCIA CONSTANTE OU VARIÁVEL O sistema mais comum de treinamento resistido usado com o exercício dinâmico contra uma resistência constante ou variável é o exercício resistido progressivo (ERP). EXERCÍCIOS ISOCINÉTICOS É uma forma de exercício dinâmico em que a velocidade de encurtamento ou alongamento do músculo do músculo, assim como a velocidade angular do membro, são predeterminadas e mantidas constantes por um dispositivo limitador de velocidade conhecido como dinamômetro isocinético. PRINCÍPIOS GERAIS DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS EXAME E AVALIAÇÃO • Faça um exame minucioso do paciente, incluindo principalmente a história de saúde; • Determinar a força muscular do paciente; • Avaliar a ADM ativa e passiva; • Integre os exercícios resistidos à outras intervenções de exercícios terapêuticos, como alongamentos, mobilização e exercícios de ADM; • Faça reavaliações periódicas da intensidade, volume e frequência do exercício, além do tempo de repouso. PREPARO PARA OS EXERCÍCIOS RESISTIDOS • Determinar qual equipamento será utilizado, no caso de exercícios resistidos mecanicamente; • Revise as metas e os resultados funcionais previstos; • Explique ao paciente o plano de exercícios; • Recomende ao paciente o uso de roupas adequadas; • Utilize uma superfície firme e confortável para realizar os exercícios; • Demonstre ao paciente cada exercícios antes de executá-los. APLICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS - Aquecimento. • Antes de iniciar os exercícios resistidos, faça um pequeno aquecimento com movimentos leves, repetitivos e dinâmicos. - Posicionamento da Resistência • Geralmente é aplicada na extremidade distal do segmento; • Revise o posicionamento se houver desconforto. Direção da Resistência • No exercício concêntrico a resistência é aplicada na direção oposta ao movimento desejado; • No exercício excêntrico a resistência é aplicada da mesma direção do movimento desejado. - Estabilização • Geralmente a estabilização é aplicada na inserção proximal do músculo a ser fortalecido; - Intensidade do Exercício • Inicialmente faça o paciente praticar o padrão de movimento em uma carga mínima; • O nível de resistência deve permitir um movimento suave e não-balístico ou trêmulo; • Ajuste o alinhamento, a estabilização e a quantidade de carga se o paciente não conseguir completar a ADM, houver tremor ou compensações. - Número de Repetições • Geralmente usa-se de 8 a 12 repetições, pois desta maneira há ganhos de força muscular; • Diminua o número de repetições caso o paciente não consiga completá-lo; • Após um breve descanso, faça uma segunda série, se possível; • Em um programa de carga progressiva, primeiro ajuste o número de repetições e séries. Depois aumente a carga. - Instruções ao paciente • Ao ensinar um exercício use instruções simples que sejam facilmente compreendidas; • Evite terminologia médica ou científica; • Para exercícios domiciliares, faça instruções por escrito e com ilustrações. - Monitorando o paciente • Avalie as respostas durante e após os exercícios; • Em pacientes cardiopatas, aconselha-se monitorar os sinais vitais com frequência. - Desaquecimento • Após uma série de exercícios resistidos, faça o desaquecimento com movimentos rítmicos, sem resistência; • O alongamento suave é indicado após exercícios resistidos. REFERÊNCIAS: LIVRO: Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas
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