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Resenha Crítica - UM SENHOR ESTAGIÁRIO

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UM SENHOR ESTAGIÁRIO
Karine dos Reis Souza¹
O objetivo desse artigo é apresentar as possíveis dificuldades e os conflitos de gerações existentes em qualquer ambiente de trabalho. Lançado em 24/09/2015, dirigido por Nancy Meyers. A análise será feita diante dos dois principais personagens, que são: Ben Whittaker (representado por Robert De Niro) e Jules Ostin (representada por Anne Hathaway), o filme é uma comédia com 109 minutos.
O filme conta a história de Ben, um executivo aposentado que trabalhou 40 anos em uma empresa que produzia listas telefônicas, ele decide sair do tédio e do desânimo após ficar viúvo. Então, acaba se inscrevendo como estagiário, e este senhor de 70 anos levará sua experiência para uma jovem empresa que acaba de explodir na internet, uma empresa que vende roupas pela internet e que teve um grande crescimento nos seus primeiros 18 meses. 
Jules é uma empresária muito inteligente e bastante reservada, e ao conhecer Ben, o novo estagiário, fica com os dois pés atrás, e também o acha bastante intrometido, porém ele se mostra tão observador, eficiente e expressivo que acaba conquistando a jovem empresária. Ben é a peça necessária para fazer funcionar a empresa, promovendo um equilíbrio entre os setores da jornada individual de cada um e também mostra o valor da amizade e do comprometimento com o trabalho.
Observa-se uma geração de jovens bastante inteligentes, antenados e conectados, mas que se colocam no lugar dos outros e os ajudam nas dificuldades. O filme nos mostra exemplo de liderança, exemplo de aproximação com o público, nos mostra também a valorizar a comunicação, onde todos têm voz na organização, através do Senhor estagiária aprende a não desistir na primeira dificuldade e sim de ir atrás e fazer as coisas acontecer e por fim aprender a ter empatia, pois somente assim poderemos aprender e trocar experiências.
Tudo isso nos faz ter esperança em pessoas melhores, organizações mais humanas e, consequentemente, em um mundo melhor. Para o atual mercado tecnológico, onde a valorização do capital humana jovem dita às regras e passam por cima de tudo e quase não se lembram de que já existiu um universo social e econômico antes do princípio da internet. Literalmente, o filme é um grande exemplo que em um ambiente corporativo os dois lados podem fazer um grande investimento.
Aluna do 4º Período do curso de Psicologia da Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira

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