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A princípio, a psicologia jurídica só fazia laudo. Hoje em dia, o trabalho do psicólogo não se restringe a confecção de laudos, o psicólogo jurídico faz mediação, trabalha com a inserção do preso na sociedade, acompanhamento de adoção, etc. O psicólogo jurídico não interfere na decisão judicial. Ele pode fazer apenas recomendações. Ex: Recomendação de uma família para um sistema de direitos como o CRAS, CREAS. O psicólogo neste caso, faz recomendações de encaminhamento. O trabalho do psicólogo jurídico não se resume a laudo Não interfere na decisão judicial Faz apenas recomendações O laudo não é vinculativo O LAUDO NÃO É VINCULATIVO, OU SEJA, O JUÍZ NÃO É OBRIGADO A SEGUIR AS RECOMENDAÇÕES DO PSICÓLOGO. O psicólogo não está a parte de todo o processo. O juiz é mais parcial, ouvindo os advogados, provas, laudos de outros profissionais para se chegar a uma conclusão. CAMPOS DE ATUAÇÃO: Direito da família Direito da criança e do adolescente Direito civil Direito penal Direito do trabalho O PSICÓLOGO NÃO É A EXTENSÃO DO JUÍZ. TEM QUE ESTAR ATENTO A DEMANDA SEM SAIR DA ÉTICA, SUGERINDO APENAS O QUE COMPETIR A SUA ÁREA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE: FISICA, SEXUAL, PSICOLOGICA E NEGLIGENCIA. Mary Ellen - Nem sempre houve uma preocupação legal pelas crianças e adolescentes com o advento do ECA. Isso mudou radicalmente com a proteção integral. (Integral: direito a cultura, lazer, educação, enfim, tudo) Antes da doutrina da proteção integral, só funcionavam alguns direitos em situação irregular para algumas crianças. Com a criação do ECA, toda a população infanto juvenil tem direitos. O código de menores oi substituído atualmente pelo ECA. PROTEÇÃO INTEGRAL: PARA O EXA, A CRIANÇA É UM SUJEIRO EM CONSTRUÇÃO COM DIREITO INTEGRAL, TEM PRIMAZIA EM ATENDIEMNTO PÚBLICO, DESTINAÇÃO DE VERBA PÚBLICA, ACESSO A CRECHES, DIREITA A VIDA, DESLOCAMENTO, LIBERDADE E IR E VIR. EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE FAMÍLIA: *Família patriarcal: modelo mais antigo *Família conjugal: Prioriza o afeto Modelo família: Monoparental, retorno a casa dos pais, recasados com filhos, recasados sem filhos. O filho adotado tem os mesmos direitos do filho biológico FORMAS DE GUARDA: GUARDA UNILATERAL: Somente um dos pais com a guarda da criança. O outro pode ter direito a visita ou não. GUARDA COMPARTILHADA: É a mais usada. Os pais dividem a autoridade, mas a criança reside com um só responsável. GUARDA ALTERADA - Fora de uso (metade do tempo coma a mãe, metade com o pai) - Pouco utilizada. ALIENAÇÃO PARENTAL “Interferência na formação psicológica da criança ou adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie o genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.” FORMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL: *Campanha ou desqualificação de conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade. *Dificultar o exercício da autoridade parental *Dificultar o contato com o genitor *Dificultar o exercício do direito de convivência (visitação familiar) *Omitir informações relevantes sob a criança ou adolescente (festinhas, machucados, doenças, problemas na escola) *Apresentar falsa denúncia contra o genitor ou contra avós. Mudar de domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a conviência da criança ou adolescente com outro genitor ou familiares deste. PESSOAS ENVOLVIDAS: ALIENADOR: pai, mãe, avó ou qualquer outra pessoa com a guarda da criança MENOR ENVOLVIDO: que tem sua integridade psicológica atacada para repudiar o genitor ALIENADO: pai ou mãe contra quem o ataque é direcionado CONSELHO TUTELAR --- MINISTÉRIO PÚBLICO -----JUSTIÇA (Não necessariamente nesta ordem) ADOÇÃO (LEI 12.010, DE 3 DE AGOSTO DE 2009) Pessoas que desejam se habilitar para adoção: - Devem se dirigir para a justiça da infância e da juventude de sua comarca. AUTORIDADE JUDICIÁRIA: Registro de crianças e adolescente em condições de serem adotados. - Registro de pessoas interessadas na adoção. ADOTANDO _ Máximo de 18 anos à data do pedido _ A ele é atribuída a condição de filho _ É desligado de qualquer vínculo com os pais e parentes ADOTANTE _Maior de 18 anos (independente do estado civil) _ 16 anos mais velho do que o adotado _ Adoção conjunta - casados civilmente ou que possuem união estável. _ Um cônjuge pode adotar o filho do outro? Sim _ Divorciados, judicialmente separados e ex-companheiros. Acordar sobre o regime de visitas; Estágio de convivência iniciado na constância do período de convivência; Existência de vínculos de afinidade e afetividade com o não detentor. E no caso do adotante falecer no curso do procedimento? Lei 12.010 - Parte de um reconhecimento que o sistema não funciona. Quem tem vontade de adotar, deve-se dirigir a justiça da infância e da juventude, levando os documentos necessários. O PSICÓLOGO AVALIA OS CASOS DE CONVIVÊNCIA. O filho adotivo tem os mesmos direitos que o filho biológico O que permanece é o impedimento matrimonial. O adotado deverá ter no máximo 18 anos. Pais separados podem adotar a mesma criança, dependendo do período de convivência do casal. Com o falecimento do adotante, caso haja vínculo com a criança essa adoção pode ser estendida a um familiar, um tutor. ALIENAÇÃO PARENTAL Penalidades aplicadas ao alienador: Advertência Aplicação do regime de convivência familiar em favor do genitor alienado Multa Acompanhamento psicológico ou biopsicossocial Alterações da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão Determinação de fixação do domicílio da criança ou do adolescente Suspensão da autoridade parental. INDÍCIO DA PRÁTICA DE ALIENAÇÃO PARENTAL Pode ser determinado laudo psicológico Acompanhado de eventuais medidas necessárias à preservação da integridade psicológica da criança ou adolescente. O psicólogo deve levar em consideração: consequências de alterar a situação existente, limitações da percepção da criança as quais podem comprometer a noção de realidade, a alienação pode ser praticada por outros membros da família, o psicólogo pode, inconscientemente, interpretar os falsos relatos a partir dos acontecimentos de sua vida, colocação em família substituta. O vínculo de afetividade entre adotante e adotado será aferido pela autoridade judiciária. CRIANÇA NSERIDA EM PROGRAMA DE ACOLHIMENTO: - Situação reavaliada no máximo a cada seis meses - Relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar - Não se prolongará por mais de dois anos - A manutenção da criança e do adolescente na família de origem terá preferencia. Estágio de convivência: - Será acompanhado pela equipe interprofissional a serviço da justiça da infância e da juventude - Poderá ser dispensado - Deve ser cumprido em território nacional em caso de adotar internacional. - As crianças vão para instituição de acolhimento (passagem) o caso revisto a cada seis meses. INTERVENÇÃO COM ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI. Formas de ingresso do adolescente autor de ato infracional. (criança não comete crime e sim um ato infracional). Em flagrante delito Por ordem escrita e fundamentada do juiz dda infância e juventude PROCEDIMENTO: Adolescente aprendido - adolescente conduzido para a oitava com o representante (promotor) do Ministério Público - intervenção da equipe técnica. Estatuto da criança e do Adolescente. Doutrina na proteção integral - Assegura direitos que praticam atos infracionais e sobre os quais podem incidir medidas socioeducativas. O adolescente pode ser alvo de medidas de proteção. Responsabilização - de cunho social e não penal ou criminal para que ele possa ser reintegrado na sociedade. MEDIDAS DE PROTEÇÃO (SÓ COM CRIANÇAS) Encaminhamento aos pais ou responsável Orientação, apoio e acompanhamento temporário Matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamentalInclusão e programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente. Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico em regime hospitalar ou ambulatorial Inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos. MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS (ADOLESCENTES) Advertência Obrigação de reparar o dano Prestação de serviços a comunidade Liberdade assistida Inserção em regime de semiliberdade Intervenção em estabelecimento educacional Qualquer medida de proteção VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Histórico: Marida da Penha Maia Fernandes (Fortaleza, Ceará, 1945) Vítima emblemática da violência doméstica 1983 seu marido tentou matá-la duas vezes Considerado pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica. Lei 11.340/06: Popularmente conhecida pelo seu nome: “Qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.” No âmbito da unidade doméstica; No âmbito da família, Em qualquer relação íntima na qual o agressor conviva ou tenha convívio com a ofendida. FORMAS DE VIOLENCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER: Física Psicológica Sexual Patrimonial Moral MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNIA QUE ABRITAM O AGRESSOR: SUSPENSÃO DA POSSE OU TRESTRIÇÃO DO PORTE DE ARMAS AFASTAMENTO DO LAR, DOMICÍLIO OU LOCAL DE CONVIVÊNCIA COMA OFENDIDAPROIBIÇÃO DE DETERMINADAS CONDUTAS RESTRIÇÃO OU SUSPENSÃO DE VISITAS AOS DEPENDENTES MENORES PRESTAÇÃO DE ALIMENTOS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA À OFENDIDA: Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento. Recondução ao respectivo domicílio após afastamento do agressor. Afastamento do lar Separação de corpos SOMENTE A MULHER PODE SER VÍTIMA. O AGREDIDO NÃO PODE ENTREGAR INTIMAÇÃO OU NOTIFICAÇÃO AO AGRESSOR A MULHER NÃO PODE RETIRAR A REPRESENTAÇÃO QUE JÁ FOI FEITA É VEDADA A APLIAÇÃO DE PENAS DE CESTAS BÁSICAS OU MULTAS.
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