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CASO 06

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CASO 06
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
A Sexta Turma do STJ concluiu que a violência doméstica contra a mulher constitui delito de ação 
penal pública incondicionada. Logo, a pretensão de Maria não pode ser acolhida, em razão do 
princípio da obrigatoriedade da ação penal pública, que, no caso, é incondicionada. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 7 
Descrição 
CASO 01: 
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se: 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
 
A legitimidade a d ca usam, capacidade de ser p arte, pertece a Paula, uma vez que ela fo i a vítima 
dos crimes praticados por Estevão. Porém, com o P aula é relativamente incapaz, precisará ser 
representada para poder exercer a legitimidade ad proce ssum que é a capacidade para estar em 
juízo. Art. 30 do CPP. 
 
b) Caso Paula fosse casada, e staria dispensada a representação por parte d o cônjuge ou do seu 
ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal? 
 DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 8 
Descrição 
CASO 1 
Determinado prefeito m unicipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao 
Município através de co nvênio com o Min istério da Educação, sujeitas a prest ação de co ntas, 
visando ao treinamento e qualificação de professores. Referida f raude somente é descoberta 
após a cessação do mandato, instaurando -se inquérito policial na DP local. Con cluído o Inquérito, 
no qual restaram recolhidos elemen tos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor d e 
Justiça oferece denúncia co ntra o ex-pref eito. Diante do exposto, diga qual o juízo com petente 
para julgar o ex-prefeito. 
 
Pelo f ato dele não exercer mais nenhum mandato com prerrogativa de função e do crime ocorre 
sobre verbas públicas federais tendo o TCU a responsabilidade de sua fiscalização. A denúncia 
do promotor estadual nã o deve ser recebida pe lo fato do juízo com petente ser o da just iça federal 
de primeiro grau, seguindo o entendimento do art. 109, IV da CF c/c com a Súmula 208 do STJ. 
A eman cipação por meio d o casamento só prod uz efeito s na esfera civil; na esfera penal Paula 
necessita de representação legal para exercer a sua capacidade ad processum e sendo esta 
representação inviável, o d ireito de queixa poderá ser exercido por curador especial, como 
discorre o art. 33 do CPP. 
 
c) Se na data da ocorrência d o fa to Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da 
ação seria concorrente ou exclusiva? 
 
Exclusiva, pois no art. 5º do CC a maioridade para a prática dos atos da vida civil se dá aos 18 
anos. Apesar de no CPP em seu art. 34 constar que entre os 18 e os 21 anos ocorre a 
legitimidade concorrente, m ajoritariamente há o entendimento de que este artigo encontra -se 
tacitamente revogado.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 9 
Descrição 
CASO 01: 
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de de sígnios com seu secretário, no dia 2 0/05/2008, no 
município de Campin as/SP, pratica o delito descrito no art. 3 12 do CP, tendo rest ado consumado 
o delito. Diante do caso concreto, indaga -se: 
 
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
 
A questão trata de competência por prerrogativa de f unção, por trat ar-se de Juiz de direito, logo, 
este será proce ssado e julgado p elo Tribunal de Justiça do Estado de S ão Paulo, supondo ser ele 
juiz estad ual da comarca de Campinas/SP , d e acordo com o a rt. 96 , III da CRFB. Por co nta da 
regra da con exão (un idades de processo e de julgamento) , art. 78, III do CPP e p or tra tar-se de 
crime de peculato, o se cretário será igualmente julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado de 
São Paulo. A Súmula 704 do STF esclarece o tema. 
 
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento? 
 
No caso de crime doloso contra a vida, o juiz continu aria a ser julgado pelo TJSP, pelo fa to da 
prerrogativa de fun ção estabelecida na Constituição Fed eral em seu art. 96, III, se sobrepor a 
regra geral e também con stitucional do tribunal d o júri; porém o seu secretário iria a julgamento 
por júri popular, em obediên cia à regra geral estabelecida na CF em seu art. 5º, XXXVIII, d. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 10 
Descrição 
CASO 1 
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um d esafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o 
cadáver n uma ch ácara de prop riedade de Lindomar, que nada sabia. T emeroso de que lhe 
atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso 
considerado, indaga-se: 
a) A hipótese é de conexão ou continência? 
 
Com relação ao crime de homicídio praticado por Deoclécio e P ezão, há continência por concurso 
de agentes, como consta no art. 77, I do CPP. 
O art. 76, II do CPP, demonstra ha ver conexão lógica ou material, quanto ao crime de homicídio 
praticado por Deoclécio e Pezão e o crime de ocultação de cadáver praticado por Lindomar. 
 
b) Haverá reunião das ações penais em um só juízo? 
 
Sim, o art. 79 do CPP estabelece a unidade de processos e julgamentos quando houver a 
conexão e a continência su rgidas a partir das condições estabelecidas n os artigos 76 e 77 do 
CPP. Tal instituto está em consonância com o princípio da economia processual. 
 
c) Qual será o juízo competente para julga r Cabeção, Pezão e Lindomar? 
 
Como h á uma concorrência de competência, a saber, crime de homicídio a ser julgado pelo 
tribunal do júri, conforme art. 5º, XXXVIII , d da CF e o crime de ocultação de cadáver, a ser 
julgado pelo juízo esta dual comum criminal, conforme a Lei de Organização Judiciária do Esta do. 
O art. 78, I do CPP determin ou ser do tribunal do júri a competên cia para julgar os crimes 
conexos ou continentes no concurso entre a competência do júri e de outro órgão da jurisdição 
comum.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 11 
Descrição 
CASO 01: 
O Promotor de Justiça com atribu ição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da 
atipicidade, com fu ndamento n o artigo 395 , II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e 
determinou o arquivam ento d o IP . Um mês depois, o p róprio p romotor de justiça tomou 
conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa d e que o fato realmente praticado era 
típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivament o do IP f az coisa julgada 
material? 
Não poderá ser instaurada ação penal, pois e xaminando-se a jurisprudência do Supremo T ribunal 
Federal, constata-se quea Corte S uprema reconhece a coisa julgada material como efeito da 
decisão d e arquivamento de inquérito p olicial em duas hipóteses: atipicidade do f ato e extinção da 
punibilidade. Em tais hipóteses há resolução do mérito e por esse motivo é que se impõe o efeito da 
coisa julgada material, afastando as hipóteses de incidência do art. 18 do CPP e da Súmula 524 do 
STF. Pet 3943 / MG 23-05-2008 (STF).
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3- Acerca de incident e de insanidade ment al do acusado, assinale a opção correta. 
a) Não se ad mite a instauração de exame de sanidade mental d o acu sado após o trânsit o em julgado da 
sentença penal conde natória, uma vez que a medida não ter á mais efi cácia. Art. 1 54. 
b) O exame de avalia ção da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase do inquérito, 
mediante representação da autoridade polici al ao juiz competente. Art. 149, § 1º. 
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o processo 
deverá ser imediatame nte extinto, dec retando -se a extinção da punib ilidade do ré u. Art. 151. 
d) Para ef eito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, deverá ser 
imediatamente libertad o, para que a f amília o conduza para a anális e clínica em estabeleci mento que 
entenda adequado. Art. 150. 
DIREITO PROCESS UAL PENAL I - CCJ0040 
SEMANA 11 
CASO 1: 
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais co mbina dar 
um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, 
entrando e saindo do imóvel, qu e també m servia de residência. Já pa ssava das 21h, quando telefonaram 
à autoridade policia l e esta autorizou o ingres so para busca e apr eensão. Assim foi feito e os policiais 
lograram apreender grande quantidade de p edra de c rack, que estava escondida sob uma tábua do 
assoalho. L evado o morador à DP local, f oi ele submetido ao procedi mento le gal de f lagrante, sendo 
imediatamente co municada a prisão ao juíz o co mpetente. O defensor público requer eu o relaxa mento 
do flagrante, por ile galidade manifesta. Ass iste razão a def esa? 
A defesa não tem razão. Uma das possíveis situaçõe s do flagrante prorrogado ou ret ardado é a 
autorizada pela lei de drogas, quando esta pe rmite que a gentes aguarde m o momento oport uno para a 
abordagem, seja pelo fato de que se esteja aguardando a chegada de novos cúmplices ou de mais 
elementos materiais do crime. 
Destaca-se, também, que a CF em seu art. 5º, XI, permite que qualquer domicílio, em qualq uer horário, 
possa ser invad ido, desde que nele es teja aco ntecendo a prática de flagrante delito e o at o de guardar , 
ter em depósit o, trazer consigo ou tran sportar drogas com o int uito de comercializá -las é c onsiderado 
flagrante permanente do crime de tráf ico de drogas . Art. 303, CPP.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
DIREITO PROCESS UAL PENAL I - CCJ0040 
SEMANA 14 
CASO 1 
Após uma longa i nvestigação d a dele gacia d e polícia local, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, 
em razão de um mandado de prisão tem porária expedi do pelo juiz competente, por crime de 
descaminho. A prisã o f ora decretada por 10 dias. O advo gado de Adamastor impetrou Habeas Corpus 
requerendo a sua l iberdade provisória com f undamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, 
discorra sobre o expost o acima, analisando as hipóteses d e cabimento, prazo d a prisão te mporária. 
A prisão realizada às 21h fere diretamente o inciso XI, do art. 5º da CF/88, ao passo que essa só 
permite a invasão do d omicílio por mandado judicial no período diurno. 
Ao crime de descaminho não cabe prisão te mporária, é o que se inf e re do art. 1º, III da Lei n. 7.960/89 
(Lei da Prisã o Te mporária). E, mesmo q ue co ubesse, o pra zo é de 5 (cinco) dias, prorrogáv el por mais 
5 (cinco), conf orme o art. 2º da já citada lei. 
Em caso de prisão ilegal o que cabe é o se u relaxa mento, conf orme o i nciso I do art. 310, CPP. A 
liberdade provisória é cabível e m situações de prisão e m flagrante, cf . inciso III do mesmo artigo. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I - CCJ0040 
Título 
SEMANA 14
Descrição 
CASO 01: 
O Promotor de Justiça com atribu ição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da 
atipicidade, com fu ndamento n o artigo 395 , II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e 
determinou o arquivam ento d o IP . Um mês depois, o p róprio p romotor de justiça tomou 
conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa d e que o fato realmente praticado era 
típico. Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivament o do IP f az coisa julgada 
material? 
Não poderá ser instaurada ação penal, pois e xaminando-se a jurisprudência do Supremo T ribunal 
Federal, constata-se que a Corte S uprema reconhece a coisa julgada material como efeito da 
decisão d e arquivamento de inquérito p olicial em duas hipóteses: atipicidade do f ato e extinção da 
punibilidade. Em tais hipóteses há resolução do mérito e por esse motivo é que se impõe o efeito da 
coisa julgada material, afastando as hipóteses de incidência do art. 18 do CPP e da Súmula 524 do 
STF. Pet 3943 / MG 23-05-2008 (STF)
DIREITO PROCESS UAL PENAL I - CCJ0040 
SEMANA 15 
CASO 1 
João foi condenado por cri me de latr ocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser cumprida no 
regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privat iva de liberdade sobr ev eio doença 
mental ao con denado. Diante de tal situação, na qualidade d e juiz da execução como decidi ria? E se a 
doença mental ocorres se no curso do proc esso de conheci mento e posteriormente ao crime? E s e a 
doença mental já existi a no momento da prática da inf ração? 
O juiz da ex ecução de verá suspender o cump rimento da pena, enc aminhando o condenado para 
ser internado em Hospital Psiquiátrico, ou e m estabeleci mento si milar, desde que a ele seja assegurada 
a custódia, seguind o, assim, os trâ mites do art. 154 e 682 do CPP c/c 108 da LEP. Havendo o 
diagnóstico re alizado p or perícia psiquiátrica de que a condição é irreversível , poderá o juiz converter 
da pena privativa de lib erdade em medida de segurança , seguindo o c ontido no art. 183 da LEP. 
Sendo o caso de doença mental ocorrida n o curso do proce sso de conheci mento e posteri ormente 
ao cri me, o juiz dete rminará a suspensão da ação penal nomeando -lhe curador até que ele se 
restabeleça; po dendo, até mes mo, ser determinada a internação do réu e m Hospital Psiquiátric o. 
Artigos 149, § 2º e 15 2 caput e § 1º. 
Verificado que o réu era portador de doença mental ao tempo do crime, o process o deverá 
prosseguir co m a prese nça de um curador e o juiz, ao final, irá prolatar u ma sentença pen al absolutória 
imprópria, aplicand o medida de seg urança con forme art. 151 do C PP c/c art. 26 do CP.

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