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Residuos de saúde

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09/09/2016 
1 
 
BIOSSEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS 
DE ESTÉTICA 
 
Resíduos de Saúde 
Professor 
João de Araújo Prado Neto 
1 
PLANO DE GERENCIAMENTO 
DE RESIDUOS - PGRSS 
• OBJETIVO: Trazer informações imprescindíveis 
sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos 
do Serviço de Saúde (PGRSS) – 
• Em concordância com a ANVISA (Agencia de 
Vigilância Sanitária) 
– (RDC-306/2004) 
• e com CONAMA (Conselho Nacional de Meio 
Ambiente) 
– (RDC 358/2005). 
 
09/09/2016 
2 
O QUE É O PGRSS? 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde - PGRSS é um documento que 
aponta e descreve as ações relativas ao manejo 
de resíduos de serviços de saúde, observadas 
suas características e riscos, no âmbito dos 
estabelecimentos geradores de 
resíduos de serviços de saúde. 
 
QUAIS OS OBJETIVOS DO 
PGRSS? 
• Conscientizar as pessoas envolvidas quanto 
o impacto e riscos do manejo inadequado 
dos resíduos produzidos pelos seus 
processos de trabalho, bem como orientar 
e padronizar o seu correto descarte. 
 
09/09/2016 
3 
QUEM DEVE IMPLEMENTAR O 
PGRSS E COMO? 
A implantação PGRSS é obrigatória a 
todo gerador de resíduos de serviços de 
saúde: Hospitais, Clínicas, Unidades de 
Saúde, entre outros 
No PGRSS é importante entender 
os seguintes pontos: 
Distinção dos Resíduos 
Manuseio 
Treinamento 
Monitoramento 
09/09/2016 
4 
OS TIPOS DE RESÍDUOS 
• Os resíduos produzidos nos serviços de 
saúde seguem a classificação do 
organograma a seguir. 
09/09/2016 
5 
Classificação dos Resíduos 
• - Grupo A: resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao 
meio ambiente devido à presença de agentes biológicos; 
• - Grupo B: resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao 
meio ambiente devido as suas características físicas, químicas e 
físico-químicas; 
• - Grupo C: resíduos radioativos ou contaminados com 
radionuclídeos; 
- Grupo D: São todos os demais resíduos que não se enquadram 
nos grupos descritos anteriormente. 
- Grupo E: São todos os Materiais perfuro cortantes ou 
escarificantes: objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, 
pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou 
perfurar. 
Classificação 
dos Resíduos 
INFECTANTE QUÍMICO RADIOATIVO 
COMUM 
RECICLÁVEL 
PERFURO 
CORTANTE 
GRUPO A 
INFECTANTE 
GRUPO B 
TÓXICO 
GRUPO C 
RADIOATIVO 
GRUPO D 
COMUM 
GRUPO E 
Perfuro 
cortante 
Peças 
anatômica, 
carcaças, 
cultura... 
Medicamentos, 
lâmpadas, 
baterias... 
Rejeitos 
radionuclíneos 
Gesso, fralda, 
papel, resíduos 
alimentares... 
Agulhas, 
escalpes, 
lâminas de 
bisturi... 
09/09/2016 
6 
Grupo A1 – resíduos que necessitam de 
tratamento específico. 
Grupo A1 – resíduos que necessitam de 
tratamento específico. 
• Culturas e estoques de microrganismos; 
• descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; 
• meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, 
inoculação ou mistura de culturas. 
• Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes 
rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com 
prazo de validade vencido, e Aquelas oriundas de coleta 
incompleta. 
• Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou 
líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do 
processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos 
corpóreos na forma livre. 
09/09/2016 
7 
Acondicionar para tratamento em sacos brancos leitosos 
revestidos por sacos vermelhos. 
 
Tratamento – processo que garanta Nível III de Inativação 
Microbiana e desestruturação das características físicas. 
 
Acondicionamento para descarte: sacos brancos leitosos. 
 
Conduta: 
Grupo A2 – Carcaças, peças anatômicas, vísceras e 
outros resíduos. 
09/09/2016 
8 
Acondicionar para tratamento em sacos brancos 
leitosos acomodados em barricas identificadas e 
lacradas. 
Conduta: 
Grupo A3 – resíduos que necessitam de 
tratamento específico 
09/09/2016 
9 
Peças anatômicas (membros) do ser humano; 
produto de fecundação sem sinais vitais, com 
peso menor que 500 gramas ou estatura 
menor que 25 centímetros ou idade 
gestacional menor que 20 semanas, que não 
tenham valor científico ou legal e não tenha 
havido requisição pelo paciente ou familiares. 
Grupo A3 – resíduos que necessitam de 
tratamento específico 
Acondicionar em sacos brancos leitosos 
revestidos por sacos vermelhos identificados com 
o símbolo de risco biológico e a inscrição “Peça 
Anatômica / Produto de Fecundação” e 
encaminhar ao necrotério. 
 
Comunicar o SCIH (Serviço de Controle de 
Infecção Hospitalar) ou Serviço Social (cada 
unidade de saúde define) para preenchimento do 
formulário de autorização para encaminhamento 
ao Cemitério Municipal. 
 
Conduta: 
09/09/2016 
10 
Grupo A4 – resíduos que não necessitam de 
tratamento. 
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando 
descartados. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; 
membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, 
entre outros similares. 
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, 
urina e secreções. Resíduos de tecido adiposo proveniente de 
lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica 
que gere este tipo de resíduo. 
 
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, 
que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Peças 
anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de 
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de 
confirmação diagnóstica. Bolsas transfusionais vazias ou com volume 
residual pós-transfusão. 
09/09/2016 
11 
Conduta: 
Acondicionamento para descarte sem 
necessidade de tratamento: lixeiras brancas 
identificadas com o símbolo de risco biológico 
revestidas com sacos brancos leitosos. 
Grupo B – Resíduos contendo substâncias 
químicas que podem apresentar risco à saúde 
pública ou ao meio ambiente. 
09/09/2016 
12 
• Resíduos perigosos: antimicrobianos, hormônios sintéticos, 
quimioterápicos e materiais descartáveis por eles 
contaminados. 
• Medicamentos vencidos, contaminados, interditados, 
parcialmente utilizados e demais medicamentos impróprios 
para consumo. 
• Objetos perfurocortantes contaminados com quimioterápico 
ou outro produto químico perigoso. 
• Mercúrio e outros resíduos de metais pesados. Saneantes e 
domissanitários. 
• Líquidos reveladores e fixadores de filmes (centro de imagem). 
• Efluentes de equipamentos automatizados utilizados em 
análises clínicas. 
• Quaisquer resíduos do GRUPO D, comuns, com risco de 
estarem contaminados por agente químico. 
• Os resíduos do grupo B devem ser 
acondicionados em embalagens rígidas, com 
tampa rosqueada ou na própria embalagem 
de origem, devidamente identificadas com o 
símbolo de substância química e a 
identificação da substância nelas contidas. 
 
Conduta: 
09/09/2016 
13 
Grupo C– Quaisquer materiais resultantes de 
atividades humanas que contenham 
radionuclídeos e para os quais a reutilização é 
imprópria ou não prevista. São enquadrados 
neste grupo, todos os resíduos dos grupos A, 
B e D contaminados com radionuclídeos, 
provenientes de laboratório de análises 
clínicas, serviços de medicina nuclear e 
radioterapia. 
Estes resíduos quando gerados, devem ser 
identificados com o símbolo internacional de 
substância radioativa, separados de acordo com a 
natureza física do material, do elemento radioativo 
presente e o tempo de decaimento necessário para 
atingir o limite de eliminação, de acordo com a NE 
605 da Comissão Nacional de EnergiaNuclear 
(CNEN). 
Devido as suas características de periculosidade, é 
aconselhável que os resíduos sejam manejados por 
pessoal capacitado. 
Conduta: 
09/09/2016 
14 
Grupo D – apresentam risco biológico, 
químico ou radiológico à saúde ou ao meio 
ambiente. Suas características são similares 
às dos resíduos domiciliares. 
• Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos. 
• Peças descartáveis de vestuário. 
• Resto alimentar de pacientes. 
• Material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises – 
punção. 
• Equipo de soro e outros similares não classificados como A1 
ou A4. 
• Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 
• Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. 
• Resto alimentar de refeitório. 
• Resíduos provenientes das áreas administrativas. 
• Resíduos de varrição, flores, podas de jardins. 
 
09/09/2016 
15 
• Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou 
orgânicos devem ser acondicionados nas 
lixeiras cinzas devidamente identificadas, 
revestidas com sacos de lixo preto ou cinza. 
Os resíduos recicláveis devem ser 
acondicionados nas lixeiras coloridas, 
identificadas. 
 
Conduta: 
Grupo E – Materiais perfuro cortantes ou 
escarificantes: objetos e instrumentos 
contendo cantos, bordas, pontas ou 
protuberâncias rígidas e agudas, capazes de 
cortar ou perfurar. 
09/09/2016 
16 
Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas 
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de 
bisturi, tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro, 
micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas. Todos 
os utensílios de vidro quebrados no laboratório 
(pipetas, tubos, de coleta sanguínea e placas de 
Petri) e outros similares. 
Devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, 
resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente 
identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses 
recipientes para o seu reaproveitamento. 
Os perfurocortantes, uma vez colocados em seus recipientes, não 
devem der removidos por razão alguma. 
É importante observar o limite máximo permitido para o preenchimento 
de cada recipiente, para evitar acidentes. 
 
“As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as 
seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder 
a sua retirada manualmente” (ANVISA, 2004). 
Conduta: 
09/09/2016 
17 
O QUE É SEGREGAR OS 
RESÍDUOS? 
È a separação do resíduo no local em que é 
produzido (gerado), de acordo com as 
características físicas, químicas, biológicas, 
estado físico e riscos envolvidos. 
NÃO SE ADMITE SEPARAÇÃO POSTERIOR OU 
REAPROVEITAMENTO DE SACOS DE RESÍDUOS USADOS 
 
COMO ACONDICIONAR OS RESÍDUOS? 
Os resíduos devem ser acondicionados em 
sacos plásticos resistentes a ruptura e 
vazamento. Os sacos plásticos devem ser 
contidos em recipientes de material lavável, 
providos de abertura sem contato manual. 
 
Resíduos como: peças anatômicas, fetos 
devem ser acondicionados em saco plástico 
vermelho. 
 
09/09/2016 
18 
Resíduos com sangue ou liquido corporal na 
forma livre devem ser acondicionados em 
saco vermelho com simbologia infectante. 
 
 
 
Resíduos comuns devem ser acondicionados 
em saco plástico preto. 
09/09/2016 
19 
Qualquer embalagem deve ser preenchida 
até 2/3 de sua capacidade e ser bem fechada. 
 
Resíduos perfuro cortantes devem ser 
acondicionados em recipientes rígidos, com 
tampas. 
09/09/2016 
20 
O QUE DEVEMOS OBSERVAR NA 
COLETA INTERNA DOS RESÍDUOS? 
Nunca despejar o conteúdo da lixeira em 
outro recipiente. 
09/09/2016 
21 
Observar se a embalagem está bem fechada. 
O TRANSPORTE INTERNO DOS RESÍDUOS 
Utilizar carrinhos bem fechados e de fácil 
limpeza diária. 
 
Nunca transportar resíduos sem auxilio do 
carrinho 
09/09/2016 
22 
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO – EPIs 
09/09/2016 
23 
EPIs PARA PROFISSIONAIS DA 
SAÚDE 
09/09/2016 
24 
GERENCIAMENTO DOS RSS 
Manejo: 
1.Segregação 
2.Acondicionamento 
3.Identificação 
4.Transporte Interno 
5.Armazenamento Temporário 
6.Tratamento 
7.Armazenamento Externo 
8.Coleta E Transporte Externos 
9.Disposição Final 
09/09/2016 
25 
Disposição final 
• INCINERAÇÃO 
- A incineração é a destruição dos resíduos por combustão 
(presença de oxigênio); 
- Redução dos resíduos a cinzas em até 90% do volume 
inicial; 
- Temperaturas superiores a 800º C, sendo ideal superior a 
1.100ºC. 
 
Problemas: 
Deve-se controlar a combustão, pois combustão incompleta 
pode aumentar os níveis de gases de monóxido de carbono, 
óxidos de nitrogênio e enxofre , material particulado, 
substâncias orgânicas poluentes tais como dioxinas e 
furanos (PCDD/PCDF), ácido clorídrico, ácido fluorídrico, 
metais pesados (mercúrio, cádmio etc). 
 
INCINERAÇÃO 
 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
Redução do volume original Alto investimento 
Geração de energia Alto custo de O/M 
Aumenta vida útil dos aterros Mão de obra especializada 
Ocupa menos espaço Emissão de POP’s 
 Mal operado e mal mantido 
 gera resíduos mais perigosos 
 Gera efluentes aéreos, 
 líquidos e sólidos 
09/09/2016 
26 
09/09/2016 
27

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