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UROLOGIA

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UROLOGIA
Cárita Luelly Sales Rodrigues
Eva Tayonara Alves Matos
Jordana Carla Oliveira
José Elias do Carmo Neto
CANCÊR DE PRÓSTATA
Tópicos:
Introdução.
Processo fisiopatológico.
Sintomatologia.
Procedimento cirúrgico.
Complicações pós – operatório e intervenções. para preveni-las.
Orientações para alta hospitalar.
INTRODUÇÃO
O câncer de próstata é a neoplasia maligna visceral mais comum no homem, a incidência tende a crescer nas próximas décadas com o aumento da expectativa de vida. O risco de desenvolvimento da doença durante a vida é de 17,6% para homens brancos e de 20,6% para homens negros. Aproximadamente 543 mil casos novos são diagnosticados por ano no mundo. O câncer de próstata, em suas fases iniciais, é doença curável através de procedimentos cirúrgicos, radioterapia e outros métodos.
O ÓRGÃO
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual.
PROCESSO FISIOPATOLÓGICO
O câncer de próstata é classificado como um adenocarcinoma, ou câncer glandular, que inicia quando as células glandulares secretoras de sêmen da próstata sofrem mutações e se transformam em células cancerosas. A região da próstata em que o adenocarcinoma é mais comum é a zona periférica. Inicialmente, pequenos agrupamentos de células cancerosas se mantêm confinados às glândulas prostáticas normais, uma condição conhecida como carcinoma ou neoplasia intra-epitelial prostática.
SINTOMATOLOGIA
Micção frequente.
Fluxo urinário fraco ou interrompido.
Vontade de urinar frequentemente à noite (Nictúria).
Sangue na urina ou no líquido seminal.
Disfunção erétil.
Dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou.
Fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
TIPOS DE TRATAMENTO
Vigilância ativa – caso em que o estágio do câncer é observado de perto e o tratamento iniciado somente quando e se necessário. Tem por objetivo evitar o tratamento desnecessário em homens com baixo risco de câncer. O método também detecta cânceres que começam a se tornar mais agressivos e que, portanto, necessitam tratamento. 
 Cirurgia – caso em que a próstata é totalmente removida (prostactomia radical). É usada para tratar o câncer que está contido dentro da glândula da próstata. 
Braquiterapia – implantação de sementes radioativas na próstata.
TIPOS DE TRATAMENTO
Braquiterapia de alta dosagem – onde fontes temporárias de radiação são direcionadas diretamente para a próstata.
Quimioterapia – drogas que destroem as células do câncer. Este tipo de tratamento por ser usado nos casos em que o câncer da próstata já se espalhou para além dos limites da glândula e não está mais respondendo à terapia hormonal. Igualmente, homens em estágios iniciais de câncer de próstata podem ser submetidos a este tipo de tratamento. 
 Radioterapia paliativa (radioterapia ministrada para auxiliar a diminuir os sintomas e as dores causadas pelo câncer, sem, contudo curá-lo).
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Prostatectomia radical – o que é?
É a cirurgia realizada para retirar completamente a próstata e as vesículas seminais, devido ao câncer de próstata. A remoção cirúrgica é considerada por muitos como o melhor tratamento, principalmente quando se observa resultados de ausência de doença e sobrevida em longo prazo.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Tipos de prostectomia radical:
Prostectomia radical retropúbica:
Esta é a cirurgia realizada pela maioria dos cirurgiões. Este procedimento é feito com anestesia geral, anestesia raquidiana ou peridural com sedação. Nesta técnica, o cirurgião faz uma incisão na pele na parte inferior do abdome, do umbigo até o osso púbico. Se, existe uma chance razoável, baseado nos resultados do PSA, toque retal e da biópsia, o cirurgião remove os linfonodos localizados em torno da próstata.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Prostatectomia radical perineal:
Nesta cirurgia, o cirurgião faz a incisão na pele entre o ânus e o escroto (períneo). Esta abordagem é usada com menos frequência, porque não há como poupar os nervos, e os gânglios linfáticos não podem ser removidos. No fim do ato cirúrgico um cateter é inserido através do pênis para ajudar a drenar a bexiga. O cateter geralmente permanece no local por 1 a 2 semanas, e após a remoção do mesmo o paciente volta a urinar normalmente.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Prostatectomia radical laparoscópica:
Na prostatectomia radical por laparoscopia, se utilizam várias incisões pequenas (2 de 11mm e 3 de 5mm), por onde são inseridos instrumentos especiais para remover a próstata. Um dos instrumentos tem uma pequena câmara de vídeo na extremidade, que permite a visualização interna do abdome. A prostatectomia por laparoscopia tem algumas vantagens sobre a prostatectomia radical aberta, incluindo menor perda de sangue e dor, menor tempo de internação, e menor tempo de recuperação, embora seja igualmente necessário o uso do cateter.
COMPLICAÇÕES PÓS – OPERATÓRIO E RESPECTIVAS INTERVENÇÕES
Após a remoção completa da próstata e vesículas seminais todos os pacientes apresentam perda involuntária de urina, com necessidade de se utilizar fralda ou absorvente masculino. Com o passar do tempo e exercícios para fortalecimento da musculatura perineal ocorre recuperação da continência e apenas 6% dos pacientes apresentam incontinência que necessita de tratamento específico adicional (Pro-ACT, sling masculino ou esfíncter artificial). Da mesma forma, disfunção erétil pode ocorrer em maior ou menor gravidade, com recuperação possível em até um ano após a cirurgia. 
COMPLICAÇÕES PÓS – OPERATÓRIO E RESPECTIVAS INERVENÇÕES
Utilizam-se medicamentos específicos para estimular a recuperação e, caso não ocorra, pode-se optar por injeção peniana ou ainda a colocação de próteses semi-rígidas ou infláveis. O risco de a disfunção erétil ocorrer está relacionado à idade do paciente, condições prévias à cirurgia e doenças associadas. Como em qualquer cirurgia, pode ocorrer infecção do local cirúrgico, sangramento na cirurgia que eventualmente necessita transfusão ou ainda trombose venosa profunda de membros inferiores.
ORIENTAÇÕES PARA A ALTA HOSPITALAR
A enfermagem atua diretamente no cuidado aos pacientes submetidos à cirurgia de próstata, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. Quanto ao físico, esses indivíduos necessitam de orientações relacionadas aos cuidados pós-cirúrgicos com o cateter, tais como, banhos mornos, lavagem da ponta do pênis, utilização de pomada e roupas folgadas. Essas medidas proporcionam maior conforto e redução dos efeitos colaterais causados pelo cateter. Quanto ao aspecto psicológico, as alterações advêm da possibilidade de curar-se de uma doença grave e do desconhecimento dos efeitos colaterais e, nesse sentido, é imprescindível a ação educativa do enfermeiro.
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