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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA DISCIPLINA: FISICA GERAL E EXPERIMENTAL II-E DOCENTE: LUCIANO MELO ABREU RELATÓRIO DO EXPERIMENTO VELOCIDADE DO SOM NO AR BRENDA VIANA RAFAEL SILVA MALENA BORGES INTRODUÇÃO O som sendo uma onda longitudinal, é caracterizado pela velocidade de propagação que varia a partir do meio que é observado. A onda sonora ao passar, faz com que as partículas do ar vibrem em torno de sua posição de equilíbrio. Como as ondas sonoras devem ser periódicas, tem-se a seguinte relação: . A propagação do som em meios gasosos depende fortemente da temperatura do gás, visto que altera o comportamento destas partículas, como exemplo podemos tomar a velocidade de propagação do som no ar à temperatura de e a temperatura é 20°C, obtém-se . Este valor será buscado neste experimento, onde será apresentado também seu erro em porcentagem. Foi medido a velocidade de propagação do som no ar através da geração de ondas em um tubo com uma extremidade fechada (superfície da água) e outra aberta, que resultam em um nó de deslocamento e um nó de pressão (igual a pressão atmosférica), respectivamente. As ondas mecânicas serão confinadas neste tubo de comprimento L e raio R e as reflexões nas suas extremidades originam ondas que se propagam em sentidos contrários, sendo que sua sobreposição depende das dimensões do tubo em relação ao comprimento de onda, criando-se assim, ondas estacionárias para diferentes frequências. Ocorre uma ressonância entre a vibração sonora da fonte e os modos naturais de vibração do tubo, estas poderão ser ouvidas visto que a audição humana é capaz de captar ondas com frequência entre 20Hz e 20000Hz. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é analisar a partir de uma onda estacionária ressonante, relações que podem ser obtidas entre a frequência e o comprimento de onda, afim de determinar a velocidade do som no ar a partir de um tubo fechado em uma extremidade e aberto em outro, compreendendo os fenômenos físicos por trás do mesmo. MATERIAL NECESSÁRIO Tubo de vidro contendo coluna de água Dispositivo para fazer variar a coluna d’água Gerador de áudio Alto falante utilizado como fonte de áudio PROCEDIMENTO O procedimento consiste em a partir de uma frequência inicial de 700 Hz, medir visualmente na fita métrica, em que altura do tubo de vidro há ressonâncias das ondas estacionárias, a partir do som agudo escutado ao atingi-las. Para isso basta fazer com que a altura do nível d'água no tubo varie (variando o L) a partir do dispositivo utilizado no experimento, como na figura 1. Observando também a variação de intensidade do som. Deve-se repetir o mesmo procedimento para outros 5 valores de frequência, no caso de 700 a 1200 Hz. Figura 1 – Procedimento TRATAMENTO DE DADOS Primeiramente, deve-se estabelecer os valores do comprimento de onda (λ) em metros, para isso utiliza-se a formula . Faz-se este cálculo para todos valores de L marcados na ressonância, encontrando uma média, como exemplificado a seguir para a frequência de 700 Hz. (m) (m) (m) (m) (m) λ(m) 700 1 0,105 0,357 0,603 - 0,498 348,6 2,0080 800 1 0,095 0,307 0,526 - 0,431 344,8 2,3201 900 1 0,074 0,279 0,468 0,654 0,386 347,4 2,5906 1000 1 0,065 0,232 0,415 0,59 0,350 350 2,8571 1100 1 0,063 0,22 0,373 0,533 0,3133 344,663 3,1918 1200 1 0,057 0,202 0,36 0,475 0,2786 334,32 3,5893 Tabela 1 - Resultados obtidos e calculados A velocidade do som será calculada de três formas diferentes, para ser comparada. É também calculado o erro percentual tendo como base o valor da velocidade do som no ar numa temperatura de 20ºc, que é 344 m/s. A primeira é calculada pela média aritmética dos valores de velocidade obtidos para as diferentes frequências: Erro: 0,2801% A segunda forma de calcular a velocidade é pela tangente (inclinação da reta): m/s Erro: 8,0826% A terceira maneira é pelo Método de Mínimos Quadrados : Erro: 5,3850% Gráfico 1 CONCLUSÃO Foram obtidos 3 valores distintos para os três procedimentos sugeridos, havendo uma diferença significativa de cerca de 28m/s. O primeiro procedimento, onde a velocidade foi calculada pela média de todas encontradas obteve o melhor resultado, com um erro de 0,2801%%. O pior resultado encontrado foi realizado por meio da tangente da inclinação da reta, com um erro de 8,0826%, o procedimento pelo método dos mínimos quadrados obteve um erro de 5,3850%. Embora o resultado não tenha sido tão preciso, devido a erros na medição do L durante as ressonâncias, o objetivo foi alcançado visto que os valores estavam coerentes com o esperado e não muito distantes do valor que deveria ser obtido, de 344 m/s. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NETTO, Luiz Ferraz. Tubos Sonoros. Disponível em : http://www.feiradeciencias.com.br/sala10/10_15.asp . Acesso em : 21de agosto de 2017. Guia de laboratório, Física Geral e Experimental II, estado da Bahia. Salvador: UFBA 2001. Disponível em: http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/9_velocidade_som.pdf. Acesso em 21 de agosto de 2017. SALVADOR 2017
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