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DIREITO DO TRABALHO II

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TRABALHO II – SUGESTÕES DE RESPOSTAS 
…
SEMANA 07.
CASO:  Há prescrição total somente em relação ao pedido de adicional noturno. Isso porque, tendo Manuela sido dispensada sem justa causa em 15.06.2010, a extinção do contrato de trabalho ocorreu em 15/07/2010, em virtude da integração do aviso prévio (art. 487, § 1º da CLT c/c OJ- 82 da SDI, TST c/c OJ- 83 da SDI-I do TST), que é de 30 (trinta) dias, pois a dispensa ocorreu antes da vigência da Lei nº 12.506/2011 (Súmula nº. 441, TST). Assim a ação poderia ter sido proposta até 15/07/2012, ou seja, no prazo de 2 (dois) anos. Ajuizada a ação trabalhista em 10/07/2012, interrompeu o prazo prescricional, tendo sido observado o biênio previsto no art. 7º, XXIX, da CRFB/88. A propositura da ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe o prazo prescricional em relação aos pedidos idênticos, nos termos do entendimento contido na Súmula nº 268, TST, reiniciando a contagem do prazo de 2 (dois) para a propositura da ação. Dessa forma, em relação ao pedido de horas extras foi interrompido o prazo prescricional não havendo prescrição total, já que a segunda ação trabalhista foi proposta em 17/06/2013, não tendo transcorrido o prazo de 2 (dois) anos do arquivamento da 1ª ação trabalhista. No entanto, em relação ao adicional noturno não houve interrupção do prazo prescricional, pois não postulado na ação anterior, razão pela qual o prazo de dois anos conta-se da extinção do contrato em 15/07/2010. Como a ação trabalhista foi proposta somente em 17/06/2013 foi ultrapassado o prazo de 2 (dois) anos, estando totalmente prescrito o pedido de adicional noturno.
OBJETIVA: LETRA C, SÚMULA Nº. 382, TST.
 SEMANA 08.
CASO:  Não ocorreu a prescrição total, pois o ajuizamento da ação em 15/05/2013 observou o prazo de dois anos da extinção do contrato de trabalho, nos termos do art. 7º, XXIX, da CRFB/88, já que a extinção do contrato ocorreu em 28/05/2011, tendo em vista a integração do prazo do aviso prévio (art. 487, § 1º da CLT c/c OJ- 82 da SDI, TST c/c OJ- 83 da SDI-I do TST). Também não ocorreu a prescrição parcial, pois o pedido é de FGTS e esta tem prescrição trintenária, conforme entendimento contido na Súmula nº 362, do TST.
 OBJETIVA: LETRA A, art. 149, da CLT.
SEMANA 09.
CASO: A indenização será dividida em dois períodos: antes e depois do advento da Constituição da República de 1988. Como Gilberto não fez a opção pelo sistema do FGTS, no período anterior à CRFB/88, quando o regime do FGTS era optativo, terá direito à indenização na forma do art. 478 da CLT (uma indenização por cada ano de serviço ou fração igual ou superior a seis meses). Sendo assim, no período anterior ao advento da Constituição da República tem direito a R$12.000,00 (doze mil reais), correspondente a 6 (seis) remunerações. Após a CRFB/88, o FGTS deixou de ser opção e passou a ser o único sistema (art. 7º, III, da CRFB/88). Logo, após a Constituição Gilberto terá direito aos depósitos mensais do FGTS (correspondente a 8% das verbas salariais percebidas na empresa) e a indenização corresponderá a 40% do saldo decorrente desses depósitos, nos termos do art. 18, § 1º da Lei nº 8.036/90 (FGTS). 
Portanto, a indenização devida será no período anterior à Constituição da República no montante de 6 (seis) remunerações no valor de R$12.000,00 (doze mil reais)  e no período após Constituição indenização compensatória de 40% do FGTS dos depósitos do FGTS.
OBJETIVA: LETRA A, art. 15, §5º, Lei nº 8.036/90. 
SEMANA 10.
CASO: Sim, pois Janaina era estável decenal, nos termos do art. 492, da CLT, uma vez que não era optante pelo sistema do FGTS e já tinha completado 10 (dez) anos de trabalho na empresa, antes do advento da Constituição da República e, portanto, o contrato só poderia ser rompido por decisão judicial na ação de inquérito judicial. A estabilidade decenal foi mantida para os que já tinham adquirido esse direito pelas regras vigentes antes da CRFB/88, como dispõe o art. 14, da Lei nº 8.036/90. No caso, em virtude da estabilidade decenal, o empregador não pode dispensar a empregada, mesmo por justa causa, na medida em que o rompimento contratual só pode ser realizado mediante o ajuizamento do inquérito judicial, nos termos do art. 494, da CLT. O empregador deveria afastar a empregada e ajuizar o inquérito judicial para apuração da falta grave. 
OBJETIVA: LETRA D, S. 244, II, C. TST e OJ nº 399, SDI-I, do TST.
SEMANA 11.
 CASO:  A) Os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária são: afastamento superior a 15 (quinze) dias e a consequente percepção do auxílio doença acidentário, salvo se constatada após a despedida doença profissional ou doença do trabalho que guardam relação de causalidade com a execução do contrato, nos termos da Súmula nº 378, TST. A garantia de emprego é assegurada pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses da cessação do auxílio doença acidentário, independentemente da percepção do auxílio acidente, conforme o art. 118, da Lei nº 8.213/91.
B) Não, pois a incapacidade para o trabalho não ultrapassou o prazo de 15 (quinze) dias. Assim, não tem assegurada a estabilidade decorrente do acidente de trabalho, prevista no art. 118, da Lei nº 8.213/91.
 OBJETIVA: LETRA D – Súmula nº 379, TST – art. 543, §3º, da CLT c/c art. 474, CLT c/c Súmula nº 62, TST e art. 10, II, “a”, do ADCT c/c art. 165, CLT.
 SEMANA 12.
CASO:  A) Não assiste razão a Sandro, uma vez que de acordo com o entendimento contido na Súmula nº 390, II, do TST, o empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista não é detentor da estabilidade prevista no art. 41, da CRFB/88, mesmo que tenha ingressado por concurso público. Isso porque, nos termos do art. 173, §1º, II, da CRFB/88, a sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado e está sujeita ao mesmo regime jurídico das demais empresas privadas.
B) Não procede a alegação de Sandro, pois conforme entendimento contido na OJ nº 247, I, do TST, a dispensa de empregado de empresa pública e sociedade de economia mista, mesmo que admitido mediante concurso público, não depende de motivação para sua validade.
 OBJETIVA: LETRA D, conforme art. 3º §9º, Lei nº 8.036/90
 SEMANA 13.
CASO: A) Benedito não deve ser enquadrado como bancário, pois de acordo com o entendimento contido na Súmula nº 257, do TST, não é bancário o vigilante contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas. Isso porque, o vigilante é considerado categoria profissional diferenciada, nos termos do art. 511, §3º, da CLT, sendo sua atividade regida pela Lei nº 7.102/1983.
B) Não, pois não sendo enquadrado como bancário, Benedito não tem direito a jornada reduzida dos bancários, prevista no art.224, da CLT. Logo, tem jornada de 8 (oito) horas. Sendo indevidas as horas extras, pois não trabalhou além da 8ª hora diária.
OBJETIVA: LETRA A, art. 8º, I, da CRFB/88.
SEMANA 14.
CASO: A) Sim, pois de acordo com a nova redação da Súmula nº 277, do TST, as cláusulas normativas previstas em convenção e acordos coletivos integram os contratos individuais de trabalho, só podem ser suprimidos ou modificados mediante negociação coletiva de trabalho.
B) Não, porque de acordo com o entendimento consagrado na OJ 17 da SDC do TST, bem como no Precedente Normativo nº 119 do TST, a contribuição confederativa só obriga os associados, por ser ofensiva ao direito de livre associação sindical constitucionalmente assegurado.
OBJETIVA: LETRA D - aplicação do princípio da norma mais favorável ao trabalhador.
 SEMANA 15.
CASO: A) Não, pois na greve em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas da paralisação, nos termos do art. 13, da lei nº 7.783/89. O art. 10, da lei de greve prevê que o transporte coletivo é atividade essencial.
 B) Não, porque de acordo com o art. 7º da Lei nº 7.701/88, a greve acarreta a suspensão do contrato de trabalho. Assim, emboraa greve seja um direito garantido constitucionalmente (art. 9º da CRFB/88,), a lei de greve não impõe o pagamento dos salários no período da paralisação. Contudo, o pagamento dos salários pode ser objeto de negociação coletiva.
SEMANA 16.
CASO: A) Sim, pois de acordo com o entendimento consagrado na Súmula nº 369, III do TST, o empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só tem direito à estabilidade assegurada no art. 543, §3º da CLT e art. 8º, VIII da CRFB/88, se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. No caso apresentado, Cristóvão Buarque foi eleito dirigente sindical do sindicato dos advogados, fato que não garante a estabilidade na Universidade Campo Belo na qual exerce a função de professor. 
 B) A conduta faltosa seria enquadrada como indisciplina, em virtude do descumprimento de ordens genéricas, indiretas e impessoais do empregador, com previsão no art. 482, alínea h, da CLT. 
 OBJETIVA: LETRA A – A Constituição Federal restringe a estabilidade provisória ao dirigente sindical. O disposto no art. 543, §3º, da CLT, em relação ao dirigente de associação profissional, não foi recepcionado, em virtude da perda da ratio legis que justificava a estabilidade do dirigente de associação profissional. A partir da Constituição Federal de 1988, a associação deixou de ser um requisito necessário para o surgimento de um sindicato.

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