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Farmacognosia II Prof.ª Bárbara Rocha Taninos INTRODUÇÃO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Historicamente => Curtir o Couro; Solubilidade; Formação de complexos; Adstringência de frutos e outros vegetais; Processo de defesa. Terminologia e Classificação Tradicionalmente os taninos são classificados segundo sua estrutura química TANINOS HIDROLISÁVEIS TANINOS CONDENSADO Taninos Hidrolisáveis Estrutura β 1,2,3,4,6 pentagaloil D- Glicose Padrão máximo de substituição precursor imediato de ambas as classes Taninos Hidrolisáveis GALOTANINO ELAGITANINOS Taninos Galotaninos ELAGITANINOS Hidrólise ácida das ligações éster: Monômeros A)Glicose em cadeira com substituintes em equatorial. B) Glicose em cadeira com substituintes em axial C) Glicose em cadeira aberta- podem ligar-se aos taninos condensados formando taninos complexos ELAGITANINOS Monômeros ELAGITANINOS Elagitaninos diméricos com diferentes unidades ligantes Principais grupos ligantes: 1- Valoneila 2- De-hidrodigaloila 3- Sanguissorboila Elagitaninos Trimérico Oenoterina T1 Taninos Hidrolisáveis HHDP Taninos Condensados 2 OU MAIS UNIDADES FLAVAN3OL E FLAVAN3,4 DIOL; Pro –antocianidinas- pigmentos avermelhados- degradação com ac mineral; Mais frequentes na natureza, mas menos conhecido estruturalmente; Degradação de proantocianidina catalisada por ácido mineral Taninos Condensados : tipo A e tipo B Tipo A: C30H24012 Tipo B: C30H26012 Biogênese Ácido gálico (propostas de rotas) AROMATIZAÇÃO “ÁCIDO AUSENTE” DEGRADAÇÃO DA CADEIA LATERAL NA ETAPA ANTERIOR Biogênse Galotaninos e Elagitaninos Precursor Precursor- formado via intermediário β glicocalina, que é produzido pela reação do ácido gálico com UDP- glicose. Galotaninos: Adição de grupos galoila através de ligações meta- dipsídicas Elagitanino: duas moléculas de ac.gálico vizinhas se condensam= HHDP Condensação de mais 2 grupos galoila Hidrolise enzimática na ligação éster na posição C1= OH livre no carbono anomérico. Elagitanino C-Glicosídicos Elagitaninos: glicose na conformação de cadeira com substituintes em axial. 17 Biogênese Tanino Condensado Resumo Ações farmacológicas Três são as características gerais principais: 1- Complexação com íons metálicos 2- Atividade antioxidante e sequestradora de radicais livres 3- Complexação com macromoléculas Ações farmacológicas USOS: • Antídotos em intoxicações por metais pesados e alcalóides; • Adstringentes: - via externa: cicatrizantes, hemostáticos, protetores e reepitelizantes; - via interna: antidiarreicos; • Antissépticos; • Antioxidantes; • Antinutritivos Aplicações Industriais Curtimento de couro; Fabricação de tintas; Reagentes para detecção de gelatina, proteínas e alcalóides; Junto com outros compostos, produção de agentes floculantes e coagulantes para tratamento de água; Produção de espumas de uretano(carbamatos ----boa resistência à flamabilidade); Desenvolvimento de sabor adstringente de vinhos, sucos de frutas, chás e outras bebida, etc. Drogas clássicas HAMAMÉLIS - folhas de Hamamelis virginiana L., HAMAMELIDACEAE HAMAMÉLIS - folhas de Hamamelis virginiana L., HAMAMELIDACEAE Arbusto ou pequena árvore nativa do leste da américa do norte. Indicada para o tratamento de lesões cutâneas leves, processos inflamatórios da pele e das membranas mucosas, hemorróidas e problemas associados a veias varicosas, flebite, com aplicação tópica. Na Alemanha a casca também é considerada droga. É também indicada para tratamento da diarréia aguda, inflamação das gengivas e da mucosa bucal. Também se utiliza a água destilada de hamamélis ou extrato de hamamélis. Drogas clássicas Barbatimão- casca de Stryphnodendron adstringens (Mart)-Leguminose Barbatimão- casca de Stryphnodendron adstringens (Mart)-Leguminose Árvore característica do cerrado brasileiro; Casca: 20% taninos Na medicina popular as cascas desta espécie são utilizadas nas leucorréias e diarreias, por sua atividade adstringente. Drogas clássicas Espinheira Santa- folhas de Maytenus ilicifolia Reissek e Maytenus aquifolium Mart- CELASTRACEAE Espinheira Santa- folhas de Maytenus ilicifolia Reissek e Maytenus aquifolium Mart- CELASTRACEAE Espinheira Santa- folhas de Maytenus ilicifolia Reissek e Maytenus aquifolium Mart- CELASTRACEAE Conhecida como cancorosa ou cancerosa por ser usada popularmente no tratamento de câncer de pele (uso tópico). Nativa do sul do Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Argentina. Além de taninos condensados possui alcalóides e terpenos, entre outros. Apresenta atividade antiulcerogênica semelhante à cimetidina. Externamente é usada como cicatrizante e anti-séptica. Drogas clássicas Romã-frutos Púnica granatum, L.- PUNICACEAE É uma fruta originária do Oriente Médio; Cresce em clima árido e sua frutificação acontece nos meses de setembro a fevereiro; Atividade antioxidante; Resultados positivos em doenças cardiovasculares, inflamação e câncer.
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