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Continuação aula 2

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Continuação aula 2
Lei da Oferta
 No que diz respeito à oferta (de uma mercadoria em um determinado mercado), esta é a quantidade de um produto X (Qx) que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a vender, a determinado preço, em um período de tempo. 
 Pelo gráfico abaixo, podemos observar o comportamento da quantidade ofertada de um produto X (Qx). Com o nível de preço elevado (Px), os produtores tendem a ofertar uma quantidade maior do produto. Se o preço estiver em Px = R$10,00, a quantidade a ser colocada no mercado será de Qx = 15.000 Kg. Mas, se o nível de preço cair para Px = R$4,00, muitos produtores deixarão de ofertar a mercadoria, e a este preço teremos uma oferta de Qx = 8.000 Kg, ocasionando uma queda na quantidade ofertada.
 Podemos perceber pela figura acima que há uma relação direta entre a quantidade ofertada do produto X e o seu respectivo preço. Mas, por que isso tende a acontecer? A resposta a esta questão, coeteris paribus, reflete em um procedimento no qual um aumento de Px no mercado irá instigar o aumento das produções das empresas. Devido a isso, novas empresas poderão ser atraídas para a produção deste produto, aumentando, portanto, a quantidade ofertada do produto X.
 É claro que além do preço do produto X, outros fatores irão influenciar no nível da oferta deste produto no mercado. E entre eles, destacam-se: os custos com os fatores de produção, as alterações no nível de tecnologia, o aumento da quantidade de empresas no mercado etc. Qualquer modificação do Px gera o que chamamos de mudanças na quantidade ofertada, isto é, mudanças do nível da oferta ao longo da própria curva; e toda e qualquer variação nos custos dos fatores e no nível tecnológico, por exemplo, coeteris paribus, acaba acarretando um deslocamento da curva de oferta (ou modificações na oferta de mercado).
Equilíbrio de mercado
 Dadas as curvas de demanda e de oferta já estudadas anteriormente, se fizermos o cruzamento destas curvas irá se determinar o que se chama de equilíbrio de mercado, formando o preço e a quantidade de equilíbrio, como está demonstrado no diagrama a seguir.
 
 Dadas as curvas de demanda e de oferta já estudadas anteriormente, se fizermos o cruzamento destas curvas irá se determinar o que se chama de equilíbrio de mercado, formando o preço e a quantidade de equilíbrio, como está demonstrado no diagrama a seguir.
 Nesta situação, há uma "harmonia" entre oferta e demanda. Teoricamente, neste ponto, o nível de preço não está nem muito alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a consumidores quanto a produtores. Mas:
 Se tiver algum preço abaixo do preço de equilíbrio, haverá aí um excesso de demanda (ou uma escassez de oferta).
 Por outro lado, ocorrendo um preço acima do preço de equilíbrio, surgirá um excesso de oferta (ou uma escassez de demanda).
 Também não podemos nos esquecer que havendo uma modificação da renda dos consumidores e/ou aumento dos custos dos fatores de produção, por exemplo, acarretará alteração no ponto de equilíbrio de mercado.
Aula 03: Escassez ou Excedente de Mercado: estabelecimento de preços máximos e mínimos
Nesta aula, nos preocupamos com os principais aspectos da atuação do setor público ao nível microeconômico. Tal atuação diz respeito à fixação de preços máximos e mínimos que geram interferências na formação de preços de mercado. Ao mesmo tempo, apresenta os aspectos dos impostos que incidem sobre os preços dos bens (ou das mercadorias).
 
Introdução aos aspectos da atuação do setor público na esfera microeconômica
	
Como a incidência de um imposto modifica o equilíbrio de mercado.
 De uma maneira geral, o imposto pode ser de dois tipos: 
 -De quota fixa, ou imposto específico. 
 -De um percentual sobre as vendas, definido como imposto ad valorem.	 
Esses dois tipos de impostos são chamados de impostos indiretos. Eles incidem sobre (os atos) de despesas feitas no mercado, afetando tanto os consumidores, quanto os produtores, e com isso, consequentemente, alteram o nível de preços. 
Quota fixa, ou imposto específico: tem-se um valor (em R$) fixo por unidade vendida, independente do preço do bem. Por exemplo, se no caso de um bem X, a quota é de R$ 10,00/kg, esse será o valor fixo cobrado, não importando se o preço original do bem seja de R$ 100,00/kg ou R$ 150,00/kg.
 Com o estabelecimento de um imposto com essa característica, são apresentadas duas curvas de oferta, uma antes da existência do imposto (S0) e outra após a incidência do imposto (S1).
 Como podemos perceber, a incidência de um imposto acaba funcionando como um custo adicional para os produtores (ou vendedores), o que tende deslocar a curva de oferta para a esquerda e para cima, igual, verticalmente, ao montante do imposto (I), conforme a figura a seguir. 
Imposto ad valorem: No caso de um imposto ad valorem, como é o caso do ICMS, o valor do imposto varia com o preço do produto, pois ele incide sobre o valor das vendas. O percentual do imposto também aumenta o preço de mercado e reduz a quantidade de equilíbrio. Os produtores receberão i% menos, não importando o preço de vendas. Ao mesmo tempo, os consumidores pagarão mais pelo produto e receberão menor quantidade do produto X no mercado, conforme o gráfico a seguir.
A curva de oferta representa as quantidades do bem X que serão ofertadas pelos produtores (ou vendedores) em relação aos preços praticados no mercado. Nesse sentido, para qualquer nível de preços P de mercado, os produtores diminuem o valor do imposto (I), ficando, então, com a diferença, ou seja, receberá o valor P2 sendo dado por P2 = P1 – I.
 Com o estabelecimento do imposto de quota fixa, a curva de oferta de mercado faz o deslocamento de S0 para S1 e forma-se, por conseguinte, um novo ponto de equilíbrio dado através da interseção entre S1 e a curva de demanda de mercado (D).
 O ponto de equilíbrio anteriormente apresentado revelava que P0 e Q0 eram, respectivamente, o preço e a quantidade de equilíbrio. Mas, com a nova interseção entre S1 e D, o equilíbrio se dá em P1 e Q1. Do preço P1, os produtores receberão apenas P2 (= P1 – I). Como P2 < P0, a oferta do mercado cai para Q1.
 Com a instituição de um imposto específico, haverá, portanto: Aumento do preço pago pelos consumidores em ΔP1 = P1 - P0 Diminuição do valor recebido pelos produtores em ΔP2 = P0 – P2 Redução da quantidade transacionada no mercado de Q0 para Q1.
O controle de preços
Geralmente, o controle de preços é aplicado quando os formuladores de políticas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto para o comprador, ou mesmo para o produtor (ou vendedor). Nesse contexto, tal controle é feito por uma fixação de preços realizada pelo governo de duas formas. A primeira delas se dá através da fixação de um teto (ou preço) máximo legal para o preço de venda de um bem. A segunda, pela formação de um piso (ou preço) mínimo legal para o preço de venda desse mesmo bem.
Política de preço (ou de teto) máximo
 Esta política de preços tem como objetivo proteger o consumidor através do tabelamento de preços abaixo do preço de equilíbrio. O chamado preço-teto é o preço máximo legal, ou tabelado, que pode ser cobrado por um determinado bem. 
 Conforme a figura, o preço-teto tende a criar escassez de oferta (ou um excesso de demanda). Nesse sentido, destaca-se que ao se ter um preço máximo obrigatório (P1), os consumidores estariam disponíveis para consumir maior quantidade (qd), mas os vendedores não irão colocar à venda tanta quantidade assim (qs).
As consequências desse tipo de política são as de que deixa-se de ter mercadoria disponível. Pode, ainda, haver uma certa degradação da qualidade do produto e surgir um mercado paralelo em que as as relações econômicas acontecem a um preço maior que o valor máximo imposto pelo governo, o chamado mercado negro. 
 Nas situações de imposição de uma política de preço (ou teto) máximo, o mercado vai ficar fora do “normal”. Se não houvesse o tabelamento,surgiriam pressões para os preços aumentarem até o equilíbrio (p0), fazendo desaparecer o excesso de demanda. Mas com essa imposição, os preços não podem subir, gerando desequilíbrios entre os níveis das quantidades de oferta e de demanda.
Política de preço (ou de um piso) mínimo
A política de preço mínimo objetiva proteger o produtor (ou vendedor), aumentando a sua lucratividade pela imposição de um preço acima do preço de equilíbrio. Ao adotar tal política, o governo estabelece que o preço cobrado por determinado produto não ficará abaixo de um determinado valor.
 O estabelecimento de preços mínimos tem sido frequente nos mercados agrícolas, visando assegurar a renda dos agricultores. Antes do período do plantio, o governo divulga um preço mínimo. Com isso, garante a compra da safra após a colheita. Nesse contexto, vamos supor que o preço mínimo (Pm) seja maior do que o preço de mercado. Veja o gráfico a seguir.
preço mínimo: Dado o valor de Pm, este afeta o equilíbrio de mercado, ou seja, qs > qd. Devido a isso, haverá por parte do governo a tendência a se adotarem dois mecanismos para que possa administrar o excedente (de mercadorias) ocasionado por esse tipo de política.
excedente: O primeiro deles diz respeito às compras feitas pelo governo do excesso de mercadorias disponíveis no mercado. Tal mecanismo é conceituado como sendo uma política de compras e esta é aplicada na medida em que há uma diferença entre a quantidade ofertada e a quantidade que os consumidores estão dispostos a comprar.
subsídio no preço: O segundo mecanismo é interpretado como sendo uma política de subsídios. Neste caso, o governo acaba deixando os agricultores venderem toda a sua produção no mercado. Isso faz com que o preço do bem caia até o nível de Pc, ou até o nível de preços que o consumidor paga no mercado. O governo, então, paga ao produtor a diferença entre os valores de Pm e Pc, isto é, subsidiando o produtor agrícola.
Teste conhecimentos
Excedente do consumidor: A diferença entre o valor que uma pessoa está querendo pagar por um determinado bem ou serviço e o preço cobrado pelo mercado é conhecida

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