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Hidrodinâmica Hidráulica HIDRODINÂMICA A Hidrodinâmica é a ciência que estuda a água em movimento. Iremos abordar aspectos importantes da Hidrodinâmica, tais como, vazão, regime de escoamento, equação de continuidade e o teorema de Bernoulli. VAZÃO Em que: Q – vazão; A – área da seção do tubo; V – velocidade da água no tubo. REGIME DE ESCOAMENTO - Regime Laminar: a trajetória da partícula é bem definida - Regime Turbulento: as partículas se deslocam desordenadamente - Regime de Transição: instável Experimento de Reynolds Caracterização: Nº de Reynolds (NR) Em que: NR – Nº de Reynolds (adimensional) V – velocidade (m/s); D – diâmetro (m); - viscosidade cinemática (m2/s) - Regime Laminar: NR ≤ 2.000 - Regime Turbulento: NR ≥ 4.000 - Transição: 2.000 < NR < 4.000 EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE TEOREMA DE BERNOULLI PARA UM FLUÍDO PERFEITO “No escoamento permanente de um fluído perfeito a energia total permanece constante” Energia Total = Energ. de Pressão (Ep) + Energ. de Velocidade (Ev) + Energ. de Posição (Epos) constante TEOREMA DE BERNOULLI PARA UM FLUÍDO REAL Exemplo: No esquema a seguir, a água flui do reservatório para o aspersor. O aspersor funciona com uma pressão de 3 kgf/cm2 e vazão de 5 m3/h. A tubulação tem 25 mm de diâmetro. Determine a perda de energia entre os pontos A e B. CONDUTOS FORÇADOS PERDA DE CARGA Definição: Perda de energia ocorrida no escoamento. CLASSIFICAÇÃO Perda de carga contínua: ocorre ao longo de um conduto uniforme Fórmulas: • Universal: Darcy-Weisbach • Práticas: Hazen Willians e Flamant Perda de carga localizada: ocorre em singularidades (acessórios) FÓRMULA UNIVERSAL (Darcy-Weisbach) - Obtida através de fundamentos teóricos e análise dimensional. Em que: Hf – perda de carga (m.c.a); L – comprimento do tubo (m); D – diâmetro do tubo (m); V – velocidade da água (m/s); g – aceleração da gravidade (m/s²); f – coeficiente de atrito. O coeficiente de atrito depende do Nº de Reynolds (NR) e da Rugosidade relativa (tabelado) FÓRMULAS PRÁTICAS - Hazen Wilians: recomenda-se a sua utilização em tubos maiores do que 50 mm C – coeficiente de Hazen Wilians (Tabelado em função do material do tubo) Hf – mca; L – m; D – m; Q – m3/s. - Flamant: recomenda-se a sua utilização em tubos menores do que 50 mm b – coeficiente de Flamant (Tabelado em função do material do tubo) PVC e Polietileno: b = 0,000135 Ferro Fundido e Aço: b = 0,000230 EXEMPLO: Determinar Hf, sabendo que: Q = 221,76 m³/h; L = 100 m; D = 200 mm); Tubulação de Ferro Fundido (ԑ = 0,25 mm); Água na Temperatura de 20ºC e V = 10−6 m2/s PERDA DE CARGA LOCALIZADA Definição: Perda de energia localizada decorrente das alterações verificadas no módulo e na direção da velocidade de escoamento. Determinação - Método dos coeficientes - Método dos comprimentos equivalentes Princípio: Um conduto que apresenta ao seu longo peças especiais, comporta-se, no tocante às perdas de carga, como se fosse um conduto retilíneo mais longo. EXEMPLO: Uma estação de bombeamento eleva 144 m³/h de água para um reservatório de acumulação através de uma tubulação de Ferro Fundido (C = 130) com 2000 m de comprimento e 200 mm de diâmetro. Determine a perda de carga total (Contínua + localizada). Utilize ambos os métodos de determinação da perda de carga localizada. Perda localizada (Método dos coeficientes) - Perda de carga contínua: Perda localizada (Comprimentos equivalentes) Perda de carga total: Método dos Coeficientes: Hftotal = 16,91 + 0,33 = 17,24 mca Método dos Comp. Equivalentes: Hftotal = 16,91 + 0,23 = 17,14 mca TEOREMA DE BERNOULLI PARA FLUÍDOS REAIS E PERDA DE CARGA em que: P1 e P2 - pressão; - peso específico da água; V - velocidade da água; g - aceleração da gravidade; Z - energia de posição; Hf - perda de carga. EXEMPLO: Determinar a vazão que circula do reservatório A para o reservatório B: D = 100 mm; L = 1000 m; Tubulação de PVC (C = 150)
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