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Prática - coprocultura
Um fazendeiro de 30 anos, em boa saúde até então, apresentou 
náusea, vômito, diarréia e desconforto abdominal. Procurou a 
emergência de um hospital e foi admitido com febre (40oC) e 
pressão arterial 80/60 mmHg. Na história familiar, relatou que 
seu filho de 3 anos de idade teve alta hospitalar dois dias antes 
com história similar. Ao exame das fezes, foi observada a 
presença de sangue, e uma pesquisa de leucócitos foi positiva. O 
paciente foi tratado com antibióticos e hidratação, tendo alta 
curado. A cultura de fezes em MacConkey revelou o agente: 
microrganismo fermentador da glicose, não fermentador de 
lactose, imóvel e não produtor de H2S, lisina descarboxilase e 
lisina desaminase. Perguntas para discussão:
•Quais os agentes de diarréia sanguinolenta com leucócitos nas 
fezes?
•Com base nas reações bioquímicas, quais os agentes mais 
prováveis?
•A profissão do indivíduo tinha relação com a epidemiologia da 
infecção? E a doença do seu filho?
1
Coprocultura
� Objetivo: diagnóstico das infecções intestinais bacterianas 
(cultura da fezes)
� Espécime clínico: fezes obtidas por 
emissão espontânea ou com ajuda de 
swab ano-retal
� Principais agentes bacterianos:
� Espécies da família Enterobacteriaceae: Escherichia coli, 
Salmonella, Shigella, Yersinia
� Campylobacter
� Vibrio
� Trato gastro-intestinal possui microbiota abundante 
e diversificada: utilizar meios seletivo-indicadores
� MacConkey, EMB ou Teague
� Para os gêneros Salmonella e Shigella: 
� Ágar Hektoen
� Ágar Xilose-Lisina-Deoxicolato (XLD)
� Ágar SS
2
MacConkey
Serratia
marcescens
Escherichia
coli
Constituintes: peptona, sais biliares, vermelho neutro, cristal 
violeta, lactose ou sorbitol
a)Sais biliares + cristal violeta: inibição de Gram+
b)Lactose (ou sorbitol) + vermelho neutro: coloração rósea 
em presença de produção de ácidos (fermentação da lactose 
ou sorbitol)) 
3
Lac - Lac +
Meio EMB: agar eosina azul de metileno 
(eosin methylene blue)
Corantes: azul de metileno e eosina: inibem crescimento de 
bactérias Gram positivas
Pequenas quantidades de ácido: colônias róseas
Grandes quantidades de ácido: formação de precipitado com 
produção de brilho metálico
Microrganismo que não fermenta lactose: incolor
Escherichia coli → Colônias de coloração esverdeada com brilho 
metálico
Klebsiella, Enterobacter → Colônias róseas
Salmonella e Shigella → Colônias incolores
4
Identificação das espécies
Provas bioquímicas
• Bacterioscopia após coloração de Gram
• Reação da oxidase: - enterobactérias, + Vibrio
• Testes bioquímicos para identificar as espécies:
– Sistema miniaturizados, automatizados
– Testes bioquímicos convencionais:
– Testes de triagem – combinação de testes que revelam 
diversas características bioquímicas
– Testes fisiológicos adicionais 5
TSI: ágar ferro triplo açúcar 
(triple sugar iron)
Contém peptona, glicose, sulfato férrico, sacarose e lactose
Indicador de pH: vermelho de fenol → pH <6.8 = Amarelo
→ pH > 6.8 = Vermelho
Princípios:
- superfície: contato com O2: permite crescimento a partir do 
metabolismo protéico (alcalino)
- base → ambiente com pouco O2 permite crescimento anaeróbico
- produção de H2S → forma precipitado negro
a) bactéria produz S2- a partir de cisteína ou tiosulfato
b) S2- reage com H+ → H2S
c) H2S é detectado por sais de ferro
- contém 10x mais sacarose e lactose do que glicose
Ausência de 
fermentação
Fermentação 
da glicose
Fermentação 
da glicose e 
lactose
Peptídeos → Aminas
Alcalino / Alcalino
Alcalino / Ácido
Ácido / Ácido
Peptídeos
↓Aminas
Ácidos
Ácidos Ácidos
Peptídeos → Aminas
6
TSI: exemplos
Tubo 1 2 3 4 5
Desaminação
de aa (reação 
aeróbica 
alcalina)
+ + + + +
Fermentação 
da glicose 
(ác. +)
- + + + +
Fermentação 
da lactose 
e/ou sucrose
(ác. ++)
- - - + +
Produção de 
H2S
- - + - +
Exemplos Pseudomonas
Morganella
Providencia
Shigella
Citrobacter
Salmonella
Escherichia
coli
Enterobacter
Klebsiella
Proteus
7
Agar lisina ferro açúcar
(LIA, “lysine iron agar”)
Diferencia a habilidade de descarboxilar ou desaminar a lisina e 
formar H2S
Princípio
• Glicose: fonte de carboidrato para fermentação
• Indicador de pH: púrpura de bromocresol
• amarelo ≤ 5,2; púrpura ≥ 6,8
• Citrato férrico amoniacal e tiossulfato de sódio: indicadores da 
formação de H2S
• Lisina: substrato para
• lisina descarboxilase – observar a base
→ remove CO2 do aminoácido, formando aminas alcalinas 
(cadaverina) = reação alcalina, cor púrpura ou neutra na base do 
meio
→ microrganismo que não descarboxila lisina: produz ácido na 
base (cor amarela)
• lisina desaminase – observar superfície
→ forma ácido alfa-cetocarboxílico, que reage com o sal do 
ferro perto da superfície do meio = reação avermelhada na 
superfície sobre base ácida
8
LIA
Tubo 1 2 3 4*
desaminação de 
amino ácidos
(reação aeróbica 
alcalina)
+ + + +
desaminação da 
lisina - + - -
descarboxilação da 
lisina (reação 
anaeróbica alcalina)
- - + +
fermentação da 
glicose (reação 
ácida)
+ + + +
Exemplos
Citrobacter
Proteus
Providencia
Morganella
E. coli
Enterobacter
Salmonella
Edwardsiella
9
Utilização do citrato
Verifica a capacidade para usar o citrato como 
única fonte de carbono. A prova é feita no meio 
de citrato ou meio de Simmons, na ausência de 
glicose ou lactose.
Indicador de pH: azul de bromotimol
Leitura: crescimento e alcalinização do meio (cor 
azulada)
Testes sorológicos
� Escherichia coli
� Salmonella
� Shigella
10
Prática – coprocultura
TSI, LIA e citrato
• Inóculo: mergulhar a agulha na suspensão de bacterias
• TSI – perfurar o meio até o fundo e estriar a superfície
• LIA – perfurar o meio até o fundo e estriar a superfície
• Citrato – riscar a superfície
Incubar em estufa a 35-37oC durante 24-48h e ler resultados.
Leitura
• TSI E. coli Salmonella Proteus
Glicose (base amarelada) + + +
Lactose (superfície amarelada) + - -
• LIA
Lisina descarboxilase (meio arroxeado) + + -
Lisina desaminase (superf. avermelhada) - - +
H2S (precipitado negro) - + + 
• Citrato
Utilização (Crescimento + coloração azulada) - V (+) 15%
11
Prática - coprocultura
Um fazendeiro de 30 anos, em boa saúde até então, apresentou náusea, 
vômito, diarréia e desconforto abdominal. Procurou a emergência de um 
hospital e foi admitido com febre (40oC) e pressão arterial 80/60 mmHg. 
Na história familiar, relatou que seu filho de 3 anos de idade teve alta
hospitalar dois dias antes com história similar. Ao exame das fezes, foi 
observada a presença de sangue, e uma pesquisa de leucócitos foi positiva. 
O paciente foi tratado com antibióticos e hidratação, tendo alta curado. A 
cultura de fezes em MacConkey revelou o agente: microrganismo 
fermentador da glicose, não fermentador de lactose, imóvel e não produtor 
de H2S, lisina descarboxilase e lisina desaminase. Perguntas para 
discussão:
•Quais os agentes de diarréia sanguinolenta com leucócitos nas fezes?
•R. A presença de leucócitos indica diarréia inflamatória. As causas 
principais são Salmonella spp., Shigella spp., Campylobacter spp., Yersinia
spp. e Escherichia coli enteroinvasiva (linhagens de E. coli que contêm 
genes de virulência semelhantes àqueles de Shigella). A diarréia 
sanguinolenta também pode ser causada por E. coli produtor de toxina de 
Shiga (frequentemente do sorotipo O157:H7)
•Com base nas reações bioquímicas, quais os agentes mais prováveis?
•R. Provavelmente Shigella. A capacidade de crescer em MacConkey
“elimina” Campylobacter, não-produção de H2S elimina Salmonella, e 
ausência de mobilidadeelimina Yersinia. E. coli em geral é lac+ e produz 
lisina descarboxilase. A identificação de Shigella em espécie deve ser 
realizada por meio de sorogrupagem.
•A profissão do indivíduo tinha relação com a epidemiologia da infecção? 
E a doença do seu filho?
•R. A profissão não tem relação com a aquisição da Shigella. As fontes 
prováveis seriam um poço de água ou um alimento contaminado. 
Provavelmente a fonte para o filho foi a mesma, ou ocorreu transmissão da 
criança para o pai.
12

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