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Testes Ortopédicos

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Testes Ortopédicos.
Cervical
Teste de compressão nervosa (SPURLING)
Ação: Com o paciente sentado confortavelmente, o examinador apoia as palmas das mãos no alto da cabeça do paciente e aplica pressão para baixo enquanto o paciente flexiona lateralmente a cabeça. O teste é repetido com o paciente flexionando a cabeça para o lado oposto. A flexão lateral pode ser realizada tanto ativamente como passivamente.
Achados positivos: Durante a compressão, um relato de dor no membro superior do mesmo lado que o da flexão da cabeça é positivo. Isto indica pressão sobre uma raiz nervosa, que pode estar relacionada com a distribuição dermatomal da dor.
Obs: Devem ser tomadas precauções ( e possivelmente proibição) quanto a área de compressão vertebral em pacientes que tem diagnostico de osteoartrite, artrite reumatoide, osteoporose e estenose cervical.
Cervical
Teste Sinal da Seta
Ação: Posicionamos o paciente em pé, com os calcanhares e as escápulas encostadas num plano vertical (parede) e solicitamos a ele que tente encostar neste plano com o occipito sem levantar o mento do seu plano horizontal de orientação.
A impossibilidade determina um sinal de protusão da cabeça que é bem característico nos portadores de espondilite anquilosante, denotando comprometimento dorsal alto e cervical.
Ombro
Teste de apley (da coceira)
Ação 1: O paciente pode ficar sentado ou em pé e é orientado a levar uma das mãos até o ombro oposto. Repetir com a outra mão para o outro lado.
Achados positivos : Resultados assimétricos entre os lados são positivos. A incapacidade de tocar o ombro do lado oposto é indicativa de adução, rotação medial e flexão horizontal na articulação glenoumeral. Limitação na protação escapular também pode produzir resultados assimétricos.
Acão 2: O paciente é orientado a colocar o braço sobre a cabeça e alcançar um ponto atrás do pescoço como se tivesse se coçando. Repetir o movimento para o lado oposto.
Achados positivos: Resultados assimétricos entre os lados são um achado positivo. Amplitude diminuída em um dos lados é indicativa de abdução e rotação lateral limitadas, e de rotação superior e elevação da escápula também limitadas 
Ombro
Teste da queda do braço
Ação: O paciente sentado ou em pé. O examinador abduz passivamente até 90 graus o braço afetado do paciente e então orienta o paciente a baixa-lo lentamente.
Achados positivos: O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do corpo e /ou sente dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é indicativo de patologia do manguito rotador 
Cotovelo
Teste resistido do cotovelo de tenista (Teste de Cozen)
Ação: O paciente fica sentado. O examinador estabiliza o cotovelo comprometido enquanto palpa o epicôndilo lateral. Com o punho fechado, o paciente faz pronação e desvio radial do antebraço e estende o punho contra resistência aplicada pelo examinador.
Achados positivos: Relato de dor na região do epicôndilo lateral do úmero ou fraqueza muscular objetiva como resultado de queixa de desconforto podem indicar epicondilite lateral.
Cotovelo
Teste do cotovelo de golfista 
Ação: O paciente fica sentado ou de pé com o punho fechado no lado comprometido. O examinador, de frente para o paciente palpa o epicôndilo medial. A outra mão do examinador segura o punho do paciente. O examinador realiza supinação passiva do antebraço e estende o cotovelo e punho do paciente.
Achados positivos: Relato de desconforto na região medial do cotovelo pode ser indicativo de epicondilite medial.
Considerações: Dor na região epicôndilo medial no cotovelo afetado pode também ser causada por dano estrutural ao nervo ulnar ou ao ligamento colateral ulnar.
Mão e Punho
Teste de Phalen e invertido
Ação: O paciente fica sentado ou de pé com a face dorsal de ambas as mãos em pleno contato, com os punhos em flexão. Uma força compressiva firme é aplicada sobre os antebraços do paciente de modo que seus punhos sejam mantidos em flexão máxima.
Achados positivos: Dormência e formigamento no território do nervo mediano nos dedos (ou seja, polegar, indicador, médio e metade lateral anular) são indicativos de síndrome do túnel do carpo segundaria a compressão do nervo mediano.
Teste de Phalen invertido (reverso)
Ação: O paciente fica de pé ou sentado com as palmas em contato total, estando ambos os punhos em extensão máxima. Uma força compressiva firme é aplicada sobre os antebraços do paciente de modo que seus punhos sejam mantidos em extensão máxima por 1 minuto.
Achados positivos: Dormência e formigamento no território do nervo mediano nos dedos (ou seja, polegar, indicador, médio e metade lateral anular) são indicativos de síndrome do túnel do carpo segundaria a compressão do nervo mediano.
Considerações: Dor na área do punho, sem queixa de irritação distal para a mão e os dedos pode ser indicativa de patologia dos ossos do carpo.
Mão e Punho
Teste de Finkelstein
Ação: O paciente fica sentado ou em pé com o punho fechado ao redor do polegar. O examinador segura com a mão proximal o antebraço do paciente e, com a mão segura o punho do paciente, estando com o polegar do paciente apoiado em eminencia tenar do examinador. Enquanto estabiliza o antebraço do paciente com a mão proximal, o examinador desvia o punho do paciente no sentido ulnar com a mão distal.
Achados postivos: Dor sobre os tendões do abdutor longo do polegar e do extensor curto do polegar, distalmente é indicativa de tenossinovite desses tendões (Doença de Quervain)
COLUNA TÓRACO-LOMBAR E EXAME DO QUADRIL E PELVE
Teste de Adams
Ação: Paciente em pé com base alargada, fletir o tronco com a cabeça e os membros superiores soltos, em direção ao solo. Terapeuta sentado atrás do paciente pode confirmar a presença de giba.
COLUNA TÓRACO-LOMBAR E EXAME DO QUADRIL E PELVE
Teste de Elevação da Perna Retificada ou Sinal de Lasegue
Ação: Paciente em decúbito dorsal elevar o MI a ser avaliado segurando-lhe calcanhar, estando o joelho e extensão. Caso apresente dor, devemos determinar se isto é devido a patologias do nervo ciático ou encurtamento dos isquiotibiais. A dor dos músculos acomete somente a face posterior da coxa, enquanto que a dor ciática se estende por todo o MI podendo também se queixar de dor na região lombar.
OBS: Sinal de Lasegue sensibilizado: No ponto em que o paciente acusar dor baixar o MI lentamente e em seguida dorsiflexão o tornozelo visando estirar o ciático e reproduzir a ciática. Se o paciente não apresentar dor durante a dorsiflexão, sua queixa provavelmente é decorrente de retração dos isquiotibiais.
Quadril e Pelve
Teste de Ober
Ação: Paciente em decúbito lateral com o membro a ser avaliado para cima, promover uma abdução de quadril com o membro a ser testado, flexionar o joelho a 90º do membro apoiado na maca, manter pelve e quadril em posição neutra, soltar o membro abduzido;
Teste negativo: coxa penderá em adução (trato iliotibial normal);
Teste positivo: o membro abduzido assim permanecerá quando da liberação (presença de contratura do trato iliotibial).
Determina contratura da faixa iliotibial.
Quadril e Pelve
Teste sinal da Campainha
Ação: Paciente em pé com o quadril e jelho a 90º de flexão com o pé apoiado em uma cadeira terapeuta devera palpar entre o trocanter maior do fêmur e tuberosidade isquiática (trajeto do nervo ciático) Caso refira dor localizada e irradiada, o teste é positivo para ciatalgia.
Joelho
Teste Ligamentos Cruzados (ou gaveta):
Ação: Paciente em decúbito dorsal com o quadril em 45° de flexão e os joelhos em 90°, com os pés apoiados no divã; fixar os pés do paciente sentando-se sobre eles, envolvendo o joelho com ambas as mãos;
- Para testar o ligamento cruzado anterior (LCA), puxar a tíbia em sua direção se houver deslocamento anterior ou dor, provavelmente o LCA estará lesado;
- Para testar o ligamento cruzado posterior (LCP), manter na mesma posição e empurrar a tíbia para trás, se houver deslocamento posterior ou dor, provavelmente o LCP estará
lesado.
Joelho
Ligamentos Colaterais
Ação: Paciente em decúbito dorsal ou sentado com os joelhos em 90° de flexão, estender o membro a ser examinado;
- Para testar o ligamento colateral medial, segurar o tornozelo com uma das mãos e colocar a outra mão em torno do joelho, em seguida, empurrar o joelho medialmente e o tornozelo lateralmente, exercendo um esforço valgo para abrir a face medial da articulação;
- Para testar o ligamento colateral lateral, inverter a posição das mãos, empurrando o joelho lateralmente e o tornozelo medialmente, exercendo um esforço varo para abrir a face lateral da articulação.
Tornozelo e Pé
Teste Sinal de Tinel
Ação: Com o paciente sentado, o fisioterapeuta faz dorsiflexão máxima do tornozelo, eversão do pé, e estende os dedos do pé. De seguida, mantém esta posição por 5-10 segundos enquanto bate sobre o túnel do tarso (posterior ao maléolo medial). O teste é considerado positivo quando existem queixas de sensibilidade no nervo e/ou sinal de Tinel.
Este teste é utilizado para averiguar a presença de síndrome do túnel do tarso ou compressão do nervo tibial posterior. 
Tornozelo e Pé
Teste Sinal de Homan
Ação: Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados. O terapeuta ao lado da maca do paciente realiza uma dorsiflexão do tornozelo do paciente e apalpa a região da panturrilha a fim de verificar a temperatura e o estado de congestão. 
Sinais e sintomas: o paciente que estiver com uma forte dor na panturrilha produzida em decorrência do alongamento passivo do pé estará em uma condição de risco para o quadro de tromboflebite/trombose venosa profunda e deverá receber atendimento médico com urgência.

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