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QUESTIONARIO DE PENAL

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QUESTIONÁRIO DE DIREITO PENAL – 1º ESTÁGIO
Defina homicídio.(art. 121 CP)
(matar alguém)
A definição é composta pelo verbo MATAR que implica no núcleo do tipo penal. Encontra-se também outro elemento que é ALGUÉM. Portanto, o crime de homicídio é MATAR ALGUÉM, esse alguém será a vítima que pode ser qualquer pessoa. O crime de homicídio significa alguém matar outra pessoa. A conduta de matar significa a eliminação da vida de alguém (vítima)
O que é Objetividade Jurídica?
Trata especificamente da finalidade da norma, e no artigo 121 é a proteção da vida. 
OBS: em regra, a objetividade jurídica será o que o artigo visa proteger.
O homicídio é um CRIME UNIOFENSIVO (só protege um único bem jurídico) o que se contrapõe ao crime uniofensivo é o pluriofensivo.
O crime de homicídio é SIMPLES (tem um único tipo penal)
Quais são os sujeitos do crime?
Podem ser dois sujeitos: 
Sujeito ativo: autor do fato delituoso (qualquer pessoa)
Sujeito passivo: ofendido (vítima do fato delituoso, pode ser qualquer pessoa)
O homicídio é um CRIME COMUM, onde Coautores são as pessoas que praticam o crime e realiza a tipicidade da infração penal.
OBS.: Concurso de pessoas - Coautoria: é a soma de autoria, quando mais de uma pessoa comete o crime. - Participação: quem facilita ou pensa a prática do crime( participa indiretamente do crime)
Como pode ser a Participação?
Material: quando fornece meios para o cometimento da infração penal
Moral: pode ser a instigação e o induzimento.
O crime de homicídio em regra é um CRIME UNISSUBJETIVO(só pode ser cometido por um único agente) que igual ao crime de concurso de pessoas na modalidade eventual.
A exceção ocorre quando o crime é plurissubjetivo ( mais de um agente) pois neste caso o crime de concurso de pessoas é de modalidade necessária.
O que é o elemento subjetivo do crime de homicídio e como ele se divide?
O elemento subjetivo do crime de homicídio é o elemento dolo ou culpa. Em regra, o crime será doloso e só será culposo quando a norma expressamente estabelecer.
O elemento dolo se divide em direto e indireto:
A consciência e a vontade são elementos constitutivos do dolo. O artigo 18, I C.P. trata do dolo em duas espécies previamente estabelecidas:
Dolo direto: quando o agente quer o resultado. A consciência e a vontade se dirige tanto a ação quanto ao resultado.
Dolo indireto: o resultado não é pretendido pelo sujeito. O dolo indireto pode ser:
Eventual: quando ele não quer o resultado;
Alternativo: o resultado é assumido pelo agente, porém o resultado é indiferente (é meramente doutrinário).
O elemento culpa: 
É a inobservância do dever de cuidado objetivo manifestado por uma conduta realizada com negligência, imprudência ou imperícia. Não há consciência nem vontade. Previsto no artigo 18 2º C. P.
Quais os elementos constitutivos do tipo culposo?
Conduta: humana voluntária;
Inobservância do dever de cuidado objetivo manifestado por conduta realizada por imprudência, negligência ou imperícia;
O resultado é involuntário;
Resultado com ausência de previsão (subjetivamente)
Previsibilidade objetiva;
Nexo de causalidade;
Tipicidade (significa previsão legal)
OBS: na ausência de qualquer desses elementos não existe crime culposo.
Como se dá a consumação / tentativa do crime de homicídio?
A consumação do delito de homicídio ocorre quando o resultado morte é alcançado. Já na tentativa tem-se com objetivo a morte porem por motivos alheios. 
Classificação:
Crime Material: é quando o resultado desejado pelo agente é imprescindível, aqui o tipo penal descreve a conduta e o resultado;
Crime Instantâneo de Efeito Permanente: tem consumação instantânea e suas consequências se prolongam no tempo);
Crime não Transeunte: deixa vestígios;
Crime Plurissubsistente: são vários atos para se chegar ao resultado. artigo 14. 1º e 2º C.P.
OBS: nem todo crime plurissubsistente é tentado, mas todo crime tentado é plurissubsistente.( crime tentado é o crime que, tendo sido iniciada sua execução, não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente, nos termos do artigo 14, inciso II, CP
Como se classifica o crime de Homicídio?
Crime de Homicídio Simples: (121caput C.P.) Também chamado de modalidade fundamental. É doloso. Só foi praticado levando em conta as circunstancias elementares.
Crime de Homicídio Privilegiado: (121,§ 1º C. P.) Crime doloso. Nesse parágrafo encontram-se causas especiais de diminuição da pena. Se não forem encontradas essas formas não será crime privilegiado.
Crime de Homicídio Qualificado: (121,§ 2º C.P.) Crime doloso. Se não ocorreu nenhuma das circunstancias dos incisos do parágrafo 2º não é qualificado. Se aparecer é.
Crime de Homicídio Culposo: (121,§ 3º C.P.) Se é culposo jamais será da modalidade fundamental. É encontrado no parágrafo 3º e na segunda parte do paragrafo 4º. O resultado decorre da inobservância do dever objetivo.
Crime de Homicídio Majorado: (121,§ 4º, 6º C.P.): Na segunda parte do parágrafo §4º e no parágrafo §6º o crime é doloso. A primeira parte do§ 4º é culposo. Majorado significa causa de aumento de pena. As situações que majoram o crime são relacionadas a idade. Se o crime for praticado contra alguém menor de 14 ou maior de 60 anos será majorado. Só incide na 3º parte da fixação da pena. Incidirá sobre o tipo fundamental ou qualificado. Se a vítima não é menor de 14 nem maior de 60 anos exclui-se a possibilidade de crime majorado.
OBS: quando o crime não é culposo, indica que o agente quis o resultado, ou quis a ação e assumiu o risco.
Explique crime de homicídio privilegiado.
É crime de homicídio privilegiado quando for cometido em três situações:
Quando o agente comente o crime impelido por relevante valor moral; ele não teve a intenção de cometer o crime, mas foi induzido. O motivo foi importante, mas diz respeito apenas a pessoa (é individual), pode ser no momento ou depois que o relevante valor moral aconteceu. É uma circunstância acessória.
Quando o agente comete o crime impelido por relevante valor social. Existe o motivo importante, mas atinge a coletividade. Não é circunstancia necessária.
Quando o agente comete o crime dominado por uma violenta emoção logo após injusta provocação do ofendido. O ofendido provoca a situação. É necessário que a ação do ofendido seja imediata.
OBS: esses motivos elencados são subjetivos, ligados diretamente a pessoa ofendida. (Art. 30: as circunstâncias que são de caráter pessoal só irão se ligar aos coautores ou partícipes se forem elementares do crime). As situações indicativas do crime privilegiado não são elementares do crime de homicídio, portanto elas não vão se comunicar. Sendo de natureza pessoal elas não se estendem ao coautor. Para ver se uma circunstância é elementar do tipo devemos exclui-las, se elas causarem modificação no crime será elementar.
Explique Crime de homicídio Qualificado.
As qualificadoras são:
Pelos motivos (art.121 2º I/II)- (É o típico crime mercenário): Circunstância subjetiva. A consumação se dá com a morte. A paga/recebimento é mero exaurimento. A consumação ocorrerá independente do recebimento/pagamento acontecer. Os motivos são:
Paga ou Promessa de recompensa: Crime de concurso necessário ou obrigatório. Em nada influencia na consumação do crime. Essa situação é efetivamente indicativa de crime plurissubjetivo. É torpe, portanto não pode ser fútil.
Motivo torpe: motivo repugnante.
Motivo fútil: motivo insignificante. A ação que provoca o resultado é desproporcional. Todas as vezes que o motivo determinante para a pratica do crime for desproporcional ele será fútil.
OBS: Essa qualificadoras são acessórias, pois não diferenciam o crime de homicídio em si. (por serem acessórias não se comunicam com o coautor)
Pelos meios (art. 121 2º III C.P.): São circunstâncias objetivas. São os meios que são utilizados para a prática do crime. Os meios são:
Veneno;
Fogo;
Explosivo;
Asfixia;
Tortura;
Outro meio insidioso (aquele que oculta o propósitodo agente) ou cruel, ou que possa resultar perigo comum (aquele que atinge a coletividade)
OBS: Essas qualificadoras são objetivas, ou seja, não são pessoais. Portanto, elas podem se comunicar ao coautor/partícipe, pois não existe impedimento legal. 
Pelos Modos (art.121 2º IV C.P): São circunstâncias objetivas. Os modos são:
Traição: ocultar seu propósito
Emboscada: tocaia
Dissimulação: recurso em que o agente ativo esconde sua intenção
Outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
Pelos fins (art. 121 2º V. C.P.): São circunstancias subjetivas. O crime é cometido para assegurar:
a execução;
a ocultação; o crime não é publico
a impunidade ; o crime é de conhecimento público. Ex: queima de arquivo
a vantagem ; de outro crime.
OBS.: As qualificadoras não podem coexistir. Não pode haver cumulação entre qualificadoras subjetivas, mas pode entre objetivas e subjetivas.
O crime pode ser qualificado-privilegiado, mas nunca privilegiado-qualificado.
É possível a qualificadora com o privilégio porque: Ex: posso matar o estuprador de minha filha com veneno.
jamais o homicídio pode ser por qualificadoras subjetivas com privilégio. Mas a qualificadora objetiva com privilégio pode:
Pode: Por meios e por modos juntos; Jamais pode: pelos motivos e pelos fins juntos.
Explique Crime de Homicídio Culposo. (Art. 121 § 3º C.P.)
O que caracteriza o crime culposo é a inobservância do dever de cuidado objetivo manifestado por uma conduta imprudente, negligente ou imperita. Quando falamos em crime culposo não se pode aplicar a regra do intercrimines. No crime culposo é inadmissível a modalidade tentada. Via de regra no crime culposo e no preterdoloso com resultado culposo não admitem a tentativa. (art. 20: só será punido se a lei regular). A parte final do 1º do art 20 é quem possibilita a punição por culpa. Existe exceção, na qual o crime culposo pode ser tentado.
Obs.: os coautores e participes de um crime responderá por 1 crime só. (Teoria Monista). Em relação ao crime culposo é inadmissível a coautoria. Em crime culposo admite-se a modalidade participação.
Explique o Crime de Homicídio Majorado (doloso).
O crime é majorado doloso quando ocorre mas situações indicadas no art.121 §4 segunda parte e 6º C.P.
Explique o Crime de homicídio majorado (culposa).
O crime é majorado culposo nas situações indicados no Art. 121, § 4º primeira parte, CP.
Hipóteses de aumento de pena:
Crime culposo resultante de inobservância de regra técnica de arte, profissional ou oficio: neste caso o agente tem conhecimento da regra mas por uma situação qualquer ele não a observa. Existe também a possibilidade da imperícia. Por tanto decorre da imprudência, negligencia ou imperícia. (essa hipótese é típica de um profissional).
Crime culposo resultante da conduta do agente que não presta socorro a vitima: Neste caso não se aplica quando a pessoa morre na hora ou quando o agente também foi atingido ou ficou em estado de nervos que não poderia prestar nem chamar por socorro.
Crime culposo resultante da conduta do agente que não procura admitir as consequências de seus atos: acontece o mesmo do item acima.
Crime culposo praticado por agente que após o resultado foge para evitar o flagrante: Ocorre quando o agente se evade do local para resguardar sua integridade física, impossibilita a aplicação da causa de aumento de pena.
OBS.: essas hipóteses só se aplicam quando não existe nenhuma ação que exclua ou impeça a aplicação delas.
 O que é o perdão judicial? (Art.121,§5º, CP.) 
É uma causa de extinção de punibilidade. O Estado perde o direito de exercer o jus puniendi. Só se aplica unicamente ao homicídio culposo. Não se aplica o doloso. Não se pde falar em inocência do acusado porque se trata de causa de ordem publica (art.107, IX). O juiz pode reconhecer de oficio a causa extintiva de punibilidade.
A causa extintiva de punibilidade é quando o resultado provoca no autor do fato um prejuízo que por si só extingue qualquer outra punição fazendo que o juiz não aplique nenhuma pena.
Explique o Crime de induzimento, instigação e induzimento ao suicídio. (art.122, CP)
Seu objetivo é resguardar um bem que foi tutelado juridicamente ( a vida).
Auxilio: é a ajuda material no fornecimento do instrumento, podendo ser também a indicação do modo como proceder para obter o óbito, situação em que o auxílio será moral.
 Induzimento: assume o significado de sugestão de vontade, de fazer surgir na mente da vítima a ideia do suicídio.
Instigação: pode ser compreendida como o estímulo a uma vontade suicida preexistente na psique da vítima. 
O início da consumação do crime se dá com o início da conduta material ou indícios de conduta moral. Para configurar o crime do artigo 122 quem induz, instiga ou auxilia não pode diretamente realizar a conduta matar.
Como se classifica o crime de induzimento, instigação e auxílio?
Classifica-se como:
Simples: possui apenas um único tipo penal;
Uniofensivo: ofende apenas um bem jurídico que é a vida. (uniofensivo e monoofensivo é a mesma coisa);
Comum: quando o código não identifica o sujeito diretamente, ele o faz de forma genérica. Não existe pessoa certa e determinada na norma;
Unissubjetivo: via de regra só pode ser cometido por um único agente. Porém não afasta o concurso de pessoas na modalidade eventual;
Doloso: o código não prevê possibilidade de culpa;
Material: o código descreve a conduta e o resultado dela seja implícita ou explicitamente;
Condicionado: para a consumação do crime exige um dos resultados, ou a morte ou a lesão corporal grave. (se houver lesão corporal leve não há possibilidade de punição;
Instantâneo de efeito permanente: porque tem o momento certo e determinado.
Plurissubsistente: pode fracionar o intercrimines. (nem todo crime plurissubsistente é tentado, mas todo crime tentado é plurissubsistente.). 
OBS.: se quem instiga, induz ou auxilia for incapaz não poderá ser responsabilizado. Porém se alguém instigar um incapaz, ou seja, uma pessoa menor de 14 anos é considerado vulnerável e não tem capacidade de entender que está sendo induzida, instigada ou auxiliada, nesse caso a pessoa que a instigou, auxiliou ou induziu responderá por crime de homicídio e não por crime de induzimento, instigação ou auxílio. O menor referido no parágrafo único do art. 122 é o maior de 14 anos e menor de 18.
REQUISITOS PARA SER SUJEITO PASSIVO NO ART. 122:
Pessoa determinada;
Que apresente capacidade de autodeterminação ou resistência. (se não houver esses requisitos não se enquadra no art 122, mas sim no art. 121.)
 
Explique o crime de infanticídio. (Art. 123 CP)
O crime de homicídio tem se ser praticado pela mãe matar seu próprio filho, durante ou logo após o parto sob estado puerperal. Para que se configure infanticídio é necessário que o sujeito passivo (vítima) tenha vida extrauterina. O crime de infanticídio é composto pelo verbo matar, mais 3 elementares que são: elementar do tipo relativa aos sujeitos; elementar do tempo do crime (constituem 3 fases); e elementar relativa ao motivo do crime. 
OBS.: a expressão durante o parto compreende 3 fases: dores e dilatação; rompimento das membranas e nascimento. Logo após o parto significa a conclusão do parto (bebê nascer e membranas se expelirem), assim compreende-se ele logo após como a conclusão do parto e o tempo em que o organismo da mulher levar para se recuperar e voltar ao estado que era antes da gravidez (varia de mulher para mulher), em regra a doutrina considera 8 semanas após o parto. No caso de barriga de aluguel se ficou acordado que ela também seria a mãe e ela vier a matar o bebê, também responderá por infanticídio.
CLASSIFICAÇÃO
Crime simples: constitui apenas um ilícito penal;
Crime uniofensivo: viola apenas um bem jurídico tutelado, a vida;
Crime próprio: exige um sujeito passivo e sujeito ativo certo e determinado.
Crime unissubjetivo: na essência que pratica o crime é uma única pessoa. (pode haver concurso de pessoas tanto na modalidade coautoria comoparticipação. Art. 30 CP);
Crime doloso: o código não prevê crime de infanticídio culposo;
Crime material: há ação e resultado naturalístico dessa ação;
Crime instantâneo de efeito permanente: se perdura pelo tempo. O único resultado é a morte;
Crime plurissubsistente: é possível o fracionamento do crime por fatores externos para a consumação. Permite a figura de tentativa.
DEFINIÇÕES DOS CRIMES
Crime simples: possui tipo penal único
Crime complexo: possui dois tipos penais
Crime uniofensivo: crimes nos quais se protege somente um único bem jurídico
Crime monoofensivo: ofende um bem jurídico
Crime pluriofensivo: ofende mais de um bem jurídico.
Crime comum: os que podem ser praticados por qualquer pessoa.
Crime próprio: os que exigem um uma qualidade especial do sujeito, ou seja, só pode ser praticado por alguém em especifico. Ex: infanticidio.
Crime unissubjetivo: só pode ser cometido por um único agente; porem admite mais agentes.
Crime doloso: direto- o agente que o resultado; indireto-é o dolo que o agente busca o resultado de forma eventual ou alternativa. Eventual quando o agente não que o resultado mais assume o risco, alternativa quando o objetivo do agente se divide em produzir um ou mais resultados.
Crime culposo: O agente da causa ao resultado involuntariamente por negligencia, imprudência e imperícia.
Crime preterdoloso: quando há dolo no antecedente e culpa no consequente. Neste caso o agente pretende um resultado, mas o resultado produzido é mais grave que o pretendido.
crime material: quando o resultado desejado pelo agente é imprescindível. Aqui o tipo penal descreve a conduta e o resultado. Ex.: homicídio.
Crime formal: quando independem do resultado desejado pelo agente caso ocorra referido resultado teremos o exaurimento. Ex.: extorsão mediante sequestro.
Crime instantâneo: sua consumação se da em único momento.
Crime permanente: sua consumação se protrai no tempo.
Crime instantâneo de efeito permanente: tem consumação instantânea, mas suas consequências se protraem no tempo.
Crime de mera conduta: os que não há resultado naturalista. Ex.: violação de domicilio. 
Crime comissivo: os praticados por ação do agente. 
Crime omissivo: os ocorridos por omissão do agente. Próprio: dever genérico de agir( não admite tentativa). Improprio: dever especifico de evitar a resultado. O tipo não descreve uma omissão, descreve uma ação ( admite tentativa).
Crime transeunte: cometido sem deixar vestígios.
Crime não transeunte: deixar vestígios. 
Crime plurissubjetivo: existe mais de um agente.

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