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Prointer Log IV Relatório Parcial ANHANGUERA

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UNIVERSIDADE UNIDERP
Curso de Tecnologia em Logística
POLO: SANTO ANDRÉ
ACADÊMICO: – RA: 
TUTOR A DISTÂNCIA: 
PROINTER II– RELATÓRIO PARCIAL
SANTO ANDRÉ – SÃO PAULO
 OUTUBRO / 2017
�
ACADÊMICO:– RA: 
TUTOR A DISTÂNCIA: 
PROINTER II– RELATÓRIO PARCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Logística do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Prointer – Projeto Interdisciplinar.
SANTO ANDRÉ – SÃO PAULO
OUTUBRO / 2017
�
RESUMO
A logística tem sido um desafio, na atualidade. A gestão eficiente dos estoques é um dos pontos que a gestão estratégica da logística precisa considerar, para a eficácia da empresa. Neste trabalho, apresenta-se a importância da gestão eficiente dos estoques abordando às funções e políticas dos estoques, tipos de estoques, custos de estoque, custos do pedido, custo para manter o estoque e custo por falta de estoque. Realizamos também pesquisa teórica sobre armazenagem abordando seus subprocessos (Entrada, Estocagem e Expedição). Utiliza-se o método de pesquisa exploratório, o qual analisa informações sobre quais são os tipos e funções das embalagens. Realizamos uma pesquisa sobre processos de exportação salientando a importância das exportações para a economia brasileira. Por fim, foram realizadas várias pesquisas teóricas sobre os modais rodoviários, ferroviários e marítimos.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão eficiente dos estoques. Tipos de estoques. Pesquisa teórica sobre modais�
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO...............................................................................................................5
1	DESENVOLVIMENTO (RELATÓRIO PARCIAL)..................................................6
1.1 ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA SOBRE A GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES:.............................................................................................................................6
1.2 POLITICAS E FUNÇÕES DOS ESTOQUES................................................................6
1.3 TIPOS DE ESTOQUES.....................................................................................................7
1.4 CUSTOS DE ESTOQUE: CUSTO DE PEDIDO; CUSTO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUE; CUSTO POR FALTA DE ESTOQUE............................................................10
2 PESQUISA TEORICA SOBRE ARMAZENAGEM.......................................................11
2.1 SUBPROCESSOS DA ARMAZENAGEM: ENTRADA, ESTOCAGEM E EXPEDIÇÃO..........................................................................................................................11 
2.2 TIPOS E FUNÇÕES DAS EMBALAGENS..................................................................13
2.3 UNITIZAÇÃO...................................................................................................................15
2.4 ARMAZENAGEM ALFANDEGADA............................................................................15
3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA SOBRE PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO................20
3.1 IMPORTÂNCIA DAS EXPORTAÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA.....20
3.2 O QUE É UM PLANO DE EXPORTAÇÃO: IMPORTÂNCIA E COMPOSIÇÃO.21
3.3 IMPORTAÇÃO DIRETA E INDIRETA.......................................................................21
4 PESQUISA TEÓRICA SOBRE MODAIS........................................................................22
4.1 RODOVIÁRIO..................................................................................................................23
4.2 FERROVIÁRIO................................................................................................................23
4.3 MARÍTIMO......................................................................................................................23
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................24
REFERÊNCIAS......................................................................................................................25
ANEXOS..................................................................................................................................27
�
 INTRODUÇÃO
“A vantagem competitiva de uma empresa pode estar na forma de distribuir, na maneira com que faz o produto chegar rapidamente à gôndola, na qualidade do seu transporte e na eficiência de entrega de um material a um fabricante.” (BERTAGLIA, 2010).
Vivemos numa época em que se a empresa não se preocupa com os novos sistemas, dificilmente conseguirá manter-se no mercado atual. Buscar a melhoria na qualidade dos serviços é exigência do cliente, portanto é importante que a empresa invista na atualização de ferramentas que auxiliem na infraestrutura da empresa e, assim, ela continue mantendo competividade e qualidade.
O presente trabalho, realizado para o curso de Tecnologia em Logística, busca conceituar uma organização dentro da empresa visando e dando prioridade a infraestrutura e qualidade no que se refere a algumas modalidades como: estoque, armazenagem, embalagem, exportação, importação e modais.
“Todo o processo logístico, que vai da matéria prima até o consumidor final, é considerado entidade única, sistêmica, em que cada parte do sistema depende das demais e deve ser ajustado visando o todo.” (NOVAES, 2007).
O objetivo geral desse estudo é entender a Logística dentro da empresa junto ao mercado de trabalho atual.
 DESENVOLVIMENTO (RELATÓRIO PARCIAL)
ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA SOBRE A GESTÃO EFICIENTE DOS ESTOQUES:
POLÍTICAS E FUNÇÕES DOS ESTOQUES
A política de estoques deve ser definida pela administração central da empresa, que deverá repassar ao Departamento de Controle de Estoques o programa de metas e objetivos a serem atingidos. Este procedimento visa estabelecer certos padrões que sirvam de guias aos programadores e controladores e também de critérios para medir a performance do departamento de gestão de estoques.	
O planejamento é um dos principais instrumentos para o estabelecimento de uma política de estoque eficiente. Para isso, a empresa deverá acompanhar sistematicamente:
os itens em estoque, verificando lucratividade e posicionamento da empresa no mercado;
b) o recebimento e a correta armazenagem das mercadorias;	
c) inventários periódicos para avaliação das quantidades e do estado das mercadorias estocadas; 	
d) o tempo de reposição de cada mercadoria;	
e) qual é o melhor mix de produtos; 	
f) qual é o giro de mercadorias ideal para os principais produtos do estoque.	
Toda empresa deve definir as quantidades corretas de cada mercadoria/item que deve estar no estoque em um determinado período de tempo, para que a empresa não sofra nenhum prejuízo. Para fazer esse dimensionamento do estoque existem três instruções básicas:
• Os produtos devem ser estocados o menor tempo possível, fato que reduz custo de manutenção e indica que o investimento feito pela empresa na compra destes produtos retornou rapidamente. 	
• O custo de manutenção dos estoques aumenta na proporção de sua dimensão. Isso quer dizer que quanto maior a quantidade de mercadoria estocada, maior será o espaço físico necessário para guardá-la, maior o número de funcionários necessários e maiores os gastos para controle.	
• Sem um adequado planejamento e uma eficiente política de estoques, a empresa fica a mercê da sorte, podendo sofrer grandes prejuízos.	 
Um bom modelo de estabelecimento de políticas de estoque é aquele que proporciona o menor estoque possível, com a ressalva dos casos em que estoque é fonte de lucro, e, ao mesmo tempo, oferece o melhor nível de atendimento aos clientes. Este modelo deve levar em consideração três fatores:	
• O item é de reposição fácil/rápida pelo mercadofornecedor ou pela produção?	
• O item tem possibilidade de ter sua demanda calculada com precisão?	
• O item é estrategicamente importante para as operações da empresa?	
Não haverá fórmula matemática que proporcione cálculos exatos do estoque de segurança e do lote de compra ou produção que possa ser inserida nos programas de computador para levar em consideração as perguntas acima e transformá-las em parâmetros de suprimento para os estoques. A sugestão, então, é que o administrador dos estoques utilize uma matriz.
 (portaleducacao)
TIPOS DE ESTOQUES
Os diferentes tipos de estoque refletem a organização e estrutura das empresas, ou seja, é como o coração da organização. Conhecendo um estoque, é possível concluir que tipo de produto é comercializado, quais são as variedades e a proporção da demanda.
Estoque de Antecipação ou Sazonal	
Esse tipo de estoque é adotado quando a empresa prevê uma futura demanda, entrega ou produção de um item. Geralmente é utilizado quando as variações do fornecimento são relevantes. O estoque de antecipação tem o objetivo de nivelar esse tipo de flutuação, isso é muito comum em datas sazonais.
Também pode ser usado em situações em que o fornecimento é inconstante, como no setor alimentício.
 
Estoque Consignado
 O estoque consignado é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens continua sendo do fabricante do produto.	
 
Estoque de Contingência 	
É o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situações de falha extraordinária nas operações e sistema da empresa.	
 
Estoque Inativo	
São itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos períodos. A variação de tempo não pode ser estimada, porque pode variar conforme determinação do próprio administrador do estoque e também segundo a área de atuação da empresa (vestuário, alimentação, produtos de limpeza, etc.).	
 
Estoque Máximo
 Diz respeito à quantidade máxima de produtos a serem armazenados por um determinado período (estipulado previamente) até que se possa fazer um novo pedido.
Para calcular o estoque máximo deve-se levar em consideração a quantidade previamente determinada para que seja interrompido novos pedidos, seja por motivo financeiro ou até mesmo por conta do espaço disponível para armazenamento.
Esse método também pode ser uma forma de economizar na compra, uma vez que podem ser negociados descontos quando os produtos são comprados em maiores quantidades.	
 
Estoque Médio	
Refere-se à metade do estoque normal adicionado ao estoque de segurança (safety stock). Esse estoque deve ser verificado com mais freqüência no caso de produtos perecíveis.
 
Estoque Mínimo
Também conhecido como Ponto de Ressuprimento, esse tipo de estoque é composto por uma quantidade mínima previamente determinada para que a solicitação do pedido de compra de um item específico ocorra.	
 
Estoque de proteção
 O estoque de proteção, também conhecido como estoque isolador, tem como objetivo compensar demandas acima do esperado e maior que o tempo de ressuprimento, também conhecido como tempo de reabastecimento. Além disso, ele compensa incertezas no fornecimento. Por exemplo, caso um fornecedor atrase a entrega, as operações continuam, visto que esse estoque é utilizado enquanto as mercadorias não chegam.	
 
Estoque Regulador	
É geralmente utilizado em empresas com diversas filiais, o estoque regulador é aquele que é mantido por uma das filiais para suprir as eventuais necessidades das outras.	
 
Estoque de ciclo
O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os produtos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os quatro ao mesmo tempo. Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho 
econômico do seu empreendimento.		
 
Estoque em Trânsito
Como o próprio nome diz, esse tipo de estoque é composto por itens que estão em trânsito nos veículos de transporte para serem entregues pela transportadora. Refere-se ao período em que esses produtos ficam nos veículos em que estão sendo transportados.	
 
Dropshipping
Geralmente o dropshipping é voltado para e-commerces e empreendedores individuais de marketplaces. O processo consiste em receber as ordens de serviço (vendas) online e encaminhá-las ao fornecedor, que por sua vez envia o produto para o seu cliente em nome da sua empresa.
Como resultado, não é preciso manipular ou ter acesso ao produto, você faz apenas o intermédio para venda. O lucro com esse processo vem da diferença de preço entre o valor divulgado na loja online e o que o parceiro dropshipping cobra, além de diversas outras facilidades.
 										 (mandae)
CUSTOS DE ESTOQUE: CUSTO DE PEDIDO; CUSTO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUE; CUSTO POR FALTA DE ESTOQUE.
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente. 
A armazenagem de materiais compreende dois tipos de custos:
Custos variáveis: custos de operação e manutenção dos equipamentos, manutenção dos estoques, materiais operacionais e instalações, obsolescência e deterioração e custos de perdas;
Custos fixos: equipamentos de armazenagem e manutenção, seguros, benefícios a funcionários e folha de pagamentos e utilização do imóvel e mobiliário.
(CONFORME ANEXO 01)
Quando a empresa mantém estoques que não são necessários, ocorre um desaproveitamento de estoque, o que vai significar uma perda de espaço físico assim como perdas de investimento. Quando existe a consciência que os estoques geram desperdício e quando se identificam as razões que indicam a necessidade de estoques, o propósito é usá-las de uma forma eficiente (Palmisano et al, 2004, p. 51).
Em relação aos custos associados à gestão de estoques, estes podem ser separados em três áreas principais (Garcia et al., 2006, p.14):
Custos de manutenção de estoques: custos proporcionais à quantidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido em estoques em vez de o ter investido noutra atividade económica. Uma interpretação comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pequena parte do seu valor unitário (Garcia et al., 2006, p.15);
Custos de pedido: custos referentes a uma nova encomenda, podendo esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigos encomendados (Garcia et al., 2006, p.15);
Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos temos: pagamento de multas contratuais, perdas de venda, de teorização de imagem da empresa, perda de market share, e utilização de planos de contingência (Garcia et al., 2006, p.16).
(portogente)
2 PESQUISA TEÓRICA SOBRE ARMAZENAGEM: 
2.1 SUBPROCESSOS DA ARMAZENAGEM: ENTRADA; ESTOCAGEM E EXPEDIÇÃO.
Armazenagem tem como significado a ação ou efeito de armazenar produtos e mercadorias, que são constantemente movimentados para atender às mais diversas necessidades. Enquanto isso, estocagem é o ato de desenvolver ou criar estoque.
Emboranão sejam termos com o mesmo significado, o conceito de armazenagem é, muitas vezes, confundido com o de estocagem, e isso ocorre até mesmo por pessoas mais experientes, com maior conhecimento de logística. A confusão, no entanto, não é assim tão grave, uma vez que as duas palavras possuem conceitos que apontam praticamente para um mesmo alvo.
Mas, se procurarmos entender mais a fundo, os termos armazenagem e estocagem são designativos de processos diferentes, que apontam para conceitos únicos para cada uma das palavras. Vamos procurar entender melhor.
Usamos o termo armazenagem para nos referirmos à guarda de produtos já prontos para consumo. A armazenagem é uma atividade ligada à logística, sendo fundamental para qualquer processo que envolva uma cadeia de suprimentos. Os armazéns são usados para facilitar a distribuição de produtos e para atender às mais diversas demandas do mercado, necessitando, para isso, maior velocidade e flexibilidade em todas as operações.
Com a armazenagem criamos um fluxo de mercadorias entre pontos diferentes, como distribuidores e comércio varejista ou atacadista, ou durante os processos logísticos de transferência de mercadorias, permitindo que os produtos sejam guardados durante determinado período antes de atender o consumidor final.
A armazenagem de produtos e mercadorias exige controle mais rígidos, como a elaboração de inventários e dos custos diretamente relacionados ao armazenamento, já que se trata de capital de giro da empresa. Num sistema de armazenagem existe a complexidade estrutural, com a utilização de pessoal com conhecimentos específicos sobre controle, movimentação e transporte.
Em seu conceito mais básico, a estocagem é definida como a guarda de matérias primas, embora não seja esse conceito o suficiente para definir o que entendemos como estoque. Na realidade, podemos considerar como estoque tanto as matérias primas como os produtos semiacabados ou já prontos para distribuição e consumo. A diferenciação de estoques em uma mesma empresa está exatamente no conceito atribuído a cada uma das palavras.
De forma geral, podemos ver que existe uma semelhança muito grande entre armazenagem e estocagem, mas nós é que devemos estabelecer as diferenças. A armazenagem está diretamente relacionada à guarda de todos os estoques da empresa, ou seja, para fazer a armazenagem precisamos contar com uma estrutura física destinada às mercadorias ou produtos, como um galpão ou depósito com as suas paredes, divisórias, paletes, prateleiras, carrinhos, empilhadeiras, cobertura e todos os componentes exigidos para manter o devido controle, como fichas, computadores, impressoras, requisições e o que mais for necessário.
Podemos, portanto, entender que a armazenagem envolve um conceito muito mais amplo, exigindo maior dinamismo, com controle, cálculos, movimentação e transporte e inventários.
Como guarda temporária dos produtos, a armazenagem mantém uma relação direta com almoxarifados, com centros de distribuição e com o ciclo operacional, numa indústria, por exemplo, exigindo pessoal especializado e estrutura física apropriada.
A estocagem, por seu lado, apresenta menor dinamismo, servindo para guarda permanente de matérias primas e produtos e sua relação com a administração empresarial é através do fluxo de caixa, das estratégias de vendas e de marketing e com os fornecedores.
Em razão de seu dinamismo, o sistema de armazenagem mostra-se de suma importância para qualquer negócio, tornando-se o elemento responsável pelo controle de todos os processos, como destacamos:
Recebimento, identificação, conferência, separação dos itens, além do endereçamento para o estoque;
A estocagem, propriamente dita, com a colocação dos itens em seus devidos lugares;
A retirada e entrega dos itens para atendimento de pedidos;
A correta embalagem, quando necessário, para a entrega ou distribuição ao sistema logístico;
Expedição de pedidos e registro das operações.
O sistema de armazenagem exige muito mais atenção que a estocagem para garantir produtividade para a empresa, propiciando redução de custos através do correto controle de estoques, e garantindo a distribuição de itens em tempo hábil, além da separação entre lotes para garantir maior velocidade à produção ou à distribuição.
Além disso, o sistema de armazenagem garante melhor utilização do espaço, aproveitamento racional de mão de obra, de equipamentos e de energia, maior rotatividade dos itens, controle de perdas e atendimento mais rápido às diversas necessidades da empresa.
									 (sistemadearmazenagem)
2.2 TIPOS E FUNÇÕES DAS EMBALAGENS 
Dependendo do foco em que está sendo analisado, o conceito de embalagem pode variar. Para um profissional da área de distribuição, por exemplo, a embalagem pode ser classificada como uma forma de proteger o produto durante sua movimentação. Enquanto que para um profissional de marketing a embalagem é muito mais uma forma de apresentar o produto, visando atrair os clientes e aumentar as vendas, do que uma forma de protegê-lo.
 Bem como suas funções: a de proteção da mercadoria, durante as atividades de logística, e a de exposição ao consumidor, como meio de aumentar as vendas. Sem deixar de considerar os custos envolvidos na produção e no transporte de mercadorias.
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível.
• a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.
• b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
• c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
• d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner
• e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.
FUNÇÕES
As principais funções da embalagem são: contenção, proteção e comunicação.
FUNÇÃO DE CONTENÇÃO:  refere-se à função de conter o produto, de servir como receptáculo,
por exemplo, quando ocorre do produto vazar da embalagem, esta função não foi
cumprida.
FUNÇÃO DE PROTEÇÃO:  possibilita o manuseio do produto até o consumo final, sem que ocorra danos na embalagem, e/ou produto. Também com relação a esta função deve-se estabelecer o grau desejado de proteção ao produto.
FUNÇÃO DE COMUNICAÇÃO: é a que permite levar a informação, utilizando diversas ferramentas, como símbolos, impressões e cores. Nas embalagens primárias, esta função ocorre diretamente com os consumidores finais, trazendo informações sobre a marca e produto. E nas embalagens ditas industriais, relacionadas à logística, a comunicação ocorre na medida em que impressões de códigos de barra nas embalagens, marcações, cores ou símbolos permitam a localização e identificação de forma facilitada nos processos logísticos de armazenagem, estoque, separação de pedidos, e transporte.
EMBALAGEM EM RELAÇÃO À LOGÍSTICA
A embalagem tem interação com todas as funções da logística, armazenamento, manuseio, movimentação de materiais, e transporte. Desta interação com as funções logísticas, pode-se conseguir redução de custos, de tempo na entrega final do produto, redução de perdas, e aumento do nível de serviço ao cliente.
Na movimentação de materiais, dentro dos armazéns, e na troca de modal de transporte, é onde a embalagem sofre os maiores impactos, que podem causar danos a embalagem primária, e produto, e onde os impactos da falta de planejamento podem ser percebidos, seja pelo alto número de perdas, e/ou adaptação dos equipamentos de transporte, seja pelo aumento do custo decorrente destas perdas, e impossibilidade de padronização dos métodos e equipamentosde movimentação, que acabam por aumentar a necessidade de mão-de-obra e reduzir a eficiência.
 (Logadosetec)
2.3 UNITIZAÇÃO 
Unitizar uma carga significa agrupar volumes, tendo como principal objetivo a facilitação no manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga.
As vantagens adquiridas na unitização de carga são:
- menor utilização de mão-de-obra;
- menor número de manuseios de carga;
- reduzir volume;
- redução de custo no embarque e desembarque;
- ganho de tempo;
- redução de custo com embalagens;
Os tipos de recipientes utilizados na unitização de carga são pallets, containers, barris, etc.
2.4 ARMAZENAGEM ALFANDEGADA
Alfandegar é o ato de tornar área delimitada sob absoluto controle aduaneiro. A Portaria MF  n  2.438/10 assim dispõe sobre esta conceituação:
(CONFORME ANEXO 02)
A legislação aduaneira por vezes usa três expressões para a área que pode ser alfandegada: locais, recintos ou terminais.
Conceitos de recintos alfandegados
O conceito de recinto é genérico, pois abrange os locais alfandegados de zona primária e de zona secundária. Estão divididos entre os que se localizam na zona primária (portos, aeroportos e pontos de fronteira) e os que se localizam na zona secundária. Estes últimos foram denominados terminais alfandegados.
É o que nos ensina o art. 9º do Regulamento Aduaneiro (dec. 6.759/09):
Art. 9o Os recintos alfandegados serão assim declarados pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de:
I – mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial;
II – bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e
III – remessas postais internacionais.
Parágrafo único.  Poderão ainda ser alfandegados, em zona primária, recintos destinados à instalação de lojas francas.
Conceitos de terminais alfandegados
Os terminais alfandegados são áreas situadas na zona secundária destinadas ao recebimento de carga de importação ou de exportação controladas pela Alfândega. Portanto devem ser dotadas de áreas para armazenagem, pátio de cotaieres, perfeito controle de entrada e saída da carga e local para os serviços aduaneiros.  O acesso da carga a esses terminais é feito através do regime de trânsito aduaneiro.
Os recintos e os terminais podem ser de uso público ou de uso privativo.
* O fundaf
Os terminais alfandegados devem pagar a taxa do FUNDAF. Se desejar conhecer melhor o FUNDAF.
O Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização – FUNDAF, é destinado a fornecer recursos para financiar o reaparelhamento e reequipamento da Secretaria da Receita Federal, a atender aos demais encargos específicos inerentes ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de fiscalização dos tributos federais e, especialmente, a intensificar a repressão às infrações relativas a mercadorias estrangeiras e a outras modalidades de fraude fiscal ou cambial, inclusive mediante a instituição de sistemas especiais de controle do valor externo de mercadorias e de exames laboratoriais.
Recintos alfandegados de uso público
Terminais públicos poderão ser objeto de concessão a pessoas jurídicas de direito privado
Segundo art. 4.o do Dec. 1910/96, “Os serviços desenvolvidos em terminais alfandegados de uso público poderão ser delegados a pessoas jurídicas de direito privado que tenham como principal objeto social, cumulativo ou não, a guarda ou o transporte de mercadorias.”
O Sr. Secretário da Receita Federal regulamentou a matéria e esses serviços têm sido concedidos através de licitação em concorrência pública. A transferência de concessão ou permissão ou do controle acionário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público está regulada pelo Dec. 2.763/98 (DOU de 01.09.98).
Transferência de concessão ou permissão
A IN SRF 109/00 (DOU de 12.12.00) estabelece termos e condições para transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público.
Auditoria informatizada nos Terminais
A IN SRF 682/06 disciplina a forma pela qual a Receita Federal ira exercer o controle informatizado dos terminais.
Podemos arrolar os seguintes recintos alfandegados de uso público:
Portos;
Aeroportos;
Pontos de fronteira
Collis Posteaux
O porto alfandegado
Os portos são terminais alfandegados, de zona primária, destinados a navios, cujo alfandegamento estão regulados pela Lei n. 8.630/93, também conhecida como Lei dos Portos   e Dec. 1.912/96.
I – Porto Organizado: o construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação, da movimentação de passageiros ou da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária;
II – Operação Portuária: a de movimentação de passageiros ou a de movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário, realizada no porto organizado por operadores portuários;
V – Instalação Portuária de Uso Privativo: a explorada por pessoa jurídica de direito público ou privado, dentro ou fora da área do porto, utilizada na movimentação de passageiros ou na movimentação ou armazenagem de mercadorias, destinados ou provenientes de transporte aquaviário.
O aeroporto alfandegado
Os aeroportos são terminais alfandegados, de zona primária, destinados a aviões, cujo alfandegamento depende de prévia autorização do Ministério da Aeronáutica e do Ministério da Fazenda. Os aeroportos alfandegados possuem algumas partes de destaque na organização da Alfândega que o jurisdiciona, entre as quais podemos destacar:
PISTA – Setor exterior do aeroporto, para fiscalizar a chegada e saída de aeronaves, orientando o encaminhamento do que é doméstico e o que é internacional, fiscalizando a descarga da mercadoria e seu destino aos armazéns, bem como a chegada de passageiros internacionais, encaminhando-os para o Setor de Bagagem.
BAGAGEM – Setor que fiscaliza o conteúdo das bagagens que chegam do exterior.
CONFERÊNCIA DE DESPACHO ADUANEIRO – Setor que fiscaliza os despachos aduaneiros, divididos em de importação e de exportação.
TRIBUTAÇÃO – que cuida dos processos em tramitação na repartição, assessorando o Chefe da Alfândega na parte legal e decisória.
REVISÃO DO DESPACHO – Setor que revisa a correta propositura dos despachos de mercadorias já desembaraçadas, mas que não completaram 5 anos de sua propositura.
ADMINISTRAÇÃO – Setor que cuida dos aspectos administrativos da Alfandega, como protocolo e assessoria administrativa a todos os demais setores.
Ponto de fronteira
O Regulamento Aduaneiro (dec. 6.759/090 aponta o Ponto de Fronteira como zona primária:
Art. 3o A jurisdição dos serviços aduaneiros estende-se por todo o território aduaneiro e abrange (Decreto-Lei no 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33, caput):
I – a zona primária, constituída pelas seguintes áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local:
a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, nos portos alfandegados;
b) a área terrestre, nos aeroportos alfandegados; e
c) a área terrestre, que compreende os pontos de fronteira alfandegados;
Ponto de Fronteira é local alfandegado de fronteira, localizado em cidade limítrofe com países vizinhos, por onde podem entrar no país pessoas, veículos e mercadorias. Ingressar no país por qualquer outra área que não seja zona primária tipifica contrabando ou descaminho, sujeito à perda do veículo e da mercadoria, ademais de processo penal contra a pessoa física autora da proeza.
Collis posteauxO Collis Postaux nada mais é do que um recinto alfandegado situado nos Correios. É uma seção do Departamento de Correios e Telégrafos   destinada a receber pequenos volumes de importação e exportação de bens (normalmente pesando no máximo 20 quilos0) onde atua um setor da Alfândega para controle dessa operação. A Portaria MF 156/99 estabelece requisitos e condições para aplicação do regime de tributação simplificada nas remessas ou encomendas (inclusive postal).
Terminais alfandegados de uso público
O   PORTO SECO
Os terminais alfandegados de uso público são instalações situadas em zona secundária, destinadas à prestação dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias que estejam sob controle aduaneiro. Como exemplo desses terminais tempos o Porto Seco.
O site da Receita Federal assim se refere aos Portos Secos:
Portos secos são recintos alfandegados de uso público, situados em zona secundária, nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. As operações de movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro, bem assim as prestações de serviços conexos, em porto seco, sujeitam-se ao regime de concessão ou de permissão.
A execução das operações e a prestação dos serviços conexos serão efetivadas mediante o regime de permissão, salvo quando os serviços devam ser prestados em porto seco instalado em imóvel pertencente à União, caso em que será adotado o regime de concessão precedida da execução de obra pública.
O porto seco é instalado, preferencialmente, adjacente às regiões produtoras e consumidoras.
No porto seco são também executados todos os serviços aduaneiros a cargo da Secretaria da Receita Federal, inclusive os de processamento de despacho aduaneiro de importação e de exportação (conferência e desembaraço aduaneiros), permitindo, assim, a interiorização desses serviços no País.
A prestação dos serviços aduaneiros em porto seco próximo ao domicílio dos agentes econômicos envolvidos proporciona uma grande simplificação de procedimentos para o contribuinte.
Histórico
Num rápido histórico podemos dizer que os terminais alfandegados de zona secundária tiveram início aproximadamente na década de 60, pois naquela época iniciou-se a adoção do entendimento de que porto e aeroporto deve ser local de passagem de mercadoria e não de estocagem.
Iniciou-se de forma tímida, se não falha a memória só para a Grande São Paulo, por Portaria do Inspetor da Alfândega de São Paulo, na época denominada ESTAÇÃO ADUAEIRA DE IMPORTAÇÃO AÉREA, somente para uso privativo e para empresas de grande porte.
O número desses terminais cresceu de tal maneira (qual a empresa grande que não queria e até hoje quer um terminal alfandegado em sua casa, que, hoje, só o Recof oferece) que a ESTAÇÃO ADUANEIRA não deu conta da demanda, não havia fiscais em número suficiente para se deslocar até esses terminais, distantes uns dos outros, espalhados pela grande São Paulo. Foram, então, criados os DAPs – DEPÓSITO ALFANDEGADO PÚBLICO, substituídos em 1989 (dec. 98.097) pela EADI – ESTAÇÃO ADUANEIRA INTERIOR.
O dac em porto seco
O DAC – DEPÓSITO ALFANDEGADO CERTIFICADO é um regime aduaneiro especial dedicado exclusivamente à exportação, a qual, uma vez ingressada no regime é considerada, por ficção jurídica, como efetivamente exportada, sendo expedido um Certificado atestando esta condição.
O entreposto aduaneiro em porto seco
O Entreposto Aduaneiro é também outro regime aduaneiro especial que os Portos Secos podem requerer e obter permissão para operá-los. É regime que alberga mercadorias de importação e exportação, sempre ainda na propriedade do exportador no exterior (na importação) ou do exportador nacional (na exportação). Por isso há a suspensão do pagamento dos impostos até o adimplemento do regime.
TERLIG – TERMINAIS ALFANDEGADOS DE LÍQUIDOS A GRANEL
A IN SRF 106, de 24.11.00 (DOU de 28.11.00) cria os Terminais Alfandegados de Líquidos a Granel (sem conceitua-los), disciplinando a forma de alfandegamento dos tanques nele localizados.
Terminais não alfandegados de exportação – redex
A fim de facilitar a exportação, a Receita Federal criou terminal alfandegado exclusivo para exportação denominado RECINTO ESPECIAL PARA DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO – REDEX.
O REDEX é um recinto não-alfandegado de zona secundária, onde se processar o despacho referido no artigo anterior, é denominado Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex). O Redex pode estar localizado no estabelecimento do próprio exportador ou em endereço específico para uso comum de vários exportadores. A prestação de serviços aduaneiros, no Redex, fica condicionada ao cumprimento do disposto nas normas gerais estabelecidas para o despacho aduaneiro de exportação.
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO: 
3.1 IMPORTÂNCIA DAS EXPORTAÇÕES PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
A atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Através da exportação, há entrada de divisas na nação, possibilitando o pagamento das dívidas contraídas. Nesse sentido, Vazquez (2007, p. 177) mostra que “o ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter recursos para pagamento das importações necessárias a sua vida econômica”. Também afirma que:
(CONFORME ANEXO 03)
Outra razão benéfica da exportação, também de extrema importância para o país, é geração e criação de novos empregos. (SOUZA, 2003, p. 132)
 “A grande vantagem do comércio internacional é que todos têm a possibilidade de ganhar. Não se trata de um ‘jogo de soma zero’. Todos os países têm a possibilidade de melhorar o padrão de vida de seus cidadãos produzindo bens em setores nos quais apresentam uma vantagem comparativa e exportando-os para o exterior. 
3.2 O QUE É UM PLANO DE EXPORTAÇÃO: IMPORTÂNCIA E COMPOSIÇÃO
 O plano de exportação é um documento que, assim como o plano de negócios, detalha todos os aspectos operacionais, legais e estratégicos de sua operação de exportação. 
O plano de exportação também se faz necessário quando o empreendedor está presente em feiras e eventos de promoção à exportação, onde pode dar uma visão mais clara de seus planos e objetivos com a internacionalização da empresa.
3.3 IMPORTAÇÃO DIRETA E INDIRETA. 
A Importação Direta é aquela operação de compra realizada fora do país através do Radar da própria empresa (Habilitação para a importação solicitada junto à Receita Federal).
Toda e qualquer empresa brasileira poderá fazer a importação direta desde que esteja habilitada junto à Receita Federal (Radar).
A OPERAÇÃO DAR-SE-Á DA SEGUINTE MANEIRA:
(CONFORME ANEXO 04)
AS VANTAGENS DA IMPORTAÇÃO DIRETA SÃO:
(CONFORME ANEXO 05)
AS DESVANTAGENS DAIMPORTAÇÃO DIRETA SÃO:
(CONFORME ANEXO 06)
X
As desvantagens poderão ser eliminadas ou minimizadas com a utilização de profissionais ou empresas especializadas da área de comércio internacional.
A Importação Indireta é aquela operação de compra no exterior realizada através de uma Trading Company, uma empresa intermediária. Esta empresa poderá ter a exclusividade da operação do produto desejado ou ser apenas um facilitador (intermediário entre o importador e o exportador).
A OPERAÇÃO DAR-SE-Á DA SEGUINTE MANEIRA:
(CONFORME ANEXO 07)
AS VANTAGENS DA IMPORTAÇÃO INDIRETA SÃO:
(CONFORME ANEXO 08)
AS DESVANTAGENS DAIMPORTAÇÃO INDIRETA SÃO:
(CONFORME ANEXO 09)
Atualmente, duas formas de importação indireta são reconhecidas e regulamentadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF), a importação por conta e ordem e a importação por encomenda .
Para que sejam consideradas regulares, tanto a prestação de serviços de importação realizada por uma empresa por conta e ordem de uma outra – chamada adquirente – quanto a importação promovida por pessoa jurídica importadora para revenda a uma outra – dita encomendante predeterminada – devem atendera determinadas condições previstas na legislação.
4 PESQUISA TEÓRICA SOBRE MODAIS: 
A ampliação do comércio internacional tem acontecido de forma inevitável em virtude da globalização, que impulsiona as exportações do mercado interno. Desta forma o sistema logístico acaba tendo que acompanhar tal crescimento, oferecendo suporte aos negócios e auxiliando no sucesso do comércio. Os modais de transporte são parte indispensável nesse processo logístico, promovendo a chegada da mercadoria ao seu destino estabelecido.
Desde muito tempo, o transporte de mercadorias vem sendo utilizado para disponibilizar produtos ao comprador dentro do prazo estabelecido. De acordo com Ballou (2001), mesmo com os avanços da tecnologia, o transporte é fundamental para que o processo logístico seja concluído. E muitas empresas buscam na logística de transporte obter um diferencial competitivo. A empresa pode utilizar a logística como estratégia competitiva, uma vez que consiga se diferenciar dos concorrentes, aos olhos de seus clientes, e, busque reduzir seus custos aumentando assim o seu lucro.
Segundo COELHO (2010), a logística envolve muito mais do que apenas o transporte e a distribuição; abrangendo também a armazenagem e gestão de estoque e compras bem como a gestão das atividades de apoio. Porém este artigo tratará do componente transporte, apresentando os tipos de modais, suas características e o que distinguem uns dos outros nas determinadas aplicações para a realização do transporte.
4.1 RODOVIÁRIO
O transporte rodoviário é um dos mais importantes meios de condução de cargas no Brasil. São utilizados veículos como caminhões e carretas nas estradas de rodagem. Esse modal vem sendo utilizado desde a década de 50, quando foi implantada a indústria automobilística e as rodovias sofreram processo de pavimentação a fim de promover a indústria.
Destina-se à condução de produtos acabados ou semiacabados em trajetos de curtas distâncias. Por apresentar fretes com valor alto, se comparado ao modal ferroviário e hidroviário, recomenda-se que sejam transportados produtos de alto valor agregado ou perecível. O transporte rodoviário é flexível em seu trajeto, podendo ir a praticamente todos os pontos do país. Além disso, pode atender de forma rápida à demanda das empresas, pois não carece de tantas formalidades se comparado a outros modais.
4.2 FERROVIÁRIO
O modal ferroviário tem uma importância considerável para o mercado brasileiro, pois através dele é possível transportar um volume expressivo de cargas por longas distâncias. Apesar de o transporte ferroviário ser mais barato, ele não é tão ágil quanto os outros modais. Suas principais vantagens consistem no fato de ser um transporte apropriado para longas distâncias, sobretudo para grandes quantidades de peso ficando isento de taxas ou manuseio.
Como desvantagens, podemos citar o fato da falta de flexibilidade em seu trajeto, não sendo possível parar entre um lugar e outro. O transporte ferroviário é adequado para a condução de mercadorias agrícolas, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, derivados de petróleo, entre outros.
4.3 MARÍTIMO 
O Transporte Marítimo é uma das modalidades dos transportes aquáticos (ou aquaviários) que ocorrem nos mares e oceanos por meio de embarcações (barcos, navios, caravelas, transatlânticos), sendo muito utilizado para o transporte de pessoas e cargas a curtas e longas distâncias.
De tal modo, é o principal tipo de transporte internacional para a comercialização de diversos produtos, donde cerca de 90% das mercadorias são transportadas por vias marítimas.
Cabotagem: Também chamado de “Transporte Costeiro”, esse tipo de transporte é doméstico, posto que é realizado somente entre os portos do território nacional.
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 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 O presente trabalho teve como objetivo apresentar análise bibliográfica sobre a gestão dos estoques, as políticas, quais as funções dos estoques e os tipos de estoque, foram realizadas pesquisas sobre os subprocessos da armazenagem e a importância dos tipos de embalagens e como unitizá-las. As informações contidas neste trabalho auxiliam empresas a ter sucesso no mercado atual. 
REFERENCIAS
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Acesso em: 09/10/2017.
GODOY.Bianca.Tipos de Estoques: Santo André.2017: Disponível em: https://www.mandae.com.br/blog/tipos-de-estoque-qual-e-o-melhor-para-a-sua-empresa/
Acesso em: 09/10/2017
PORTOGENTE.Custos de Estoques: Santo André.2017: Disponível em: https://portogente.com.br/portopedia/78665-custos-de-estoques
Acesso em: 09/10/2017
FABRIMETAL.Sistema de Armazenagem: Santo André.2017: Disponível em: http://www.sistemadearmazenagem.com.br/entendendo-as-diferencas-entre-armazenagem-e-estocagem/ Acesso em: 10/10/2017
LONGO.GABRIEL. Definição e Funções da Embalagem: Santo André.2017: Disponível em: http://logadosetec.blogspot.com.br/2011/05/definicao-e-funcoes-da-embalagem.html
Acesso em: 10/10/2017
GUEIROS.HAROLDO. Recintos e terminais alfandegados bem explicados: Santo André.2017: Disponível em: https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:U5aycMceflYJ:https://www.comexblog.com.br/despacho-aduaneiro/recintos-e-terminais-alfandegados-bem-explicados/+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br Acesso em: 10/10/2017
COMERCIO.EXTERIOR.A importância da exportação para o país: Santo André.2017: Disponível em: https://comercioexteriorintensivo.wordpress.com/2013/02/20/a-importancia-da-exportacao-para-o-pais/ Acesso em: 10/10/2017
IBSSOLUTIONS.Importação Direta e Indireta: Santo André.2017: Disponível em: http://www.ibsolutions.com.br/planej-import/importacao-direta http://www.ibsolutions.com.br/planej-import/importacao-indireta Acesso em: 10/10/2017
HALLMANN.RobertaMichele.Modais de Transporte e sua importância no processo Logístico: Santo André.2017: Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/modais-de-transporte-e-sua-importancia-no-processo-logistico/67889/ Acesso em: 11/10/2017
ANEXOS
 
ANEXO 01
Art. 2º Entende-se por alfandegamento a autorização, por parte da administração aduaneira, para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro.
ANEXO 02
[…] a exportação é a atividade que proporciona a abertura do país para o mundo. É uma forma de se confrontar com os demais parceiros e, principalmente, frequentar a melhor escola de administração, já que, lidando com diferentes países, o país exportador assimila técnicas e conceitos a que não teria acesso em seu mercado interno. (VAZQUEZ, 2007, p. 177) 
	 ANEXO 03
	
 ANEXO 04
	 ANEXO 05
	 ANEXO 06
ANEXO 07
	ANEXO 08
	
ANEXO 09